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História A Pena da Cura - Gato maluco


Escrita por: ShiroiChou

Notas do Autor


Cheguei, de novo \o/
Dessa vez eu trouxe mais um capítulo descontraído para... Descontrair 😂
Bem, nos vemos lá embaixo.
Boa leitura!

Capítulo 25 - Gato maluco


Happy tirou dinheiro do além, pagou os três ingressos e saiu voando rápido para dentro do local, já fazendo a lista na sua cabeça de quais atividades queria fazer e/ou repetir.

Os dois loiros bem que tentaram o alcançar, mas em questão de segundos o perderam de vista.

— O que aconteceu com ele? — Laxus olhava para os lados sem entender, jurando ver algo azul se movendo de um lado para o outro.

— Não sei! A última vez que o vi assim foi quando, sem querer, a Mira deu café para ele.

— Café? O efeito é imediato ou demora?

— Demora, na última vez ele só surtou no dia seguinte... Por quê?

— Eu acho que já sei porque ele está assim... O chocolate quente de ontem, eu coloquei café...

— Ah, isso explica porque estava tão bom. Bem, não temos muito o que fazer. Apenas podemos esperar o efeito da cafeína passar.

— Então... Podemos tentar algo enquanto isso tipo... A escalada?

— Escalar? Sério? Não, obrigada. Prefiro sentar e esperar.

— Viemos para nos divertir e é isso que vamos fazer, além de que a escalada é em dupla — apontou para uma placa. — Pelo que eu ouvi ao redor, o prêmio é um dos melhores.

— Prêmio? O que estamos fazendo aqui parados? Montanha me espere, eu vou escalar você! — saiu puxando o loiro até a barraca de inscrições.

Fizeram as inscrições e receberam o “Kit Escalada” composto por cordas, uma picareta, ganchos, roupas para neve e um panfleto. O uso de magia era permitido, contanto que não voassem até o topo ou se teletransportassem.

Seguiram o guia até a montanha escolhida. Ela ficava em uma parte mais afastada da floresta, e estranhamente nevava, explicando o porquê das roupas.

Ao “pé” da montanha tinha alguns vestiários, onde se trocaram, e armários para guardarem seus pertences.

As instruções eram claras: o objetivo dos dois era subir no menor tempo possível, utilizando as cordas já presas na montanha. As cordas, ganchos e a picareta que eles tinham eram como reservas, para caso algo desse errado no meio do percurso.

Laxus se prendeu na corda facilmente, logo indo ajudar a loira que estava mais perdida que o Zoro. Com tudo certo, começaram a escalar.

No começo estava fácil, o loiro ia na frente por ter mais experiência e a loira apenas seguia, estava com um mal pressentimento sobre aquilo apesar de estar se divertindo.

Mais pelo meio da montanha nenhum dos dois conseguia enxergar, uma névoa cobria tudo ao redor. Fazia quase vinte minutos que estavam escalando. Como sabiam que era o meio? Simples, estava no panfleto que a névoa estava no meio da montanha.

Depois de passarem pelo nevoeiro, a montanha começou a ficar lisa, sendo necessário usar a picareta para ajudar. Não estavam tão perto, mas também não estavam tão longe, já conseguiam até ver o topo.

Faltava pouco e, apesar de estarem cansados, continuaram em frente. Precisavam chegar e descobrir qual era o prêmio.

— ESCALAR! EU VOU VENCER — Happy surgiu do nada, voando ao redor dos dois.

— OÊ! Gato maluco, voar é contra as regras!

— Happy, é perigoso estar nessa altura, e se sua magia acaba? — Lucy o olhava preocupada.

— Perigo? Eu como perigo no café da manhã e as regras no almoço. AQUELE PRÊMIO É MEU — tentou ultrapassar os dois, mas se enganchou nas cordas.

Na tentativa de escapar, Happy se sacudiu para todos os lados fazendo a corda virar um pendulo, indo de um lado para o outro.

— SEU MALDITINHO — Laxus se enraiveceu, tentando se segurar para estabilizar a corda.

