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História A Marca Negra - Corujas e Vassouras


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Meu povo! Aqui estou, depois de algumas semanas... Estava enfrentando alguns problemas, Mas graças a Deus, está tudo resolvido!
Bem... As coisas em Hogwarts vão começar a escurecer! E tudo vai fazer nos próximos capítulos! ESPERO QUE GOSTEM DESTE!
Boa leitura!

Capítulo 7 - Corujas e Vassouras


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - Corujas e Vassouras

-CAPÍTULO SETE-

Corujas e Vassouras

Três semanas depois, Julie havia evoluído bastante em poções, ou, pelo menos não derretia mais caldeirões. Chris, ainda se mantinha nervosa nas aulas de feitiço, e outro dia lançara um de desintegração contra a pilha de livros que o professor estava em pé, mesmo sem saber que podia conjurar esse ("Como eu fiz isso?").

Rita, não ficou muito tempo fora da Sonserina. Já que não podia ficar na mesa da Grifinória, ela teve que retornar depois que recebeu 7 reclamações do Prof. Longbotton, e 13 do diretor do Prof. Slughorn. Também iniciou três confusões durante a hora do jantar em quatro que participou,  e por quatro vezes, quis arrancar, assim como fez com o Mathew, os cabelos de Edilson Gimenez (que nem ficava na mesa da Grifinória); ele sempre criticava a permanência dela numa mesa de outra casa.

Aparentemente, ela havia "reatado" os laços com sua verdadeira casa.

"Até pouco tempo ela odiava a Sonserina!" Julie falou.

"Mas resolveu que lá era o lugar dela!" Lívia tomou assento.

O correio chegou quase imediatamente que ela parou de falar, numa ritmo frenético, as corujas entraram no grande salão carregando bilhetes e pacotes em seus pezinhos.

Indy era a única que ainda se assustava quando o bando entrava no grande salão e ficava sobrevoando elas até encontrarem seus donos.

Uma coruja parda deixou cair uma carta sobre Lívia, enquanto Chris e Julie já abriam os seus pacotes... Indy era a única que não recebia.

"Minha mãe escreveu que está com dois dedos machucados!" Lívia falou.

"O que aconteceu?" Indy se mostrou interessada.

"Ela ainda não sabe usar direito as corujas!"

"A aula de voo vai começar em instantes... Melhor nos apressarmos!" Julie alertou.

 

***

"Vocês vão dar um impulso na vassoura, irão dar duas voltas, e depois retornarão ao chão, pousando de leve." 

Ela olhou atentamente com seus olhos amarelos como o de uma águia para cada um dos estudantes. até que parou sobre Rita.

"Não quero nenhuma gracinha, qualquer um que eu ver fazendo será expulso sem o direito de reclamar!"

Indy assentiu.

Apenas o som da respiração dos estudantes era audível no ambiente. A professora atravessou novamente as duas fileiras de alunos (Grifinória e Sonserina), e brandou alto: "Agora!"

Um a um, e as mais de uma dúzia de vassouras estavam flutuando no ar. De todos os alunos, apenas Rita e por incrível que pareça, Mathew, ainda permaneciam no ar. Indy observou enquanto estava no ar, que o Prof. Longbotton com a sua varinha apontada para o céu murmurando alguma coisa, lampejos prateados saiam de sua varinha e iam em direção ao céu e se perdiam na imensidão cinza gelo.

"Agora desçam! Rápido!"

Os alunos voltaram ao chão, Indy deu uma guinada um pouco forte mas pousou calma e lentamente.

A professora caminhou até dois alunos da Grifinória que aparentemente haviam caído da vassoura. Enquanto ela cuidava deles, um grupo de corvinos passou por eles, todos estavam vestidos de azul, e carregavam consigo, cada um uma vassoura.

"Nosso time é o melhor em..." Indy pode ouvir.

Ela olhou para um garoto de cabelos castanhos, não tão alto que retribuiu o olhar. 

"É o time de Quadribol, a Sonserina também tem um." Rita falou ao seu ouvido.

"Quadribol... Gostaria de ver como é um jogo... Parece interessante..." 

"Não sei, me falaram como é e eu não gostei... Pelo menos é bem menos desinteressante que futebol." Rita se afastou já que Madame Hooch a estava chamando.

Indy os observou caminhar até perder de vista pelo campo, até sua visão ser interrompida pelo Prof. Longbotton que corria freneticamente pelo gramado em direção a escola.

"Srta. Smith, apesar de ter quase caído no pouso, sua peformace na vassoura foi um tanto curiosa!"

Indy a observou, não sabia se era um crítica boa, ou negativa.

"O... Obrigado..." Mas para ela, aquilo soou como uma pergunta.

