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História A Marca Negra - A lembrança


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Oi gente!
Pois bem, eu mudei, novamente!
Este capítulo, por acaso, seria o introdutor do clímax da história, mas problemas me fizeram revisar as minha decisões, e eu chegeuei a conclusão que seria melhor dividir o último texto em duas partes sendo então: CAPÍTULOS DEZESSETE E DEZOITO respectivamente.
Prestem atenção aos detalhes!
Boa leitura!

Capítulo 17 - A lembrança


-CAPÍTULO DEZESSETE-

A lembrança

SILÊNCIO!” Foi a Profa. McGonagall que chegou primeiro.

A força do seu feitiço calou toda a explosão de gritos e risadas que se seguiu logo depois do ataque de fúria de Rita. O terceiranista que cometera o erro de chamá-la de maluca ainda jazia no chão com toda uma massa de pratos e talheres, fora os pedaços de pergaminho rasgado e comida.

“O que está acontecendo aqui?” A Professor perguntou.

Seu olhar ia do garoto a Rita que estava ajoelhada sobre suas costas com as mãos perigosamente perto do pescoço do garoto cujas pernas estavam aparentemente coladas umas as outras e seus braços e rosto estavam arranhados por causa do ataque dos pratos.

Lívia, Indy, Chris e Julie aos poucos iam conseguindo espaço entre a multidão para poder ver a amiga. Quando depararam com a cena, foi Chris quem falou primeiro.

“Me lembrem de jamais irritar a Rita.”

Horácio Slughorn, ainda com os bigodes de leão marinho sujos de pudim, apareceu à cena pouco tempo depois, mas na contrapartida da Profa. McGonagall, que exibia uma dura expressão de reprovação. Ele abriu um largo sorriso para Rita.

“Minha querida, foi vo...”

“É claro que foi Slughorn, você ouviu bem.” McGonagall o interrompeu.

“Mas é uma magia...”

Avançadíssima, eu sei. Mas não vamos esquecer que foi usada contra alguém.” Minerva pontuou com uma cara tão horrenda que fez os cabelos de todos os presentes se eriçarem.

Rita, que agora é que percebia o tamanho do alarde que fez, queria sair dali o mais rápido o possível. Ou simplesmente sumir. Retirou os joelhos de cima do garoto, assim como a professora pediu sem tirar os olhos dela (secretamente, tinha medo que ela a atacasse).

Enquanto os amigos ajudavam o garoto (que ela nem conhecia) a se levantar. Sua irmã Lívia, apareceu às suas costas prometendo ir com ela para onde quer que fosse, o que ela mesma iria pedir, já que precisava de ajuda para tirar os pés do lugar, agora que havia se levantado.

A Professora McGonagall ainda deu meia dúzia de gritos para os outros alunos, e lentamente a multidão ávida por um duelo foi se dispersando. Com um aceno de varinha, Rita viu a professora recompor tudo o que o feitiço dela incitara para atacar o menino destruíra. Inclusive um pedaço do Profeta Vespertino que interessou muito a Rita, numa folha havia uma mulher de cabelos cacheados que sorria maliciosamente para a foto.

Mas a professora, juntamente com Slughorn, a empurrou para fora do salão.

Somente quando Rita passou pela porta de carvalho, foi que o pior pensamento passou por sua mente:

Ela seria expulsa.

Ela abriu uma porta de uma sala que geralmente não era usada pelos alunos. Pirraça estava desenroscando a estrutura de um lustre que caiu no exato momento em que elas entraram. Slughorn reparou o lustre e a garota sentou em uma das cadeiras vazias enquanto a Profa. McGonagall xingava Pirraça, sua irmã Lívia sentou-se na cadeira ao lado e ela olhou para Slughorn, mas se desviou do olhar examinador do professor, fitando a janela que mostrava a noite lá fora e depois sua irmã.

“O que você acha que vai acontecer?”

“Na verdade, estou digerindo o que aconteceu.” Sua irmã falou a olhando de forma angustiada.

Poucos minutos depois, o garoto que ela atacara também veio, e sentou ao seu lado.

