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História A Nova Ordem (Após Boo) - Mensagem de Íris.


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


Continuando a brincadeira dos gifs... xD
Essa vai ser a exata reação de vocês quando ACABAREM de ler este capítulo
:v
Esse representa! :

Capítulo 50 - Mensagem de Íris.


Fanfic / Fanfiction A Nova Ordem (Após Boo) - Mensagem de Íris.

Hazel –

Hazel estava deitada em uma cama, enrolada em seus cobertores. De repente, seus ouvidos captaram um falatório, gritarias. Pegou o travesseiro e colocou em cima da cabeça, tentando bloquear o som, sem sucesso. Argh. Ela só queria dormir. Será que ninguém podia deixá-la em paz? O sol foi o segundo fator a incomodá-la. As cortinas do lugar não bloqueavam totalmente a luz, fazendo ela ir direto em seu rosto. Hazel gemeu e virou para o outro lado. O falatório lá fora aumentava, tornando-se cada vez mais irritante. Afinal, o que tanto aquele pessoal estava gritando? Estava tudo tão bem... não estava? O acampamento Júpiter estava sem nenhum problema, não é mesmo? Então por que...

Ai meus deuses! – Hazel sentou-se rapidamente. É claro que não estava tudo bem. Ah, agora ela lembrava de tudo. Como pôde esquecer? A profecia, a missão, o perigo... Aquele tal de Dominic. Como ela já estava vestida com uma roupa decente, somente calçou os sapatos e correu para porta. A coisa lá fora não estava nada bonita. Os semideuses discutiam, raivosos, e Frank tentava acalmá-los, juntamente com Jason, Piper e Quíron. Reyna seria de ótima ajuda agora. Hazel sabia que ela sabia controlar aquilo ali bem. Também sabia fazer todos e todas a ouvirem. Mas ela estava em outro lugar agora...

- O que está havendo? – interrogou Hazel, tocando o braço de Frank, enquanto gritava para ser ouvida.

O seu namorado virou-se para ela, com uma cara de preocupação.

- Os semideuses estão com raiva, desesperados por não saber o que está acontecendo lá fora! – berrou ele de volta

Aquilo era estranho. Os semideuses muitas vezes ficavam nervosos quando havia uma missão, é verdade. Mas agora, estavam muito mais que nervosos. Hazel puxou Piper para um canto mais afastado para diminuir o barulho.

- O que há? – perguntou novamente.

- Os semideuses estão seriamente irritados. Você sabe que ontem e anteontem já foi difícil, mas hoje, está pior ainda. Eles acordaram com o espírito de protestos. Alguns ainda estão com aquele olhar ganancioso da oferta de Dominic – suspirou Piper, passando a mão pelos cabelos – Não sabemos o que fazer. Sem Reyna aqui, ficou ainda mais difícil, embora Frank esteja sabendo controlar a situação muito bem.

- Qual é o protesto que estão fazendo hoje? – interrogou Hazel, frustrada.

- Hoje, muitos estão reclamando que mal acabaram de lutar contra Gaia e mais esse problema está aí. Alguns estão colocando a culpa em Percy, os que não sabem bem da história. Outros, acreditam plenamente que a culpa é toda e só de Reyna. E outros, acusam Nico. Enfim, os semideuses queriam sair daqui e caçar Dominic. Também estão indignados que os outros que foram para a missão não tenham voltado ainda. Eles dizem que é só um mero mortal, e que nós é quem somos os semideuses, então...

- Isso é ridículo – disse Hazel – Se eles estão demorando para voltar tem algum motivo. Aquele cara pode ser só um mortal, mas pelo o que soube, ele é bem inteligente. Sabe lá o que está planejando... Estou preocupada com Nico... e com todos – a garota mordeu o lábio, pensativa.

- Eles estão bem – acalmou Piper, passando a mão pelo braço da amiga – Sabem se defender.

Elas voltaram para onde Frank estava gritando com os semideuses. Hazel ouvia os gritos dos outros: “Mais uma missão ridícula!” “Já era para eles terem voltado!” “Aquele mortal idiota? É por causa dele que estamos nos preocupando?!” “Deveriam ter mandado pessoas mais eficientes!” A gritaria soava na cabeça dela, que por fim, ficou muitíssimo irritada.

- CALEM A BOCA! – gritou Hazel, com todo ar de seus pulmões.

Todos foram ficando em silêncio, até que sobrou murmúrios, até restar um silêncio mortal. Os olhares de toda aquela gente se viraram para ela, que por um bom segundo ficou petrificada, sem saber o que falar. Felizmente, Frank tomou a dianteira:

- Escutem! Ficarem aí reclamando não vai adiantar nada! Se todos nós sairmos daqui, não saberemos quando eles voltarem! E também, ao contrário do que muitos estão dizendo, eles são os mais indicados para essa missão! Quem vocês acham que sabia onde Dominic provavelmente poderia estar? Se eles estão demorando, devem estar em encrenca, ou já teriam voltado! Não fiquem falando o que não sabem! E agora, se por gentileza, vocês calarem suas miseráveis bocas, eu posso dizer exatamente como foi a história. De verdade. Como aconteceu! Porque vocês estão colocando a culpa nas pessoas erradas! Para falar a verdade, ninguém é culpado aqui!

