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História A Marca Negra - O terceiro ataque


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Meus guys!
Como vão?
A fic está entrando na reta final...
Sim, está entrando. Acho que o próximo capítulo, já inauguro esta fase... Ou np final deste...
Não sei. Fiquem atentos.
Talvez saibam, ou não. Mas agora em junho, ou é julho, vão lançar a edição definitiva de Harry Potter e A Criança Amaldiçoada... Junto com o texto final, virá também algumas informações sobre o que aconteceu durante os DEZENOVE ANOS...
OU SEJA< VAI SER FODÁSTICO!!
Mas tem algo mais em relação a isso, que eu vou conversar com vocês nas notas finais!
TRILHA: Voldemort, Patrick Doyle, HP4...
Boa leitura!

Capítulo 15 - O terceiro ataque


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - O terceiro ataque

A Sra. Lane recebia muitas corujas do trabalho.

Durante os dias que permaneceu em casa, ela teve que voltar para Londres pelo menos três vezes. Inclusive no dia de Natal, logo pela manhã.

Ela respondeu todos com uma leve irritação, principalmente quando Chris derrubou o vidro de tinta sobre três pergaminhos onde escrevia as respostas. Pelo visto, o trabalho no ministério estava corrido, mesmo no dia de Natal.

"Ela está fazendo o treinamento para auror, faz uns dois anos." Chris contou quando ela saiu às pressas pela lareira.

Indy ainda tentava normalizar esta ação, não tinha muitas lembranças de pessoas que iam para o trabalho entrando numa lareira. Ela usava o par de meias que recebera da Sra. Lane a poucos minutos como presente de Natal (ela também recebera uma caixa de chocolates e diabinhos de pimenta -que na verdade eram de menta- de Julie, além de cartões enviados por Ryan, Rita e Lívia).

"A sua mãe foi bastante gentil em fazer essas meias pra mim."

"Não começa." Chris se irritou. "Você já falou isso umas dez vezes, já está ficando irritante!"

Indy se calou. Mitty correu abanando o rabo pra suas pernas.

Indy ficou jogando snap explosivo com Chris até às onze e meia, quando a Sra. Lane chegou bem a tempo de preparar um igualmente suntuoso almoço de Natal. Assim como os trouxas, A Sra. Lane também estourava as tradicionais bombinhas de Natal, mas diferentemente, das bombinhas bruxas saíam fadas e ratinhos brancos, além de claro, os presentes.  Os bichos correram pela mesa inteira pra alegria e tristeza de Mitty quando desapareceram. 

Das fantásticas bombinhas, ela ainda ganhou um xadrez de bruxo, e o seu próprio pacote de snap explosivo.

Depois da comilança, à tarde, ela levou as garotas para um lugar afastado da cidade, onde iriam praticar voo à vontade, fora da atenção dos trouxas.

"É um bom lugar," Ela falou. "Me avisem se virem algum trouxa."

Era uma clareira no meio da floresta. O círculo que a copa dos pinheiros faziam davam para ver um céu onde já parara de nevar, e um sol fraco saía por entre as nuvens. Pronto para se esconder novamente. De dentro da mesma bolsa que ela guardara a árvore, ela retirou três vassouras e uma bola de pelos cor caramelada ao qual ela explicou ser um pufoso.

"A gente vai jogar com ele?"

"Sim... Mas não se preocupe. Isso não machuca ele, pelo contrário."

A bolinha parecia adorar ser jogada para um lado e para o outro, e logo Indy se acostumou a fazê-lo de bola.

Elas passaram a tarde jogando Qudribol, só as três. Chris não era muito boa, tanto que caiu quatro vazes da vassoura e na última, encerrou o jogo quando acabou entrando floresta a dentro, se perdendo por entre as árvores.

Nem a magia da Sra. Lane foi capaz de encontrar Chris em pouco tempo. Fora necessário algumas dezenas de minutos até ela aparecer pendurada de ponta cabeça em uma árvore, cercada por serzinhos que mais pareciam mini troncos que ameaçavam furar seus olhos.

Eles fugiram assim que ela fora encontrada.

No final, retornaram para casa bastante satisfeitas consigo mesmas pelo jogo.

"Você é muito boa, Indy. Vai logo entrar para o time." A Sra. Lane comentou enquanto voltavam.

Indy assentiu, e pensou exatamente o mesmo. Já haviam falado isso muitas vezes a ela, quem sabe, no ano seguinte ela se inscrevesse.

