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História A Nova Ordem (Após Boo) - Talvez agora seja diferente.


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


Reyna <3

Capítulo 9 - Talvez agora seja diferente.


Fanfic / Fanfiction A Nova Ordem (Após Boo) - Talvez agora seja diferente.

REYNA -

Reyna só soltou a camisa de Jack depois de alguns segundos. Ela estava branca e horrorizada, mas parecia pelo menos ter dado certo. O beijo que ela dera fez o garoto não querer mais parar de olhar para ela. Só para ela.

- Jack, por quê você não vai não sei... comprar um sorvete? – ela queria dispensá-lo, mas sabia muito bem que ele não iria embora tão cedo. Aquilo havia sido um convite tão ruim que ela pensou que ele não fosse concordar. Ela nem ao menos sabia se tinha sorvete por ali!

- Para nós dois? – ele sorriu

- É. É. Eu vou estar esperando você lá fora - ela apontou para o mesmo local onde havia entrado

- Daí eu posso saber porque estamos sussurrando ou porque você mudou de ideia sobre mim. Ou saber mais sobre você.  Ou porque você me beijou... não que eu esteja reclamando...

- Exatamente, agora pode ir – interrompeu Reyna

Ela completou isso com um sorriso gentil, para tentar parecer convincente. Jack saiu de lá sem nem mesmo olhar para onde ia. "O que eu fiz?" – perguntou-se a pretora, indignada. Mas aquilo não era momento de refletir sobre os erros. Haviam semideuses que logo estariam feitos churrasquinho.

Ela teria que perder tempo com um mortal. E dar-lhe alguma explicação. Não conseguia refrear as perguntas que iam e vinham em sua cabeça. Como ela iria sair dessa? "Não – interrompeu-se - ,será pior ainda se ele voltar e eu ainda estiver grudada no mesmo local. Ah Reyna, sua idiota, você poderia ter o nocauteado ou algo do gênero! Seria BEM mais fácil!"

Começou a descer cuidadosamente a encosta que levava ao acampamento dos ciclopes, do mesmo modo que havia feito para chegar lá. Só que dessa vez (graças ao deuses) não houve interrupção alguma. A mulher esquadrinhou a área e a situação para ver de que modo poderia agir. O tempo estava passando. Só conseguia pensar em como resolver toda aquela situação.

Colocou-se logo atrás de um ciclope que parecia ser o chefe, por ser maior e mais corpulento. "Um... dois... – contou Reyna mentalmente – TRÊS! " Ela se arremessou em direção ao ciclope maior, enfiando a espada em suas costas. Enquanto ele urrava, os outros ainda procuravam o que poderia estar acontecendo. Isso poderia lhe dar alguma vantagem. Reyna voltou para os arbustos a tempo do corpo do ciclope tombar e virar pó. Os outros olharam horrorizados, procurando quem poderia ter feito aquilo. Só acharam os semideuses presos, emburrados e resmungões - que agora olhavam para cena - fingindo-se totalmente surpresos.

Ela deu outro salto rápido e esfaqueou outro ciclope, transformando-o em pó. Mas agora já não havia tempo para voltar para os arbustos. Teria que atacar. Faltavam agora cinco ciclopes. Eles eram lentos de tão gordos e pesados. Quando a encontraram, ela desferiu mais um golpe as cegas, acertando outro deles. Aquela clareira já estava cheia de pó.

Reyna se adiantou passando por todos eles rapidamente e chegando aos três semideuses, que pareciam menos carrancudos. Ela puxou a corda e cortou-a sem hesitar, libertando todos eles. Pegaram suas armas do outro lado do acampamento e foram correndo ajudar a pretora com os outros quatro ciclopes. Era uma luta justa agora. Quatro contra quatro. Cada semideus se encarregou de um. Um dos ciclopes bateu a lateral de seu braço em Reyna, fazendo-a voar para trás e cair do lado oposto, machucada.

Um dos semideuses desferiu sua arma contra este ciclope em especial, com fúria. Depois, todos correram para ajudá-la.

- Pretora! – gritou um deles – Se machucou muito?!

- Eu – Reyna rangeu os dentes para se levantar – estou bem.

Achara que não havia fraturado nada, mas com certeza estava com dores horríveis nas costas. Ela teria que ignorar isso por hora. Não poderia demonstrar fraqueza agora. A filha de Belona ainda tinha um grande problema para resolver.

- Por favor, voltem para o Acampamento Júpiter – exigiu ela. Um rapaz abriu a boca prestes a protestar - , não deviam ter mais deles aqui. Vai ficar tudo bem. Só voltem. Tenho umas... coisas para resolver aqui. Diga ao pretor Zhang que a missão foi bem sucedida. Os mortais não vão mais ser agredidos por essas criaturas.

