1. Spirit Fanfics >
  2. A Profecia Imperfeita - Jikook >
  3. Tragédias espelhadas

História A Profecia Imperfeita - Jikook - Tragédias espelhadas


Escrita por: JungNaemin

Notas do Autor


Boa leitura •3•

Capítulo 9 - Tragédias espelhadas


"Eu só quero fazer parte da sua sinfonia. Você pode me abraçar forte e não me soltar?" 

 

*

*

*

 

Pov's Park Jimin.

 

 

Eu estava no corredor, caminhando para chegar ao salão da coroa, onde meus pais me esperavam. Uma angústia tomava conta de meu corpo e mente, embora sabia que era verdade não queria acreditar nas tais palavras daquele homem alto, cujo a frase ainda estava em minha cabeça.

"Seu futuro casamento" fora assim que ele dissera, fora assim que meus pensamentos entraram em puro colapso. Não conseguia ao menos andar direito, pensando na possibilidade de largar meu amor por JungKook para ficar com uma mulher na qual não conhecia. A minha vontade de me transformar em lobo e sair em disparada para longe deste palácio era enorme, mas não podia fazer isso com minha mãe e minha irmã -não podia deixá-las a sós com meu pai. Então deixando todo este tal desejo, me pus a continuar meu caminho em direção a minha dor, em direção ao meu destino-.

 

Ao chegar no salão da coroa, pude ver meus pais sentados em seus tronos reais e ao lado, Sun-Hee se encontrava em pé na esquerda de YangMi, que estava com uma expressão de amargura. Logo, olhei para o rosto de meu pai, e não pude não perceber que o mesmo tinha um sorriso nojento em seus lábios. Quando finalmente me viram, os mesmo puseram-se a se levantar, e olhar em meus olhos que podia jurar que estavam fervendo pela raiva e principalmente, fervendo de desgosto. 

 

–Ah, meu filho, que bom que finalmente chegou. –disse o rei, Chung-ho com seu tom de voz alto para todos daquele local escutarem. Era incrível o jeito que ficara em frente daquelas pessoas da nobreza, era incrível o jeito que eras falso comigo por conta de tal coisa. Então, sem ao menos deixando-me responder sua fala com frieza, ele continuou a falar. –Estes são os Moon's, a família da nobreza mais sucedida de Heaven. 

 

–Olá vossa alteza, gostaria de me apresentar, me chamo Moon Duri, é um prazer finalmente vê-lo. –disse um homem, vindo até mim fazendo uma reverência bem feita, e estendendo sua mão. Então, logo tratei de devolver o tal gesto, pois sabia que se algo der errado, meu pai faria um escândalo.

 

–É um prazer vê-lo também, senhor Moon. –disse eu, apertando de volta suas mãos secas. Logo me virei ao Chung-ho e o encarei de forma ameaçadora, fazendo-o retribuir da mesma forma. 

 

–Bom, vou lhe dizer sobre o motivo desta tal reunião a você, meu filho. –disse ele, fazendo uma pausa depois da tal frase falada por meu pai. –como completaste dezoito anos, você se casará com a herdeira dos Moon's e se tornará dono do trono real. 

 

Meu coração veio a falhar, senti-me como se nunca mais minha vida iria ser a mesma novamente. Como alguém, cujo o papel era de ser pai, faz com que seu filho se case contra tua vontade? Meus pensamentos estavam a mil por hora, e todos eles eram virados ao demônio na qual tinha roubado meu coração. Me sentira como se tivesse tirando de mim, o único resquício de minha vida e de minha alegria.

Então, o rei voltou a falar junto do líder da casa de Moon. Iriam apresentar a mim, a mulher na qual deveria me casar.

 

–Eis aqui Moon Nari, a única herdeira dos Moon's, sua futura esposa. –disse o senhor Duri, olhando para a porta em que a herdeira de sua família iria sair. E assim aquela moça fez, saindo com um sorriso estampado do rosto, e com um vestido cor de creme e com seus cabelos presos em um coque com algumas flores. Aquilo foi o suficiente para me deixar tonto o bastante para não conseguir falar nada, então logo, Nari veio até mim com a mesma expressão sorridente -que me deixava enjoado. 