Os dias que se seguiram foram exatamente iguais ao Natal.

Até o ano novo, ela só fora chamada três vezes para o trabalho. Segundo a própria, as coisas em Londres não estavam muito boas, o que de fato se confirmou quando o Profeta Diário noticiou ataques a trouxas na cidade.

"Plymouth, Bath... Parece que está subindo. País acima."

Quando não estava no trabalho, ela inventava quase todos os tipos de brincadeiras para animar as meninas. Ela ensinou feitiços (mesmo que as meninas não pudessem praticar), desafiou Chris e Indy para partidas de xadrez de bruxo e mais comumente  Snap explosivo. E por mais três vezes, a bruxa levou as garotas para treinar voo. Quando não iam passear na cidade.

"Os bruxos não têm costume de andar, passear, pelas cidades trouxas. A não ser Londres..."

Até de esconde-esconde elas brincaram, Marie tinha um talento especial em encontrar elas. Indy pensou que fosse porque conhecia bem a casa, embora Chris afirmasse que ela estava roubando ("Me respeita, menina!").

Quase todos os dias, Indy e Chris recebiam cartas de Julie, onde narrava suas férias. Aparentemente, as férias na casa de sua avó estavam chatíssimas e ela queria voltar o mais rápido o possível para Hogwarts.

Janeiro chegou frio e branco trazendo consigo o ano novo, e com ele veio também o fim das melhores férias da vida de Indy.

A garota não sabia se ficava triste, porque estava indo embora. Ou feliz por estar voltando para Hogwarts. Ela se divertira tanto nos últimos dias, havia sentido tanta coisa diferente, que não sabia o que realmente queria.

Na noite do último dia, a Sra. Lane resolveu fazer algo diferente, e as levou como nos últimos dias a um campo separado da cidade. Dele era possível ver Bristol como um pequeno amontoado de luzinha lá longe. 

Ela fez um movimento circular com a varinha no ar, e a neve do lugar sob o qual ela apontou, se desfez revelndo uma grama seca e macia. 

"Acomodem-se!"

De sua bolsa cabe-tudo, ela retirou duas caixas onde era possível ver um grande 'W' reluzindo, ela aprumou as caixas bem juntas a um lugar e se juntou com as garotas no circulo sem neve.

"Eu quero que vocês possam ter uma provinha do meu último ano em Hogwarts. Uns colegas meus explodiram fogos de artifício por toda a escola. Foi incrível. Pouco depois disto, eles fugiram da escola..."

Indy imaginou: Qual tipo de pessoa fugiria de Hogwarts?

Com um aceno de varinha, as caixas explodiram em um turbilhão de cores e formas começaram a se espalhar e dançar no céu. Depois, os fogos de artifício começaram a rodopiar no ar e a formar animais que rugiam, silvavam, miavam e cacarejavam. Rodas rosa-choque e dragões vermelhos, dourados. Alguns formavam palavras como "AMOR" e "GRATIDÃO".

Depois das explosões, as luzes se juntaram num rodopio, e se espalhou pelo céu formando um linda aquarela de cores, semelhantes às auroras boreais que Indy já vira na TV.

Era um lindo espetáculos.

No fim do espetáculo, todas as luzes se transformaram em estrelas prateadas que círam como uma chuva em cascata.

Os olhos da Sra. Lane marejados remontavam tempos que Indy sabia que foram simplesmente maravilhosos.

 

No dia seguinte, ela as acordou cedo.

A correria para se aprontarem foi enorme, mesmo que somente Chris precisasse se aprontar (Indy já havia arrumado sua pouca bagagem). Ela quase esmagara Mitty enquanto corria pela casa com o malão.

Havia conseguido carros com o ministério, para as levar de volta para Londres. Mas mesmo depois de anunciar que estava pronta, ela ainda voltou três vezes para pegar algo dentro de casa. 

No caminho, elas conversaram sobre os anos da Sra. Lane em Hogwarts, ela não falava muito sobre os detalhes que envolviam o pai de Chris, imaginando que isso a deixava triste, Indy não insistia nestes.

Olhando a paisagem que passava como um borrão ao seu redor, Indy imaginou o que encontraria na escola quando chegasse.

Quando finalmente chegaram à plataforma, se despediu com um abraço das meninas. Ela beijou Chris, e também fez o mesmo com Indy.

Seus olhos transmitiam um calor que Indy gostava bastante.

