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História A Nova Ordem (Após Boo) - Cedo, embora tarde


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


@IMPORTANTE
Daqui em diante, o gift que eu colocar aqui, eu declaro que será como eu acho que poderá ser a reação da maioria de vocês lendo determinada parte do capítulo ou o capítulo.
Nesse capítulo, esse representa:

Capítulo 13 - Cedo, embora tarde


Fanfic / Fanfiction A Nova Ordem (Após Boo) - Cedo, embora tarde

REYNA –

Reyna não conseguia entender muito bem o porquê daquele mortal estar sendo tão gentil com ela. Colocava as roupas da mãe dele com um pouco de hesitação. Tão gentil. Quando destrancou a porta do banheiro, saiu a procura dele novamente. Eles precisavam conversar. Era véspera de Ano Novo. Ela tinha a consciência que os gregos gostariam de visitar o Acampamento Júpiter e fazer suas festas por lá. Teria que falar com Annabeth, Percy e os outros ainda hoje. Pedir para falar com Quíron pela mensagem arco-íris da deusa. Ela viu que ele estava sentado em uma poltrona, digitando no computador, naquele enorme quarto.

- Quer dizer – ela começou mais sensível, menos agressiva – que você mora sozinho aqui.

- Sim – ele se virou um pouco sobressaltado por Reyna ter aparecido de repente, mas logo em seguida sorriu – Você ficou linda.

- Obrigada – ela deu um sorriso de volta

Ele se virou para ela completamente, fazendo um gesto para ela se sentar na cama. Assim que ela ficou de frente para ele, este pigarreou:

- Então... O que foi aquele beijo?

- Foi sem querer – mentiu Reyna, mas foi a pior desculpa de todas.

- Sem querer – ele falou cauteloso, erguendo as sobrancelhas pretas e arqueada.

- Outra pergunta? – interrompeu ela

- Eu estou muito confuso ultimamente – disse ele agora sério – Vejo coisas. Como aquilo que lhe falei. Parecia uma abominação. Eu já terminei a escola – continuou – E agora tento escrever livros. E até fazem sucesso – Jack deu uma pausa – Mas a maior parte do dinheiro que ganho não mantém isso aqui – fez um gesto mostrando a casa – Eu nem faria questão de morar aqui... só moro porque era a casa que nós todos vivíamos... Meus pais eram extremamente ricos. Eles deixaram tudo para mim. Estava pensando em sair da cidade mas... – ele esquadrinhou Reyna um instante – Acho que algo vai me fazer ficar.

- Qual é o seu nome completo? – interrogou ela com interesse

- Jack Adam. E o seu? – ele inclinou-se mais

Reyna pensou um instante se deveria falar. Mas já não havia nada demais. Ela falou o nome completo. Eles conversaram bastante.

- Obrigada por me acolher na sua casa e... enfim por tudo – disse Reyna

- De nada. Você... poderia voltar aqui mais vezes?  – pediu

- Acho que sim – concordou ela com outro sorriso.

- Eu gostei de você. Hm... literalmente – ele corou

Ela não pode deixar de sorrir. Ele havia feito tudo por ela, sem nem mesmo conhecê-la direito.

- Também gostei de você, Jack Frost.

- Frost? – perguntou ele totalmente confuso – Jack Frost não é daquele filme?

- Acho que sim, eu vi em um cartaz, os mort... Digo, as pessoas parecem amar. 

Quando ela disse que teria que ir embora, Jack pediu a ela para ficar mais, porém ela disse que não poderia. Saindo da casa dele, foi para o Acampamento Júpiter, surpresa que aquele garoto que ela conversara e gostara de conversar era o mesmo que ela estava preocupada e hesitante horas mais cedo. Ele não era uma má pessoa. Na verdade, ele era ótimo. O sol já estava quase desaparecendo quando ela voltou ao acampamento Júpiter. Todos os semideuses estavam preocupados, e quando ela chegou, fizeram um alvoroço. 

- Reyna! – Frank chegou parecendo assustado, com Hazel logo atrás, parecendo também assustada  – Você está bem? Demorou tanto que eu estava querendo mandar uma equipe para buscá-la!

- Estou bem, mas temos um problema maior – Reyna se sentiu mal por classificar Jack como um problema. Espantou os pensamentos – Um mortal, ele pode ver o que acontece, pode ver atrás da Névoa. E acredite, ele não é um oráculo. Rachel era a única exceção que poderia existir!

Quando ela acabou de falar, Hazel e Frank ficaram pasmos:

- Como assim? Como você soube? – ele perguntou enfaticamente

- Frank, perguntas depois por favor. Tem como você fazer uma chamada como chamam de... Íris?

Ele concordou rapidamente enquanto mandava um semideus ligar uma mangueira. Ele jogou uma moeda e fez o pedido para deusa grega, Íris. Quando começou a ouvir vozes, Reyna correu para falar com Quíron, Annabeth e os outros. Quíron apareceu, como uma projeção tremulante:

- Pretora Reyna – ele falou virando seu corpo para ligação – Há algum problema?

- Há algo estranho acontecendo – disse ela rapidamente quando viu que seus amigos se reuniram para ver a ligação. Pelo menos Jason, Piper, Percy e Annabeth – Nenhum mortal pode ver A Névoa, certo?

