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História A Marca Negra - A Árvore


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Aqui estou eu!
My guys, como estão? Espero que estejam bem! Ainda estou sofrendo com a crise, só pra avisar... Mas sobre o chapter de hoje, se prestarem atenção, ele revela segredos do futuro da fic...
Estou me divertindo muito escrevendo no Mundo Bruxo, espero que gostem..
Bem.. Boa leitura!

Capítulo 9 - A Árvore


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - A Árvore

 

A menina caiu no chão assim que falou.

A plateia que se formara ao redor da menina suspirou forte, era possível ouvir o som do ar entrando nos pulmões deles quase que em uníssono.

"Srta. Tevrys!" Ela falou calmamente tentando reanimar ela.

A velha bruxa então segurou forte o braço da menina e a deitou sobre seu colo. Conjurou um lenço e enxugou o rosto da garota que estava molhado de suor. Era visível a apreensão na face de Minerva McGonagall.

Mas uma coisa fez seu coração estremecer, seus olhos avistaram seu coração estremecer. As vestes da menina estavam rasgadas exatamente na área do pulso, e além disso, estavam assustadoramente encharcadas de sangue.

Isso puxou uma memória distante na professora.

Uma memória não tão boa.

"Monitores!" Ela bradou. "Levem todos para seus dormitórios."

Relutantes, os alunos foram deixando o local. Não faltavam muxoxos e reclamações.

Minerva então, quando boa parte dos alunos já haviam se retirado, afastou o as vestes rasgadas do pulso da garota. Não dava para ver muita coisa a não ser a forma de um círculo formado por vários pontos, como uma mordida.

Os olhos da bruxa aumentaram de tamanho quando viu a marca de sangue.

"Prof. Hagrid! Por favor, leve a menina para a Madame Pomfrey!"

O professor abriu caminho entre os seus colegas, e, cuidadosamente pegou a menina em seus braços.

Neste momento Filch havia chegado:

"Sr. Filch, tranque as portas agora, aumente a vigilância! Horácio vai lhe ajudar!" Ela se virou para os outros professores. "Vamos fazer uma revista no castelo!"

Todos assentiram sérios.

 

Luana movia seus pés freneticamente pelo piso de pedra.

Os alunos a acompanhavam correndo em seu encalço, nem todos seguiram caminho junto a ela. Aparentemente só o primeiro, segundo e parte do terceiro ano.

Os últimos acontecimentos levantaram a curiosidade dos alunos que comentavam teorias sobre o que havia acontecido.

Indy estava com a mente cheia delas, não que as pensasse, mas porque estavam falando tanto que ela podia pensar como se ela mesma as tivesse criado.

"Acha que foi algum animal?" Ela ouviu um deles falar. "Sei lá, 'ela' poderia ser uma besta da floresta!"

Ela poderia não saber o que acontecera, mas tinha quase certeza de que não havia sido um simples ataque animal, expressão da Profa. McGonagall provara isso. Observou Julie com a expressão medrosa caminhado ao lado do seu irmão que por sua vez estava um tanto assustado.

Todos na verdade estavam.

Depois de muito caminharem, chegaram a passagem da mulher gorda.

Da Sala Comunal foram diretamente para o dormitório.

A órfã se jogou em sua cama que naquele momento estava muito convidativa. Se emaranhou nos lençóis bracos e macios, e ficou observando o reflexo prateado do lago no teto, sua cabeça se encheu de pensamentos e ela se afundou ainda mais nos lençóis tentando dormir, mas os pensamentos não a deixaram relaxar Virou-se para o lado e chamou Chris baixinho.

"O que você acha que aconteceu?" Falou quase inaudível.

A resposta veio logo em seguida, mas não do jeito que ela esperava.

A amiga se virou para ela, não dava para ver sua face.

"Eu não sei... Por favor, preciso dormir... Desculpa!"

Pelo tom da voz, ela percebeu que sua amiga estava preocupada.

Se afundou ainda mais nos lençóis cobrindo sua cabeça, e tentou dormir.

Do outro lado do dormitório podia ouvir os longos roncos.

O sono só chegou horas depois.

 

 

Novembro se apresentou numa sexta-feira bastante fria.

As correntes de ar gelado entravam frequentemente na escola, levando alguns alunos a se encerrarem na Ala Hospitalar. O local ficou cheio de jovens bruxos com os narizes vermelhos e escorrendo, a Madame Pomfrey, enfermeira, andava de um lado para o outro um tanto aturdida querendo cuidar de todos.

Mas não era só de doentes que a enfermaria ficou cheia.

Logo no dia primeiro, um grupo de alunos do primeiro ano da Lufa-lufa foram visitar Alice Tevrys na sua cama. 

A notícia que ela estava em uma espécie de coma correu a escola na velocidade da luz e as teorias só aumentavam. 

Os professores não falavam nada sobre o assunto, e sempre demostravam inquietude e preocupação sempre que os alunos insistiam em saber a respeito; Hogwarts não era mais um local tão tranquilo quanto antes. Além do mais se tornara frequentes eles estarem sempre juntos cochichando uns para os outros, Rita daria um rim para saber o que tanto falavam.

"Não acredito que não tem aqui!"

Indy, Lívia Rita e uma outra menina da Sonserina estavam reunidas na biblioteca. 

Rita procurava a todo custo um livro que falasse sobre os temidos Comensais da Morte, ela queria saber de qualquer forma: quem, o que tanto fizeram e porque fizeram. Ela havia desenvolvido uma certa obsessão.

