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História A Marca Negra - Aurores e Obliviadores


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Mudei de ideia!
A fofo-fepudição vai ficar pro próximo capítulo... SORRYYYYY!
Este capítulo tem MUUITAS dicas sobre a trama da fic, prestem atenção.
Estou muito ansioso!
Boa leitura!
BEIJOS!
AMO VCS!
ATÉ LÁ EMBAIXO!

Não tenho uma trilha em específico para este capítulo, mas recomendo: "Harry in winter" Patrick Doyle, eu amo ela, simplesmente linda.

Capítulo 13 - Aurores e Obliviadores


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - Aurores e Obliviadores

à verdadeira Rita; 

Obrigado por sempre me levantar o astral.

...

"Ainda não vim aqui nesta parte da escola."

Chris e Indy subiam saltitantes em meio a quase trinta centímetros de neve o morro que levava ao corujal.

"A gente ainda não foi em vários lugares. "Chris olhou para o castelo ao seu redor, a imponente silhueta de suas torres e torrinha tomavam forma em meio a névoa."Este castelo é enorme."

O corujal era o lugar  na parte externa do castelo, onde, obviamente todas as corujas ficavam. Um local circular  com o piso coberto por palha e pequenos ossos de animais, esqueletos de ratos e outros bichos dos quais as corujas se alimentavam. O corujal ainda tinha janelas por todos os lados, sem vidros, o que explicava as correntes extremamente gélidas que corriam pela sala.

A menina depositou um pedaço de pergaminho onde Indy pode ler:

 

"Minha amiga Sophie aceitou passar o natal conosco. Me desculpe por demorar a responder. Espero que esteja bem.

Beijos, Chris.

P.S.: O Professor Longbotton ficou relutante em deixá-la ir, por causa do orfanato. Mas eu falei sobre você.

 

"Sua mãe não vai..."

"Ela não vai reclamar, Indy!" Chris falou de forma impaciente. No mesmo momento uma rajada de ar gelado envolveu-as fazendo Indy puxar seu casaco cinza para cobrir as mãos ainda mais. Uma coruja desceu até Chris que a acariciou com uma das mão enquanto amarrava o bilhete em sua perna. "Pronto!"

A coruja saiu voando em meio a branquidão da neve até desaparecer.

"Não deveríamos ter mandado a coruja antes. E se..." Indy comentou pensativa.

"Indy, ela que deu a ideia e me pediu para dar a resposta pelo menos três dias antes do Natal, exatamente hoje. Não esquenta ela não vai reclamar. Você está mais nervosa do que eu." Ela riu.

De uma das janelas era possível ver o irmão de Julie e um garoto de cabelos longos subindo as escadas para o corujal. Uma coruja branca estava apoiada em seu ombro. Ele parecia abatido e suas olheiras estavam ainda mais visíveis. Mesmo de longe.

"Você está nervosa?"

"Um pouco!" Chris respondeu positiva observando o além

Do lado de fora, correntes de ar rodopiavam a neve fraca que ainda caia.

Chris colocou um dos braços sobre o ombro de Indy.

Juntas repararam pela primeira vez, quase indistinguível por causa da neve, uma pedra retangular de cor branca. Só fora possível ver pois havia um alno recostado a lateral oposta as meninas, permitindo ver sua silhueta.

"Eu preciso que você vá. Eu realmente preciso..."

A menina olhou diretamente para seus olhos, Indy se sentiu primeiramente incomodada, mas depois outra coisa tomou conta do incômodo. Um sentimento agradável.

"Licença!"

Chris e Indy se viraram instantaneamente.

Era Gus, ele estava a porta olhando para as garotas junto com seu amigo.

Elas assentiram e passaram pelos garotos ino em direção a escada com intuito de descer.

 

A última semana antes do Natal ocorreu de forma normal em Hogwarts.

A única coisa que acontecera que diga-se de passagem, diferente, fora uma festa organizada pelo Professor Slughorn. Festa essa que somente os alunos mais velhos (quintanistas, em diante) e principalmente mais 'chegados' do professor poderiam participar.

A neve aumentava cada vez mais e branqueava toda a extensão do castelo deixando tudo no tom claro e esbranquiçado típico do Inverno. Os corredores já não ficavam tão apinhado s de luos como antes já que a maioria preferia o conforto quente de suas respectivas comunais.

De vez em quando era possível ver um pequeno grupo de alunos se divertindo enquanto travavam guerras de bolas de neve, e mesmo com o climas frio e aparentemente monótono, a escola estava esquecendo aos poucos, os acontecimentos da última semana.

