1. Spirit Fanfics >
  2. A Marca Negra >
  3. O Livro

História A Marca Negra - O Livro


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Não acredito! JARED HARRIS PODE SER O NOVO DUMBY! Pra quem não sabe, ele é o filho do Richard Harris, o primeiro Dumby! Não seria mágico?
O capítulo d hoje é possivelmente o maior capítulo já escrito por mim, ou o segundo maior... Não lembro! Me empolguei escrevendo este, e espero do fundo do meu coração que gostem...
Esse eu achei particulamente sombrio... Julguem vocês mesmos!
Boa leiTura!

Capítulo 11 - O Livro


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - O Livro

-CAPÍTULO ONZE-

O Livro 


Não era a primeira vez que Julie tinha o mesmo pesadelo.

A mulher de feições não muito estranhas, gritava e esperneava. Pela sua cara, uma cena pavorosa ela estava a ver, porém, Julie estava paralisada, por mais que tentasse olhar para o outro lado, ela não conseguia.

Um sentimento de pavor cresceu dentro do peito dela, o que estava atrás dela para provocar too esse pânico na mulher?

O lugar onde estava também era estranho, todo enevoado por uma neblina densa, com apenas uns pontos laranjas distantes que se destacavam assim como a mulher, na imensidão cinza-branco.

A mulher se ajoelhava no chão, e começava a soluçar baixinho.

Ela sussurrou alguma coisa parecida com um "não", e uma luz esverdeada surgiu de repente colorindo a névoa branca.

Os olhos da mulher, apenas olhavam para o ponto fixo que Julie ainda não conseguia ver.

Até que então, como um feitiço,Julie se solta da paralisia que a prendia, e seu primeiro ato era olhar para a cena da qual a mulher estava horrorizada.

Mas não havia nada!

Curiosa, ela olha para a mulher novamente, que desta vez estava com a cabeça baixa. Julie se aproxima dela, e a toca no ombro.

Ela começa a soluçar novamente, porém desta vez, algo familiar soa para Julie.

A garota mexe o ombro da mulher, que dá uma pausa.

Lentamente ela levanta a cabeça.

Porém, a mulher que estava na sua frente não era a mesma.

O coração da menina gela quando vê a sua mãe ajoelhada na sua frente chorando.

"Mãe!?" Julie susurra.

Sua voz saia falha, o pânico a toma por completa.

A mulher abre a boca, mas dela não sai nada além de sangue, como se estivesse engasgada.

"Não! NÃO!"

Julie começa a gritar, e a se debater quando percebe que estava de volta  a torre da Grifinória, no dormitório feminino.

Ela havia acordado.

Sua respiração estava rápida e nervosa e s eu rosto molhado de suor.

Ela pegou um pequeno lenço que havia na cabeceira de sua cama e enxugou o rosto. Da janela dava para ver a imensidão escura, com apenas algumas curvas lá fora.

O silêncio reinava na torre sendo interrompido apenas por roncos distantes.

Julie colocou os pés para fora da cama e calçou seus chinelos que havia ganhado de sua avó.

Levantou-se um pouco tonta, mas conseguiu se manter de pé e caminhou silenciosamente  em direção a porta. Cuidadosamente a abriu para que não acordasse as amigas, e desceu a escada em caracol até a Sala Comunal.

A lareira ainda crepitava uma chama aconchegantemente pequena. E as poltronas pareciam bastante convidativas, ela se deixou cair sobre uma delas.

Sua mente ainda repassava toda a cena em sua mente. 

A mulher que estava no sonho, ela não lembrava muito do rosto dela, porém lembrava dos gritos dela, até que ela de repente era a sua mãe.

Julie é interrompida em seus pensamentos por um barulho vindo do dormitório dos meninos, mas antes que se esconda, ele aparece.

"Julie?" Seu irmão era quem descia as escadas. "Porquê ainda está acordada?"

Ele para no  início da escada. Estava com um pedaço de pergaminho na mão.

"Eu... Eu tive um pesadelo..." Ela se explicou.

Gus caminha até a poltrona que ela estava.

Seus olhos estavam vermelhos, porém ternos. Julie se sentiu confortável.

"O quê aconteceu?"

"Foi a mamãe, ela... gritava e..." Julie não termina, seus olhos se enchem de lágrimas.

"Calma!" Gus então abraça ela. Julie sussurra. "A mamãe está bem... Tá okay? Ela está bem! E se algo tivesse acontecido, o papai avisaria na mesma hora, não é?"

"Sim! Acho que sim..."

"Bem... É melhor ir dormir antes que a Luana a veja aqui... Ela não vai gostar muito, e talvez até chame o Prof. Longbotton. Ainda me lembro..."

