1. Spirit Fanfics >
  2. A Marca Negra >
  3. Um Retorno Indesejável

História A Marca Negra - Um Retorno Indesejável


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Quando olhei a terra ardendo
Igual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Bem, vamos lá!
Como vcs estão, meu povo?
Espero que bem, e que não estejam dormindo.
POIS AQUI ESTÁ O MAIS NOVO E INÉDITO CAPÍTULO DE... MAAARCA NEGRAAA!
Estou tão ansioso e feliz com a fic que estou exalando felicidade.
Como já falei, estamos praticamente na reta final, talvez o clímax... Bem, não posso falar muito! Mas o próximo capítulo... Bem!
Prestem atenção aos detalhes, são cruciantes!
E espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 16 - Um Retorno Indesejável


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - Um Retorno Indesejável

-CAPÍTULO DEZESSEIS-

Um Retorno Indesejável

Hogwarts não mudara muita desde a última vez que as meninas a viram. O que seria idiota pensar se não estivessem falando de um prédio onde escadas tinham vontade própria e levavam a lugares diferentes a cada dia, ou simplesmente fazia alguns de seus degraus desaparecerem do nada enquanto os estudantes atravessavam. Isso, sem contar as portas, que na verdade não eram portas, mas fingiam ser para apenas enganar os alunos.

Era muito comum andar por corredores e encontrar alguém forçando uma grande porta de carvalho que simplesmente desaparecia depois de alguns segundos.

O castelo, parecia se divertir com tudo isso.

"Não creio que esta porta vá abrir." Indy falou ao ver Mathew forçando uma porta do sétimo andar.

Ele aparentemente se assombrara pois a olhou com uma cara desconfiadamente raivosa. Neste momento, os livros que carregava caíram de seus braços nos seus pés.

Uma careta se formou em seu rosto.

"Desculpa!"

"Você... Fala comigo!" Ele sussurrou.

"E por que não falaria?"

Ele a olhou de alto a baixo, depois voltou para a tentativa de abertura da sala.

"Sabe... Você poderia ser gentil, às vezes."

O garoto não olhou. No mesmo momento a porta desapareceu e Indy olhou para o local vazio. Ele parou, e sem olhar para ela apanhou todo os livros do chão deu as costas, caminhou na direção oposta do sétimo andar. Indy apenas assentiu mentalmente e olhou para uma tapeçaria que continha um homem que tentava inutilmente ensinar trasgos a dançarem balé. Depois olhou para a janela, por entre as grades era possível o lago negro ainda congelado e um bloco paralelepipédico branco às suas margens que se destacava mesmo com a pouco neve ao redor, então uma brisa anormalmente congelante passou por ela, e a menina apressou o passo.

Estava indo em direção ao Grande Salão, neste dia, havia se atrasado bastante. Mas ao pisar na escadaria de mármore que dava acesso ao Salão Principal, percebeu uma intensa discussão de uma mulher com a Profa. McGonagall.

Indy não queria ouvir, mas teve que passar bem ao lado das duas.

"Eu pensava que Hogwarts era segura para a Alice, pensava..."

"Me desculpe, Sra. Tevrys... Isso não é comum na escola..."

"Em casa ela não passaria por isso! E a senhora acha que eu não sei o que já aconteceu aqui...?"

"Minha senhora! Não só você que está estressada com tudo isso! Não venha me dizer o que eu já sei..."

Indy passou rápido pelas duas, não queria ouvir o resto.

No Salão Principal, ela correu para a mesa da Grifinória. Ainda há tempo de ouvir as lamentações de Chris.

"Só vou terminar essa redação a noite. Dá vontade de jogar as quinhentas páginas da Guerra dos Gigantes na cabeça dele..."Chris se queixava quando Indy tomou o seu lugar na mesa, Rita, do outro lado do salão, vinha correndo em sua direção.

"Não faria muito efeito, ele é um fantasma." Lívia ralhou com Chris. "Indy fez a dela ontem à noite."

