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História A Marca Negra - O Lago Prateado


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Bem, essa fanfic está sendo bem especial pra mim! E eu estou gostando bastante do rumo que ela vai tomar
BOA LEITURA!

Capítulo 5 - O Lago Prateado


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - O Lago Prateado

-CAPÍTULO CINCO- 

O Lago Prateado 

"Gostaria de dar alguns avisos de início de ano... Primeiramente, queremos dar as boas vindas ao nosso professor de transfiguração Simon Nigellus" Todos deram uma salva dre plmas.

A Profa. McGonagall discursava.

"Como sempre, tenho uma lista de 226 exigências de nosso zelador, o Sr. Filch. Quem estiver disposto a lê-la, ela estará no quadro de avisos ao lado do saguão de entrada." Ela apontou para um homem que se encontrava na porta do salão... Ele acariciava a cabeça de uma gata amarela esbranquiçada. O homem tinha olhos escuros e uma expressão dura, não era alguém amigável.

"A floresta proibida, está terminante proibida de qualquer aluno visitar, além do mais, não poderão caminhar a noite pela escola... A desobediência de tais regras renderão a expulsão do aluno."

Ela observou todos por entre os óculos quadrados, e deu um leve sorriso.

"Agora, pra comemorar o início de mais um ano, vamos cantar o nosso hino!"

Rita observou quando a mulher se virou para o grande vitral que havia por traz da mesa dos professores e com a própria mão acenou para ele, e um grande estandarte caiu cobrindo-o todo, nele havia a letra do hino. 

Todos num só ritmo começaram a cantar.


            "Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts,

Venha nos ensinar

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos as cabeças precisadas

De ideias interessantes

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cordão.

Nos ensine o que vale a pena

Faça lembrar o que já esquecemos

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro desmanchar"

Assim que a música terminou, todos soltaram vivas e aplaudiram de pé.

Os olhos da professora faiscaram de prazer.

"Grifinória, alunos do primeiro ano, me acompanhem!" Era possível ouvir uma voz feminina gritar por entre a multidão. Do outro lado do Salão, se ouvia "Lufa-Lufa!" ou também "Sonserina!", os alunos novatos seguiram a voz até uma garota de cabelos vermelho vivo que aguardava sorridente.

Todo o pequeno grupinho a seguiu a garota, que mais tarde souberam que seu nome era Luana, até uma grande escadaria que ficava fora do salão, enquanto os outros alunos seguiam pelo outro lado. Chris, Indy, Julie e Lívia a seguiram por mais uma escadaria, dessa vez que levava até a esquerda. Depois outra que seguia pela direita, e outra escadaria.

"A sala comunal é o ponto de encontro de todos os alunos da Grifinória, nele podemos fazer trabalhos, descansar, e até brincar se é possível... É neles também que se localizam os dormitórios."

Ela seguiu por mais uma escadaria de mármore.

Um homem da gola de rufos e cabelos encaracolados estava aguardando no esquina de um corredor, assim como o Frei Gorducho, que fizera a Rita desmaiar, ele era branco pérola, e flutuava no ar como uma bexiga.

"Sejam bem vindos a Hogwarts, e com certeza, é claro, à Grifinória... Espero que continuem com o ótimo desempenho de nossa casa, e continuem com a glória que conquistamos!"

Todos sorriram em agradecimento para ele, apesar que era um pouco estranho sorrir para um fantasma.

"Esse é o Sir. Nicholas de Mimsy-Popington, o fantasma da Torre da Grifinória!"

"Desculpe, eu não havia me apresentado! Enfim, espero ajudá-los no que for preciso"

Ele sorriu gentilmente para os alunos e saiu flutuando.

Os alunos voltaram a caminhar.

Os quadros conversavam entre si até o grupo de alunos passar, eles acenavam e davam as boas vindas aos calouros.

"Eles são sempre assim?" Indy perguntou.

"Na maioria das vezes as pessoas dos quadros apenas se mexem, mas alguns falam e se comunicam entre si." Julie explicou.

A cada aceno, eles tentavam agradecer com a cabeça, ou sorrindo.

Eles andaram por um longo corredor.

No final dele, havia uma grande pintura de uma mulher.

"Esse é o quadro da mulher gorda, ela é a guardiã da torre da Grifinória... Sempre haverá uma senha que deverão dizer para que ela revele a passagem..."

"Sua senha por favor...?" A mulher falou numa voz monótona.

"Lava incandescente!"

O quadro se inclinou para a frente, revelando um buraco que estava por trás dele...

Os garotos e garotas entraram pelo buraco até uma sala de formato redondo. Era uma das torres.

Várias poltronas em veludo vermelho vivo, com almofadas douradas com detalhes que revelavam um leão em vermelho, estavam dispostas pelo lugar. Havia uma lareira que crepitava ao fundo um fogo aconchegante.

A menina indicou o dormitório de cada um, por onde todos seguiram.

O dormitório, era igualmente aconchegante, assim como a sala comunal.

Havia várias camas dispostas em círculo.

Todas trocaram de roupas, e logo foram se deitaram...

"Psiu!"

Ela olhou em direção a cama ao lado.

"Incrível não foi"

"Sim, foi!" E dormiu.

Mais tarde, esta acordou no meio da noite suando frio, e não conseguindo mais dormir, caminhou até a janela que ficava ao lado de sua cama.

O lago por onde mais cedo haviam navegado, refletia a luz prata da lua que se agigantava em cima dele.

Tudo estava perfeito.

Apesar de noite, ela podia divisar bem toda propriedade do castelo. Para além do campo aberto, ela podia ver uma imensidão negra, talvez fosse a floresta que a professora havia falado.

Podia ver algumas torrinhas que contrastavam com o prateado do lago, e também, atravessando essa imensidão, um vulto negro que inicialmente passou despercebido por ela.

Poderia jurar que era uma pessoa, porém, seus olhos poderiam estar lhe pregando peças.

A noite havia sido a mais incrível de toda a sua vida... Sem contar o resto do dia, claro. Havia iniciado novas amizades, na verdade as primeiras, e um lar diferente, pela primeira vez.

"Tudo está perfeito!" E ela queria apenas sentir.

Puxou a longa manga de sua blusa cinzenta do orfanato até o punho, sua vida triste e miserável nem passou pela sua mente no momento.

Talvez ela fizesse sentido a partir dali.

As pessoas não a considerariam mais ma aberração nem a chamaria de demoníaca ou coisa parecida.

Ela estava em casa.


Notas Finais


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