"É... Tem razão!" Ela se afasta do irmão e enxuga o rosto.

Lentamente caminha de volta para o dormitório deixando Gus sozinho na sala comunal.

 

***

 

 

O dia havia acordado cinza, frio e com a aparência triste, clima que não se refletia dentro da escola.

Os corredores da escola estavam apinhado de alunos tagarelando sobre o primeiro jogo de Quadribol da temporada.

Grifinória ainda não havia se recuperado da derrota contra a Sonserina, e é claro, que a casa rival não deixava a oportunidade de lembrar isso aos perdedores.  Os alunos da Grifinória eram vaiados pelos sonserinos por cada corredor que a passavam; quintanistas haviam até criado um botton com uma serpente matando esmagado, um leão, e distribuiu para vários dos alunos da casa. Sempre que um grifano passava, eles o chamavam a atenção, mostravam o botton, e, começavam a imitar o som de um gato que aparentemente, estava nos seus últimos momentos.

"Conseguiu fazer a redação do Prof. Binns, Ju?" Indy perguntou.

Estavam tomando o café da mnhã, no Salão Principal.

Julie ainda estava um pouco atordoada pelo pesadelo

"Não, ainda não..." Ela não respondeu como Indy esperava que respondesse. Não a resposta em si, mas coo ela fora dada. 

"O que aconteceu?" 

"Hoje, eu tive um pesadelo... Foi horrível..."

Indy termina o pedaço de torta de abóbora que estava comendo e fala:

"Eu também já tive pesadelos com a minha mãe!" Julie se espanta, Indy crescera num orfanato, como poderia ter sonhado com a mãe. "Eu não sei bem se era ela ou não, mas foi um sonho bom, e ela me chamava de filha..."

Ela olha para o céu cinzento que se mostrava no céu.

"Isso não parece um pesadelo!"

"É o que acontece depois, esta mulher, some de repente me deixam num lugar escuro e sombrio, ouço um grito e depois duas mão me agarram e me apertam como se quisessem me matar..."

Julie que levava um pedaço de torta a boca quando sentiu sua espinha eriçar. No mesmo momento quatro alunos começaram a brigar do outro lao do salão, eram grifanos do terceiro ano que brigavam com um sonserino que tentava mostrar o botton para eles.

"... Aí eu vejo o teto de uma casa, estava escura mas dá pra ver o teto, uma lâmpada, como se eu estivesse deitada. Então uma dor horrível no meu..." Mas ela interrompeu antes de terminar. Julie olhou para ela atenciosa. "...Meu corpo, bem, depois disto eu acordo. Tive esses pesadelos várias vezes enquanto estive no orfanato."

Uma brisa gelada entrou pela grande porta de madeira, Indy puxou suas vestes até as mãos cobrindo-as. Julie fez o mesmo.

Minerva McGonagall chegava no momento gritando com todos os outros alunos do outro lado do salão. Ela os levou para fora.

"Junior, Arthur e Carl... Amigos do meu irmão!" Julie anunciou.

"EU VOU MATAR ELES! EU VOU!" Uma voz familiar entrou pelo salão, atraindo ainda mais atenção a ela.

Uma verde Chris caminhava furiosa em direção as meninas.

Todo o seu rosto e parte das vestes estavam verdes, com pequenos pontinhos de cor prata, só era possível distinguir que era ela pela voz, que mesmo alterada pela raiva era perceptível dela. Todo o salão dava risadinhas enquanto observam a garota se aproximar da mesa a Grifinória.

"VAMOS AGORA PRA SALA DA MINERVA!" Ela gritou pras meninas quando chegou.

"O que aconteceu?" Julie perguntou retoricamente.

Chris a olhou com de uma forma como se quisesse agarrar o pescoço dela.

Aparentemente, esta era a única pergunta que ela queria ouvir.

"NÃO PARECE ÓBVIO, DOIS IDIOTAS DA SONSERINA ME JOGARAM ESSA TINTA VERDE! E EU NÃO CONSIGO TIRAR! OLHA O MEU CABELO!" Vociferou pra todos ouvirem.

Pelo modo como gritava, ela não havia percebido que chamava a atenção de praticamente toda a escola.

"QUANDO EU ENCONTRAR OS DOIS EU VOU MANDAR ELES DIRETO PR..." Mas no momento Minerva chegava, acompanhada de Rita.

Ela analisou a menina quando parou do lado da mesma. Seus olhos por trás das lentes quadradas examinavam o que poderia ser a causa do verdume da menina.

"Outra tinta Weasley... Quantas vezes vou ter que banir esse objeto?" Se perguntou a professora.

Prof. Longbotton caminhava ligeiramente ao encontro da menina que agora estava mais calma.

