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História A Profecia Imperfeita - Jikook - Passado


Escrita por: JungNaemin

Notas do Autor


Oie
Leiam as notas finais e
Boa leitura ^3^

Capítulo 8 - Passado


"As noites parecem ser mais longas quando não estou com você em meus braços..."

 

*

*

*

 

Hell, dezessete anos atrás...

 

 

Em meio a neve forte de Hell, lá estavam eles, os reis daquele mundo tão frio mas ao mesmo tempo cheio de alegria. Jeon Sook e Jeon Kwan, com muita alegria e paixão estavam à espera de uma alma boa e poderosa cujo se encontrava no ventre da rainha de expressão gentil. Aquele iria ser o maior presente que poderiam ganhar, eles estavam felizes -ainda mais do que sempre foram-, e o sorriso no rosto de ambos fazia com que isso ficasse ainda mais evidente. 

Os cabelos negros como a noite da mulher se encontravam soltos, suas mãos estavam ocupadas com os pincéis que passara por toda a extensão do quadro que estava pintando. Uma figura ali estava se formando, junto com o sorriso da moça tão meiga e jovem. E junto dela, Kwan estava logo atras de sua amada, tentando observar o que Sook estava desenhando com tanta felicidade no olhar e que não deixava o homem ver de maneira nenhuma. 

 

–Não adianta Kwan, não irás conseguir ver tão cedo –disse a rainha, deixando escapar uma risada doce, que deixava qualquer um hipnotizado por tal coisa. E assim ficou o rei, hipnotizado pela risada e pela beleza daquela mulher tão perfeita, que tinha em suas mãos a aliança que formava seu pacto inseparável com a mesma.

 

–Ah, por que não me mostras logo? Sabes que sou curioso! –disse Kwan rindo junto da moça que fazia seu coração bater mais rápido. Ela parecia achar graça das falas de seu marido, mas mesmo assim não parava de tentar finalizar aquela obra por nada. Seu sorriso era sincero assim como seus sentimentos por aquele homem atencioso e amável que estava atras de si, que tentara com todas as suas forças ver aquela figura que a Jeon desenhava com tanto capricho e amor. 

 

–Você realmente não sabe esperar –disse Sook, rindo em meio a sua fala. Fazendo com que suas covinhas em seu rosto aparecesse com certa facilidade. Então logo após de um tempo brincando com seu marido de coisas sem sentido, mas ao mesmo tempo engraçadas em suas visões, a moça finalmente termina a tão esperada tela que estava a pintar –Está pronto, venha ver! –disse ela, dando espaço para seu homem ver aquela figura que pintava. E quando viu aquela figura pois-se a abrir um lindo sorriso para a mulher que estava ao seu lado. A pintura era um perfeito auto-retrato do casal, já que a de cabelos negros tinha mãos de fada para fazer tal coisa, e junto deles havia um bebê em um pano preto nos braços da mulher. 

 

–Esta lindo... –disse ele, em tom baixo para apenas os dois ouvirem, apreciando aquela arte que mostrara o futuro que tanto desejavam alcançar. Logo, a gestante pois-se a sorrir.

 

–Que bom que gostou, fiz pensando em você... em nós. –disse ela se esticando para dar um beijo nos lábios carnudos do homem, e assim fez Sook, que ficara nas pontas dos pés para selar seus lábios nos de seu marido. Depois de um tempo, se separaram e sorriram um para o outro como forma de demonstrar todo aquele amor que não cabia em palavras. 

 

–Eu te amo... –disse Kwan, acariciando o rosto da bela dama que se encontrava em sua frente, com os olhos brilhando, o que fazia com que sua beleza aumentasse absurdamente. Tal coisa fazia o demônio pensar como é possível alguém ter tanta beleza tanto externamente quanto internamente. Para aquelas questões que o homem fazia não havia respostas, apenas a vontade de ver o olhar sorridente da moça. 

 

–Eu também te amo querido, assim como amarei nosso filho por toda a eternidade. –disse ela, tocando em seu ventre, sentindo os chutes que a criança dava-lhe a todo minuto. 

 

–Como podes ter tanta certeza de que é um menino? –perguntou o demônio, que nunca entendera ao certo as ideias de sua mulher, que pareciam querer voar de tão longe que chegavam. Logo Sook, pois-se a sorrir largamente, exibindo suas covinhas e faziam com que seus olhos se tornassem ainda mais pequenos do que já era.

Ela olhou para os arredores, parecendo verificar se não havia ninguém naquele local. Então quando se certificou, pois-se a sorrir novamente.

