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História A Marca Negra - O ataque duplo


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


OIEEEEE! Me desculpem a demora pra postar. Este deu particularmente um trabalhinho, fiz três versões e só uma eu gostei. ESPERO QUE GOSTEM TAMBÉM!
Eu ainda não decidi quantos capítulos terá a trama, mas seguirá o esmo curso que os Harry Potter seguiam.
Trilha: "Dumbledore's Speech" HP6, Nicholas Hooper, amo essa!
Na verdade amo todas!
Bem... Boa leitura!

Capítulo 12 - O ataque duplo


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - O ataque duplo

"Ennervate!"

Madame Pomfrey movia com rapidez a varinha pelo corpo de Rita.

No mesmo momento em que ela pronunciou,a  menina que tinha no rosto um corte que atravessava toda a testa retornou acordou puxando de uma vez fôlego pela boca.

Suada e com uma dor intensa ela gritou.

"Calma menina! Calma!" Madame Pomfrey se pôs a dizer.

A velha enfermeira ensopou uma esponja de uma poção verde-lodo e começou a passar sobre os braços dela, enquanto isso, murmurava algumas palavras.

Lentamente os pequenos arranhões que haviam iam desaparecendo.

Rita olhou ao seu redor, sua visão estava embaçada, enxergava apenas a Madame Pomfrey e muito mal, estava mais para um borrão do que uma visão propriamente dita. Mesmo que tivesse a certeza que estava na ala hospitalar não podia divisar o cômodo.

Ela começou a chorar.

"Calma menina!" Madame Pomfrey tornou a dizer.

"O que conteceu?" Rita indagou soluçando.

Madame Pomfrey colocou novamente a esponja em uma bacia branca cheia do mesmo líquido verde. Numa voz apressada ela falou:

"Você foi estuporada, e caiu no chão. Por isso seus braços e sua cabeça estão desta forma."

"Onde eu... Eu estava?"

"Você não lembra?" Madame Pomfrey parou com seus cuidados e olhou atentamente para a menina.

Rita apenas negou com a cabeça, o que a fez doer ainda mais.

"Não deve fazer esforço, mais uma queda dessas e sua cabeça não vai aguentar." Tendo dito isto ela saiu de sua cama e foi atender uma outra que estava do seu lado(a outra cama estava protegida por uma cortina).

Ela olhou para o lado buscando seus óculos, mas esse mínimo esforço fez sua cabeça doer ainda mais.

Madame Pomfrey já saía da cama vizinha.

"Calma garota!" Ela apenas falou.

Da cama do outro lado ela viu um vulto escuro estendendo alguma coisa para ela, apanhou seus óculos da mão dele.

Conseguiu ver claramente a ala hospitalar quando os pôs, as camas de cada lado. Uma boa parte ocupada, mas seus residentes dormiam. Seus olhos paramam num garoto de cabelos pretos que estava do seu lado.

"Obrigado!" Ela falou.

"De nada!" Victor, colega dela de casa falou de volta.

Ela olhou para o teto e para as janelas por onde entrava uma luz tremeluzente.

"O que aconteceu?" Ela pronunciou.

"Dois gritos, a gente ouviu." Ele apontou para uma menina que estava deitada na cama vizinha ele.

"Gritos?" Ela indagou curiosa mas ao mesmo tempo temerosa.

Sua cabeça latejou.

"Sim, gritos, e de repente vocês vieram pra cá." Ela falou indiferente. Seus olhos miravam o candelabro que estava no centro da enfermaria.

Seu coração estremeceu. Rita fez esforço e conseguiu se virar para ver melhor o menino.

"Vocês?" Indagou.

"Sim, você e aquela menina da cama vizinha." Ele apontou para a cama vizinha a dele.

Rita olhou para a cama ao seu lado. A cortina impedia de ver quem estava depois dela.

Madame Pomfrey desta vez vinha com ataduras num pequeno recipiente, sentou ao seu lado e tirou seus óculos. Pouco a pouco transformou-a numa múmia do pescoço pra cima só deixando de fora seus olhos, parte do nariz e boca.

Ela se levantou novamente.

Caminhou até a extremidade da sala, provavelmente estava preparando mais ataduras.

"Podia pegar o meu... Ah, obrigada!" Rita falou quando Victor pegou seus óculos novamente. "Quem está ali?"

Ele balançou a cabeça, olhou para ela.

"Acho que é aquela sua amiga... Cerutti."

"RITA!" Sua irmã gritou do porta da enfermaria.

 

Os dois gritos foram ouvidos por toda a Grifinória.

