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História A Marca Negra - A Marca Negra


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


OI MEINHA GEATNE!
Eu estou TÃO FELIZ PORQUE ESTOU TERMINANDO MINHA PRIMEIRA FIC!
AH MEU DEUS!
Sério gente, ainda não é o fim, mas capítulo 20, o último, já está quase pronto.E eu estou muito feliz!
Na verdade quase besta te tanta felicidade! GENTE!
Pois bem, vamos a trilha, para este capítulo pensei em algo um pouco mais sombrio, afinal, é nesse que a p**** toda acontece!
VAMOS VER!
Trilha: Parte final de Into the pensieve, Nicholas Hooper, HP6
Possession, Nicholas Hooper, HP5
In Noctem, Nicholas Hooper, HP6 (depois do fogo)
Amos todas elas, espero que gostem do capítulo, preparei com máximo de amor.
Todos os segredos, bem, quase todos, são revelados. O vinte ainda está aí!
Em breve voltarei, obrigado por tudo!
Qualquer personagem nova que entrar, comparem ela com a Gugu MBatta-Raw...
Boa leitura!

Capítulo 19 - A Marca Negra


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - A Marca Negra

-CAPÍTULO DEZENOVE-

A Marca Negra

Indy sentia que voava calmamente em meio a uma densa substancia nem líquida nem gasosa.

Parecia que sonhava, que estava num sonho estranhamente bom. Embora ela não pudesse se mexer, e aos poucos aquilo fosse a apavorando. Ela queria ver onde estava, então abriu os olhos, mas não viu nada além de uma escuridão visivelmente vazia, ela se desesperou.

Como estava ali? Onde era ali?

Ela quis gritar e o fez, mas não ouve som algum.

O medo a invadiu e ela quis sair dali.

Sentiu então que seu corpo começava a despencar num espaço aparentemente vazio; até acordar de verdade.

Um céu negro e anuviado se formou. Ela distinguiu isso, somente.

A garota não sabia onde estava nem o que fazer quando sentiu a água cair em seu rosto. Era água, como uma chuva fria e calma. Uma garoa.

Indy tentava se concentrar e descobrir o que acontecia. Mas era impossível, pois não conseguia se mover.

A água que caia fria e leve em seu rosto foi então aos poucos, tirando ela daquele torpor estranho e ela foi tomando consciência. Quando se deu conta, as reconhecidas torres e torrinhas passavam por sua visão como numa janela de um trem, e ela flutuava, sim, flutuava no ar, mesmo sem estar suspensa por cabos ou coisa parecida.

Era um feitiço, pensou ela. Quem estava fazendo isso?

Mas não era isso que Indy queria saber. Naquele momento, perpassou por sua mente os últimos momentos antes de tudo escurecer. Ela lembrava que estava procurando Rita e...

Mas tudo estava confuso demais.

Onde ela estava?

“Você está nos terrenos de Hogwarts, ainda!” Respondeu uma voz de mulher ao mesmo tempo aguda demais e grave, mas cortante, como uma faca afiada. “É claro, que quando a noite terminar, você não estará mais aqui.”

Seu corpo foi transportado para baixo de uma arvore, que se mexia violentamente. Mais violentamente que uma arvore ao vento.

“Onde estou?” Indy gritou. “Quem é você?” Ficou aliviada de ouvir a própria voz.

“Eu já disse onde você está querida, ainda nos terrenos de Hogwarts. Ainda...”

Indy sente o feitiço que a segura no ar desaparecer, e seu corpo cai na grama dos terrenos do castelo, que já estavam molhadas pela chuva fina. Uma dor imensa invade as costas da garota e sua cabeça começa a latejar, com dificuldade, ela vira-se de lado, para observar melhor onde estava.

Havia apenas um tronco bastante grosso de uma árvore que balançava seus troncos violentamente acima da cabeça de alguma coisa escura que estava um pouco além dele.

Foi só o que distinguiu.

