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História A Regra do Jogo - Capítulo 4


Escrita por: lotusflower

Notas do Autor


Boa noite, gente!
Aqui está mais um capítulo novinho e prontinho pra vocês.
Desculpe, não deu tempo de corrigir, então se encontrarem algum errinho, ignorem, por favor!!
~caroquinha10 e ~Thai, vocês são maravilhosas! Esse cap vai pra vocês duas! ♥

Bem, espero que gostem! Boa leitura!

Capítulo 4 - Capítulo 4


Na segunda-feira, os irmãos acordaram não muito cedo, nem muito tarde, e desceram tomar café juntos para então começarem à se empenhar no projeto “Vovó Abby”, como apelidaram carinhosamente. Daniel voltou à seu quarto. O mais velho dos irmãos era misterioso, não gostava de falar de sua vida pessoal, mesmo sabendo que com suas irmãs iria encontrar apoio no que fosse. Apesar de não estar num de seus ternos, deitou-se na cama e ligou para Elena. Zelena subiu até a cabine da administração e entregou o currículo feito por Daniel, e soube que teria que aguardar dois dias até que fosse chamada ou não, para um cargo qualquer. Como não estava muito afim, deu de ombros e voltou para o bar Sunset, procurando pelo bartender bonitão. Regina colocou um biquíni e deitou-se ao lado da piscina, para tomar um sol, esperando que Ruby não inventasse de aparecer por ali, porque de fato, ela estava de sacho cheio. Já Melena resolvera criar coragem e se inscreveu nas aulas de salsa do dia seguinte. Com o dinheiro de sua avó talvez conseguisse mais recursos para sua pesquisa. Movida à esse sonho e desejo, aproveitou e entrou encabulada no cassino. Nem sabia como é que se apertavam os botões das máquinas ou regras de jogos, mas entrou para observar e talvez beber algum suco no bar dali. Os quatro não se cruzaram durante o dia todo, marcando um jantar em família somente à noite. O irmão mais velho estava pensativo e não desgrudava do celular, mas nenhuma das outras irmãs quis se intrometer.

- Que roupa vai vestir hoje, Gina? – Zelena perguntou, enquanto tomava um gole de seu vinho.

- Pra quê?

- Pra festa dos solteiros! Ah, você já esqueceu? Você tem que ir pra encontrar alguém pra você, e fazer Belle explodir de inveja.

- Eu vou ter que concordar com a Zel dessa vez. Vai, sis. Tenho certeza que vai te dar uma animada boa. – Melena piscou para a irmã.

- Eu perdi um pouco da vontade. Mas tudo bem, já que vocês querem tanto. E mesmo assim, só vou pra dançar um pouco.

- Ok, só de ir na festa e demonstrar para as outras –Zelena fez um “v” com as mãos e colocou a língua entre os dedos- que você está livre, já é um bom começo.

- Ei! – Daniel riu, mas repreendeu a irmã mais nova. – Nosso pai deixou você cair do berço, com certeza.

- Engraçado... – Ela revirou os olhos. – Agora, vamos tratar de assunto sério: eu acho que você deveria ir com o vestido vermelho, Gina. Você trouxe ele, não trouxe?- Regina fez que sim.

- Eu acho que fica melhor com seus tailleurs... – Melena opinou.

- Tailleur vai afastar até os homens dela, Mel. Porque não deixa seu irmão inteligente e super na moda decidir? Coloque o vestido azul. Você fica incrível nele.

- Ah! Sim! O azul, claro! O azul é ótimo! Nossa, você deveria colocar ele! – Zelena agarrou o braço de Daniel e teve um pequeno surto.

- Não acham ele um pouco “Zelena” demais? – Regina brincou. – Certo, só porque você quem indicou. – Ela apontou para o irmão.

- Isso mesmo, ouça a voz da razão. Ela se chama Daniel Mills.

- E depois eu quem sou a fora-de-hora. – Melena riu. – Bem, eu vou assistir à uma aula de poker agora. Até que o cassino é bem interessante...

- Isso! Um ponto pros Mills até agora! Vai lá, irmãzinha! Vai, se divirta, e ganhe muitas fichas! – Zelena jogou vários beijos no ar para a gêmea que se retirou com delicadeza. O jeito de Melena era totalmente tímido até ao andar.

-Uma guerreira já se foi, e eu irei também. Me desejem boa vontade, porque só uma coisa muito boa pra me animar hoje. – Regina comentou saindo e deixou seu cartão do navio em cima da mesa. – Passem o jantar aqui. Zel, joga debaixo da porta do meu quarto depois, por favor?

- Aham. Bom divertimento, sis.

Regina saiu e arrastou consigo alguns olhares. Daniel olhou para Zelena, que olhava para o mar.

- O que sua cabecinha está pensando?

- Nada. - Ela sorriu. – Juro, é nada mesmo. Você sabe que isso é possível. – Daniel gargalhou.

- Então, eu vou subir. Preciso ligar na agência. Um cliente está esperando um retorno sobre o comercial que mandou fazermos.

