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História A pintura - Capítulo Único


Escrita por: Luiza-amorim

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A pintura - Capítulo Único

 

Gisele estava na sala de estar quando olha para pintura acima da mesa e vê algo correndo.

-Mas que porra...

Então ela chega mais perto para poder observar e percebe que aquela coisa pode ve-la. Ela percebe que seja lá o que aquilo for está se escondendo de algo.

-Está tudo bem amiguinho? Eu não vou te machucar- Diz, achando que a criatura está se escondendo dela. E então passa um vulto maior pela pintura e Gisele se assusta. 

-O que foi isso?

-Se esconda - a coisinha miuda da pintura diz a ela e num gesto reflexivo, Gisele se inclina para o lado para se esconder da criatura. E é então que ela vê, um lobo preto, enorme e com dentes afiados perseguindo aquela criatura miudinha. Gisele não sabia o que fazer mas não podia deixar o pobrezinho em perigo. Então decide ajuda-lo, vai à cozinha, pega uma faca e decide entrar na pintura. 

 

Enquanto corta uma parte da pintura para poder entrar Gisele se dá conta de que se entrar então as coisas que estão lá dentro também podem sair, mas segue em frente pois fica com pena do pobrezinho que lá estava e aliás o que de ruim poderia acontecer?

 

Uma vez dentro da pintura Gisele nota que é tudo muito sombrio mas ao mesmo tempo iluminado, é uma mistura perfeita entre o caos e a paz pois por mais que o ambiente tenha um aparência mortifera tudo é iluminado por uma bela luz o que trás uma certa paz ao local. E então ouve-se um barulho. O lobo farejava um intruso, Gisele não estava segura dentro da pintura e sabia que não poderia se defender de um lobo apenas com uma faquinha qualquer. Vozes são ouvidas. Serrá que existem mais pessoas nessa pintura? Não. As vozes vinham de fora, Gisele olha e vê que sua familia tinha chegado em casa e notaram a pintura rasgada. 

-Mas quem fez isso? 

-Só tinha  a Gisele em casa, só pode ter sido ela.

-E por falar nisso onde ela está? Deveria ter nos esperado chegar para sair.

 

“Se esperasse mais a pobre criatura já estaria morta” Gisele pensou.

 

-Bom é so um cortezinho, vai da pra concertar, Joseph pega lá o durex.

O barulho do durex assusta o lobo que olha para trás e percebe que há pessoas para fora da pintura. Ele uiva. 

 

-Pronto agora tá tudo certinho- diz a mãe de Gisele colocando o durex na pintura e fazendo ir embora a luz que iluminava o local e consequentemente fazendo-a perceber que sem luz, a pintura era apenas um espaço com muito sofrimento no ar e mergulhado no caos. Sem a luz de sua casa o caos vencia e as tevas tomavam conta do lugar. Porém esse era o menor de seus problemas, o lobo ainda farejava o ser miudo e Gisele não iria deixar que o mesmo fosse morto, afinal se meteu nessa pintura para salva-lo para começo de conversa.

 

De longe avista onde o pequenino esta e vai correndo silenciosamente até ele para que o lobo não perceba. O ser pequenino percebe sua presença e a chama para ir com ele, com uma cara não muito boa. Aparentemente o serzinho não gostara da ideia de ter que proteger mais uma pessoa além dele. Juntos fogem para dentro da floresta onde se avista uma casa miudinha. O menor adentra o recinto e a pede para esperar e ela assim o faz. Depois volta com uma poção, ou algo que parecia com uma, em um frasco de forma engraçada e faz um gesto para que ela beba. Assim que ela toma começa a sentir tontura e desmaia. 

 

Quando acorda vê que está dentro da casa do pequenino, olha ao redor e é capaz de ver um caldeirão em que se tem algo borbulhante, um outro caldeirão com sopa, alguns bichos mortos e outros empalhados e fotos de outros seres iguais a ele.

-Ah você acordou- diz o pequeno olhando para ela- Porque entraste na pintura quando disses para esconderte?

Gisele não sabia o que falar, estava conversando com um ser desconhecido dentro de uma pintura e não entendia como ele podia falar, na verdade não sabia como ela conseguia entende-lo.

-Quem é você? O que é aquela criatura? Como eu te entendo? -Gisele não entendia o que estava acontecendo e nem porque aquele homenzinho a acolheu em sua casa sem nem saber quem ela era.