O que acontecera com Rita e com Barbara apenas servira para unir mais as meninas, que desde então começaram a andar sempre juntas. Agora era mais difícil ver Rita McCurdy sozinha nos corredores, a não ser quando suas aulas não combinavam com as da casa de suas companheiras. Até no salão principal ela dava um jeito de dividir a mesa com as meninas, mesmo co os protestos de Edilson.

Na última terça feira antes do Natal, Rita, Lívia e Indy foram visitar Barbara na ala hospitalar. Rita deixou o livro terminado em cima da mesinha ao lado e percebera que havia mais dois livros.

Depois de se despidir, caminhou de volta ao salão comunal, mas antes de chegar, foi interrompida quando ouviu o prof. Hagrid se recusando a falar com dois quintanistas que o seguiam enquanto o próprio carregava um pinheiro ainda meio coberto pelos flocos de neve, para dentro do castelo.

"Rúbeo, por favor. Nos fale!"

"Eu já disse mais do que devia, não me peçam pra falar mais nada!" O guarda caça tentava dizer.

"Mas nós sabemos que você até foi para..."

"Não fale isso!" Interrompeu com um tom de lamúria. "O que posso dizer é que os ataques apesar de parecidos, não tem nada a ver com a Câmara Secreta."

Rita apertou a mão em volta das vestes.

Rúbeo Hagrid arrastava o pinheiro de volta.

"Por favor! Hagrid, ah... Professor. Por favor. Nós precisamos que fale!"

Mas Rita já não dava mais atenção pra eles.

"Afinal, por que você parou?"

"Se um professor não queria falar, então era porque estava relacionado com os ataques... Eu preciso pesquisar sobre esse negócio."

Elas retomavam a caminhada.

"Porque você quer tanto saber sobre isso?" Lívia indagou com a voz exaltada.

Indy que permanecia calada, olhou para Rita esperando sua resposta.

"Porque eu preciso saber o que aconteceu comigo e com a Bee, e aquela menina da Lufa-lufa... E sei que os tais conmensais estão envolvidos e..." Ela passou mais dois segundo se justificando, só parou quando chegaram à porta do Salão Principal e se depararam com meia dúzia de bruxos com longas capas pretas conversando com a Prof. McGonagall.

As meninas olharam bem para eles. Pareciam discutir algo importante, Indy percebeu que uma boa parte do salão olhava para um deles. Um homem de cabelos pouco despenteados e com óculos de aro redondo na ponta do nariz.

Quando se juntaram à mesa da Grifinória (Rita caminhara para a Sonserina) ela perguntou a Luana que observava atentamente o homem, sobre quem era ele.

"Aquele, é Harry Potter. Chefe dos aurores do ministério."

 

***

 

Os homens de capa preta permaneceram em Hogwarts mesmo depois que seu chefe foi embora.

Indy e Lívia não entenderam bem, a princípio, o que viria a ser um auror. Quem explicou isso foi Luana.

"É a polícia do mundo bruxo." Falou de forma paciente.

Os aurores agora ficavam como guarda nas portas do grande salão, no saguão de entrada, e nos terrenos da escola. Era possível vê-los caminhando em meio a neve branca que se em empertigava lá fora. A escola que se preparava para embarcar nas férias teve um último assunto para discutir, todos falavam sobre a vinda o tal chefe dos aurores e o que poderia significar.

Para alguns alunos, principalmente os mais velhos, isso era a confirmação de que o que estava acontecendo em Hogwarts era bem mais grave do que se imaginava. O que colocou medo em todo o castelo.

Na tarde da véspera da viagem, correu o boato que um calouro da Sonserina havia sido atacado, encontraram Mathew caído entre as prateleiras com um grande lombo na testa; mais tarde foi conformado que ele na verdade recebera ma livrada, e já estava bem. Ninguém soube responder quem o havia jogado o livro sobre as Mil ervas do mundo bruxo. Mesmo com a confirmação de que estava bem, e que havia sido apenas uma pancada de mil páginas, correu uma informação de que ele fora para a ala hospitalar com tentáculos no lugar dos pés.

O que não fazia muito sentido.

"Minha mãe achou estranho que você estivesse sozinha na plataforma, aí me perguntou..." Então concluiu. "Ela achou que seria gentil, eu concordei com a ideia."

A sala comunal estava vazia. Alguns alunos tinham ido para a festa de Slughorn, fosse escondido, ou como havia acontecido com poucos, convidados. Lá fora, a neve caía copiosamente do céu e rodopiava nas correntes de ar que dançavam lá fora.

As meninas estavam adiantando um trabalho do Professor de História da Magia, trinta centímetros no pergaminho sobre a Guerra dos Gigantes.

"É que eu nunca..."

Chris muxoxou com impaciência.

"Estou quase me arrependendo de ter te convidado."

Ouviram um som de alguém entrando pelo buraco da entrada.