"E você?"

"Durante as férias."

"CALEM A BOCA! EU VOU FALAR!" Rita, que correu em direção à mesa Grifinória assim que Indy chegou, e ocupou um lugar, como sempre, entre as meninas.

"O que você queria tanto falar?" Foi Julie que perguntou.

"Ontem Bee me levou à Ala Hospitalar para ver Duda... A menina que foi atacada." Rita se serviu das salsichas assadas que a irmã comia e continuou com sua história sobre as suspeitas que um comensal da morte teria invadido Hogwarts, e que cada aluno (com exceção dela) haviam sido marcadas no pulso esquerdo assim como os comensais eram marcados. "O que só confirma que os comensais estão envolvidos."

"Toda a escola pensa isto." Julie olhou para a menina. "Estão comentando sobre exatamente a mesma coisa. Agora mesmo, eu e Lívia ouvimos uma garota dizer que tinha certeza que vira um comensal que estava sendo procurado dentro da escola. Mas ela não falou isso para um professor..."

"Eu lembro que os as vestes de Alice estavam rasgadas quando a gente encontrou ela..." Indy falou com um tom choroso.

"Eu lembro que a minha mãe falou que as marcas dos comensais eram tatuadas com fogo na pele deles." Chris se serviu de um prato de pudim que estava a sua frente.

"É como uma mordida, eu vi. Tinha a marca dos dentes e tudo. Mas eu não fiquei com isso. Bee acha que é porque..." Rita então parou de falar. Olhava para a mesa da Sonserina de onde Minerva McGonagall olhava para ela.

Ela então veio andando rápido para a mesa que a grota se encontrava, suas vestes verdes-esmeralda esvoaçando.

"Professora... Eu... Só vim conversar, eu já vou..."

"McCurdy, desejo falar com você" Ela olhou para as meninas. ", agora e à sós."

Rita assentiu, a professora pediu para que ela a acompanhasse e assim ela fez.

Seguiu-a para fora do Salão Principal, ficaram no saguão próximo às ampulhetas que contavam os pontos das casas.

"Desde que você chegou eu queria falar com você. McCurdy, não sei se percebeu, mas você, diferente das outras garotas que foram atacadas, não ficou com as mesmas sequelas que suas amigas. O que me faz crer que quem quer que tenha atacado... não teve tempo de terminar o trabalho com a senhorita. E, talvez ele queira terminar o que começou."

Rita recebeu as últimas palavras como socos. Um calafrio perpassou por seu corpo. Ela ainda não pensara nisso.

"O que eu quero..." A professora continuou. "É que você, em hipótese alguma, saia pelos corredores sozinha, sem acompanhamento de um professor. Ou ande a noite depois dos toques de recolher."

Rita assentiu.

"Bem, era só isso. Só não queria chamar a atenção de outros alunos. Por isso a chamei aqui."

Rita pensou assustada na marca de mordida que vira nas meninas.

Então, a sineta tocou anunciando a aula das nove horas.

 

Nem a redação sobre as reações de uma poção para desinchar malfeita retirou os pensamentos agourentos que perpassaram pela cabeça de Rita naquela manhã. Seus pensamentos sempre a levava para um ataque iminente que a qualquer momento poderia acontecer. Poe três vezes confundiu 'murtisgos' com 'mordidas'. E somente quando Barbara bateu em sua cabeça com o livro foi que ela acordou e terminou o último parágrafo.

A Profa. McGonagall não havia 'ajudado'.

"Rita, você não acha que quem quer que tenha nos atacado, vai parecer de detrás de um caldeirão e te atacar, não é?"

"Mas você não está sob ameaça..."

"Ninguém te ameaçou, Rita. Foi apenas um aviso da Profa. McGonagall... E eu não fiquei sob aviso prévio, do nada aconteceu." Ela estremeceu ao falar." Eu passei por isso. Entende?"

Rita coçou a cabeça, estava nervosa.

"Não se preocupa tanto... Já contou isso para as suas amigas da Grifinória?"