"Terá ma surpresa no fim do ano." Ela falou.

Indy pensou que os dias que passara na casa de Chris, mostraram a ela uma coisa que ela de certa forma não conhecia.

Era uma coisa boa, ela só sabia disto.

 

 

"Minha mãe decidiu que vai morar em Londres novamente. E meu pai já comprou um apê em Londres, vamos morar numa área residencial da cidade. Aliás, eu pequei alguns livros emprestados na biblioteca..."

"Você lembrou o que queria?"

"Não, mas mesmo assim, descobri várias coisas. Sabiam que o diretor da escola foi assassinado na Torre de Astronomia?

A reação foi exatamente a que Rita esperava. Enquanto Júlia e Chris fizeram pouco caso (Com toda a certeza já sabiam da história) Indy fez cara de quem está sendo ameaçada por um maluco portador de um machado.

"O nome dele era Alvo Dumbledore, em Primeira Guerra Bruxa, eu vi que ele foi o único a quem o líder dos comensais temia... Sabe. Ele dominava tudo, mas tinha medo dele." Rita fechou as punhos e bateu as juntas dos dedos produzindo um som agonizante, num sinal de excitação. 

"Não faz isso, Gus faz a mesma coisa. Me dá agonia!"

"Quando achei o nome dele em Grandes Mitos do Século XX" continuou Rita, sem dar atenção ao comentário de Julie", fiquei animada. Ele morreu na Torre de Astronomia..." E**la continuou com uma história sobre um acordo de morte, e sobre como ele próprio planejara sua morte. "Pelo que li, ele já sabia que ia morrer, então..."

"Na torre de astronomia? Mas a gente estuda lá..." Indy perguntou assustada. Ela soltara gritinhos de pânico durante toda a história.

"Também fiquei em choque... Mas achei interessante. Aliás, isso é o de menos."

"Interessante?Menos?"

"Barbara acordou."

Um silencio umbroso tomou conta da cabine, até os barulhos vindos dos outro lugares pareciam ter silenciado.

"Sério? Ela... Lembra de alguma coisa?"

"Ela não me falou muita coisa. Quer falar comigo quando eu chegar na escola."

A entrada oficial de Hogwarts era um enorme portão de ferro com duas pequenas colunas onde dois javalis ladeavam em cima de cada torre. Ela ficava perto da Plataforma de Hogsmeade, uma pequena vila que ficava próximo da escola.

Dois professores, Sinistra e Flitwick faziam uma espécie de exame de segurança em cada aluno. Uma lista pairava no ar mostrando todos os nomes de alunos. Um linha vermelha era riscada a cada estudante que passava pela triagem.

"Pra quê tanta segurança?" Chris se perguntou enquanto voltavam para a escola.

Rita que ouviu sua pergunta falou baixinho.

"Acho que foi depois do ataque de Duda Marriott."

"DudaMarriott?"

"Sim, sim, sim. É uma menina do primeiro ano da Sonserina. Eu conheço ela. Foi durante o Natal!"

Não eram somente elas que conversavam aos cochichos.

Toda a massa de alunos que adentravam a escola murmurava, alguns eram impossíveis de se identificar. Mas haviam alguns que de tão medrosos, se sobressaiam por entre a multidão.

"Você cha que poderia ser a volta... Você sabe!"

"Eu não sei de nada, é melhor você calar a boca!" 

As muitas vozes eram carregadas de um certo pânico.

Os alunos foram então, levados para as devidas Salas Comunais pelos monitores de cada casa.

Indy, Rita, Chris, Lívia e Julie se separaram na escadaria de mármore.

"No jantar conversamos. Barbara vai me contar uma coisa." Rita falou se despedindo.

Ela seguiu com o grupo para as masmorras.

Nas salas comunais, receberam de seus diretores e monitores, horários com toques de recolher mais cedo que o normal. Rita apenas assentiu quando o Prof. Slughorn terminou, e correu para o dormitório para se preparar para o jantar (como o Slughorn pedira) e quem sabe encontrar Barbara, ela não estava na Comunal.

Ela subiu para o dormitório.

Lá só havia uma aluna.

"Rita, finalmente!"

Barbara estava em sua cama sentada. Seus cabelos longos e cacheados estavam presos num coque na cabeça.Havia um livro em suas pernas. Estava escuro, mas ao ver a amiga mexer a cabeça em sua direção, Rita respirou aliviada que depois de tanto tempo, finalmente acordara.