A Profa. McGonagall então caminhou para ficar frente a frente com Rita, seus olhos faiscando de exaltação.

“Pois bem! Eu gostaria de saber da Srta. McCurdy, qual a razão para atacar um aluno do terceiro incitando os pratos do jantar contra ele?”

Rita encarou o olhar de fúria da professora, mas não ousou responder. Permaneceu calada e olhou para os joelhos.

Explique-se!”

Slughorn observava tudo sereno, Rita viu, dele olhou para o garoto que estava ao seu lado, ele exibia um sorriso malicioso.

O sangue subiu a sua cabeça.

 “ESTE IDIOTA ME CHAMOU DE ‘MALUCA’!” O garoto se assustou com o desabafo de Rita.

A Professora olhou dela para o garoto, e num tom calmamente mortal perguntou ao menino:

“Por que diabos você chamou McCurdy de maluca, Kangleon?”

Ele lançou a Rita um intenso olhar de malícia.

“Ela estava espalhando para toda a escol que Você-Sabe-Quem vai voltar.” Ele falou calmamente.

Slughorn se engasgou, mesmo que não estivesse comendo nada, e a Professora exibiu por um segundo uma cara de horror e pânico que não combinavam com as suas feições. Ela olhou ao seu redor e depois em direção a Rita, desta vez com uma cara tão enfurecida que Rita sentiu o ar escapar ao seu redor.

“McCurdy, isso é verdade?”

Rita inicialmente apenas a observou, mas somente depois de alguns segundos percebeu que era uma pergunta.

“N... não!”

“É mentira, ela gritou lá na biblioteca! A Madame Pince...”

“EU SÓ LIGUEI OS FATOS, TÁ LEGAL!”

“Quê?” McGonagall a observou com os olhos que pareciam brasas vivas. “Só ligou os fatos? Quem, com inteligência suficiente para não ser um tremendo idiota, tem a coragem de espalhar, gritar numa biblioteca que Voldemort está voltando?”

Era a primeira pessoa que Rita ouvia falando o seu nome, ela havia lido ele no livro. Mas geralmente ele era referido como Você-Sabe-Quem ou Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.

Rita teve ainda mais medo da velha bruxa.

“Mas eu... Professora, tem um...”

“Eu sei muito bem o que pode haver dentro do castelo, McCurdy, e eu já estou estressadíssima com essa história. Mas espalhar pela escola que Voldemort está voltando é ser abissalmente estúpido.”

A professora colocou a mão na testa.

Slughorn interveio.

“Minerva, creio que uma detenção já seria suficiente...”

“Também concordo Horácio.” Ela olhou para Rita, e para Kangleon.

Rita respirou em alívio.

“Sr. Kangleon, peça para a Srta. McCarthy lhe levar para a ala hospitalar para tratar desse braço.” Horácio então dispensou o garoto.

Olhou para Minerva que olhou para Rita que a encarou.

“Rita, onde você aprendeu aquele feitiço que usou contra o menino Kangleon?” Foi Slughorn que perguntou. Seus olhos exalando curiosidade. Ela não estava nada confortável com isso.

“Eu vi uma garota do sexto ano usar contra um menino nos jardins, bem, eu achei interessante, então...” uma memória perpassou por sua mente, um garoto sendo atacado por um livro em meio a várias prateleiras na biblioteca, Rita então percebeu que essa parte da história ela poderia ocultar, já que não seria de bom proveito. Pelo menos, não para ela. “Eu treinei um pouco e, bem, quando ele falou aquilo eu fiquei com bastante raiva e...”

Slughorn soltou um “Oho!” E se mostrou exultante, olhava para Rita com certa admiração.

Rita esqueceu por um milésimo o motivo real pelo qual ela estava ali, até que a diretora a lembrou.

“Você treinou um pouco?”

Rita empalideceu-se.

“McCurdy, creio que um mês de detenção será o suficiente.”

“QUÊ? MAS...”

“Um mês. E menos cinquenta pontos pra Sonserina pelo seu desatino.”