Quase toda a torre leste acordou com os gritos de horror que ecoaram pelas paredes, depois disto, todos os alunos desceram para a comunal esperando qualquer notícia. Não conseguiram voltar a dormir.

Indy estava sentada do lado de Chris numa das poltronas. Chris estava com a boca aberta a ponto de dormir, a única que conseguia, Julie estava sentada ao lado da lareira olhando para o fogo de modo estranho e Lívia havia siso levada pelo Professor Longbotton fazia três minutos.

"Chris... Por que será que o Prof. Neville levou a Lívia?" Indy perguntou enquanto olhava para o fogo, imitando Julie.

Sem ouvir a resposta ela balançou o braço da menina que acordou do seu pré-sono.

"An? Quê?" Ela bocejou, seus olhos lacrimejaram.

"O que você acha que aconteceu?"

"Eu... Bem, não sei." Ela falou bocejando de novo.

Luana entrou abruptamentepelo buraco na parede. Todos que anciavam por notícias de repente focaram os olhos nela. Sua cara não era nada agradável, tinha um certo pânico. Ela chamou dois alunos do sétimo ano, falou algo em seus ouvidos e eles a seguiram, antes de chegarem ao buraco, ela voltou. Neste mesmo tempo, três alunos se adiantavam para alcançá-la, anciosos por notícias.

Luana olhou para os olhos atentos.

"Duas meninas... Da Sonserina, foram elas que gritaram, o castelo está sendo revistado!" anunciou aflita.

Chris que novamente estava quase dormindo, acordou engasgada com a própria saliva. Com os olhos três vezes maiores que o de costume ela perguntou a Indy o que Luana falara (a monitora já retornava para o corredor).

Mas Indy também não estava com a expressão normal. A poucos minutos, Lívia fora chamada, e as duas meninas da Sonserina...

"Rita!" Ela falou. "Alguma coisa aconteceu à Rita!" Ela olhou para Juie, que olhava atentamente para o fogo, como se não tivesse ouvido nada.

 

"Estou lhe falando senhora. Não vi niguém!"

"Tem certeza?" Argo Filch coçou a cabeça.

Madame No-r-ra estava ao seu lado balaçando o rabo.

"Sim senhora! Estou certo!"

Minerva McGonagall o olhou com atenção como se o sondasse.

"Obrigado Filch!" Falou a diretora sacudindo as vestes. "Poderia terminar a revista com os professores?"

"Sim senhora!" Filch saiu com a perna mancando.

Madame Nor-r-a que estava em seu encalço a observou por alguns minutos.

"Xô!" A professora a tangeu com a mão.

A gata soltou um miado lento e agourento e saiu seguindo o dono.

A velha bruxa estava à porta da enfermaria. Vestia uma camisola lilás claro, e um robe irlandês por cima; uma redinha prendia os seus cabelos. Com os óculos de lentes quadradas na ponta do nariz, ela esperava que a enfermeira viesse chamá-la para interrogar a menina, assim que estivesse pronta.

"Minerva!" Horácio Slughorn então apareceu.

"Como está indo a revista? Alguma coisa?"

O Professor Slughorn vestia um roupão cinza escuro.

"Não, só alguns alunos, um do terceiro ano da Grifinória perto da sala precisa, imagina o que deveria estar fazendo. Um meu, calouro imagina. Acho que conhece o Sr. Hermida, o pai dele é dono da Hermida Books, aquela editora." Ele parou por um minuto. "Creio que... Na verdade eu não creio. Minerva, não creio que um aluno fez isso."

"Nenhum aluno fez isso! Tenho certeza! Potter me falou das fugas recentes de Azkaban, a descrição de Alice..."

O velho bruxo assentiu com uma expressão de quem comera algo estragado.

"Por que me chamou?" Slughorn finalmente perguntou bocejando.

Minerva o olhou desconfiada. A luz fraca das tochas tremeluziam em seu rosto.

"Vou interrogar a Srta. McCurdy, preciso que o diretor da casa dela esteja presente. Poderia me acompanhar, é claro."

"Interrogar?" O professor perguntou franzindo a sobreselha.

Ela já ia puxando a aldrava de gárgula da porta.

"Tenho que saber o que aconteceu, ou o que ela viu."

Madame Pomfrey estava na extremidade da sala provavelmente preparando medicamentos e poções. Ela olhou para Minerva McGonagall e assentiu, então indicou uma cama do lado direito.

Rita que estava deitada conversando com uma menina de cabelos longos e castanhos, interrompeu sua conversa para olhar com atenção para a diretora que caminhou a pequenos passos para sua cama. Ela estava com toda a cabeça enfaixada. Slughorn ficou em sua espreita.