Ela correu até a menina largando o malão no meio do quarto.

Rita leu a capa do livro que ela lia. A Segunda Guerra Bruxa: O Menino que Sobreviveu.

Ela mal acreditou no que viu, deu um grito de excitação, o livro que tanto procurara, finalmente havia encontrado.

"Estava te esperando," Ela ergueu o livro. "Foi você que pegou o livro, aquele que eu havia perdido?"

Rita corou, ficou vermelha. Mesmo que não pudesse ver, seu rosto agora estava escarlate e quente.

"Ah... É... É..." Nenhuma palavra conseguiu falar. 

Elas ficaram se encarando. 

"VOCÊJOGOUELEMIM!" Acusou Rita entre os dentes.

"Isso não é motivo pra você..."

Mas antes de terminar a frase, Barbara soltou uma gargalhada tão alta que tinha certeza que seria ouvida lá embaixo, e logo olhou para a menina.

"Relaxa!"

Rita ficou quente, mas de raiva. A amiga estava se divertindo com a cara dela. 

"Sem problemas, o livro era pra você. Eu sou sonâmbula. Não, não tenho dinheiro pra comprar um livro assim Rita... Não esquenta, acho que mentalizei que iria dar o livro a você... E dei quando estava dormindo, não do jeito que imaginava, mas dei. Quanto a este..." Ela mostrou o livro em seu colo. "Imaginei que iria querer a continuação. "

Rita sorriu enviesado.

"Você jogou ele na minha cabeça, de madrugada. Eu me assustei, pra mim foi justo. Queria o quê?" Sua raiva ia diminuindo.

"Uma vez me encontram sentada na calçado do orfanato, a Sra. Doyle foi quem me salvou. De qualquer maneira o livro já está com o dono."

Rita estranhou o comportamento da amiga que se seguiu. Sua voz falhou na última palavra e ela no mesmo instante, colocou a mão na nuca.

Parecia que havia dito algo que não deveria.

"De quem era...?" Mas ela mudou de assunto no mesmo momento.

"Tenho muita coisa pra contar." Ela mudou o tom de voz, parecia sério. Entregou o livro a Rita que o guardou debaixo do braço que por sua vez, sentou-se na cama de Finlay, a dona da cama vizinha de Barbara. 

"Por que não estava lá embaixo?"

"Estava lendo, não gosto de furdunço. As crianças estão se comportando como... crianças."

Rita se mexeu comodamente na cama.

"Então... O que aconteceu?"

"Me dá sua mão!"

"Pra quê?"

"Você vai ver... O esquerdo." Barbara examinou e fez cara de surpresa.

"O que é?"

"Tudo o que eu poderia te contar por carta, já contei. Agora, eu tenho que te mostrar."

 

Barbara saiu seguida por Rita pela porta de pedras que ficava na entrada da Comunal da Sonserina. Durante o caminho, foram interrompidas duas vezes por fantasmas e Pirraça que queria jogar Madame Nor-r-ra de uma das janelas.

Embora não gostassem muito da gata, elas não permitiram que ele o fizesse.

Elas chegaram a escadaria de mármore, e as subiram três degraus de cada vez.

Quando finalmente chegaram no quarto andar, Barbara empurrou a grande porta de carvalho, e anunciou sua chegada.

"Sim minha querida, entre!"

Depois, falou de Rita para a enfermeira que assentiu e permitiu a entrada na sala onde as várias camas com lençóis alvíssimos esperavam seus ocupantes serem cuidados.

Não eram todas que estavam ocupadas, somente três com garotos que pareciam dormir e uma com uma que estava coberta cortina onde Rita supôs que era onde a última garota fora atacada estava. A sala estava silenciosa, o que, inexplicavelmente, deixava os cabelos de Rita em pé.

Lá fora, o sol ia se pondo e colorindo as montanhas brancas de neve.

"Depois que eu acordei, eu fui informada tudo o que havia acontecido. Comigo e com você. Eu já me lembrava de algumas coisas, mas não sabia que você estava envolvida."

"Você lembra...?"

"Sim, eu me lembro de vultos, um deles eu vi que era uma mulher. Contei isso ao Sr. Potter."

"Potter?"

Ela caminhou em direção a cama com a cortina.

"Ele veio aqui junto com uma mulher do ministério, a Sra. Granger-Weasley. Eles me interrogaram."