- Dan, se precisar de alguma coisa, pode falar comigo. Você sabe, não? Eu sou meio desmiolada às vezes, mas...

- Você seria a primeira a saber. – Ele deu um beijo na testa dela e saiu, deixando a ruiva sentada e apreciando a água ficar cada vez mais escura ao refletir a noite cheia de estrelas que caía.

- Posso te pagar uma bebida? – Uma voz estranha ressoou ao lado de Zelena, tirando sua concentração.

- Han... Claro. – Ela olhou para cima, conhecer o dono daquele timbre já ouvido antes e viu o rosto do bartender, porém, desta vez ele não usava o uniforme de poliéster, mas sim shorts, uma camisa e chinelos. A mulher sorriu e enquanto o homem ia até o balcão pedir alguma coisa, ela arrumava sua camisa. Estava com um decote extravagante, claro, mas não era uma camisa muito justo, e sim bem solta, à combinar com uma sandália de couro e um shorts jeans. Quando ele voltou, recebeu-o com um sorriso e tomou o copo das mãos dele. – Carl on fire. Bela escolha.

- Quer dizer que já decorou o nome dos drinques?

- É um talento natural. – Ela sorriu. – Eu ainda não sei o seu nome.

- Era eu quem deveria fazer essa pergunta. – Ele riu. – Meu nome é Killian. E o seu?

- Zelena.

- Zelena... Belo nome, combina com seus olhos azuis.

-O que está fazendo aqui do outro lado do balcão?

- Folga. Eu devia ter perguntado isso antes, mas aquele cara que beijou sua testa, ele é seu namorado?

- Não, ele é meu irmão mais velho. Credo, desse mal estou livre.

- Não gosta de se amarrar?

- Não nasci de coleira, né? – Ela sorriu.

- Sagaz e livre. Essa combinação somada à seu sorriso é um bom combo. – Ele sorriu, cortês.

- Hm... tenho certeza que é capaz de usar cantadas melhores... – Zelena riu. – De onde você é?

Os dois engataram numa conversa longa noite adentro à beira da piscina. Killian estava interessado, porém se atrapalhava na tarefa de demonstrar, enquanto Zelena imaginou que ele estivesse apenas sem companhia e confundiu seu sorriso galanteador com um sorriso amigável. Ele era bem apessoado e ela o queria em sua cama fácil, contudo, quando suas investidas não obtiveram sucesso assim como sempre tinham com outros caras, ela deu de ombros mentalmente e deixou a conversa fluir amigável.

 

Regina em seu quarto tomou um banho frio e tirou do armário o famoso vestido azul que seu irmão havia sugerido. Ela um vestido de alta costura que ela ganhara de seus pais no aniversário de dois anos atrás. Justo na medida certa, como se fosse feito para o corpo dela e de ninguém mais. O detalhe nas costas era o seu preferido: cordões de metal trançavam para cobrir de sua lombar até a cintura. Não era uma sumidade na arte relacionada à maquiagem como Zelena, mas enganava bem. Gastou alguns minutos enchendo a pia do banheiro espalhando cada produto que usava e depois, arrumou os cabelos. As curtas madeixas negras eram fáceis de cuidar, portanto, não se demorou muito nelas. Deu uma última olhada no espelho de corpo inteiro pendurado atrás da porta do banheiro e gostou do que viu. Há tempos não se sentia daquela maneira: sexy. A traição que sofrera tirou sua auto-confiança e sua beleza, mas ela estava disposta à mudar aquilo. Pegou o celular e saiu. Antes de descer até o salão de festas, no primeiro nível, parou no quadro de avisos para conferir o horário. Estava 40 minutos atrasada, e tudo bem, era horrível abrir festas.

Todo o primeiro nível era dividido em pequenos salões para festas. A porta preta de acrílico pesada atrás de uma fila de pessoas arrumadas que flertavam umas com as outras era o seu destino, e a demora que deveria enfrentar já desanimou-a antes mesmo de ela sequer por os pés dentro do salão.

- Senhorita, qual é o seu nome? – O segurança que possuía uns dois metros de altura facilmente e vestia um terno bordado com o logotipo do navio perguntou assim que viu a morena dirigir-se ao fim da fila.

- Regina. Regina Mills.

O homem correu os olhos pela lista que tinha nas mãos e fez um tique com a caneta.

- A senhorita não precisa da fila. Seu nome está na lista, pode entrar.

- Han, sério?

- Sim. Regina Mills, quarto F27? – Ele perguntou e ela assentiu. – Parece que alguém colocou seu nome na lista e pagou a sua entrada. – Ele sorriu de canto e mostrou-lhe a entrada rápida. Imediatamente a mulher tinha em sua mente o sorriso diabólico de Zelena colocando o nome dela, como garantia que ela de fato não faltasse à festa e acompanhou o segurança. Por algum lado, o desânimo que lhe atingira tinha desaparecido. Quando entrou percebeu que praticamente todos os passageiros estavam ali dentro –ou talvez fosse só o seu lado exagerado falando mais alto-, mas o clima parecia bastante agradável. Dirigiu-se até o bar e pediu uma bebida mais leve para começar a noite devagar, que foi entregue bastante rápido e quando se virou para sair daquele formigueiro de gente, deu de encontro com um rapaz alto, sorriso galanteador, quase derrubando sua bebida na roupa dos dois.

