Repete. - Bruno pediu
- Hã? - Nem Carol nem ninguém entendeu o pedido
- O meu nome. Repete.
- Bruno. Por que? - A cara de perdida da Carol fazia Phil sorrir.
- Você fala meu nome de um jeito engraçado... - disse ele levantando-se do sofá e indo até ela.
- Ah, sim, é o sotaque. Brasil.
- Brasil? Eu amo o Brasil! Foi totalmente insano lá... Prazer, Bruno. - ele aproximou e deu um beijinho na bochecha.
- Carolina Young, prazer. - Ela dá dois beijos nas bochechas e ele fica perdido - No Rio de Janeiro nos damos 2 beijos. - Ele ri
- Eu ouvi falar muito de você, Carol... Sabe que o Phil tá enlouquecido nos samples que você mandou pra ele, né?
- Ele quem é um amor! - ela dizia enquanto se aproximava do Phil e lhe dava um abraço.
- É impossível não se apaixonar por essa menina! Você vai ver, Bruno! - Carol sentiu o rosto ficar vermelho. Não era nada tímida mas se sentida jogada aos leões ali. Trabalhar com dois grandes artistas assim? Não esperava por isso nem nos seus melhores sonhos.
- Eu vou deixar vocês trabalhando. - Anthony cortou o clima - Bruno, você tem todo tempo do mundo. Sabe disso né? - Bruno confirmou.
O local era amplo e lindo. O estúdio era em uma sala ao lado. A sala era toda minimalista, em tons brancos e cinzas com poucos detalhes em vermelho. Um piano de calda branco estava ao lado. Para dar um tempo no nervosismo, Carol propôs:
- Posso saber o que os meninos estão aprontando?
- Claro! - Bruno disse
Bruno e Carol sentaram-se em uma mesa redonda enquanto Phil dedilhava algo ao piano.
- O que você tá pensando pra esse disco? A sua sonoridade mudou tanto do Doo-Wops pro Unorthodox que minha cabeça pensa em milhões de coisa pra você. - Ao término da frase a cara do Bruno demonstrava espanto.
- Você conhece mesmo meus trabalhos!
- Não só conheço como adoro. Alias, eu me acabo com suas músicas, Bruno! Desculpa falar!
- Hahaha! Que graça você! Achei que você era mais séria. Desse tamanho parece uma...pitbull...zinha. É, uma pitbullzinha!
- Pitbullzinha? Vai ser esse o apelido dela? Você é muito ruim pra isso! - Phil olhava com ar de desprezo enquanto Carol ria.
O papo flui durante todo o dia. Carol se sentia realizada e era claro que o trabalho com o Bruno daria super certo. Durante aquele dia Carol esqueceu todos os seus problemas e focou apenas no que mais amava: a música! Ao longo do dia, Carol se perdia em detalhes. Bruno era um homem maravilhoso. Não só pela simpatia e beleza, isso ela já sabia. Mas ele era educado, cedia por várias vezes, não a interrompia. Carol sabia da criação feminina de Bruno, com a mãe e várias irmãs, mas hoje via como isso fazia diferença nele.
Ao meia dia já eram amigos. As 4 da tarde, melhores amigos.
Já perto de irem embora, enquanto Bruno e Carol sentados ao piano riam de uma nota errada, a sala foi invadida por uma voz feminina um tanto quanto alta:
- Oi, babe! - o salto faziam um barulho irritante no chão.
Bruno subiu o tom de voz, e Carol ouviu pela primeira vez aquela voz num tom irritado: - Jessica, o que você está fazendo aqui?
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