Enquanto Barbara falava com a Madame Pomfrey, Rita observou uma página de jornal sobre a mesinha que ficava ao lado da cama cortinada.

"Vocês podem ver a Srta. Marritott." Madame Pomfrey falou.

Rita pegou uma folha do Profeta Diário. Rita leu a manchete principal.

BUSCAS A COMENSAL DA MORTE CONTINUAM E COMUNIDADE BRUXA TEME ATAQUES

Aurores continuam nas buscas a Comensal da Morte que fugiu de Azkaban em Setembro (abaixo sua foto). Mas depois dos recentes ataques em Plymouth, Bath, Bristol, Manchester e Londres, a população teme que ataques estejam relacionados e que uma nova era de terror se inicie na Inglaterra...

Ela ia ver o resto da reportagem quando Barbara chamou sua atenção, ela havia afastado o cortinado que separava a cama de Duda, das outras.

"A Sra. Granger-Weasley acha que o que aconteceu com a gente não foi uma coisa simples, depois destas fugas... Eles estão tentando descobrir o que tudo isso significa. Por isso toda a segurança. Fora os ataques nas cidades que aconteceram recentemente..."

"Granger?"

"É uma mulher do Ministério... Fala dela no volume dois do livro. Pelo que eu entendi ela não é desta área, mas teve que vir. Rita, olha!"

Barbara que já havia entrado para o lado de dentro da cortina da cama de Duda, a sombra que o cortinado fazia em seu rosto a deixava com um aspecto assustador. Seus cabelos cacheados presos, algumas mechas soltas sobre o ombro.

"Barbara, você não..."

Mas antes de tudo, Barbara a interrompeu.

"A Profa. McGonagall nos liberou pra visitar Duda, ela falou que ajudaria na tentativa de descobrir o que está acontecendo. Juntas, nós lembraríamos mais fácil."

Então, Barbara puxou as vestes brancas da ala hospitalar que cobriam até o punho de Duda para trás. Rita observou, o pulso da garota estava enfaixado, mas não era só isso que Barbara queria mostrar. A garota apontou para o próprio pulso direito.

Imediatamente Rita lembrou do sangue e da roupa rasgada que vira em Alice.

No pulso esquerdo de Barbara, ela mostrou uma cicatriz. Vários pontos vermelhos que contrastavam com a pele pálida da menina,as marcas poderiam ser dentes formavam ao seu final, um círculo. 

Afinal, era uma mordida, só podia ser.

Então Barbara confirmou.

Uma lembrança aflorou à mente de Rita acompanhada de um arrepio na espinha.

"Duda também tem uma parecida, bem aqui. Assim falou a Profa. McGonagall." Levantou novamente o braço com gaze da menina. "Alice Tevrys também."

"Mas eu..." Rita mostrou o prórprio braço.

"Você não tem." Barbara falou.

Rita negou com a cabeça, e sentiu um novo arrepio em sua espinha.

"A Profa. McGonagall disse que quando te atacaram... Bem, foi diferente do que aconteceu comigo e com a Duda, e a Alice também. Ela falou que você não... Não lembra de nada e acordou..."

"Pouco tempo depois."

"Eu lembro vagamente, muito pouco. Mas sei que senti uma dor, tão forte que..." Barbara falou a encarando.

"Você queria morrer..." Rita completou.

Barbara a olhou.

"Você...?"

"Não, eu não senti dor alguma."

"Então..."

"Alice me contou isso."

O laranja do pôr do sol invadiu então a enfermaria. 

Rita encarou os olhos da amiga. A imagem macabra de uma caveira com uma cobra saindo da boca foi recobrada em sua mente. Ela lembrou da foto, pairando sobre o céu.

"Isso parece com a Marca Negra do líder dos comensais."


Notas Finais


Teorias, quero que falem!
TUUUUUUUdo o que está acontecendo.
FALEM! falem!
FaLeM!
Vamos lá! Comoe eu falei, Criança Amaldiçoada edição definitiva está vindo aí. E como falei, ela, aparentemente, terá informações sobre o que aconteceu durante os Dezenove Anos, o que quer dizer que Marca Negra talvez sofra algumas mudanças. Para explicar melhor, eu tenho um quase TOC, e deixar a história diferente do que aconteceu me deixaria louco em questão de dias...
Mas fiquem tranquilos, acho que será no máximo, troca de alguns personagens... Ou coisas assim!
. Essa somente a primeira parte.
Desde já agradeço!


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