Neville fez cara de enterro quando olhou para Chris ("Já não me bastava o Horácio!).

"Neville, leve a Srtª. Lane para a ala hospitalar, histérica como está, precisa de calmante forte. Eu vou falar com o Horácio... Esse pandemônio tem que acabar." Ela ia saindo quando voltou. "Ah! E mande uma coruja para a Gemialidades pedindo o removedor, diga também que da próxima vez que venderem isso a algum aluno eu... Peça que aguardem a minha coruja!" Ela saiu pisando forte.

O Professor Neville guiou Chris em direção a porta enquanto isso, Alice com seus cabelos curtos e esvoaçantes entrava ladeada com mais duas amigas.

Como que sob um encanto, todo o salão silenciou.

 

Novembro terminou tão rápido quanto chegou. Ainda dera tempo para o segundo jogo de quadribol, onde Corvinal e Lufa-lufa se enfrentaram.

O jogo fora tão emocionante quanto o primeiro, Indy gritava mais do que o próprio radialista da partida. A cada cinco segundos, mandava incentivos para Ryan que jogava no time da Corvinal. Enquanto isso, a cada dez segundos, Rita pedia para ela calar a boca. O que não funcionara até ela ameaçar Jogá-la da torre da arquibancada.

No final, Corvinal venceu a Lufa-lufa por 200 a 60.

Dezembro chegou num cinzento dia, onde se via Hagrid, professor e Guarda-caça sempre descongelando as vassouras, ou qualquer coisa que pudesse estar congelada.

Na aula de feitiços, o Professor Flitwick ensinava a produzir pequenas chamas para se aquecer.

À tarde, o dia seria vago para os alunos calouros grifanos, período onde aproveitaram para porem exercícios e redações em dia, ou simplesmente jogar Snap Explosivo, um jogo de cartas que explodia.

Indy, como sempre fazia, aproveitava para treinar pequenos feitiços, como o de chamas que Flitwick havia ensinado.

"Eu acho que deveria perguntar... Como é o feitiço? Incendio ou Incendium? Ele explicou a diferença!" 

"Não sei... Está perguntando a pessoa errada!" Respondeu Chris concentrada no Snap.

Indy apontou para a lareira apagada.

"Incendio!" Assim que Indy pronunciou, chamas saíram de sua varinha, mas não atingiram a lareira como se esperava. As chamas foram em direção da poltrona de Julie que com um grito de horror quase imperceptível, chamou a atenção de toda a torre.

Indy tentava recolher as chamas agitando a varinha descontroladamente em direção ao fogo, o que não funcionava. As chamas tomaram toda a poltrona e agora estavam na mesma altura do castiçal que ficava no centro do cômodo.

"A... Apaga! Apppaga... Apag-gaaa!"

Luana, a monitora, descia as escadas passando três degraus de cada vez.

Sua expressão não foi nada animadora quando viu a poltrona em chamas.

Fez um movimento com a varinha, e pronunciou algo.

As chamas se apagaram instantaneamente.

Ela suspirava forte, era possível ver o movimento do peito dela.

"Da próxima vez... Pratique feitiços... Longe da torre...!"

 

Na comunal verde e prata. Ninguém colocava fogo em poltronas, mas Barbara, amiga de Rita andara arranjando intrigas.

Todos os dias, desde mais ou menos metade de Novembro, uma menina ia tomar satisfações com a garota que quase sempre sorria de forma envergonhada, e tentava explicar algo que Rita, nunca parara pra ouvir.

Até o dia em que Rita acordou com uma livrada de 650 páginas na cabeça.

Ela acordou atordoada, e olhando em todas as direções, pronta para lançar a maior lista de insultos já dita em Hogwarts. Mas diferentemente do que esperava sua cabeça dolorida, ela não viu nada nem ninguém, a não ser um movimento na cama de Barbara.

Rita pegou o livro nas mãos, e chegou a uma conclusão.

Não devolveria o livro.

No dia seguinte, mas precisamente a tarde.

"Rita, eu por acaso lhe entreguei um livro de capa de couro marrom e com letras em dourado..."

"Não sei do que está falando!" Se prontificou Rita a dizer.

Barbara a olhou durante uns minutos como se a examinasse, então desceu as escadas em direção a comunal.

Rita esperou som de seus passos pararem para pegar pela primeira vez desde o incidente, o livro de debaixo de sua cama.

 Na capa estava escrito em linhas douradas: A Primeira Guerra Bruxa: A primeira ascensão do Lorde das Trevas.

Lorde das Trevas.

Rita deu graças por não ter devolvido, finalmente encontrara.

Abriu o livro com uma das mãos. Uma casa destruída enfeitava a parte interior da primeira página, a legenda estava embaixo.