“Desculpe-me minha falta de cordialidade.” Daquela direção, ela ouviu. “Tive poucos contatos nos últimos anos, quase ninguém. Tenho que dar graças que tive uma companhia nos últimos meses. O Augustus me ajudou bastante, inclusive quando eu tinha que sair com aquela capa ridícula do amigo dele. De certa forma, quase foi a única pessoa com quem falei. Quase todas as noites, vinha me trazer relatórios do que descobria rondando a escola e o que acontecia fora do castelo. Protego Totalum!

Indy quase não digeriu o que ela dizia, estava tonta e não tinha muita noção do que acontecia.

Mas ela falara... Augustus? Como assim?

Então Indy virou-se novamente, desta vez olhando na direção oposta. As torres e torrinhas do castelo estavam lá, com toda sua imponência. Ela estava realmente em Hogwarts. Indy percebia, que embora a maioria das janelas do castelo estivessem escuras, com as luzes apagadas, embora um número maior se acendia cada vez mais. Como se todos estivessem acordando.

Todo o seu redor estava escuro, ela não conseguia enxergar muito bem o que estava acontecendo.

“Quem é você? Onde estão...” Perguntou olhando para o vulto que a pouco falara com ela, e que permanecia no mesmo lugar.

“Seus amigos? Estão bem, fique tranquila! Não fazem parte do meu plano.”

“Plano? Quem é você?”

Indy se levantava, cambaleante. Quando deu por si, estava sentada em meio a grama levemente molhada. Era intenso o cheiro de água da chuva misturado a...

Sangue?

Indy tocou o pulso esquerdo com a mão, estava sangrando. E a sua marca aparecia em meio ao sangue. Tão negra como nunca. Pareciam dois vês se entrelaçando nas pontas e formando um losango no centro, a marca de que sempre foi alvo de piadinhas de seus colegas que a chamavam de ‘escolhida do Diabo’. Ela tinha medo daquilo, havia tentado esconder durante todo o ano. Alguém rasgado a pele daquele lugar, a garota sentia a pele arder.

Então a dor latejante em sua cabeça aumentou fazendo ela cair outra vez.

Mesmo com a visão embaçada, ela viu o vulto se virar e caminhar delicadamente em sua direção. Ela parecia que voava em meio a grama verde que agora estava azul sob a luz do luar que aos poucos ia se mostrando, em meio às nuvens carregadas. O vulto negro parou dobre ela e com seu pé, encostou no queixo da garota, movendo sua cabeça de um lado para outro.

“Você não me parece muito bem... Come é mesmo o seu nome? Ah...”

“Indy, minha senhora!” Uma voz bastante conhecida falou, fazendo o corpo da garota estremecer.

“Indy...” Repetiu a mulher colocando o máximo de desprezo. “Isso não me parece um nome...”

Indy então abriu seus olhos mais um pouco, o suficiente para enxergar quem estava a sua frente.

E ela a viu.

Uma mulher magra que usava uma longa capa preta estava a sua frente. Seus cabelos eram curtos e cacheados e seus olhos, seus olhos eram frios e penetrantes; de uma cor jamais vista por Indy. Eram pratas e reluzentes. O rosto da mulher era ao mesmo tempo bonito e assustador.

Indy estremeceu, a mulher a olhava com uma expressão de desprezo.

Seus olhos se encharcaram, ela sentiu lágrimas descerem como cascata pelo seu rosto.

“Você guarda um grande segredo, menina, mais cedo ou mais tarde acabaria sendo morta... Ou maluca... Posso comprovar isso...”

“Quem é você?” Mas ela já sabia.

“Você já sabe quem eu sou... Não sabe?” Ela tirou o pé do queixo de Indy, com um sumo de risada, ela falou:

“Eu sou Vana Vickery!”

Ela terminou as duas últimas palavras lentamente, como se elas provocassem algo quando pronunciadas.

 “Seus pais também sabiam o meu nome. Uma pena que não estejam vivos...” Se virou, lançando mais alguns feitiços para o céu. Indy não entendia o que ela estava fazendo.