 

–Olá príncipe Park Jimin, é uma honra ser sua mulher e junto a ti reinar Heaven. Espero que possamos se amar e aceitar nosso destino. –disse a mesma, me fazendo ficar tonto na certa. Um longo suspiro saiu de meus lábios e logo com a pouca força que tinha, falei algo para a mulher cujo o meu destino estava selado. 

 

–Olá Moon Nari, é uma honra ter você como... como minha mulher, espero que possamos nos dar bem. –disse eu, com minha voz trêmula, falhando a cada palavra dita por mim. Minhas pernas tremiam, meus braços estavam pesados, e minha mãe pareceu notar todo o meu sofrimento.

 

–Bom, meus caros, por que não nos sentamos para comer algo? Tenho certeza de que estão cansados devido à viagem! –disse YangMi, parecendo querer me tirar dali o mais rápido possível. Os nobres concordaram com a tal proposta feita por minha mãe, e ambos se encaminharam para a sala de jantar, ficando apenas nós no salão da coroa. 

Logo quando eles saiam, ela se virou a mim e tocou em meu ombro com uma de suas mãos -que tremiam em amargura.

 

–Me desculpe meu filho, me desculpe... –disse ela, carregando consigo um enorme fardo de ser a mulher de uma anjo demoníaco, que era meu pai. E na intenção de acalma-lá, peguei suas mãos e a olhei nos olhos.

 

–Não é culpa sua mãe, sabes muito bem de quem é. –disse eu, vendo a mesma olhar para mim com tristeza. 

 

–Não queria este mesmo caminho a você... eu sempre quis que achasse o amor de sua vida, para finalmente se casar. Mas ele não pensa assim, nunca pensou... –disse YangMi, olhando para o chão, como se estivesse se recordando de antigas feridas na qual não queria encostar –Eu tentei fazer isso por vocês, tentei fazer com que se sentissem livres; coisa que nunca consegui antes... e agora, parece que as vidas de meus filhos, estão sendo espelhadas a minha. Eu não queria isto a vocês. Por isso Jimin, me desculpe por não ter conseguido dar este tal sentimento. 

 

–És a pessoa mais atenciosa desta Heaven, e eu a amo por isso. –disse eu, a abraçando com força, sentindo suas lágrimas em meu ombro largo. –Sou livre pelo simples fato de me amar como me amas mãe. Obrigado por ter me dado tal sentimento!

 

–Eu te amo... –disse ela, com a voz abafada por conta de minha camisa que estava colado ao seu rosto delicado. 

Por mais doloroso que fosse, tinha que aceitar aquele destino dado a mim pelo homem que me colocou no mundo. E por mais que fosse loucura, 

Nada de todas as tragédias, foi suficiente para parar de amar aquele demônio. 

 

*

*

*

 

Pov's Min Yoongi.

 

 

Não sabia que horas eram, não sabia se o céu estava escuro, e não sabia ao menos se havia alguém dentro de minha casa. Estava em meu quarto escuro, sem nenhum sinal de vida em qualquer canto daquele cômodo, apenas o escuro e meus sentimentos. Já fazia algum tempo desde que vi o caçador, e durante este tempo indeterminado por mim, foi o suficiente para que eu desse o maior de meus sorrisos até hoje, me sentia completamente submisso a aquele demônio cujo seu sorriso é minha fonte de iluminação. 

Tentando afastar de mim uma saudade inexplicável, sai de meu quarto e fui em direção ao cômodo principal, onde meu pai estava andando de um lado ao outro -como um louco-, parecendo tentando achar algo. Ele pareceu não notar a minha presença então assim, voltou a tentar achar algo que não me passava ideia de o que seria. Ele olhava em baixo das poltronas e dentro de armários feitos com madeira escura, então, quando abriu o último armário na qual não tinha visto, pegou uma espada prateada -na qual ele usava quando ainda prestava serviços ao rei-.