“Mas professora...” Rita se levantou para protestar, porém foi segurada pela irmã que agarrou suas vestes, aparentemente até Slughorn parecia indignado, mas não se opôs.

“Um mês e meio, McCurdy, está decidido. E fique sabida que se sair da linha outra vez, as consequências serão terríveis.”

Rita muxoxou revoltada enquanto a Professora puxou Slughorn para lhe falar algo.

“Rita, quer parar.” Sussurrou sua irmã.

Entretanto, naquele momento, alguém bateu à porta ao qual logo foi atendido pela Profa. McGonagall, era um auror que estava do outro lado. Nem Rita, nem Lívia ouviram nada do que ele sussurrou somente para os professores a não ser quando a Slughorn falou em concordância a algo: Sétimo andar.

Suas expressões se tornaram sérias e no mesmo momento, as irmãs foram liberadas quase aos gritos.

“McCurdy, amanhã você receberá sua detenção!”

Mais depois que saíram da porta, Rita sussurrou para a irmã.

“O que tem no sétimo andar?”

“Rita, não começa!”

Rita começou a andar, junto com sua irmã, em direção a escadaria de mármore quando ouviu o inigualável som de pessoas andando e conjunto saindo do salão. Fo quando ela parou e lembrou o que a professora  havia falado.

Eu sei muito bem o que pode haver dentro do castelo, McCurdy.

“Tem realmente um comensal dentro de Hogwarts ela confirmou mais uma vez, e o Líder dos Comensais vai voltar.”

 

O sábado chegou como um acrescente para a montanha de incidentes que até então haviam ocorrido na escola.

O céu estava cinza bem claro, e ventava muito o que deixava o castelo com o ar ainda mais nebuloso.

Pela manhã, anormalmente calma, Indy mal passou pelo grande salão, pois correu no mesmo instante para o campo de Quadribol, para assistir ao treino da Grifinória. Enquanto atravessava a gramado, viu Julie lhe seguir numa corrida frenética. A garota esperou até sua amiga lhe acompanhar, e continuou sua andada. Sentou na arquibancada mais próxima do centro onde o time já estava reunido, provavelmente discutindo táticas de jogo.

Julie sentou-se ao seu lado.

Lá em baixo, o capitão do time da Grifinória gritava com um garoto que aparentemente tinha dado uma vassourada em outro garoto da Sonserina, e havia pego detenção.

Julie riu, então desenrolou uma página do Profeta Diário onde a primeira página falava sobre o tamanho dos caldeirões.

“O que aconteceu?”

“Minha mãe, foi promovida no ministério, me mandou olhar a página 2.” Ela abriu o jornal, uma mulher muito parecida com ela sorria e acenava na foto sob a manchete: MEMBRO DO CONSELHO É SUBISTITUÍDO POR ANNE MARY SILVER.

“É um importante cargo no ministério.”

“Parabéns!”

Julie fechou o jornal e olhou para o campo, mas na primeira página Indy viu a foto de uma mulher que sorria maliciosamente para ela, logo ao lado de uma reportagem sobre a Copa Mundial de Quadribol na Argentina, que aconteceria naquele mesmo ano. Seus cabelos eram cacheados e curtos, seus olhos eram de uma cor estranha, Indy não reconhecia, embora fossem estranhamente familiares, a mulher era procurada pelo ministério, uma recompensa generosa era oferecida pela sua captura.

“Obrigado, ela está bastante feliz.” Julie falou e Indy saiu de seu torpor.

“Quem é ela?”

Julie observou a foto do jornal.

“Vana Vickery, fugiu de Azkaban no início de setembro, minha mãe falou que estão loucos à procura dela.”

“Mas ela não é... Uma comensal. É?”

“Dizem que ela saiu do exército de Você-Sabe-Quem depois que ele assumiu o poder, não é considerada muito perigosa. Mesmo assim, querem ela de volta. Nunca se sabe.”

O capitão do time agora gritava com uma garota, a goleira, que definitivamente não estava gostando de ser tratada daquela forma, ela gritava com ele também e fazia gestos não tão amigáveis para o companheiro de time.