Depois de insistir mais um pouco, os semideuses aceitaram e se encaminharam para fora daquele lugar detestável. Reyna se olhou. Estava toda cheia de pó e folhas. Tentou se limpar o melhor possível. Saiu para a cidade mancando um pouco. Esperou no mesmo lugar que disse que ficaria. "Eu poderia ir embora... falaria isso com Quíron por mensagem assim que chegasse ao Acampamento Júpiter e ele poderia lhe dar maiores instruções..." -  Reyna pensou.

Porém, era tarde demais. Jack já voltava com dois sorvetes de baunilha na mão. Parecia meio hesitante quando caminhava, mas ao erguer o olhar e ver que Reyna ainda estava ali, um sorriso apareceu em seu rosto.

- Voltei!

- Eu vi – murmurou Reyna infeliz.

Mas ele não ouviu.

- Nossa você... você está toda machucada e cheia de... – ele pegou uma partícula de pó  - O que é isso? Alguém derrubou um saco de farinha em você?

Reyna engoliu em seco. Aquilo seria complicado de lidar.

- Nada. Eu só tropecei.

Ele pareceu esquecer dos sorvetes:

- Não, isso foi um tombo feio. Vamos para minha casa. Você pode tomar banho. Talvez se sinta melhor.

- Não acho que seus pais gostariam disso – falou Reyna cautelosa – e eu nem te conheço.

- Ah, claro que conhece. Se for para minha casa talvez me conheça melhor. E eu não tenho pais. Eles morreram – ele franziu as sobrancelhas, mas logo continuou com um sorriso – Viu? Já está conhecendo mais sobre mim!

Reyna ficou com um pouco de pena. E ele parecia tão animado...Concordou em ir. A cidade era bem bonita, na verdade. Ela não sabia onde se encontrava, mas passaram por lugares bem cuidados até que enfim, entraram em um apartamento de luxo. Ela boquiabriu-se.

- Você mora aqui?

- Moro – ele deu de ombros - , espero que não se incomode.

Ao entrar, havia jardins bem cuidados, que levavam em direção a uma recepção. O prédio parecia ser de pessoas muito ricas. A recepcionista acenou alegremente para eles dois, enquanto  entravam no elevador. Passaram por vários andares até a porta abrir. Andaram em um corredor até chegar em uma porta branca, com os número do apartamento em dourado. Ele girou a maçaneta. Mais uma vez, Reyna ficou surpresa. Só a sala dele era gigante. Havia uma televisão de plasma, dois sofás vermelhos com uma mesa de centro de madeira com o que parecia ser um videogame.  Ao lado do sofá tinha um som e inúmeras coisas.

Jack pegou sua mão e a guiou para um banheiro, que ficava dentro do seu quarto, que obviamente era uma suíte.

- Sinta-se em casa – ele sorriu de uma maneira fofa.

- Nossa... ahn... muito obrigada de verdade.  – ela continuava um pouco desconfiada, mas entrou no banheiro, rodando a chave.

Despindo a roupa, foi em direção ao chuveiro, onde se encontrava um sabonete novo, ainda lacrado e shampoo, condicionador. O banheiro exalava um cheiro de pinho fresco. Meio insegura, Reyna ligou o chuveiro enquanto pensava. Ela tinha certeza que ele era mortal. Poderia sentir. Se não tivesse, não estaria no banheiro dele no exato momento. Mas ainda era estranho. Ninguém tentara se aproximar dela deste jeito tão...

Ouviu uma batida na porta:

- Ah, Reyna! Desculpe eu esqueci de dizer, tem toalhas limpas dobradas na prateleira.

Depois de alguns minutos, Reyna se enrolou na toalha se sentindo muito melhor. Estava cheirando bem. Ela olhou para suas roupas surradas e cheias de folha e pó. Hesitou vesti-las mas era a única coisa que tinha. Saiu do banheiro, a procura de Jack. Ele apareceu na sua frente segurando lindas roupas femininas dobradas.

- Ei, se você quiser pode vestir isso... – ele estendeu as roupas – Pode escolher. Eram da minha mãe.

- Não, não eu não poderia...

- Ah, claro que pode. Tome. Sério, ela tinha muitas roupas. Aposto que ela gostaria de emprestar para alguém que estivesse precisando mais que ela – disse ele, sincero – Ela gostava de ajudar as pessoas. Eu também gosto.

Reyna achou o gesto tão lindo que não teve palavras para lhe dizer. Ao estender a mão para as roupas, percebeu que elas estavam levemente trêmulas.

Não conseguiu evitar e lhe deu um beijo na bochecha antes de agradecê-lo. Reyna tinha ótimos instintos. Ela saberia se algo de estranho pudesse estar acontecendo como sentir que aquilo era uma cilada. Ou se ele era um monstro ou qualquer outra coisa. E no momento, só sentia que ele um mortal, mas um lindo mortal que realmente queria ajudá-la.


Notas Finais


Então esse capítulo foi mais longo como vocês estavam pedindo sz
Espero que tenham gostado! <3
Acho que ainda sai mais dois hoje hein!


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