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Enquanto os guardiões levantavam seus capacetes eu aproveitei para sair da multidão e ir dar uma volta para esfriar a cabeça, acabei sentando em uma sacada de frente para a cidade, estava com saudade de olhar para isso a noite é realmente lindo, é tudo tão calmo essas pessoas só vivem suas vidas como se nada acontecesse, fico imaginando se essas pessoas soubessem o que acontece do lado de fora, se ainda viveriam assim, ou andariam assustadas e com medo de tudo ao seu redor, quantas crianças teriam pesadelos a noite, é tudo tão complicado as vezes acho melhor as pessoas não saberem, enfim enquanto olhava para a cidade perdida em pensamentos a Estranha sentou ao meu lado.
- Já acabou lá? - perguntei. É meio estranho falar com ela depois de tanto tempo, mas acho que nada mudou, ou pelo menos espero que nada tenha mudado.
- Já. Por que você saiu de lá?
- Sei lá, acho que depois de tanto tempo longe não to mais acostumada com tanta gente, e resolvi pegar um ar.
- Hum. É realmente lindo aqui, lembra quando nosso pai nos contava histórias sobre a Torre e as trevas, quando não conseguíamos dormir?
- Que depois de cada caçada ele subia aqui e ficava olhando para a cidade... – falei me lembrando das história que ele nos contava quando éramos crianças.
- É acho que na maioria da vezes não conseguíamos dormir por causa das suas histórias. – rimos fraco
- Ah ele tentava vai.- falei rindo e me lembrado de quando éramos pequenas e falávamos que não íamos dormir até ele nos contar uma história sobre suas caçadas. A Estranha foi criada pelas trevas, meu pai a achou em uma de suas caçadas quando ela ainda era criança, e a levou para casa, desde então ele criou ela como se fosse sua filha, a amo como se fosse minha irmã, ela já me ajudou muito quando precisei.
Em quanto estava conversando com a Estranha o Alex chegou.
- Éh, oi Estranha, a gente pode conversar rapidinho?
Ela olhou para mim, e eu concordei com a cabeça, dizendo pra ela ir. Aproveitei que eles estavam conversando para ir falar com o Cayde, eu preciso de uma arma nova, a treva está ficando mais forte no Encouraçado, e minha arma não está mais dando conta do recado. Fui até o compartimento de armas, onde marquei com o Cayde.
- Eai Predadora.
-Oi, eu preciso de um Rifle de precisão novo, a treva está ficando mais forte para aqueles lados, e o minha arma está ficando fraca. - falei indo direto ao ponto.
- Acho que tem uma 305 de ataque, em algum lugar por aqui...Ha achei, toma- diz ele me entregando a arma. Assim que pego a arma resolvo testa-la num boneco alvo de papelão, miro na cabeça, que por sinal a mira é incrível, e atiro, a bala pegou bem no meio, mas acho que preciso melhorar um pouco a agilidade.
- Cara, olha esse impacto, e essa mira, eu adorei. O que eu preciso matar pra ficar com ela? – falei com entusiasmo, a qual é, vai ser muito divertido caçar com essa arma.
- Por enquanto nada, pode ficar, o Zavalla provavelmente vai querer minha cabeça por isso mas pode ficar. - já disse que adoro esse cara?
- Ahh valeu. Você é demais.
- Haha, tenho dó dos seus inimigos.
- Eu não.
Assim que guardei a arma, assobiei para o meu fantasma, e pedi para ele chamar a minha nave, assim que ela chegou me despedi do Cayde e fui para o meu cantinho nas profundezas de Seattle, onde a maioria dos guardiões nem sabe que existe.
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