“É sempre assim?” Julie pergunta olhando para o time.

“Mais ou menos, depois começa o treino de verdade e todo mundo esquece a briga. Quando se está perto dos jogos é pior. Da última vez, tiraram um garoto numa maca para a ala hospitalar. De qualquer modo, é bem diferente do da Corvinal.”

Indy olhou para a miga que estava sorrindo.

Ela parou de sorrir.

“Eu sonhei de novo.” Julie falou num sussurro.

“Sonhou?”

“Aquele mesmo sonho, desta vez foi mais... real. Eu não sei dizer.”

“Calma, foi só um sonho. É eu sei, já te contei que eu também sei como é isso.”

“Mas, minha...”

“Julie, acho que você deveria se concentrar no que é importante, que é a realidade. Pesadelos às vezes são só, pesadelos. Entende?” Ela olhou para a amiga que assentiu. “Concentre-se no que está acontecendo, sua mãe foi promovida,.”

Julie sorriu.

“Eu pensei muito se os meus pesadelos realmente mostravam a minha mãe, mas houve um tempo que eu comecei a ficar ainda mais amargurada. Então tentei esquecer, deu certo. De vez em quando os pesadelos voltam, mas não me incomodam como antes.”

“Obrigado.”

Uma leve brisa soprou entre as duas.

Indy sorriu para a amiga.

E embora tivessem gostado daquele momento entre elas, descobriram, quando o treino acabou, e elas começaram a andar pela propriedade do castelo que o dia, porém, não estava sendo tão bom para Rita.

Devido ao ataque de raiva da noite anterior, a garota caiu em desgraça e o preo de seu temperamento foi alto. Ela não passava por um corredor sem que os alunos não ficassem rindo dela, a chamassem de ‘maluca imprevisível’ ou saíssem correndo gritando enlouquecidos, como foi o caso de um aluno da Lufa-lufa que quando avistou ela a caminho do Grande Salão entrou num estado de choque, seus lábios inferiores se curvaram e ele abriu a boca de tal forma que mostrou até suas gengivas; seus olhos se arregalaram ficando duas vezes maiores que o normal para um ser humano e a mais feia careta de medo se formou na sua frente.

Rita ficou tão assustada com o garoto que quem visse a cena de longe não saberia dizer quem tinha mais cara de horrorizado.

“Por f... fa... vor!”

Ele pedia em meio a soluços que ela não a atacasse.

Ela quase pegou outra detenção por isso quando o Prof. Flitwick passou por ela e se mostrou bastante curioso quanto à ação.

Se não bastasse, Pirraça resolveu entrar na brincadeira e sempre que a via naquela manhã, começava a cantar:

Rita, maluca, olha só que faz

Não vá tentar matar outro rapaz

Rita não quis continuar dentro do castelo depois destas coisas, então correu para o lugar onde havia uma pedra branca paralelepipédica, onde pouco tempo antes ela parara para fazer a sua leitura. Mais tarde ela descobriu que era o túmulo do diretor que morrera na escola, e que ela havia lido sobre. Rita encontrou com as amigas e contou tudo o que havia acontecido na noite anterior quando saiu do salão (ela havia ido diretamente para o salão comunal depois do ocorrido).

“Bem, quanto à sua detenção. Creio que vai ser alguma atividade doméstica da escola. Gus cumpriu uma por desrespeitar o horário de recolher, teve que limpar os troféus da sala de troféus e bem, outras coisas. Já sobre o que você falou sobre a Professora ter confirmado que há um comensal aqui dentro, acho pouco provável.”

Rita protestou, e uma longa discussão se seguiu as possibilidades de Rita estar certa.

Indy ficou um pouco assustada, mas não se interveio em momento algum.

Pouco antes do meio dia, ela recebeu um bilhete da Profa. McGonagall, por um garoto um tnto irritante.

“MALUCA!” Ele falou, e saiu correndo.

Ela se acalmou antes de querer correr atrás do menino.

“O que será que eu vou fazer no corujal...?”