-Sou Betrasvozky, aquilo que voz perseguiste seria um lobo crakesin muito comuns por aqui nesta época do ano e consegues me entender por causa do aparelho que vós instalastes em teu corpo na parte que ouves. 

-Mas se aquilo é comum nesta época do ano porque estava lá fora? Não sabia que corria peigo?

-Sabia sim, ser desconhecido, mas tives que sair, agora me responda, porque entraste na pintura? Isto é comum de onde vens? Entrar em locais em que és avisada para ficar longe?

-Não, não mas.. Eu achei que precisava de ajuda, por isso entrei, um monstro daqueles poderia ter te matado.

-Veja, eu já sou acostumado com tais coisas agora tu.. Se não fosse por minha ajuda como terias sobrevivido? Já estaria a ser dilacerada por tal ciratura. 

Gisele não entendia muito bem o que estava acontecendo mas sabia que sua tentativa de ajudar o ser teria sido em vão, o próprio já estava acostumado com tais coisas e poderia ter se dado muito bem sozinho, agora ela estava ali, presa e sem saber o que fazer ou para onde ir.

-Me diga, como saio daqui?

-Não sairá.

-Como?

-Em todos esses anos de minha vida nunca vi um ser entrar nem sair desta pintura, tu és a primeira então me diga, porque fez isto?

-Já lhe disse, fiz isso pois queria te ajudar

-E me diga, é normal se por em situações de risco apenas para ajudar desconhecido de onde vens?

-Não. Não na verdade de onde venho as pessoas são muito mais cruéis, acredito que sejam até piores que o crakesin.

-Como podes dizer tal coisa?- Betrasvozky tinha se irritado com tais palavras- Um crakesin dizimiou minha família e me deixou sozinho para viver neste fim de mundo, duvído que as pessoas de seu mundo sejam piores do que ele.

-As pessoas de meu mundo matam as próprias famílias, matam quem bem entenderem, há guerras e conflitos a todo momento e pelo menos a cada 3 minutoa há alguem morto em meu mundo. Sinto muito se um crakesin dizimou sua família mas pelo menos eles apenas atacam em apenas uma época do ano, só precisa se preocupar por um tempo mas no local de onde venho é preciso se preocupar a todo momento para não ser morto ou sequestrado ou passado para trás, pois tem sempre alguem querendo ser maior do que o outro, não vivemos em união e acho que nunca iremos viver.

-Bem, talvez se tentassem parar de querer uns maiores que os outros conseguissem conviver em paz.

-.......Não sei o que dizer, pois por um lado está certo mas por outro. Já nascemos assim sabe? Somos criados para tentar sempre ser melhor do que alguém em alguma coisa, nunca se tem vários vencedores, apenas um. 

-Bom parece que seu povo precisa melhorar em tais questões mas se foi criada assim, porque entraste na pintura para tentar me salvar?

-Eu.. Eu não sei, acho que pensei que se eu te salvasse então eu poderia reparar um erro do passado, como uma troca sabe? Te salvaria e iria me sentir bem comigo mesma.

-Não pode achar que reparando o erro de outras pessoas vai ser como reparar os seus erros do passado, o que já passou já era, você perdeu e nunca mais vai ter de volta. Agora, você pode tentar ser uma pessoa melhor no futuro e não cometer os mesmos erros de novo. Venha vamos tomar um chá.

 

Depois de tomarem um chá estranhíssimo e comer umas comidas que Gisele não entendia bem o que eram Betrasvozky disse que arrumaria um jeito de leva-la para casa, se a mesma quissese voltar.

-Eu preciso voltar, apenas entrei aqui para te ajudar e agora já sei que consegue se virar sozinho.

-Muito bem, então terei que te levar para o ancião pois só ele sabe como mandar pessoas para fora daqui mas primeiro temos que dar um jeito de passar pelo crakesin.

-Acho que já foi embora não? Está um silêncio a um bom tempo.

-Notei apenas agora que disse mas como poderia ele ter ido embora? A menos que.. Oh não.

Betrasvozky sai correndo se sua casa e volta para o local onde conseguia ver a entrada por onde a desconhecida passou.

-Tens familia? - griatara para ela que vinha correndo atrás- Pois se tiver espero que saibam lutar.

Gisele então percebe que o rasgo na pintura foi aberto novamente e que o lobo estava em sua casa junto com sua família mas como ela iria ajuda-los se estava presa ali? Será que conseguiriam se defender? E se já estivessem todos mortos? 

-Betrasvozky, me leve ao ancião o mais rápido possível.



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