Um rádio fora colocado em algum lugar da sala, uma música natalina tocava acompanhada de uma orquestra de sinos.

Lívia que atravessou a sala decidida para o dormitório. Carregava alguns livros nas mãos, livros grossos e de aparência enrugada.

"Ah! Oi! Estava na biblioteca com Rita." Ela se aproximou delas e despejou os livros numa poltrona.

"Não sei pra quê fui falar que tinha lido sobre a lenda da Câmara Secreta, ela agora quer achar tudo a respeito. Ficou obsecada, quer saber o que aconteceu, acha que tem a ver com os... Bem, ela sempre foi assim."

Elas riram.

"Passamos a tarde lá, só Rita que saiu um pouco antes de encontrarem aquele garoto da Sonserina, mas depois ela voltou."

"Isso seria uma confirmação?" Chris perguntou.

"Acho que sim..." Ela riu. "Ela quer lembrar onde ouviu o nome dos comensais, acha que é importante. O pior é que eu tenho a leve impressão de já ter ouvido também. O que estão fazendo?"

"Estávamos tentando fazer o trabalho do Prof. Binns, os trinta centímetros no pergaminho que ele mandou para as férias."

"Qual o progresso?"

"Se tivermos conseguindo dois centímetros... É muito!" Chris falou.

Todas riram, mas foi breve.

No momento seguinte o rádio interrompeu a programação de Natal e noticiou dois casos de assassinatos que haviam acontecido em Bath, Chris soltou um gritinho.

"Os assassinatos se parecem e muito com os casos que aconteceram a alumas semanas em Plymouth, sul do país. O ministério está investigando o que poderia ter acontecido com os atacantes já que assim como no caso de Plymouth, eram bruxos bastante pacíficos e aparentemente sem problemas que do nada iniciaram ataque a trouxas sem sentido. O marido da atacante não quis falar com a imprensa. Ainda mais cedo, o chefe do Quartel-General de aurores, Harry Potter, falou que as investigações estão prosseguindo e afastou, por hora, a possibilidade de um bruxo das trevas desconhecido. O tamanho dos caldeirões voltou a ser..."

Chris estava com uma expressão séria nos rosto.

"O que é?" Lívia perguntou, ela havia lido sobre Plymouth fazia algumas semanas.

"Bath fica perto de Bristol, onde eu moro."

 

A neve alcançara incríveis noventa centímetros de altura quando elas pegaram o trem no dia seguinte. Indy sentiu uma pontada no peito por estar saindo de Hogwarts, tentava divisar o contorna da escola de longe, mas a névoa muito densa os impedia.

Teve que se contentar.

Não falaram muito durante a viagem, apenas uma vez ou outra para comentar as estranha visões da neve caindo do lado de fora.

Por três vezes, pensaram terem visto um homem coberto de pelos brancos carregando um bastão no ombro, mas concordaram que seria apenas visões

Elas não viram nenhuma das meninas, saíram sem se despedir.

Quando o trem finalmente parou, já estavam na plataforma 9 3/4. Indy se lembrou que percebeu que não haviam parado como na viagem de ida a Hogwarts, mas afastou o pensamento quando desembarcaram.

Elas puxaram os malões para o lado de fora do trem. Enquanto várias pessoas recebiam seus entes na plataforma. Uma mulher de meia idade e um pouco baixa com um grande cachecol listrado em vermelho e branco aguardava elas. Indy reconheceu a mãe de Chris assim que depositou sua mala no chão frio da plataforma.

A mulher abriu um largo sorriso e pediu para que elas a acompanhassem.

A mulher deu um longo abraço na filha que retribui com um beijo na bochecha, ela cumprimentou Indy.

"Fico tão feliz que tenha aceitado o meu convite Sophie, querida!" Ela falou gentilmente, seus olhos transmitiam uma serenidade incrível.

Elas saíram da plataforma e pegaram outro trem em que iria para Bristol. Durante a vigem, Chris contou aos risos sobre a vez que ela teve que cuidar de um caso de um homem que fora engolido uma vez por um sofá, e do trabalho que sua mãe, uma obliviadora (apagadora de memória) que trabalhava no ministério teve para retirar a memória de todos que estavam na festa que este homem dera exatamente neste dia. Indy sentia uma sensação estranha, mas feliz, temerosa, porém nova. Ela sentia uma coisa diferente crescer dentro de si.

Ela não sabia descrever.

Olhou para a Sra. Lane, percebeu que apesar do sorriso constante que ela exibia uma certa tristeza que não deixava transparecer nos olhos.

 


Notas Finais


AIIIIII!
Minha gente, vcs não sabem o quão ansioso eu estou pro próximo capítulo. Se tudo der certo, em breve postarei.

Talvez volte a recomendá-la outra vez!
Desde já, agradeço!


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