“Você... Vo...”

“Se conheço os seus pais?” Ela se virou a olhando nos olhos. “Digamos que sim, mas não temos muito tempo para histórias, embora... bem. Talvez isso ajude!”

“Ajude...?”

“Você entenderá querida... Se tiver tempo, é claro.” Ela sorriu enviezadamente. “Augustus!”

“Sim, minha senhora!”

“Segure o braço dela! Agora!”

O garoto alto saiu das sombras e se aproximou de Indy. Foi aí que ela teve a certeza que faltava, quem estava ali.

Gus. O irmão de Julie.

“O que você está fazendo?” Mas ele não respondeu. Em vez disso segurou o braço esquerdo de Indy e a levantou. Vana Vickery caminhou imponente até ela e agarrou o outro braço dela como quem agarra um pedaço de carne fétida e arrastou até o tronco da árvore.

Indy ficou ali recostada de cabeça baixa até que Vana Vickery apontou a ponta da varinha para ela. A garota sentiu como se uma mão invisível agarrou o pescoço dela e a suspendeu no ar. Foi então que o ar ao seu redor sumiu, assim como também o que corria e seus pulmões; sua face começou a ficar vermelha e ela tentava puxar o fôlego novamente, mas não conseguia.

Ela estava perdendo os sentidos.

Uma gota de suor desceu de sua testa e se misturou as lágrimas que desciam copiosamente. Sua visão se embaçava e sua cabeça doía. Porém não era matar a garota que Vana Vickery queria.

Ela girou a varinha e Indy foi jogada contra o nodoso tronco de madeira. Suas costas bateram violentamente na árvore e ela sentiu seus ramos arranharem cada parte de suas costas.

E ela ficou ali, com lágrimas escorrendo pela face enquanto a bruxa de olhos prateados a encarava com um olhar indagador.

“Sua história é bastante parecida com a de um famoso bruxo que conhecemos. Sabe, na verdade, somente o início. Acho que foi intencional, foi, de certa forma... uma ideia. Foi divertido... embora tudo tenha que acabar agora.” Ela levantou ainda mais o braço esquerdo de Indy. Sem dificuldade rasgou a parte que faltava e que ainda cobria o antebraço. “Eu tinha que checar se era realmente você, eu sinto muito!” Ela olhou bem nos olhos de Indy, seus olhos não demostravam que sentia muito. “Seus pais eram idiotas que mereciam morrer desde a hora que nasceram. Saiba que a morte deles não foi sentida por ninguém... Nem mesmo pelo Lorde que eles serviam.”

Lorde? Como assim? Indy não queria acreditar no que acabara de ouvir.

“M... meus pais?” Falou, quase inaudível.

“Sim, comensais, mas não é isso que importa! Você teve sorte menina, tiveram muitas órfãs este ano em Hogwarts...” Ela segurou com violência o antebraço de Indy e mordeu. Seus dentes cravaram exatamente onde a marca negra estava, fazendo seu corpo arder de dor. Indy soltou um grito tão alto que até seus próprios ouvidos protestaram, seu berro acabou ecoando pelos terrenos do castelo. Quando Vana retirou os dentes de seu pulso, a dor cessou. Indy olhou para a bruxa cuja boca escorria sangue, ela limpou com um dos dedos e analisou-o.

“Não grite!” E bateu em sua face retirando sangue da boca de Indy.

O corpo de Indy latejava e queimava de dor.

Ela encostou a varinha na têmpora de Indy. “Crucio!” Murmurou e ao mesmo tempo mordeu novamente o antebraço de Indy. Foi como se mil facas em chamas perfurassem cada centímetro de seu corpo. Seus pensamentos estavam se esvaindo e ela pensou que fosse explodir de dor. Mais lágrimas escorreram pelo seu rosto, e ela não conseguia ver mais nada. Quando tudo finalmente parou, seu corpo ainda latejava.

Como se a dor fosse e voltasse.