 

–Um oráculo me contou– falou a moça em forma de sussurro, coisa que confundiu ainda mais aquele homem que estava em sua frente, então deu meia volta e foi saindo daquele cômodo deixando Kwan, com um sorriso bobo no rosto. Então, correu atras dela e a abraçou com carinho, caminhando junto com ela naquele corredor.

 

 

 

Meses se passaram, e chegou a hora do nascimento de Jungkook, o futuro rei de Hell e a mais amada criança de todo este enorme mundo. Os gritos de dor da rainha ecoavam nos corredores, onde o rei se encontrava andando de um lado ao outro por conta de sua ansiedade que apitava a medida que os gritos vinham à tona. O sangue da mulher era visto por toda a cama com lençóis brancos, Sook suava e eram possíveis ver suas lágrimas. Depois de um tempo, o bebê saiu e pois-se a chorar e junto deste tal choro, o último suspiro da rainha foi lançado. Seus olhos se fecharam, seu corpo ensanguentado parou de receber qualquer estímulo, e seu coração parou de bater.

O rei entrou no quarto com um sorriso no rosto, mas quando se deparou com aquela cena de horror, seu sorriso se desmanchou e lágrimas de dor e sofrimento vieram a cair. Ele foi correndo do lado daquela moça, tocou-lhe em seu rosto pálido e juntou suas testas chorando ainda mais. As serviçais olhavam tudo aquilo de longe, também com lágrimas nos olhos, lágrimas por uma perda muito grande à Hell. O bebê ainda chorava, no colo de umas das responsáveis pelo parto ela te tava acalma-lo, mas não obtinha sucesso.

 

–Senhor... –disse ela se aproximando do homem que se encontrava aos prantos. Ele, logo olhou para a moça que tinha o JungKook em seus braços e devolveu um olhar de ódio para a mesma.

 

–Saia de minha frente! Yumi, leve-o embora daqui! –exclamou Kwan com fúria, fazendo com que seus olhos se avermelhassem em uma colocarão de sangue. Yumi, na intenção de evitar problemas maiores, pega a criança e sai do aposento junto das demais serviçais; deixando ali o demônio junto com sua falecida mulher. 

A neve se encontrava mais forte, o vento mais gélido e a tristeza se espalhou por todo aquele reino junto da notícia da morte de uma mulher guerreira, de uma mulher que conseguia trazer a alegria em todos os locais. 

A morte da rainha.

 

*

*

*

 

Hell, dezessete anos depois...

 

 

Era de tarde, mas o céu de Hell estava escuro como sempre fora, bebo castelo real em um dos cômodos mais distantes da entrada, lá estava o rei. Sentado em um canto da cama com lençóis creme, e olhando para uma pintura que se encontrava perto da janela -a mesma pintura, na qual sua falecida mulher pintara antes de sua morte-, as mãos de Kwan estavam gélidas, apoiadas em seus joelhos, servindo de pilar para seu corpo. Lágrimas queriam ser derramadas do rosto daquele homem, mas a dor que um dia sofrera foi tanta a ponto de conseguir controlar as maldigas lágrimas. 

Um suspiro, saiu da boca do demônio, circulando todo o quarto em um eco. 

 

–Sinto sua falta... –disse ele olhando para a figura de Sook na pintura que a mesma tinha feito. A cada piscar de olhos, memórias vinham à tona, os sorrisos que a mulher dava se instalavam em sua mente, e a saudade era sua pior inimiga. A falta que a mulher fazia tanto para o reino quanto para ele, eram perceptíveis, e ao mesmo tempo tão tristes a ponto de doer no fundo da alma. –Queria ter honrado com a promessa de que nosso filho seria feliz, me desculpe. Embora meus erros sejam imperdoáveis, me desculpe. As vezes... só queria tê-la aqui comigo... –disse baixando a cabeça, e apertando ainda mais seus joelhos cobertos pelo tecido da calça. 

Depois de um tempo em um profundo silêncio, a porta veio a abrir sem ao menos um aviso. E logo surgiu um guarda apavorado, com uma espada em mãos.

 

–Vossa majestade, algo aconteceu com os guardas nos portões de Hell! –disse o soldado com um tom de voz alto e assustado, algo havia acontecido e o rei não fazia ideia do que era. Mas mesmo sem força alguma, se levantou na cama em que estava sentando e logo foi ao tal lugar onde tal coisa havia ocorrido com os guardas. 

 

*

*

*

 

"Sempre irei te desculpar, independente de qual for seu erro!" 

 

 

 


Notas Finais


Oieee, me desculpa a demora pra postar, mas não vou falar disso, quero falar com vocês sobre esse capitulo...
Então esse capitulo, foi sobre o passado do pai do JungKook, por isso que está meio curto. o próximo capítulo será a continuação normal da história ok?
Espero que tenham gostado, e até o próximo capítulo <3


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