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História A ponte de Londres - Harry?


Escrita por: Mineirinha18

Notas do Autor


Oii gente😉👋
Infelizmente não deu para postar ontem, por causa a droga da Internet, que estava muito lenta!
Então postei hoje. E tá grandinho!!
Me desculpe pelos erros. Boa leitura!

(Ao chegar =Doutor on. Coloque a música: Dusk till dowm-Zayn ft Sia-)

Capítulo 10 - Harry?


Fanfic / Fanfiction A ponte de Londres - Harry?


         _A maioria das pessoas com leucemia faz quimioterapia  A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas. Dependendo do tipo de leucemia, pode ser administrado apenas um fármaco, ou uma associação de dois ou mais fármacos. As pessoas com leucemia, podem fazer quimioterapia de várias maneiras. Mas como você já escolheu. Administração oral...em comprimidos.


       _Sim... Eu pesquisei sobre isso. E li que o mais rápido se tratar eu tenho chance de me curar! Isso é verdade, não é doutor? 



       Ele respirou fundo, balançando uma caneta entre os dedos. 


      _ As chances de cura da leucemia variam com o tipo de leucemia.... a sua gravidade, a quantidade e o tipo de células afetadas, a idade e o sistema imune do paciente, sendo que a leucemia aguda... que se desenvolve rapidamente, apresenta maiores chances de cura...do que a leucemia crônica, que por se desenvolver mais lentamente, é identificada mais tarde e, por isso, tem menores chances de cura. Felizmente... Você descobriu a tempo! - sorriu franco. 

          _Mas isso para mim e o de menos! A única coisa que eu queria que acontecesse...era minha mãe! - deixei uma lágrima solitária escorrer. 


       _Eu sinto muito! Mas realmente preciso lhe explicar melhor... Sobre... Sobre a doença! - assenti-

A quimioterapia consiste na administração de medicamentos que podem ser em forma de comprimidos ou injeções aplicadas diretamente na veia, na coluna ou na cabeça que geralmente são tomados no hospital durante uma fase de internamento....O oncologista...que no caso eu!

    Poderá prescrever o uso de apenas um ou vários medicamentos ao mesmo tempo, dependendo do tipo de leucemia que a pessoa possui! 


         _Mas quando começo o tratamento... Quero dizer, a quimioterapia?  


    _O mais rápido possível Celyne! 

 - respondeu apreensivo. 


         _Quando tempo esse internamento pode durar ? 


        _Pode durar dias ou semanas... Mas a pessoa sai do hospital e volta para casa para se recuperar melhor. - arregalei os olhos-Mas a seguir algumas semanas ou meses em casa. Eu posso solicitar uma nova fase de internamento para realizar um novo ciclo de quimioterapia que poderá ser feito com o mesmo ou com outros medicamentos. 


             Suspirei fundo. 

    _Olha doutor... Eu não posso ir para casa! Minha... Minha tia ainda não sabe. - abaixei a cabeça. 


       _Celyne! Você deveria ter contado a ela! Olha... Eu já tive vários pacientes que não contaram a família que tinha alguma doença. Mas depois que disse que isso no momento é o melhor a fazer! E isso ajudou e muito no tratamento da pessoa! Ela se sentiu confortável, confiável, é mais do que nunca, ela teve o apoio de sua família. Por isso Celyne... Conte a ela. E o melhor a fazer! 



          _Mas essa é minha decisão? - engui uma sobremesa. 


        _Certamente que sim. Por que? 


         _Então eu não irei contar a ela. Essa, é minha decisão! 

*

*

*

        _Okay... Obrigada doutor! - sai da sala-

          

    _Não é nada! Ah, e qual quer coisa, fale comigo! - engoliu seco. 


        - Está bem! Até mais. 


       Então é isso. Não pretendo contar a minha tia oque está acontecendo comigo. E ainda tem mais mentiras envolvida nessa história! Eu disse que estava fazendo academia, por isso estou magra. Mas eu não preciso fazer academia de verdade! Minha tia só chega a noite. Só nos domingos que nos vemos direito. Menos um problema. E tem o Harry, ontem foi mágico. Mas eu não posso! Isso é errado. Eu não posso me apaixonar de novo. Eu não posso estragar tudo de... Novo. 

         Preciso me afastar dele. Isso é o melhor a fazer! Eu sei que ele só quer me ajudar, mas nós dois não podemos acontecer. Ele não pode gostar de mim. É muito menos eu. 


         Fui caminhando no corredor, até chegar no banheiro. Entrei no mesmo indo em direção a pia. Lavei minhas mãos e passei álcool.      

          Caminhei até a porta para sair, e de repente tudo ficou escuro, tudo parecia perder a vida, as vozes das pessoas sumiram. Minha cabeça rodava feito brinquedo de parquinho. Meu corpo ficou mole, minhas pernas tremiam. E foi tudo baque, acho que cair no chão. 


                 =Doutor on 


       _Cecília, passe essas fichas, e me entregue amanhã! 


       _Aih meu Deus! Tem uma menina desmaiada no banheiro! Doutor! - Uma mulher gritou!-me. 


       Caminhei até a porta do banheiro, e Celyne estava cainda no chão.    


           _Celyne fale comigo! - sacudia a mesma mas não tinha nenhuma reação. - Uma maca por favor! Anda, anda! Ela tem que ser internada agora! Nada de enrolaçōes!   