"Ainda não, na hora a sineta tocou."

"Eu e Alice vamos dar uma olhada em umas listas que têm fotos de comensais que ficaram vivos depois da Batalha de Hogwarts. Foi a Profa. McGonagall que pediu."

"Para quê exatamente?"

"Pra tentar reconhecer alguém... Ela nos mostrou uma foto de uma mulher de cabelos cacheados, esqueci o nome dela, mas era bem parecida... Mas eu não saberia dizer... Nós duas só lembramos de vultos. Dois vultos. Então, ela reuniu uns arquivos pra nos mostrar... queria que déssemos uma boa olhada."

"Você quer que eu vá?"

“Seria bom, eu não queria estar sozinha com Alice enquanto procuro caras que provavelmente mataram famílias inteiras. Mas a professora quer que somente eu e Alice vá.”

“Tá okay, tudo bem! Eu acompanho vocês... vou na biblioteca hoje. ”

“Srta. McCurdy, ” Era o Prof. Slughorn. “Receio não era de sua vontade entregar a sua redação desta maneira... Afinal, você repetiu o parágrafo inicial três vezes. ”

 

Rita contou para garotas o que A Profa. McGonagall havia pedido logo depois do fim da aula. A notícia elas receberam de forma quase cômica. Chris, por exemplo, se engasgou com o pedaço de torta que comia. Por terem aula naquela tarde, as meninas não puderam acompanhar Rita até a biblioteca, embora Julie se voluntariasse para ajudá-las assim que pudesse.

Depois do almoço elas se encontraram com Alice na porta do Salão. Alice, parecia um pouco constrangida e inquieta.

“Vamos logo!” Ela falou, e correu na frente em direção ao terceiro andar seguida por Rita e Barbara.

Ela corria bem mais rápido que as amigas, na verdade ela quase corria. E pouco falou quando foi questionada da pressa.

“Odeio esses idiotas... Ficam me olhando como se eu carregasse uma maldição, ou tivesse uma doença contagiosa. ” Falou quando chegaram no final da escadaria de mármore. "Espero que não tenha ninguém pra me encher quando..."

"Do que é que você está falando?"

"Vocês são dementes ou o quê? Não percebem a forma como estão olhando pra gente depois que a garota da Sonserina foi atacada?"

Rita parara de pensar nisto, mas no mesmo momento, olhou ao seu redor. Como se as paredes do corredor vazio por onde andavam agora pudessem estar falando às suas costas.

“Minha mãe veio aqui falar com a Minerva, hoje.”

“Sua mãe é bruxa?”

“Na verdade, ela é uma bruxa abortada, e o meu pai é trouxa. Ela foi viver com os trouxas, sabe?”

As meninas balançaram negativamente a cabeça.

“Um bruxo abortado é, na verdade, um bruxo que não tem magia. Tipo o oposto os nascidos-trouxa.”

Logo elas haviam chegado em um ponto onde teriam de se separar.

“Até, Bee!”

Rita seguiu caminho para a biblioteca enquanto Barbara e Alice seguiam para a sala da diretora. Enquanto caminhava ela se perguntava o que era uma bruxa abortada. Ela chegou no corredor da biblioteca assim que subiu as escadas que meses atrás fora salva por Mathew.

Rita entrou na biblioteca sendo acompanhada por vários pares de olhos. Ela fez um gesto não tão educado para todo mundo (sem a Madame Pince ver) e correu para a parelheira mais próxima. Enquanto olhava para Estudos avançados da Licantropia, ela lembrou que estava com o Segunda Guerra Bruxa na bolça.

Correu para a mesa mais próxima e abriu na página 235.

Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, mesmo em um estado deplorável, tentou retomar o poder de todas as formas possíveis em nosso mundo. Não é mentira que depois da tentativa fracassada de roubar a Pedra Filosofal em 1992, sua áurea sombria retornou ao lugar de exílio. Pensava-se que a paz continuaria reinando em Hogwarts, mas naquele mesmo ano, um diário (por via de um Comensal da Morte) foi parar nas mãos de uma aluna do primeiro ano. Este objeto, antes pertencente ao Lorde das Trevas, fora impregnado de magia negra tão poderosa que a possuiu e a fez a garota escrever nas paredes da escola que a Câmara Secreta, uma antiga lenda (que mais tarde se provou verdadeira) havia sido aberta (veja a lenda completa em Hogwarts: uma História). Vários alunos da escola, então, sofreram ataques sendo eles petrificados, o horror tomou conta do castelo, e um possível fechamento da escola ficava cada vez mais próximo. Acusado de há anos atrás ter sido o responsável pelos mesmos ataques, um dos funcionários da escola, Rúbeo Hagrid foi levado a Azkaban, mesmo assim, os ataques não cessaram e o então diretor Alvo Dumbledore, foi afastado. Assim como a lenda dizia, o objetivo era exterminar os inimigos do Herdeiro da escola libertando um monstro que há muito fora encerrada na câmara, os inimigos nada mais eram que estudantes nascidos-trouxa que não condiziam com a política de sangue-purismo de Salazar Slytherin, fundador da casa de Sonserina. Somente quando Ginevra Weasley* foi levada para a câmara, que dois alunos, Harry Potter e o irmão da garota, Ronald Weasley encontraram por meio da ajuda de uma amiga, encontraram a entrada para a câmara, e impediu que o Lorde retornasse o poder, descobriu-se também, que o monstro tão temido era na verdade um basilisco, uma serpente gigantesca que mata com o olhar direto e petrifica quando é observado indiretamente.

Rita terminou de ler com um nó na garganta.

Ela não se adequava à política e sangue-purismo tão presada pelo fundador da escola onde estudava. Lívia já havia contado a ela sobre a lenda da Câmara Secreta, mas não ficara tão impactada quanto agora. Todos os alunos nascidos-trouxas corriam perigo de serem atacados naquela época.

Pensou como seria estar sob a mira de um monstro desconhecido que matava com o olhar.

Isso explica muita coisa. Ela pensou.

Por isso Hagrid estava nervoso naquele dia, fora preso injustamente. A garota observou a Madame Pince aparecer às suas costas com um espanador. Se estivesse nesta época seria um alvo, assim como sua irmã e...

“Barbara!”

“Falou, minha querida? ” Madame Pince questionou ao seu lado.

Ela negou com a cabeça. Manteve sua cabeça na linha de pensamento que de repente lhe ocorrera. Alice falara que era filha te pai trouxa com mãe bruxa, porém abortada, sem magia então. Seria um alvo para o Você-Sabe-Quem?

Rita lembrou do que lera no livro anterior ao que tinha em mãos. Nele, falava que a perseguição aos nascidos trouxa, enquanto o Lorde Líder estava aumentando o seu poder era grande a perseguição àqueles que não eram de famílias bruxas. E que...

Muitos foram os bruxos, principalmente nascidos-trouxas, que foram assassinados na época.

Rita suspirou, e então lembrou das marcas de mordida que encontrara nos pulsos esquerdos de Barbara, Alice e Duda... exatamente no mesmo braço onde eram tatuadas as marcas negras dos comensais.

O objetivo era exterminar os inimigos do Herdeiro da escola. Ataques aos estudantes. Nascidos-trouxa que não condiziam com a política de sangue-purismo de Salazar Slytherin. Rita leu novamente, para ter certeza que não havia lido errado. Era isso, só podia ser.

Alice, Barbara, e ela mesma, suas genealogias eram de certa forma, parecidas.

Então ela lembrou do recorte de jornal que lera na Ala Hospitalar, e das últimas coisas que havia descoberto. Ataques a trouxas subindo país acima, ataques à alunas sem consideradas sangues ruins na escola.

Desta forma, se ela estivesse certa, não somente ela, mas sua irmã e uma das amigas estaria na mira dos ataques de um Comensal que possivelmente estaria em Hogwarts.

