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História A Nova Ordem (Após Boo) - Uma ideia que não saiu bem como esperado.


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


Continuando a brincadeira dos gifs... xD
Essa é a MUITO provável reação de vocês ao terminar de ler esse capítulo. A de vocês e a de Reyna, galera :v

Capítulo 44 - Uma ideia que não saiu bem como esperado.


Fanfic / Fanfiction A Nova Ordem (Após Boo) - Uma ideia que não saiu bem como esperado.

REYNA –

Reyna piscou, acordando de um sonho nada confortável. Sonhara que estava presa na casa de Dominic e... Ela olhou em volta e deu um gemido de puro desespero. Não era sonho algum. A noite chegava vagarosamente e ninguém arrombou a porta de repente, anunciando que a tiraria daquele lugar detestável.

Ao que parecia, Avery havia inserido nela outra agulha, dessa vez era como se fosse um tranquilizante, e Reyna caiu em um sono profundo. Tentou mexer as pernas que estavam enroladas em cordas fortes. Estavam funcionando perfeitamente bem. Ela ergueu a cabeça, vendo a lua pela janela. Não queria ficar presa ali, impotente. Tinha que pensar em alguma coisa, algo que a tirasse de lá o mais rápido possível. Precisava de um plano. Aqueles planos que no fundo, você sabe que nunca darão certo, mas não há outra opção senão tentar.

A corda prendia suas coxas e pernas juntas, de modo que estavam dobradas, não podendo assim, fugir. De repente, Dominic apareceu com Avery em sua frente.

- Que bom que acordou – cantarolou o garoto, dando um sorriso maléfico - , vou precisar de uma ajudinha sua hoje. Ah mas não se preocupe, é muito simples. Avery, será que você poderia jogar um charme para que ela...

Reyna sabia o que ele iria pedir. Que a filha de Afrodite a persuadisse para ir com ele de boa vontade. Era agora que teria de agir. Poderia dar errado e era um plano perfeitamente bobo, mas não havia outra opção.

- É claro! – Reyna forçou o melhor sorriso que tinha – Irei com você para qualquer lugar! Tudo ficará bem!

Resistiu a tentação de morder o lábio enquanto os dois a encaravam, boquiabertos. Dominic virou-se para a garota:

- Seu charme tem quanto tempo de duração?

- Eu... não faço ideia – confessou Avery, insegura – Acho que ela ainda está sob o efeito da persuasão.

Reyna acertara. A garota diante dela poderia ser ótima em obrigar as pessoas a fazerem suas vontades com o charme, mas não era muito inteligente. Não sabia a exata duração da persuasão. Dominic parecia saber muito menos. Isso dava uma vantagem a filha de Belona, que forçou um sorriso maior, tentando parecer convincente.

- Ótimo. Pode ser que ainda esteja durando – disse Dominic, gesticulando com só uma mão – Vejamos... Reyna, minha querida, será que poderia fazer um favorzinho para mim? Me ajudar, mesmo não tendo ideia alguma do que é que a espera?

Se conteve para não tentar estapeá-lo:

- Sem dúvida! Qualquer lugar que você quiser eu quero!

Os dois se entreolharam, pensando talvez se aquilo era o que parecia.

- Talvez – começou Dominic, referindo-se a Avery – A resistência dela tenha sido abalada pelas injeções e agora seu cérebro esteja obedecendo o comando. Perfeito. Jace! Jace, venha cá!

O filho de Hefesto se aproximou.

- Solte-a.

O rapaz o fez se dar objeção algumas, embora seus olhos examinassem Reyna profundamente, como se quisesse penetrar em sua mente e saber se ela estava mesmo sob a influência de um charme. Viu-se livre, podendo sair correndo e encontrar seus amigos... Mas sabia que não era bem assim. Eles a pegariam primeiro. Ou talvez as armaduras. Não, ela estaria desperdiçando uma chance. Aquilo seria inútil. Manteve-se imóvel, para fazê-los acreditar que estava disposta mesmo a ajudá-los.

- Isso é excelente! – riu Dominic

Mas Jace não parecia pensar assim. Ainda observava Reyna, sem nem mesmo piscar. Tentou não encarar o garoto e manter os seus olhos em outro ponto.

- Vamos, então? – ele estendeu a mão, debochando com uma reverência exagerada demais. Parecia querer ter certeza que Reyna não se revoltaria contra ele.