 

–Aonde vai com isso em mãos? –perguntei sem emoção, vendo-o se assustar por conta da minha fala. Ele estava com uma capa e botas negras, e em sua cintura uma adaga estava amarrada a seu cinto, e por conta de tal coisa senti preocupaçãpo já que havia anos desde que se preparou tanto assim para seja lá o que for que iria fazer.

 

–Algo aconteceu nos portões de Hell, os guardas foram assassinados sem causa alguma, acredito que seja por conta de uma criatura fortemente preparada, mas ainda sim é um mistério... –disse o Min, falando comigo enquanto arrumava uma mochila com utensílios que serviam em batalhas, cujo já participou –O rei chamou todos os antigos e atuais guardas reais, precisam de nós para resolver tal coisa. 

 

–E ainda tens forças para fazer isso? Sei que é um vampiro puro, mas o senhor também tem limites... –disse eu em tom preocupado, até mesmo o rei não sabia quem fora o responsável pelas mortes dos guardas mais preparados de Hell, e como meu pai não entrava em conflitos assim há cinco anos, aquilo em minha cabeça se tornava um perigo maior. 

 

–Eu conheço meus limites meu filho, e este felizmente, não é o meu! –disse ele, agora, fechando sua mochila de couro e indo em direção à porta. Mas antes de abri-la se virou a mim e deu um sorriso cujo sempre diziam que tal coisa fora herdado a mim. –Até mais, avise a Kara que chegarei mais tarde hoje! –disse se referindo a minha mãe que deveria estar em darkness junto de YongJa. Então sem mais nem menos, ele saiu de casa me deixando só, naquele cômodo escuro que era a sala. 

Não iria ficar ali parado, não podia, meu corpo parecia se locomover automaticamente em direção ao palácio real, onde tentava encontrar o príncipe. Ao sair dali pude ver a figura de Namjoon em frente à porta da casa, ele parecia perplexo e pasmo, e com isso pude ter a certeza de que era sobre o assassinato nos portões de Hell. 

 

–Por sua expressão garanto-lhe que sabes das mortes dos guardas, certo? –disse eu, poupando-nos de conversa furada, vendo o mesmo assentir com certa tensão em seu olhar. 

 

–Sim, estou sabendo sobre tal assunto, por isso vim aqui. –disse Nam, com sua voz grossa de sempre, e com as mãos dentro de seus bolsos de sua roupa. –seu pai fora convocado não fora?

 

–Infelizmente... –disse eu, deixando um suspiro sair de minha boca gélida. Não sabia o que estava para acontecer, e isso era o que me causava mais preocupação. Qualquer coisa vindo dos portões de Hell, não era bom. –Acha que JungKook sabe de alguma coisa? 

 

–Sinceramente, não sei... apenas sei que o castelo real está uma bagunça muito grande.–disse Namjoon parecendo pensativo, mas eu não julgava, afinal eu também estava do mesmo jeito e com a mesma reação do mesmo. –Mas de qualquer forma, deveríamos vê-lo... Talvez assim podemos ajudá-lo. –disse se referindo a Jungkook, e tal coisa me fizera assentir na mesma hora.

 

–Sim, e temos de ir logo. –disse eu, já indo em direção ao estábulo junto do mesmo, para pegar um cavalo para facilitar a ida. Então assim fizemos, e partimos em direção ao castelo real; que no momento não descartava a possibilidade de ser assemelhada ao inferno. 

O trajeto fora realmente complicado, por conta da quantidade de guardas a caminho dos portões de Hell, e tal coisa me deixara ainda mais enjoado, mas ignorando qualquer tipo de pensamento, continuei o meu caminho em direção ao lar de JungKook. A neve caia fortemente, como se estivesse sentindo toda a tensão dos habitantes de Hell, e jogando tudo isso nas nevascas eternas de tal lugar; e rente à neve estávamos nós, cavalgando rapidamente até o palácio na espera de ter alguma uma luz vindo do príncipe. 