“O LÍDER DOS COMENSAIS VAI RETORNAR! ” Ela falou alto demais e o efeito foi imediato.

“Aaaaaaaaaaaaahaaaaiiiiiii! ”

Um grito aterrorizante invadiu seus ouvidos, seguido de sucessivos estrondos que foram ouvidos por todos os lados, visivelmente, os alunos que estavam nas mesas haviam caído de suas cadeiras. Quando Rita olhou para trás, percebeu que a pilha de livros que a Madame Pince segurava também caíra, e a própria Madame se encontrava no chão estarrecida com a mão no peito. Seus olhos estavam pavorosas e miravam Rita, que não sabia quem mais parecia assustada, a bibliotecária, ou ela mesma.

“Não...” Ela falou recuperando o fôlego. “Nunca mais... Fale... Isso! ”

“O que eu não posso falar?” Rita se ajoelhou para ajudar a velha bruxa.

“Não fale uma coisa dessas, que Você-Sabe-Quem pode voltar... Não é muito sensato. Ainda mais com o que tem acontecido.” Ela respirou profundamente, tirou a varinha a manga da camisa e organizou os livros novamente na pilha.

“Acontecido? A senhora acha que...?”

“Minha querida, fale um pouco mais baixo. Ataques a trouxas e até seus defensores sempre aconteceram. Maximiliano Crowdy, ministro da magia por exemplo... isso não significa que... bem, aquele bruxo irá retornar.”

“A senhora acabou de...”

“É melhor ficar calada, antes que sobre pra você. ”

 

Rita ficou perambulando por toda a escola durante a tarde solitária que se seguiu. Durante algumas vezes, olhava para trás para ver se ninguém a perseguia e continuava a andar. Sem suas amigas da Grifinória, ou sua única amiga da Sonserina teve que encontrar um novo local para ler depois que a Madame Pince a expulsou da biblioteca.

Ela só conseguiu achar um lugar tranquilo o suficiente às margens do Grande Lago em um quadrado branco de mármore que para sua fúria, teve que dividir com o estudante Hogwartiano que ela mais odiava: Mathew.

Ele lia um grande e grosso livro de couro que parecia ter mandíbulas e não ficou muito feliz quando Rita aparece, logo, não durou muito tempo ele mesmo tratou de mudar seu cantinho da leitura.

Fora isso, Rita continuou com a sua leitura: agora estava lendo sobre o período que o tal Lorde e líder dos comensais havia finalmente voltado, e um verdadeiro clima de terror, assim como da primeira vez, ia se instalando no mundo pouco a pouco. Nesta época, ele tentava esconder seu retorno, e era sustentado pelo ministro (que pouco tempo depois foi deposto) que não queria concordar com o óbvio, embora vários bruxos alegassem que ele havia regressado e episódios sombrios fossem testemunhados todos os dias.

Ela também já havia lido sobre Sirius Black, um homem que achavam ter entregado os pais de Harry Potter para o Líder dos Comensais, e assassinar um antigo amigo de escola que o enfrentou questionando a traição, pois Black era amigo dos pais de Harry Potter. Ela teve que reler a história para entender pois o ‘amigo’ que o enfrentou tinha sido o real traidor, e ele não morrera, mas fingira sua morte numa tentativa descomedida de se inocentar. Sirius Black continuou fugindo pois não conseguira se inocentar para as autoridades. Num episódio intitulado de a Batalha do Ministério, ele foi morto pela própria prima. Infelizmente, somente depois de sua morte, foi que ele pode ser inocentado.

Fora, uma competição malsucedida que havia sediada em Hogwarts, que resultou no retorno do Lorde.

O que acabara de ler, apenas dava mais força para a umbrosa teoria que ela criara; queria contar a alguém, precisava. Então olhou para o contorno imponente do castelo, na torre de astronomia, a mais alta de todas, um dos diretores de Hogwarts fora morto. Pensou, por um momento, em continuar a leitura. O capítulo: A Morte de Alvo Dumbledore esperava ser lido, mas a sineta tocou e Rita levantou-se do bloco de mármore branco e correu para o castelo.