“Não tá óbvio?”

“Não, eu não vou fazer isso!” Rita olhou ao seu redor, uma garota colega dela do primeiro ano dava risadinhas enquanto olhava para ela.

“Bem, parece que vai.”

E assim foi.

Bem na hora marcada, Rita foi até o corujal onde ficou até altas horas da noite, limpando todas as cacas dos milhares de corujas junto com Filch, que mais resmungava do que falava, Madame Nor-r-ra e Pirraça que ficava soprando em sua nunca a cada cinco minutos. Ficou tão exausta que quando terminou, correu diretamente para o dormitório, onde nem lembrou de comensal ou qualquer outra coisa

Janeiro foi passando e à medida que isso acontecia, as grandes massas brancas de neve iam embora dando lugar a ininterruptas tempestades que se prolongavam por fim de semanas inteiros. Rita foi esquecida, já em uma semana depois do atentado ao garoto que ela mal conhecia, as pessoas não riam mais pelas suas costas, ou apontavam enquanto ela passava pelo Grande Salão, embora isso fosse bom, ela ficaria ainda mais aliviada, se as detenções também a esquecessem.

Durante duas vezes, Rita teve que limpar os corredores do sétimo andar com Filch onde Pirraça geralmente gostava de aprontar, principalmente com alunos do primeiro ano.

Slughorn, também mudara suas atitudes para com a garota. Ele sempre tratava ela pelo primeiro nome nas aulas, e de uma forma doce elogiava suas poções, mesmo que estivesse na metade do processo e suas colegas estivessem bem mais avançadas.

Rita gostava deste novo Slughorn, embora odiasse as detenções, mesmo assim, ela aproveitou a oportunidade de estar lá por longos períodos para examinar se não havia ali algo suspeito. Também voltou ali, nos períodos sem aula.

Percebeu que sempre havia uma pessoa sempre vigiando lá, fosse professor, fantasma, ou até um auror, também percebeu que este corredor, por acaso dava acesso à torre da Grifinória, assim como Mathew, que de tempos em tempos também se esgueirava por ali. Geralmente indo em direção a torre de Astronomia, o que deixou a garota extremamente intrigada.

Ela contou sobre isso para as garotas, ao qual Chris e Indy retribuiu com uma história sobre Mathew andando pelos corredores depois que as luzes foram apagadas logo após um vulto estranho depois do horário de recolher.

Rita ficou ainda mais intrigada, juntando informações adquiridas com suas pesquisas/bisbilhotices, mas tudo isso ainda não a fizera lembrar, afinal o que tanto queria. Na verdade, esse desejo meio que já tinha passado. Foi na segunda semana de fevereiro, numa aula de História da Magia, que apesar de chatas, haviam se tornado ótimas para reflexões internas que a garota finalmente lembrou de onde ouvira comensal. Naquele dia o professor falava sobre o antigo Conselho dos Bruxos.

“Rita, você já terminou o livro? Barbara perguntou.

Rita estava um pouco chateada com a amiga, que ainda no dia anterior, flagrara com Mathew conversando sobre a aula de Poções.

“Já!” Respondeu sem olhar para a amiga.

“E porque não me devolveu?”

“Eu só estou relendo ele.”

“É que o livro é emprestado...”

“Eu sei que o livro é emprestado! Vou te devolver!”

O Prof. Binns parou seu monólogo sobre Barbero Bragge, o cara do pomorim para olhar para Rita.

“Srta. McDougal, algum problema?”

“Não, professor!” Rita falou inflexiva.

Ele continuou com seu monólogo.

“Fiquei confusa com algo sobre varinhas, tive que ler de novo começando de quando o Sr. Oliv...” Rita parou de falar, na verade seu rosto se iluminou com o pensamento, na verdade, lembrança que lhe ocorrera.

Comensal... Vana Vickery. Era isso, era um nome. Sua varinha, o Sr. Olivaras falara que era o mesmo núcleo da varinha dela. Foi isso.

“EU LEMBREI!” Gritou.

