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História A Pena da Cura - Plano C: jogo de azar


Escrita por: ShiroiChou

Notas do Autor


Bom dia minhas amadas criaturinhas, como foram no ENEM? Eu nem olhei com medo do resultado 😂
Enfim, agora vamos relaxar \o/
Boa leitura!

Capítulo 24 - Plano C: jogo de azar


— Sempre tem algo para dar errado, não sei porque ainda me surpreendo com um negócio desses... — Lucy reclamou.

— Pelo menos caímos no macio, melhor do que os ursos onde eu estava deitado.

O escorregador por onde desceram não era muito longo, então segundos antes de caírem eles foram de encontro ao chão que estava repleto de espuma de estofado.

Analisaram a sala cautelosamente antes de se levantarem. Ela era pequena e completamente azul escura, não tinha nenhuma porta e a única luz provinha de um caça-níqueis encostado na parede.

Todos se aproximaram cuidadosamente com receio de ter mais alguma “surpresinha” no meio do caminho, mas felizmente não tinha nada

A máquina mostrava sete retângulos na vertical, cada um com seu número em amarelo, de um a sete. O painel da máquina tinha uma único botão, um direcional e uma ficha.

Colocaram a ficha no lugar certo da máquina e ela ativou um projetor do seu lado direito, mostrando cinco imagens na parede, numeradas de três a cinco, e a frase “Encontre o que procura”. Na máquina, as mesma imagens apareceram em seus retângulos correspondentes, justamente com uma setinha.

— Que negócio estranho... — Happy se afastou. — Vou ficar aqui no macio, por precaução.

— Eu já vi esses números antes... — Laxus alisava as imagens.

— São os mesmos daquelas portas lá de cima — Lucy observou. — Mas o que temos que procurar?

— ... As partes do cajado! Vai até o número sete, tempos que usar as imagens para encontrar as cinco partes.

— Faz sentido... Mas e as outras duas?

— Isso nós descobrimos depois.

Observaram cada imagem cuidadosamente, vez ou outra recebendo uma sugestão de Happy que continuava deitado.

Demoraram menos do que imaginavam para achar as cinco partes. As imagens não tinham sentido, eram apenas um monte de pelúcias ou bonecas espalhados em salas vazias.

Assim que clicaram nos lugares corretos, os dois primeiros retângulos se “revelaram”. O primeiro mostrou uma foto da pousada onde estavam, incluindo a casa que tinham alugado. A segunda mostrava a loja de brinquedos, mais especificamente o balcão e as pelúcias.

— ESSA EU SEI! — Happy voou até a máquina. — A parte do cajado estava ali entre aqueles ursos, era essa almofada ai — apontou para a mão do loiro.

— Seguindo essa lógica... Então a primeira parte só pode estar na frente da porta, foi lá que ela estava quando recebemos — Laxus indicou o local.

No exato momento em que clicaram nos lugares certos, a imagem projetada começou a piscar até se apagar, e a máquina fez alguns barulhos estranhos. Então, de repente, algo caiu na parte de baixo da mesma, onde tinha uma pequena portinha.

Lucy abriu a portinha com cuidado, podia ter sido o barulho de algum animal. Assim que abriu viu nada mais nada menos que a quinta parte do cajado, e dessa vez não era uma almofada.

— CONSEGUIMOS! — comemorou.

— Vejo que conseguiram — Tamandra surgiu na sala.

— Dona Tamandra, dessa vez a senhora se superou, fez a gente invadir uma loja — Happy.

— É, foi um belo desafio de coragem — Laxus observou.

— Bem... — coçou a cabeça. — Na verdade eu deixei a senha para vocês entrarem na loja normalmente sabe... Estava debaixo do tapete de entrada. O real teste de coragem era o ataque das bonecas — sorriu sem graça.

— Então... Vamos ser presos por invasão? — o gatinho perguntou assustado.

— Claro que não. O dono da loja também é um anjo, ele já sabia que vocês teriam que entrar de alguma forma. Aliás, todos os desafios são guardados e protegidos por anjos, eles criam os desafios, não eu. Minha função é só ajudar vocês, e talvez dificultar um pouco.

— Isso explica como a senhora sempre tem acesso fácil aos locais dos desafios...

— Exatamente meu azulado favorito. Agora vou levar vocês de volta para a pousada onde estavam hospedados, acredito que já tiveram sua dose de adrenalina diária.

— Com certeza tivemos. Bonequinhas demoníacas foi bem macabro... — a loira se arrepiou, só de se lembrar.

— Eu achei engraçado. Bem, não saiam do círculo mágico, ou cairão no infinito — sorriu macabramente, os tirando dali.

—— // ——

— Olha, peixinhos dourados com tromba de elefante — Happy ria com gosto, olhando para cima.

— Alguém para o mundo que eu quero descer — a loira se segurava na parede.

— Pensei que tinha fugido dos enjoos — Laxus se sentou no chão, fechando os olhos.

— Daqui a pouco isso passa! Tomem cuidado e descansem meus jovens — sumiu.

— Vou me deitar aqui na poltrona mesmo, não acho que consigo chegar além disso.

— Eu vou tomar um banho, isso se eu conseguir — a loira foi para o quarto pegar suas coisas.

Happy logo dormiu na poltrona, enrolado em uma coberta que Laxus colocou por cima de si. A loira não demorou nem três minutos no banheiro e já vestida rumou para o quarto, se jogando na cama.

O loiro entrou no banheiro assim que Lucy saiu e, assim como ela, não demorou. Saiu do banheiro, apagou as luzes que estavam acessas e se deitou com a loira, logo adormecendo.

—— // ——

— Tem certeza que é por aqui? — Lucy olhava para os lados desconfiada.

— Não, mas é o que está escrito no mapa — analisou o papel novamente.

— Luxy, o Lachus vai nos levara para um cativeiro.

— Lachus? Ai, meu Deus — começou a rir desesperadamente.

— Isso, me zoem. Ai sim faço questão de deixar vocês perdidos — ameaçou.

De manhã cedo, os três acordaram cheios de disposição. Lucy fez o café da manhã, Laxus juntou as peças do quebra-cabeça e Happy ajudou o loiro.

Depois de comerem repararam que tinha um papel dobrado na porta da geladeira. Happy sempre muito curioso pegou o papel e o desdobrou, revelando um mapa, atrás do mesmo tinha um bilhetinho escrito:

Tirem um tempo para descansar

As duas partes não vão fugir

Melhor vocês irem relaxar

Antes que meu leão comece a rugir

Bjs, Tamandra.

— Essa mulher é maluca — Laxus não acreditava no que estava lendo.

— Bem, só nos resta seguir o mapa!

— AVENTURA! AYE, SIR!

Virgo levou as malas de volta para a o Mundo Celestial, deixando apenas as mochilas dos três para que pudessem explorar o mapa preparados.

E agora lá estavam eles, no meio da cidade seguindo uma mapa que fazia menos sentido do que parecia, era como se fosse antigo e desatualizado.

Com muito custo, os dois loiros entenderam para onde deviam ir e seguiram até lá. Quando finalmente chegaram, se surpreenderam com o que viram: uma área completamente equipada com atividades radicais, na entrada da floresta.

— É hoje que eu me acabo na adrenalina — Happy voou feliz seguindo até a recepção, deixando as dois loiros surpresos para trás.


Notas Finais


Até mais :3


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