O silêncio continuou, e aos poucos, todos foram se sentando, esperando Frank iniciar a história. Hazel poderia ver a cara mal-humorada de alguns, mas ainda sim, estavam quietos, e era o que importava no momento. A garota deu um sorriso discreto. Frank era um ótimo comandante, ela sabia. E um dia, todos ainda teriam certeza absoluta disto. Ele tinha um pouco de insegurança, aquilo era verdade. Mas ainda sim, era um líder nato.

Mais tarde, os semideuses já tinham ouvido toda história. Frank estava com a garganta seca. Mandou todos circularem e se acalmarem.

- Seria uma boa ideia mandarem uma mensagem de Íris – disse Quíron, chegando perto de Hazel, Frank, Piper e Jason.

Todos concordaram brevemente. Realmente, aquela era uma ótima ideia. Estava tremendo de ansiedade. Queria saber como estavam seus amigos. Frank iniciou a ligação. Demorou um pouco, até que a imagem tremeluzente de Nico apareceu diante deles.

- Nico! – chamou Hazel, imediatamente, tomada pela felicidade de ver que ele estava bem.

O garoto pálido virou-se lentamente, assustado de ver a imagem deles ali.  Seus olhos se arregalaram e ele virou-se na direção deles. O estranho era que a imagem dele ia para cima e para baixo, como se o chão que ele estivesse tremesse.

- Hazel! Pessoal! – exclamou Nico

- Todos estão bem? Onde vocês estão? – perguntou Jason, brevemente.

- Estão todos bem. Pelo menos por enquanto. Agora nós estamos em um helicóptero roubado – ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo – Indo para Nova York.

- O... o quê? – interrogou Hazel, atônita.

Ouviu-se o som de engasgos e de alguém vomitando, seguido de um “Jack você está bem?”

- Alguns de nós ainda não se acostumaram com Leo como piloto – Nico deu um daqueles pequenos sorrisos – quase imperceptíveis – de canto de boca.

- Ele sabe pilotar helicópteros? – Piper arregalou os olhos.

- Na verdade... não, não faz ideia de como. Mas pelo menos ele está se divertindo – confessou Nico

- Alguma notícia de Dominic? – perguntou Frank, rapidamente, sabendo que o tempo da mensagem se esgotava.

- Sim... quero dizer... Quase. Estamos indo para Nova York encontrar com ele. Não sabemos o porquê ainda, mas encontramos um bilhete no lugar onde ele estava, dizendo que iria para Nova York. Provavelmente o bilhete foi escrito para um de seus serviçais – falou o rapaz

- Pode ser uma armadilha – bufou Frank

- Sabemos disso. Mas não temos outra escolha. Tenho quase certeza de que não é. Alguma coisa me diz que eles estão mesmo indo para lá, mas não se importam se formos atrás deles. Afinal, Leo está tentando concertar um GPS que nos dará a exata localização deles – informou Nico, prontamente.

Neste momento, Reyna surgiu ao lado do garoto. Os cabelos delas estavam soltos, esvoaçando pelo rosto, a deixando bem bonita. Seu rosto continha alguns cortes e arranhões, e seus pulsos estavam vermelhos, marcados, como se alguém tivesse tentado amarrá-la. Mas fora isso, estava bem. Ela olhou estupefata para eles. Seu olhar parou no pretor:

- Frank! Espero que esteja conseguindo dar conta desses semideuses – disse, sua imagem começando a se tornar mais fraca, a ligação se esgotando – Tente manter tudo em ordem! Não deixe ninguém sair daí! Sinto por não poder lhe ajudar... Nós vamos tentar tornar essa missão um suces...

Mas Reyna não pôde completar. Nessa hora, algo grande, surgiu dentro do helicóptero, dando uma pancada forte em uma das paredes dele, fazendo-o balançar violentamente. Nico, Reyna e todos que estavam lá gritaram, tombando para o lado direito, caindo no chão com tudo. Hazel gritou junto com eles, vendo vagamente algo que parecia ser uma armadura, com os olhos brilhantes, grande demais, e alta, levantar-se e partir em direção a mensagem de Íris. Aproximou sua mão vagarosamente da imagem, e Hazel imaginou a mão conseguindo agarrar seu pescoço. Os gritos de seus amigos. O helicóptero balançando – ou até mesmo caindo – e tudo mais. E então, a ligação acabou.


Notas Finais


Eaí, gostaram do capítulo? :v
Eu sei, eu sou péssima, mas sei que vocês me amam também auhsausuaushahs xD
Demorei muito por conta das provas, mas está aqui. Pelo menos, postei ontem na Carpe Diem. E você seu misera, que lê essa e não lê minha outra fanfic colegial Percabeth, Carpe Diem, trate de ler! u-u
Senão eu vou me aborrecer com você :v
E com esse clima MARAVILHOSAMENTE MARAVILHOSO de suspense, eu acabo esse capítulo :D
Amo vocês!
2BEIJOS *3*


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