Minerva não perguntou como estava, pois já sabia. Sentou-se na extremidade e olhando para a menina que estava do lado de Rita. Ela era da Grifinória.

"McCurdy, gostaria de saber o que aconteceu com você e com a Srta. Cerutti." Ela concluiu olhando para a cama com a cortina, onde deduziu que estaria a outra garota.

A menina de óculos quadrados e com a cabeça enfaixada olhou para a bruxa atentamente.

Tão direta como a pergunta foi sua resposta.

"Eu não sei."

Minerva franziu a testa, divisou a menina por dois segundos.

"Não sabe?"

"Mesmo que tenha acontecido comigo. O que quer que tenha havido lá, eu... Não lembro. Só sei que estava no dormitório e ouvi alguém andando, eu segui e..." Rita só foi até onde sua memória lhe deixava ir.

"O que você sabe?" Ela perguntou.

"Talvez não mais do que a senhora. Gritos e vim parar aqui."

Lívia sua irmã então lembrou do momento em que ouvira os gritos. Um primeiro que acordou parte dos alunos. Depois veio o segundo. Todos desceram para a comunal para saber o que era. Até que o Prof. Longbotton a buscou.

"Não esperava que lembrasse! Srta. McCurdy, descanse amanhã receberá alta logo pela manhã. Boa noite." Ela se levantou e pediu que Slughorn que até ali não falara nada a seguisse."Cuide-se!"

A manhã, que veio poucas horas depois, trouxe consigo o torpor que todos imaginavam.

As conversas calorosas antes do café da manhã foram substituídas por cochichos nos recantos dos corredores. Ninguém se atrevia a falar mais do que o vizinho que estava a meio metro de si pudesse ouvir.

O castelo também ficou mais escuro que o normal, o que talvez se devesse pelo fato que a neve havia começado a cair na noite anterior, os campos acordaram com uma fina camada branca e não dava mais para ver as serras ao longo. Hagrid, professor e guarda-caça foi visto logo cedo descongelando vassouras no segundo andar.

Até o salão principal estava estranho, agora que refletia o céu ainda mais cinzento e que estava lá fora. Além disso, os professores ficaram ainda mais estranhos, sempre andando com as varinhas nas mãos, o que não acontecia a poucos dias antes.

Eles também não falavam muito sobre qualquer coisa que fosse relacionada aos ataques, apenas mais do mesmo.

Rita saiu da enfermaria logo depois do café, assim como o prometido, e ao contrário do que acontecera com Alice, nenhuma comitiva acompanhou ela. A princípio. Quando ocorreu, ela xingou todos os cinco grupinhos de alunos que a cercaram para saber o que houvera, e disse que não lembrava de nada ("Não sou Alice Tevrys, SAIAM!").

O que de certa forma contribuiu para que a escola não a transformasse na nova celebridade temporária. Mesmo que não impedisse que o castelo todo comentasse o que acabara de acontecer.

Nos primeiros três dias depois do acontecido, Rita não falou muito. Afinal, estava sozinha na Sonserina. Victor com quem falara na enfermaria já tinha o 'grupo' dele. E o próximo aluno com quem tinha certa proximidade, era Mathew, com quem ela fazia questão de fazer cara de nojo quando passava por ele. Ela visitou Barbara três vezes, e durante as três, viu a amiga desacorda sobre a cama com o pulso enfaixado.

Duas dessas sua irmã foi com ela.

"Ela vai ficar bem." Lívia a confortou.

Rita mudou de lado no corredor assim que saiu, para não ter que passar perto de Mathew.

Para que não ficasse sozinha, sempre que podiam, as meninas acompanhavam ela entre as aulas e acompanhavam até a sala comunal.

No dormitório, Rita voltava a ler o livro de Barbara que ela havia encontrado sobre sua cama devidamente arrumada.

Agora estava num trecho sobre os bruxos que desafiavam o Lorde, e a resistência que se formava comandada por um bruxo que inclusive era diretor de Hogwarts na época.

A Ordem da Fênix, criada por Alvo Dumbledore.

Uma foto animada contia várias pessoas inclusive um homem de óculos redondo que ela tinha a impressão que já vira. Ele estava ao lado de uma mulher muito bonita que sorria.

Durante este tempo, adiantou bastante a leitura.

Na semana seguinte, os professores das casas pediram a lista dos nomes de todos que iriam ficar o natal em Hogwarts. Houve quase uma corrida dos alunos que queriam passar as férias fora da escola, ninguém queria ficar com tudo o que estava acontecendo. Segundo alguns, com menos alunos, qualquer que ficasse era um alvo ainda mais fácil. Indy era a única que ainda ficara num misto de tristeza e felicidade em saber que ficaria sozinha em Hogwarts, mas que seria o primeiro natal fora do orfanato.