 

Os dias se passaram mais rápido que qualquer uma das meninas pudesse perceber, de 1º de setembro, já estavam quase em Novembro, e o clima havia esfriado bastante. Os corredores haviam se tornado freezeres (segundo Rita), e aparentemente, apenas as salas comunais se apresentavam como o lugares quentes e aconchegantes o suficiente para passar o tempo.

A cada dia, Indy se interessava mais por Quadribol, e agora ia em todos os treinos da Grifinória e da Corvinal. Ryan Brambila, o aluno corvino que ela havia observado na aula de voo, se dispôs a jogar e ensinar tudo a ela logo que se conheceram. 

Em pouco tempo ela já sabia que no jogo haviam sete jogadores em cada time, três eram artilheiros, um era o goleiro, dois batedores e por fim um apanhador. Ele explicou a função de cada um, porém Indy demorou a entender...

Depois de alguns dias jogando só por brincadeira, sempre depois dos treinos da Corvinal, Indy se sentia uma jogadora experiente. Ao menos na escala dela.

"Precisa praticar, mas acho que não vai demorar muito até você entrar no time de sua casa..."

"Você acha?"

Ele olhou para ela e deu um leve sorriso.

Indy estava no campo de Quaribol, um espaço em formato de elipse com três argolas presas em postes de mais de 15 metros de altura.

"Talvez... Você sabe voar bem de vassoura, e pelo visto gosta do esporte... Acho que deveria se inscrever..."

"Obrigado!" Indy olhou ao redor para as enormes arquibancadas. Se imaginou voando com a vassoura e a multidão aplaudindo. Jamais pensara nela mesma desta forma. "Talvez..."

A brincadeira acabou e os jovens caminhavam em direção a escola quando Indy passou pela cabana do Guarda-caça, Hagrid. Mathew estava sentado no batente acariciando um enorme e pesado cão que estava com a cabeça apoiada em seu colo.

Ela o observou enquanto caminhava durante todo o descampado, quase caiu por não ter visto a pedra que estava em seu caminho. Ryan a segurou. ("Cuidado!").

Indy pensou em Mathew o resto da tarde. Havia achado achado aquilo estranho.

A noite fria avançou sobre o castelo deixando todas as suas torres e torrinhas encobertas pela escuridão. 

O jantar foi tranquilo e bastante interessante, pelo menos para Lívia que havia se envolvido numa discussão sobre os trouxas, as pessoas não bruxas, com Andrew, um aluno também do primeiro ano.

Quando o horário de recolher chegou, todas foram para o dormitório.

Com exceção de Chris e Julie, que haviam ido ao banheiro minutos antes.

"Onde estão Chris e Julie?" Lívia foi a única que percebeu, mas já estavam no retrato da mulher gorda.

"Devem estar no banheiro, ou já voltaram." Indy entrou para o dormitório, seguida de Lívia e o resto dos alunos.

 

"Tenho a impressão de que foram dormir!"

Chris respirava forte enquanto caminhava pelos corredores escuros do castelo com Julie em seu encalço.

"Você tem a impressão? Estamos sozinhas, foram para a cama, todos!"

"Vamos correr, antes que nos peguem, acha que nos expulsariam?"

"Provavelmente!"

As meninas se apressaram pelos corredores pouco iluminados pela luz fraca da lua encoberta pelas nuvens. Com sorte chegariam a tempo no dormitório e entrariam sem problema.

Passaram por várias portas e portões, estátuas e até por um corredor cheio de quadros que ficaram resmungando. 

Se encontraram com dois fantasmas, o Frei Gorducho fingiu que não as viu, enquanto, o Barão Sangrento as lançou olhares que condiziam com a sua aparência. Felizmente não se depararam com Filch, nem com a assustadora gata dele, a Madame No-r-ra. 

"Não estamos tão atrasadas, eles acabaram de ir. Algumas luzes estão..." Mas Chris não terminou a frase.

Seus pés que moviam-se freneticamente pelo chão frio pararam repentinamente, quando avistaram um vulto negro. Foi muito rápido, porém ambas puderam perceber com clareza os detalhes de suas vestes longas e esvoaçantes.

A pessoa entrou por um corredor poucos metros a frente delas, o que as deixou petrificadas.

Elas não moveram nenhum músculo nos três minutos seguintes.

Mas a vontade de não serem pegas as fez voltarem a andar, e não podiam perder tempo. Porém, mal começaram a correr e...

PAF!

Elas se esbarraram com um garoto que caiu no chão junto com as meninas, mas logo se levantou. Ele parecia atordoado, e enquanto limpava as vestes voltava a caminhar. Mas Julie percebeu quem era....

"Mathew..."

O menino parou, mas não olhou para ela, no mesmo momento correu para um dos corredores que provavelmente levavam à comunal da Sonserina.


Notas Finais


Mathew? Sério? Prestem atenção!
Agradeço, desde já!


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