O Prof. Binns olhou-a novamente. A turma toda se concentrava nela, que de repente, se tornara bem mais interessante que Barbero Bragge.

"Srta. McDonald... Tem certeza que..."

"Sim, professor!" Rita falou com um sorriso de canto a canto.

Barbara a olhou de soslaio imaginando que havia acontecido.

O Professor voltou sua atenção para o que estava fazendo e Rita fez sinal para Barbara.

“Quê?” Perguntou a garota impaciente.

“Lembra que eu queria lembrar de onde eu ouvi comensal? Eu lembrei!”

“E... Quer dizer... Lembrou? O que era?” 

Rita baixou ainda mais o tom de sua voz.

“O Sr. Olivaras falou o nome dela quando eu fui comprar a minha varinha.”

Dela?”

“Sim! Vana Vickery, foi isso que ela falou. Eu lembrei.”

“Este nome não me é estranho. Mas e daí?”

Rita pensou durante três segundos, então chegou a uma conclusão...

“Bem... Não sei.” Respondeu de má vontade.

Ela percebeu, que embora lembrasse do nome desta mulher, isso não serviria de nada, afinal, porque ela achara que era importante aquilo? Na verdade, há sim algo. Mesmo assim, ficou aborrecida que Barbara não tivesse dado o devido valor a sua descoberta (mesmo que ela própria não tivesse feito) e as outras meninas também, com exceção de Julie e Indy.

Era tarde e chovia, por isso, as meninas estavam no saguão de entrada conversando.

As duas garotas, assim que souberam, correram em direção ao dormitório, e quando voltaram, vinham trazendo um pedaço de pergaminho na mão. Julie jogou ele para Rita que soltou um grito de exclamação. Depois começou a ler.

Fugiu no final de agosto do ano passado, é conhecida por ter sido participante do grupo seguidor d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, embora tenha fugido para a América do Sul (Brasil) antes de sua ascensão ao poder... Julie, ela... Ah! Obrigado! Ela esteve no jornal este tempo todo... Estava aqui, bem aqui.”

 “Então...” Chris olhava para ela.

“Então o quê?”

“Você moveu céus e terra para lembrar dessa mulher, e agora?”

Julie e Indy também a olhavam com expressões indagadoras. Assim como sua irmã.

“Ei! Eu só...” Rita começava a ficar irritada com o pouco caso que Chris fazia.

“Isso foi meio que decepcionante. Você sempre disse que queria lembrar algo importante, onde tinha ouvido comensal, então, quando finalmente lembra. Descobre que não irá servir de nada.”

“Argh! Vocês...” mas antes que Rita concluísse alguma coisa, Barbara chegou correndo e arfando, visivelmente toda molhada trouxe com ela uma brisa gélida que fez todas se alinharem com seus casacos. Indy puxou até cobrir o punho, as vestes escolares dela. Como sempre fazia com o casaco antigo cinza dela, isso era curioso, pois ela estava de luvas.

“Onde você...”

“Duda Marriott... Acordou.”

“Quê?”

“A Profa. McGonagall pediu pra avisar, ela quer ver você lá.”

 

 


Notas Finais


Então, teorizem, o que irá acontecer no próximo capítulo?
Falem aí nos comentários!
Eu espero!
Ah!
Critiquem também, qualquer coisa eu posso mudar.
Desde já, agradeço!

***
-Barbero Bragge foi o precursor do pomo dourado. Ele era membro do antigo Conselho dos Bruxos, e numa visita a um jogo de quadribol em 1269, ele colocou um pomorim (pássaro redondo e dourado, além de muito rápido) no jogo, e ofereceu 150 galeões para quem o capturasse. A história nos conta que uma bruxa chamada Rabnott, que não gostou daquilo, acabou capturando o pomo primeiro que todos (ela não estava no jogo) e o libertou no ar. É claro que ela foi perseguida por isso, e punido por Bragge, mas sua valentia serviu como símbolo para o nome do Santuário dos Pomorins dourados, quando estes foram declarados protegidos, pelo agora Ministério da magia.
Até mais!


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