Todos concordaram preocupados.

- Pois eu achei um que vê – explicou. O queixo de todos caíram – Ele não é um oráculo, ele não é um monstro. Ele é um mero mortal e eu posso sentir isso. Quíron – seus olhos se voltaram para o centauro – O que eu faço em relação a isso?

- Ele viu alguma coisa? – perguntou-lhe.

- Ciclopes – ela arfou

- Pretora siga o que estou dizendo por favor – ele falou – O melhor por agora, é você fingir ser uma mortal e conversar com ele. Tente extrair alguma informação que lhe dê a chave para saber como é que este mortal pode ter esse poder.

- Entendi – Reyna lembrou da festa de Ano Novo – Faremos a festa de Ano Novo aqui, certo? Espero que vocês possam vir amanhã pela manhã.  Vai ter fogos comida porque hoje é dia trinta e um então...

A ligação começou a ficar fraca.

- Ah Reyna! – gritou Annabeth, com a voz ficando fraca na transmissão – Sabe quem está a...

Annabeth falou mas ela não conseguiu mais ouvir:

- Não estou ouvindo! Mas até amanhã, daí podemos conversar! – ela acenou enquanto uma Annabeth frustrada gritava, mas o a imagem foi desvanecendo e já não se ouvia nada.

- Bom – ela se virou para Frank – Nós temos nossas ordens. Boa noite, Frank, Hazel.  

Eles foram dormir, mas assim que Reyna também ia, ouviu um grito: “Reyna!”  Seu sangue gelou. Era a voz de Jack. Ela correu para onde estava vindo o barulho. Saiu logo do outro lado da pequena floresta, dando de cara com Jack e quase caindo em cima dele.

- Jack. Pelos deuse... Meu Deus, o que você está fazendo aqui?

- Eu que pergunto – ele franziu o nariz, parecendo indignado.

- Que direito você tem de perguntar por quê estou aqui? – ela tentou fazer uma cara séria, mas não conseguiu  – Por acaso é da sua conta ?

- Na verdade, no exato momento que você me beijou passou a ser da minha conta – ele cruzou os braços enquanto Reyna ficava vermelha – Eu vi você entrando aqui, não tem onde dormir? E também, já disse para não ficar rondando por aqui, vi aquela coisa grotesca... – os ombros dele caíram – Ah, mas aposto que isso é coisa de louco, então você não seguiria.

- Não – ela falou -, acredito em você... sério – completou quando ele a olhou com uma cara de descrença.

“Tente extrair alguma informação que lhe dê a chave para saber como é que este mortal pode ter esse poder” Aquilo era uma ótima oportunidade não? Não porque ela queria ficar perto dele... só porque Quíron pediu para ela ficar mais com ele. Era isso sim. Só isso. Certo?

- E... não, não tenho onde dormir. Eu não pretendia ficar aqui por muito tempo mas fiquei... então acabei... – ela fez um gesto mostrando a floresta – Aqui.

- Entendo – Jack falou devagar – Você pode dormir lá em casa.

Reyna o olhou meio apreensiva.

- Não vou me aproveitar de você se está pensando isso.

- Não estou...

- Obviamente que está.

Como ele sabia o que ela estava pensando? Ninguém nunca soube nem saberia dizer. Que drama – pensou Reyna sobre ela própria.

- Então, aceita a proposta? – perguntou ele

Ela concordou com a cabeça.

- Porém...

"Aí vem" – pensou

- Temos que ir no cinema antes – e deu um grande sorriso

Reyna se surpreendeu. Um enorme sorriso também cresceu em seu rosto.

- Ficaria honrada, Jack.

Ela nem viu as horas passarem, o cinema não era nada de grandioso mas foi muito divertido. Eles passearam pelas ruas da cidade e tomaram sorvete (dessa vez tomaram mesmo) e ele perguntou coisas dela, enquanto Reyna também rebatia as mesmas. Quando ficou realmente tarde, eles voltaram ao seu apartamento gigante. Ela não se importava com seu dinheiro. Nem com as coisas materiais. Só com ele. Quer dizer... Para descobrir o que Quíron queria, é claro. Quando ele arranjou um quarto para ela, antes de fechar a porta, murmurou algo que ela não ouviu.

- O que disse?

- Ahn... nada. É que, só gostaria de informar – ele assumiu uma postura rígida – Que eu gostei daquele beijo. Você é uma garota diferente. Diferente para bom – se apressou em dizer – Não quero dizer... Ah, que droga.

Jack havia sido tão gentil com ela o tempo todo e Reyna só o dispensava. Morava sozinho ali, não tinha ninguém. Como ela. Quis ajudar desde o começo e Reyna fora péssima com ele. A questão de porquê o garoto via através da Névoa já não era tão importante.  Já tinha acontecido com outros, poderia ser por vários motivos. Uma vez a menina tinha que ser gentil. Tanto quanto ele. Esquadrinhou o seu lindo rosto e não soube dizer o que deu nela naqueles segundos, só sorriu e disse:

- Beijo? Me mostre como te beijei.

Ele se aproximou hesitante, e lhe concedeu um beijo. Fora tão pouco tempo, mas estranhamente ela já sentia como se o conhecesse.


Notas Finais


Rápido e muita tarde! AHAHUHAH Sentido? Nenhum! <3


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