 

Residência dos Potter, Godric's Hollow.

 

Ela folheou algumas páginas, mas decidiu que leria depois, quando todos deitassem.

 

 

Lord Voldemort (31 de Dezembro de 1926 - 2 de Maio de 1998), para alguns, o bruxo das trevas mais temido de todos os tempos,iniciou sua caçada ao poder logo que saiu de da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, começou a trabalhar numa loja em um centro comercial bruxo de Londres, onde os seus antigos professores achavam um desperdício, vide tamanho talento e poder o dele. Mas é claro, Tom Servolo Riddle, seu nome antes de se auto denominar de Lorde, tinha seus interesses...

 

Rita terminou de ler a página e logo passou a seguinte.

 

 Seus seguidores, os Comensais da Morte, aterrorizavam a comunidade bruxa e não bruxa (trouxa. Eram tempos fifíceis para todos. Ninguém estava seguro dos Comensais,  era comum ver a Marca Negra (símbolo macbro de uma serpente saindo da boca de uma caveira, que Lord Voldemort adotou como símbolo de seu império) pairando sobre uma casa, quando isso acontecia, era sabido por todos que uma barbaridade havia acontecido naquela casa. Muitos foram os bruxos, princiapalmente nascidos-trouxas, que foram assassinados na época.

Desaparecimentos, assassinatos aconteciam todos os dias, a comunidade mágica vivia tempos de fim do mundo. Comensais invadiam casas e matavam pais na frente de seus filhos, ou torturavam até a loucura. Ninguém segurava o avanço deste império, té o dia 31 de Outubro de 1981.

Rita parou às uma da manhã, estava lendo este livro a horas.

Ela observou o título do capítulo seguinte: O menino que sobreviveu.

Fechou o livro, e observou a animação que havia na contra capa, um livro pequeno se abria mostrando as letras H e B, em cada uma das páginas.

Então se imaginou naqueles tempos, que ela acabara de ler. Provavelmente seria alvo dos comensais, era uma nascida-trouxa assim como sua irmã e sua amiga Indy. Ela olhou em direção a janela.

Ainda não lembrava onde ouvira aquela palavra.

Guardou o livro se prometendo que leria no dia seguinte.

Então, ela apagou a ponta de sua varinha assim como haviam lhe ensinado, e se deitou puxando as cobertas para si.

Mas o som da porta de acesso ao dormitório se abrindo a chamou atenção. Com um baque, a porta voltou a fechar.

Uma inda de curiosidade a invadiu assim como acontecia nas ressacas do mar em Lisboa.

Imediatamente Rita colocou os pés pro chão e seguiu em direção a porta.

Lentamente desceu s ecadas que levavam a comunal e ouviu quando a parede de pedra se fechpou atrás de alguém.

"Lumus!" Ela falou baixinho e atravessou a sala que estava com uma luz esverdeada tremelusente, devido ao lago. A ponta da varinha se iluminou omo uma lanterna.

Atravessou a parede de pedra, e quando estava no corredor, tentou ouvir qualquer barulho que a pessoa produzisse. Ouviu passos arrastados e seguiu. 

Seu coração batia forte, como se fosse sair do peito.

Passou por corredores, quadros que reclamavam pela luz ligada e estátuas que pareciam se mexer no escuro. Rita estava começando a ficar com medo até ouvir o barulho que simplesmente travou suas pernas por dois eternos minutos.

Um grito de agonia invadiu seus ouvidos. Seu coração acelerou ainda mais e ela não conseguia se mexer. Quando finalmente conseguiu, ela pensou em voltar, mas havia perdido a noção de onde estava. Sem saber, correu em direção ao fim do corredor.

Dobrou o primeiro que viu e quase tropeçou quando ouviu outro grito, desta vez ainda mais alto. 

A esta altura, todo o castela estava acordando.

Ela correu novamente, e quando virou o segundo corredor foi obrigada a parar quando viu um amontoado negro no chão. Aproximou a ponta da varinha.

Mesmo com os cabelos cacheados cobrindo seu rosto, Rita soube na hora de quem se tratava.

"Barbara!" Ela sussurrou quase chorando.

Ela observou o pulso ensanguentado da garota.

Ver a amiga lhe impediu de ver os dois vultos que estavam na sua frente.

Um bem alto, envolto numa capa escura, e o outro ao seu lado, um pouco menor.

Quando percebeu, era tarde demais.

Um lampejo de luz.

E Rita McCurdy caiu comum baque surdo no chão frio de Hogwarts.

  


Notas Finais


Então, o que acharam? Comentem, façam teorias, façam o que quizer! FAÇAM!
Até o próximo capítulo..
Desde já, agradeço!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...