Ela falou sobre isso quando as amigas se reuniram sob a arquibancada do campo de quadribol, numa tarde livre para ambas as casas de Sonserina e Grifinória. Indy finalmente tinha aprendido a fazer as chamas que outro dia quase colocaram fogo na comunal.

"Mas você pode ficar com todos que também vão ficar. São muitos alunos. Você não estará sozinha. E é só não sair a noite." Julie tentou.

Rita estava num lugar reservado terminando A Primeira Guerra Bruxa. Estava perto do final.

"Eu vou ficar bem. Não precisa se preocupar Ju! E não acho que quem quer que esteja fazendo isso queira me atacar" Então fez uma voz animada. "SERÁ O MEU PRIMEIRO NATAL FORA DO ORFANATO!"

Rita que até então esteve calada, deu sinal de vida quando gritou:

"MAIS DE SEISCENTAS PÁGINAS LIDAS, UM HIPER RECORDE PRA MIM!"

"Parabéns, Rita. Isso é... Bom." Chris falou sarcástica.

Rita mostrou a língua para ela (Não enche!").

"Não consigo acreditar como um cara tão poderoso foi derrotado por um bebê... e que ele se formou em Hogwarts. A história dos bruxos nem parece história" Ela falou de forma pensativa.

Ela mostrou uma foto de uma casa parcialmente destruída, logo abaixo havia outra. Era uma rua também destruída, como se um bomba houvesse explodido ali. Abaixo se lia:

 

Explosão supostamente causada por Sirius Black.

 

"Descobriu tudo o que queria sobre os comensais?" Chris perguntou.

"Não, aqui não tem tudo. Pelo que percebi é só a primeira parte. O que eu queria mesmo era lembrar onde eu ouvi essa palavra."

"Como já falei." Julie começou. "É uma palavra muito conhecida por nós bruxos, você pode ter ouvido em qualquer lugar."

"Eu sei Julie, mesmo assim quero lembrar. Sinto que é necessário."

"Gente oq ue vocês acham que está acontecendo em Hogwarts... Tipo, isso não é normal."

Lívia pela primeira vez falou.

Já aconteceu algo parecido. Li naquele livro sobre a escola, uma lenda de uma Câmara Secreta que depois se fez verdade, uma aluna até..." Mas se interrompeu na palavra.

Um silencio tomou conta da conversa.

Rita observou no livro e observou o 'HB' que se formava numa animação na capa do livro.

"Afinal, com quem você pegou esse livro?" Chris se mostrou interessada.

"Ah... Foi com a Bee, ela me emprestou." Mesmo que ela não estivesse que sabendo, pensou.

"Ela acordou?"

"Não, Madame Pomfrey falou que ela foi torturada. É necessário que ela durma para que não pire... Foi isso que eu entendi."

"Por que será que você não ficou como ela?"

"Eu também me pergunto isso." Rita falou se levantando olhou para o castelo.

Foi assim que começou a chamar várias palavras que não se é permitido falar na frente de um professor.

Estava recebendo uma enxurrada de bolas de neve que depois se espalharam certando todas as meninas.

Ryan se mostrou poucos segundos depois quando as meninas já estavam brancas de tanta neve espalhada por suas roupas, Rita mais do que as outras. Ele se juntou a elas,  e acertou uma guerra de bolas de neve (meninas vs. menino). Mais tarde quando voltavam para o castelo, Chris puxou Indy para um canto logo que entraram na propriedade.

"Me acompanhe!"

Quando chegaram na extremidade do saguão de entrada, Chris enfim perguntou.

"Você acha que o seu orfanato deixaria você viajar para um outro lugar que não a escola?"

"Como assim?" Indy se mostrou confusa, observou Julie se juntar ao seu irmão desgrnehado e entrarem juntos no Grande Salão.

"Você acha que o seu orfanato deixaria você ir comigo passar o natal em minha casa."

"Quê? Ir com você..." Indy estava confusa. Ainda mais.

"Sim, estou te convidando, na verdade minha mãe deu a ideia. Eu apenas achei brilhante... Eu teria uma amiga."

Ela não sabia o que responder.

"É..." Indy começou.

"SIM!" Chris se adiantou. 


Notas Finais


O Próximo capítulo vai ser tão fofo-felpudo, e triste, se eu não decidir mudar alguma coisa e deixar pro próximo a ele.
Tô confundindo tudo.
Bem, é isso!
Amei a atitude da Chris.

Desde já, agradeço!


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