A garota engoliu a raiva e pôs sua mão junto a de Dominic, que a agarrou com firmeza. Ele pegou um molho de chaves no bolso e abriu a porta. Reyna sentiu o vento e seus cabelos e no seu rosto. Mais uma vez, a chance de ficar livre, sair correndo, tomou-a. Não! – pensou, impaciente consigo mesma – Estou desarmada e indefesa. Seria ridículo tentar algo deste porte...

Mal viu que estavam indo até um pequeno rio, que parecia um tanto fundo e continha uma cais. Estava tudo as escuras. Sentia que Jace a seguia bem de perto. Poderia sentir seu bafo em seu pescoço. Avery estava mais descontraída, mas seguindo em uma distância segura. Suas mãos estavam entrelaçadas com a de Dominic e isso a causava-lhe nojo profundo. Um desejo desesperado de retirá-la.

Continuaram andando até chegar bem perto do cais. Reyna apertava os olhos, tentando enxergar alguma coisa, diante de toda aquela neblina e escuridão. Inesperadamente, uma pequena chama que iluminou grande parte do local. Era um isqueiro. O rosto de seu dono apareceu. Um garoto de aspecto nada agradável, com os cabelos desgrenhados, o rosto sujo e um sorriso pior do que o do próprio Dominic. Outras pequenas chamas apareceram ao lado dele. Alguém começou a acender tochas e fincá-las no chão. Tudo se iluminou e finalmente, Reyna pôde ver tudo com clareza. Cinco meninos um ao lado do outro, todos segurando um isqueiro, observando-os de um jeito assustador.

Nenhum dos meninos pareciam estar bem cuidados e deveriam ter por volta dos dezoito anos de idade. O que parecia estar comandando o grupo, mais velho, falou, com a voz rouca:

- Pensei que tivesse se acovardado.

- Pensou errado então, Tyler – Dominic não demonstrou medo algum, parecia familiarizado com aquela situação e com aqueles garotos, mas podia perceber que aqueles dois não se gostavam nada.

- Essa é a sua namorada mesmo? – um moleque que parecia ter dezesseis anos falou

Reyna quase se engasgou com as palavras. Teve que se controlar imensamente para não surtar naquele momento crítico.

- Uau! – exclamou um.

- Ela é realmente gostosa – concordou outro.

Reyna estava completamente indignada e ofendida. Percebeu que sua boca estava totalmente aberta, então teve o cuidado de fechá-la antes que alguém desconfiasse.

- Grandes coisas – Tyler dispensou Reyna com uma mão – Aposto que ela deve estar enojada só de estar perto de você. Quanto pagou a ela? Cinquenta? Talvez uns cem, se ela tocasse sua mão?

Dominic estava vermelho de raiva.

- Sei bem o que é isso. É inveja. Bom, ela é minha namorada, Tyler, quer você queira ou não – ele sorriu, de um jeito debochado. Logo em seguida virou-se discretamente para Reyna e sussurrou – Agora você tem que me beijar, querida.

Reyna estava aterrorizada. Novamente, fugir seria inútil. Talvez até pior. Dominic aproximou-se nada delicadamente, e seus lábios se encostaram, até virar um beijo real. O coração dela palpitava rápido e uma sensação de puro nojo se espalhava. Tinha consciência que se afastasse, estaria se denunciando, provando que não estava tomada pelo charme. Queria vomitar, mas teve que retribuir o beijo. As mãos Dominic subiam e desciam por lugares em que Reyna o mataria se estivessem sozinhos. Era a pior coisa que já tinha feito. Poderia ser o gêmeo de seu namorado, mas não tinham absolutamente nada a ver.

Ela abriu os olhos, ainda tomada pela repulsa total, a ponto de conseguir enxergar uma pessoa espiando do outro lado do local, um garoto. Reyna arregalou os olhos. Não era um garoto qualquer, era Jack, que a observava com o horror expressado na face.


Notas Finais


Resumindo, Dominic é um bostinha. Obrigada, senhoras e senhores.
ATENÇÃO: PARA QUEM NÃO SABE, EU POSTEI A FANFIC PJO COLEGIAL, CARPE DIEM. QUEM NÃO CONSEGUIR ACHAR, FALEM NOS COMENTÁRIOS QUE MANDO O LINK, OKAY? ^^


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