“Rita... Não faz o menor sentido. ” Julie falou depois de muito pensar.

“Por que não? ”

“Entenda, todos os anos, depois que Você-Sabe-Quem morreu, são criados boatos de pessoas mal-intencionadas que insistem que ele vai voltar. O último envolve até um possível filho dele. ”

“Mas Julie, ” Chris interveio. “Não são todos os anos que um comensal da morte invade a escola. Isso você não pode negar! ”

“Mesmo assim, ninguém realmente sabe se tem um comensal aqui dentro, embora seja o que todo mundo comenta. O que eu quero dizer é que seria muito ruim que depois de tantos anos em paz, a nossa comunidade sofresse novamente por causa de Você-Sabe-Quem. ”

Indy, se manteve fechada durante a discussão delas, ela pouco sabia sobre o Líder dos Comensais, embora o pouco que soubera por Chris. Ele não era uma pessoa muito ‘amigável’. Principalmente para pessoas como ela.

“As pessoas... Eram petrificadas? ”

Antes que Rita respondesse, Lívia concordou com a cabeça.

“Indy,

 “Lívia, Indy... acho que é melhor vocês não andarem sozinhas... pelo menos por enquanto.” Rita advertiu em um tom umbroso.

Ambas assentiram.

O jantar daquela noite, foi pontuado por estranhos cochichos e olhadas de soslaio para Rita. Naquela noite estava sentada à mesa da Sonserina, enquanto ouvia o que Barbara tinha a contar da tarde com a Profa. McGonagall.

Ela não havia identificado ninguém, assim como previra.

Do outro lado do Salão, a conversa entre as meninas era sobre a teoria de Rita, que embora fizesse sentido. Ninguém queria admitir que fosse verdade.

“Mas seria possível? ”

“Ele morreu uma vez e voltou, por que não voltaria outra vez? ” Lívia questionou. Julie explicou o fato com um monólogo de quase duas mil palavras. Que embora rico em detalhes, não faziam sentido algum para Lívia.

“Harry Potter disse que ele morreu. Então, ele morreu. ”

“Sobre o que vocês estão falando? ” Era Milena.

As meninas levaram um susto, mas Julie logo explicou.

“Sobre o que anda acontecendo na escola...”

“Vocês também acham que Você-Sabe-Quem vai voltar? ” Ela perguntou, seu rosto escondia uma expressão curiosamente estranha.

“Não, mas... O que você quer dizer com ‘também’? ”

“Ouvi dizer que aquela amiga de vocês da Sonserina, a que foi atacada. Bem, ela anda espalhando que Você-Sabe-Quem vai voltar. ”

“Quê? ” As meninas falaram em uníssono.

Milena riu.

“Não é uma coisa muito sensata de se gritar em uma biblioteca, até a Madame Pince se assustou. ” Ela riu mais um pouco, então olhou para a extremidade do salão onde na mesa da Sonserina, um grupo de alunos levantaram das cadeiras, não só isso, a mesa da Lufa-Lufa também começava a levantarem e olharem em direção a mesa da Sonserina.

Então um grito esganiçado que elas reconheceram bem.

OPPUGNO!

E o rimbombar de pratos e talheres caindo continuamente no chão.

“Rita! ”


Notas Finais


Bem, tudo bem...
Espero que tenham gostado!
Amo vocês, comentem o que acharam... Até mais!
Desde já, agradeço!

***
-Maximiliano Crowdy foi ministro da magia de 1770 a 1781, foi bastante carismático e foi pioneiro em desestabilizar grupos de bruxos que eram adeptos da política de sangue-purismo e planejavam ataques a trouxas. Ele inflelizmente morreu enquanto ainda ministro, sua morte misteriosa fez surgirem no Mundo Bruxo, várias teorias da conspiração e livros sobre sua morte.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...