— LAXUS, SOCORRO! — Lucy se balançava de um lado para o outro, tinha perdido o equilíbrio e se soltado da picareta.

— Droga... — tentou pensar em algo que pudesse ajudar.

Alheio ao que acontecia, o gatinho começou a bater suas asinhas. No exato momento em que fez isso, a corda se enroscou em um pedra afiada. Ao fazer mais força a pedra cortou a corda, e ele finalmente conseguiu se livrar, voltando a voar em direção ao topo.

Os dois loiros por outro lado não tiveram tanta sorte. Assim que a corda arrebentou mal tiveram tempo de pensar em equipamento de segurança, que era meio inútil em quedas livres.

— Abra-te portão do carneiro, Aries!

— Em que posso ajudar? Me desculpa... — Áries apareceu.

— Áries, pode criar uma superfície macia?

— Sim — cobriu o chão com lã rosa. — Espero que esteja macio o suficiente, me desculpa — sumiu.

Segundos depois, os dois loiros caíram com a lã amortecendo a queda. Lucy se levantou rápido, mas Laxus ainda ficou olhando com raiva para cima.

— Laxus... Tá tudo bem?

— Eu vou matar aquele peste — se levantou.

— Bem... Nada fora do esperado sabe...

— Ele já fez algo parecido?

— Ele já fez pior — riu. — Da última vez ele pegou o bolo de morango da Erza que estava na geladeira, depois jogou no teto da guilda.

— Como ele está vivo para contar história? — imaginou a cena.

— Ele colocou a culpa no Natsu — sorriu travessa.

— Tinha que ser... Bem, acho que não podemos mais subir... Quer tentar outra coisa?

— Pensando bem... Se não conseguimos subir, nós vamos descer — apontou para um placa escrita “Rapel, siga em frente”.

— Sério? Acabamos de descer uma montanha na marra e você quer descer um paredão por vontade própria?

— Exatamente — sorriu. — Anda logo, só espero que não tenha fila — saiu puxando o loiro.

Pegaram as mochilas nos armários, trocaram de roupa e seguiram em frente e logo acharam o lugar indicado: uma parede alta de pedra. Do lado direito tinha um elevador onde entraram, não tinha outra forma de subir além dessa.

No topo eles tinham uma bela visão de todo o local, além de conseguirem ver Happy voando de um lado para o outro com uma caixa na cabeça.

— O que será aquilo? — Lucy olhava curiosa, enquanto colocava os equipamentos de segurança.

— Eu não sei você, mas eu não estou muito afim de saber — Laxus estava pronto para descer.

A descida foi tranquila... Para Laxus. Lucy muitas vezes se desestabilizou, começando a balançar desesperadamente de um lado para o outro gritando loucamente, fazendo o loiro rir antes de tentar ajudar.

Apesar das trapalhadas, ela também se divertiu. Tamandra estava certa, eles precisavam de uma “folga” para desestressar.

No chão, tiraram todos os equipamentos, entregando para um funcionário, e partiram em busca do gatinho. O local fechava cedo, e faltava dez minutos para isso.

— Onde ele se meteu? — a loira olhava ao redor.

— LUXY — chegou voando. — Olha o que eu consegui! — mostrou uma caixas de peixes.

— Onde conseguiu isso? — arregalou os olhos.

— Com aquele moço ali que está correndo em nossa direção — apontou.

— VOLTA AQUI, SEU TRAPACEIRO! — um senhor baixinho gritava.

— HAPPY! O QUE VOCÊ FEZ?

— Estava na placa da pesca que a primeira tentativa era grátis, mas ele não avisou que era para usar a vara. Então usei minha rede, e acabei pegando a maioria dos peixes do lago — sorriu.

— Droga... O que fazemos agora?

— Loira... Corre! — Laxus a puxou.

Correndo, foi assim que os dois saíram do local, sendo seguidos por um gato maluco e risonho. Nada demais para mais um dia normalmente estranho em suas vidas.


Notas Finais


Vou dar uma aceleradinha nas postagens agora que não estou mais estudando, assim não tem risco de dar alguma zebra :3
Nos vemos na próxima!


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