"Você poderia perguntar aos professores... Tenho certeza que eles vão saber! Ouvi dizer que a maioria deles lutaram na última batalha..." Barbara Cerutti, uma menina de cabelos castanhos e cacheados era das poucas sonserinas que haviam conseguido alguma amizade com Rita.

"Também quero livros Bee...Além do mais, os professores estão estranhos e se recusam a responder qualquer pergunta sobre o assunto!"

Lívia estava entretida com um exemplar de Hogwarts, uma história e Indy tentava fazer pequenos feitiços com a varinha por trás de um livro sobre vampiros (a bibliotecária havia proibido-a), suas mangas estavam cobrindo as mãos, talvez de frio, o feitiço que tentava fazer era transfiguração de cubos de acúcar em cubos de gelo.

Rita se virou e caminhou forte para a fileira seguinte batendo de frente com Mathew que segurava uma pilha de livros.

Ela rosnou como um cão bravo para o garoto que retribuiu com um olhar maléfico.

"Pobrezinho, não tem quase nenhum amigo!" Barbara falou pensativa.

"Não sou instituição de caridade para ter pena de pobre, me ajude a procurar aqui..." Rita falou de má vontade.

"Não posso, tenho detenção com o Prof. Flitwick que começa em alguns minutos... Boa sorte!"

"O que você fez...?" Mas a menina já havia ido embora.

Ela saiu pisando forte, aparentemente havia ficado irritada. Rita deu de ombros e voltou a procurar mas foi interrompida quando a Madame Pince iniciou uma série de reclamações contra Indy, tirando-a da biblioteca. Lívia saiu com ela, a ajudando a carregar os cubinhos encharcados de açúcar.

Rita reuniu seus cadernos e iria se retirar também quando deu de frente com Pirraça que iniciou uma Caça à Bruxa perseguindo-a por todo o corredor que dava para a biblioteca com uma vassoura.

Ele só parou quando ela tropeçou e caiu de escada abaixo desacordada.

O poltergeist simplesmente sumiu.

Quem a socorreu foi Mathew, que estava exatamente sentado no primeiro degrau da escada, e viu tudo. Ele pensou duas vezes antes de pedir ajuda, mas algo o fez agir o contrário. Mesmo contra sua vontade plena, correu para a sala de Slughorn e contou tudo.

Rita ficou desacordada pelo resto do dia. Madame Pomfrey, se lamentou quando mais um aluno chegou para cuidar na ala hospitalar ("Mais um?").

A enfermaria era uma sala enorme com umas trinta camas dispostas de cada lado do cômodo, grandes vitrais iluminavam uma luz solar forte dentro do repartimento. As camas eram cobertas por lençóis tão brancos quanto a neve.

Rita fora repousada na extremidade da sala. Longe da porta.

Sua irmã e as meninas lhe visitaram logo depois do incidente, mas tiveram que se retirar por ordens expressas da enfermeira que corria apressadamente entre as camas.

A garota só acordou no meio d noite um tanto tonta, não lembrava do que tinha acontecido e demorou para perceber onde estava.

A ala hospitalar... Ela deduziu. Um garoto do primeiro ano hava ido para lá a algumas semanas.

A jovem tentou ficar sentada na cama mas sua cabeça doeu fortemente. Ela desistiu e observou as camas ao seu redor.

Quase todas estavam ocupadas, e uma tinha uma cortina rodeando ela.

Rita ouviu então um estampido metálico e se escondeu em suas cobertas. 

O Prof. Longbotton passava com suas vestes pretas de dormir, ele havia tropeçado em uma das camas.

"Desculpe!" murmurou para ninguém.

Ele caminhou sorrateiramente até a cama com a cortina, e se encontrou com a Profa. Minerva que estava com uma rede nos cabelos e um robe lilás-claro.

"Ela acordou?" perguntou o professor preocupado.

A Professora olhou em direção a cama.

"Sim, a umas duas horas..."

"Ela falou alguma coisa?" Ele perguntou afastando uma das cortinas.

"Ela falou que não lembrava de nada, apenas de uma dor fortíssima no corpo..." A velha bruxa suspirou forte, era possível ver através de seus óculos quadrados a expressão de preocupação típica dos professores dos últimos dias.

Longbotton retornou.

"Ela foi..." Ele engoliu em seco. Não queria falar. "torturada?"

A professora assentiu.

"O que a senhora acha?" Ele perguntou ansioso.

"Pedi conselhos, o quadro do Dumbledore falou uma coisa que não me deixou menos preocupada" Ela suspirou e finalmente concluiu. "Quando uma árvore é derrubada, se o terreno em se derredor não for deivdamente limpo, e todos os galhos e restos de frutos e sementes forem retirados... Estes podem germinar, às vezes dando origem a árvores até maiores que sua antecessora."

O Prof. Neville ficou pensando. Aparentemente não fora só Rita que não havia entendido.

A bruxa caminhou para a janela mais próxima, que estava aberta e refletia a luz prateada da do luar. Seus olhos a estudaram durante um tempo.

"Já avisei ao ministério do que aconteceu aqui na escola! Potter falou que um inquérito foi instaurado... A situação não está diferente por lá. As trevas estão voltando, Neville."

Ela fechou a janela com um baque.

"Devemos nos preparar..."


Notas Finais


Gostaria muito que vocês começassem a criar shipps! Brinks!
Só isso!
Desde já, agradeço!


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