Mas ela ainda estava consciente.

“Não foi o suficiente... não achei que seria tão difícil; CRUCIO!” Ela falou com ódio.

Indy teve a mesa sensação. Mas desta vez, foi mais forte; como se toda a raiva e o ódio dela fosse colocado no feitiço. Ela queria fazer aquilo. Ela queria que toda a agonia fosse sentida, até que ela...

Indy então pediu pela primeira que aquilo parasse, mesmo que tivesse que morrer.

Ela só queria que aquilo parasse.

Ela só queria.

Tudo foi passando, sua mente foi se desligando.

“Não, agora não! CRUCIO!

Mas Indy nem ouvia mais, sua mente não estava mais ali.

“EU DISSE AGORA NÃÃÃÃOO! CRUCIO!” Vana Vickery bateu no rosto da garota novamente. Ela não podia desmaiar naquele momento, não ainda. Ela precisava retirar até a última gota de agonia dela, mas parecia que o seu próprio feitiço se voltava contra ela. Não a maldição, mas o feitiço que guardou suas memorias, seus planos.

Vana olhou para a garota, ela mexeu seus lábios pronunciando algo.

Pare, eu imploro, por favor!

BUUUUM! BUUUUM BUUUUUM!

Vana virou-se a tempo de ver o seu feitiço-escudo se dissolver em poeira dourada por uma verdadeira comitiva de aurores junto a pelo menos cinco professores de Hogwarts que apontavam a varinha em sua direção.

“Vana...” Minerva McGonagall começou, mas antes que terminasse, a outra bruxa concluiu.

“Vickery. Prazer!”

Dezenas de feitiços voaram em sua direção, ao quais foram excelentemente rebatidos pela bruxa, que estava ao lado de Indy, mas caminhava para trás para chegar próximo ao outro lado do grosso tronco da árvore. Por entre os estalos e estampidos e jorros de luz de várias cores produzidos pelos feitiços, gritos de três vozes finas diferentes que procuravam Indy e Gus ecoavam pelo terreno.

Vana Vickery rebateu dois ou três feitios para o lado, que atingiram Gus. O garoto caiu um pouco mais a frente, estatelado no chão.

Então, a mulher deu uma gargalhada alta e cortante, e num giro de sua capa e da varinha, lançou fogo sobre o espaço entre ela e os seus oponentes que logo se solidificou e formou uma enorme muralha de chamas vivas que bloqueavam os feitiços e a própria visão dos aurores e professores.

Vana Vickery aproveitou a distração, olhou para Gus que agora se remexia no chão, e para Indy, seu olhar se demorou na garota.

A capa da bruxa esvoaçava em contraste contra a parede de fogo que queimava intensamente.

Ela poderia leva-la?

Correu para a garota. Pronta para leva-la, segurou seu braço e começou a arrastá-la. Quando se preparava para lançar um feitiço nela, Minerva McGonagall ultrapassou a muralha.

Vana Vickery não teve muito tempo para se livrar da chuva de feitiços sobre ela. As duas bruxas se envolveram em um duelo, onde era difícil ver quem estava ganhava.

Ela não sairia daquele lugar, se não fosse naquele momento.

Em um novo rodopio da capa, correu em direção ao buraco que ela sabia haver ali, e entrou rapidamente lançando um último feitiço, que bloqueou as passagens para o túnel. Minerva não pode a seguir.

Vana Vickery havia fugido.

 


Notas Finais


Então...
Obrigado por tudo, eu me diverti bastante escrevendo Marca. O próximo capítulo encerra esta pequena aventura. Nas próximas notas finais, eu peguntarei algumas coisas... Explicarei outras...
No final, eu vou apenas agradecer. Tudo foi perfeitamente perfeito até aqui!
Me perdoem se deixei alguma coisa mal explicada, no próximo todas as respostas virão, ou alguma coisa que lhes decepcionaram.
Mas me respondam, acertaram?
O QUE ACHARAM?
Até o 20...
Desde já, agradeço!


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