                  =Harry on


      Pessoas correndo de um lado para outro. Aquele cheiro de hospital, isso não é para mim. Só estou aqui pelo meu tio. Infelizmente está com problema cardíaco! Mas vai ficar bem.   


         _Mãe... Eu vou tomar água! Quer alguma coisa?   


           _Não filho. Vai lá. Mas não demora! - passou suas mãos entre meus cabelos. Assenti e sai da sala. 


       Caminhei até o bebedouro. Puxei um copo, colocando água no mesmo. Uma menina chegou perto de mim sorrindo. Pegou um copo colocado água também. Retribui o sorriso. 


      _ Nossa... hospital e bizarro! - Comentou a morena.  


             _Ah e sim! - ri fraco- mas infelizmente meu tio está aqui. Então...  


        

         _Sim. Coloque a em um quarto separado dos outros! Vai irá ser... Internada agora! - Um médico passou com uma enfermeira. 


        _O que ela tem? - a enfermeira pergunta. 


         _Leucemia! - Quando o doutor disse "Leucemia" me lembrei de Celyne. Mas claro, isso é apenas uma mera coincidência. Então não fiquei muito preocupado. Afinal se ela estivesse vindo nesse hospital, ela havia me dito. Não que ela me deva satisfações, nos não estamos namorando, nem nada. Mas se for da minha parte... Agente se pega mais vezes. Voltei a conversar com a morena na minha frente.


          

         _Como é o nome da paciente? - a enfermeira perguntou.


          O médico respirou fundo. 

         _Celyne Smith Parker! 


        COMO? Ele está falando que minh... Que a Celyne que conheço vai ser internada? Não. Ela tinha ter me falado.   

       Corri até o fim do corredor, para alcançar a enfermeira. Entrei na sala como um furacão. Estava ofegante, meu coração partiu ao ver Celyne naquela maca , com vários mangueiras enfiadas em suas veias.          

      

      _Menino, você não pode entrar aqui! Por favor se retire! - a moça gritou irritante.  


       _Por favor, me deixe ficar aqui com ela! Ela é minha... 


       _Você é alguma coisa dela? Por que se for amigos. Hoje não tem visitas! Nem sei se ela acorda! - disse simplesmente sonsa. 


       _NÃO FALE ISSO SUA IDIOTA!  

  - Gritei nervoso. A mesma olhou surpresa. Fechei meus pulsos. 


       _Bom... Você é o que dela, por acaso? Por que só pode ficar no quarto se for alguém próximo! - perguntou nervosa. 


       É infelizmente eu não tinha noção do que dizer. Mas vai no inproviso. 


     Suspirei pesado.  

       _Na... Namorado! - É... Ela vai me matar. Mas... Ei? tinha que ficar com ela!   

          

                =Celyne on 


Tudo estava calmo, abria meus olhos lentamente, até me acostumar a claridade. Meus olhos rolaram o quarto branco e frio. Quando percebi que estava ainda no hospital. Tudo veio como esperado... Tudo que houve comigo. Rolei meus olhos para o lado, me assustando ao vê-lo dormindo em uma poltrona. Seu rosto angelical e sua respiração apreensiva. Seu peito acelerado. 

      Por que ele está aqui? Como soube? Oque eu faço. Eu não quero falar com ele. Infelizmente deixei uma lágrima escorrer, tentei limpar com mão. Mas ai a dor veio seguida. Me fazendo grunir. 

     

         _Hey, você acordou! - ouvi sua voz rouca se aproximar. Ele segurou minha mão sorrindo largo.- Como está se sentindo? 


        Não respondi nada. A final, eu não queria que ele falasse comigo! Eu não quero vê-lo sofrer por conta de umas coisas bobas como minha vida. Ele não merece esta ao meu lado. Eu não mereço tê-lo como amigo. Acho melhor assim. Apenas olhei no fundo dos seus olhos.  


        _Celyne? Como você está? - franziu o cenho- não vai me responder? Não quer falar comigo, é isso mesmo? - abaixei a cabeça. Cruzando os braços- ME RESPONDE PORRA! - Me assustei com seus gritos. E com meus olhos arregalados. - EU VENHO FICAR CONTIGO AQUI NESSE QUARTO. FICO DO SEU LADO QUASE TRÊS HORAS, ESPERANDO VOCÊ ABRI OS OLHOS, E ME... dizer que está bem. Mas você simplesmente, não fala comigo! Por que isso agora Celyne? Por que está fazendo isso comigo caralho? Eu te magoei? - agarrou seus cabelos bagunçado os mais. Virei minha cabeça para o outro lado. Não conseguia olhar para ele. Depois do que aconteceu ontem, está sendo meio difícil. Acho melhor agora, antes que eu... Eu apaixone. - Ok... Bom... Eu só quero que saiba que vai ser difícil. Difícil tudo, o que me disse, o que eu te disse! Mas me desculpe. Me desculpe por tentar se teu amigo! - Ele caminhou até a porta. Girou a maçaneta, ele iria sair, mas disse- ah... Pedi para trocar de enfermeira! Só não me pergunte porque. Aliás não fale comigo. - riu seco. 


 Não... Vou ter que dizer. 

   Tomei coragem e o chamei pela última vez. (espero) 


           _Harry? - sussurrei seu nome. Ele não disse nada, apenas saiu da sala batendo a porta com toda força que parecia ter. Fechei meus olhos deixando lágrimas e lágrimas caírem. E sério... Eu não queria fazer isso com   ele. Certamente nos, não tínhamos nada. Apenas ficamos uma vez.  


            Eu.. Não sei mais. 



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