 

*

*

*

 

Pov's Jeon Jungkook.

 

 

Em meio ao grito de uns e silêncio de outros, lá estava eu, andando de um lado ao outro na intensão falha de liberar um pouco daquela preocupação e raiva que estava sentindo no momento. Tudo no castelo estava uma bagunça, boatos surgiam a todo momento, e eu não conseguira fazer absolutamente nada naquele momento. Estava fraco mentalmente.

 

A única coisa que conseguira pensar era em Jimin, o caçador na qual um dia me dissera que morava perto da floresta da neblina -perto do local onde os guardas foram mortos por alguém ou até mesmo algo-. Minha mente estava um caos, minha preocupação tanto com os que foram convocados para ir no local quanto com Jimin, estavam ainda maiores que minha dor no peito. E por muito tempo continuei assim, sentado no canto de minha cama, com as mãos apoiadas em meu rosto pálido e com os pensamentos a mil por hora. Mas logo todo aquele momento de tensão se quebrou quando escutei algum som distinto vindo da sacada. 

Quando fui olhar pude ver que Yoongi e Namjoon se encontravam  pé, ambos com olhares preocupados virados a mim, como se pudessem ver todos os demônios que me cercam. Suga se encontrava com seus braços cruzados na qual dava um certo ar de intimidação, mas sabia que ele -assim como eu-, se encontrava em plena desordem. NamJoon não conseguira por um momento disfarçar tudo aquilo que sentira, estava evidente em seus olhos negros o medo e a mais pura tensão. Então, depois de um tempo, vieram até mim com certa pressa em seus passos.  

 

–Jungkook? Estás bem? –disse Namjoon se aproximando, colocando as mãos sobre meus ombros largos. 

 

–Yoongi? NamJoon? Como conseguiram entrar aqui com toda essa bagunça? –perguntei eu, com certa tensão e confusão em meu tom de voz, que quanto mais tentara esconder esses meus sentimentos mais os demônios que estavam em minha frente percebiam. 

 

–Isto não é de muita importância agora Jeon. Viemos por você, viemos por tudo o que está acontecendo agora!  –disse Yoongi, tentando do jeito dele me consolar –Agora responda-nos... estás bem?  

 

–Não sei de mais nada. Estou preocupado ao extremo com os que foram aos portões de Hell... –disse eu, olhando para os mais velhos com um olhar de angústia estampado em meu rosto pálido. –Quero sair deste local, limpar minha mente.... 

 

–Então assim iremos fazer. –disse namjoon, agora estendendo a mão para mim, para que eu levantasse da cama de onde estava sentado. Então logo, me pus à pegar na mão do mesmo, me levantando rapidamente.

 

–Temos de nos apressar, não gosto de ficar por muito tempo no castelo real. Me dá calafrios. –disse o Min, fazendo uma careta estranha logo em seguida, me fazendo dar um pequeno sorriso de canto com tal ato. 

Então, sem mais enrolação, nos retiramos do castelo real, parindo em direção à floresta da neblina. O caminha fora agitado, os céus estavam mais claros que o normal de Hell, e a neve era mais forte que qualquer outra criatura perversa. Pensamentos me invadiam e quando fui notar nossa localidade, estávamos frente à estrada onde avistamos os demônios caçadores pela primeira vez. Onde pude conhecer a pessoa que possui o dom de me manipular. 

 

Pouco a pouco fomos entrando naquela floresta, e conforme tal coisa estava sendo feita a neblina ficava mais aparente -deixando a visão de todos embaçada-, mas mesmo assim nos pomos a seguir aquela estrada na tentativa de nos livrar dos pensamentos obscuros em relação a tudo que estava acontecendo no reino dos demônios. 

E esta tentativa foi alcançada quando vi o sorriso de Jimin do outro lado daquela estrada. 

 

Continua...


Notas Finais


Olá :')
Não tenho nada pra falar sobre essa capitulo -q
Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo.
Beijin


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...