- Ah, me desculpe! – Regina pediu.

- Só aceito desculpas se gastar um pouco de seu tempo comigo...  – Ele olhou esperançoso para a morena belíssima em sua frente, e analisando-a discretamente. Regina sorria maligna por dentro, mas também não queria ser grossa já no primeiro flerte que recebera na noite. Ela deu de ombros e acompanhou-o até a mesa onde ele provavelmente estava sentado, pensando que manteria uma conversa, afinal, não tinha nada a perder, e a princípio era só uma conversa. Se as coisas partissem pro lado sexual, ela diria à ele –embora ela soubesse que essa era a intenção do homem-.

- Gosta de bebidas mais leves ou eu posso lhe oferecer um Martini, senhorita...?

- Regina. Pode me chamar de Regina. – Ele lhe estendeu a mão e ela apertou, complementando o cumprimento formal.

- Ah, sim.  Belo nome, o meu é Gavin. – A morena assentiu e ele fez um pequeno gesto insinuando a garrafa que tinha em mãos.

- Não, obrigada. Vou ficar nas mais leves mesmo.

- Devo dizer que gosto de mulheres que sabem seu lugar, assim como você. Não é bom uma mulher que bebe demais. – Ele disse, enchendo seu copo e Regina certamente fez uma careta, que não foi percebida pelo outro. Ela realmente gostaria de manter uma conversa amigável com ele até segundos antes, mas depois dessa pequena sentença que declarava um machista à sua frente, decidiu que iria fazê-lo de idiota. Nenhum homem ia dizer o que fazer ou como se portar à uma Mills. Ela, Zelena e Melena sempre souberam disso.

- Ah, é claro. Acho que... pega muito mal. – Ela sorriu falsa.

- Então, com o que trabalha?

- Sou... pedagoga. – Ela pensou numa profissão boa o bastante, mas que fosse vista como profissão “de mulheres”, mesmo que esta não fosse a sua de fato.

- Que bacana. Eu sou advogado. Trabalho com isso há um bom tempo, herdei o escritório de meu avô, e descobri que trabalho muito, resolvi dar uma folga e viajar, conhecer novos lugares e procurar por uma mulher que possa me receber com um café e massagem ao fim do dia. Se você visse o quanto de trabalho tenho à fazer no escritório, diria que mereço de alguém assim... – Ele riu e bebericou seu copo. Regina afastou sua bebida, aquela conversa estava fazendo seu estômago revirar, e iria ser questão de honra: faria aquele misógino pagar a língua.

- Nada mais justo. – Demonstrou um olhar apaixonado bastante ilusório, ganhando um sorriso do homem.

- O que veio fazer aqui? Espero que não esteja traindo algum namorado ou marido... – Ele gargalhou e ela o acompanhou, querendo na verdade, jogar seu coquetel na cara dele.

- Não... Se eu tivesse um marido não sairia de casa sem ele. Eu vim... acompanhar meus pais. Eles queriam viajar, mas estão bastante velhinhos e precisavam de ajuda. Hoje, me permiti um pouco de diversão.

- Bacana. Sabe, meus pais ficam num asilo agora, mas eu procuro ir visita-los às vezes. – O homem começou à tagarelar de modo que Regina não precisou se preocupar mais em bolar frases nojentas e machistas para entretê-lo, só concordava e sorria. Sua noite, que era para ser de diversão passou a ser uma noite de tortura. A única esperança era que no fim daquilo tudo, pudesse dar um balde de água fria naquele homem estacionado nos anos 30. Era uma pequena vingança que ela se permitiria executar. No fim das contas, passou uma hora inteira ouvindo histórias chatas e opressoras até que ele pousou a mão na sua, mas ela retirou rapidamente.

- É... foi uma ótima conversa, Gavin. Mas preciso ir. – Ela se levantou, esperando que ele levantasse em seguida e mandasse-a esperar. Dito e feito.

- Regina, você não vai agora. Estamos no meio de uma boa conversa, e eu... estou muito interessado em você. – Ele agarrou-a pela cintura.

- Ok, Gavin. Sabe o que é? Eu só queria conversar com alguém pra passar o tempo, eu não estou nenhum um pouco interessada em você.

- Como? – Ele mostrou um olhar confuso. – Mas eu estou, e isso que importa.

- Nem se atreva. Além do mais, da fruta que você gosta, eu chupo até o caroço. – Regina piscou com um olho e sorriu vitoriosa, se desvencilhando dos braços dele. Antes que pudesse de fato se afastar, ele agarrou-a com mais força.

- Sua porca, prostituta! Só diz isso porque ainda não encontrou um homem bom. Não tem problema, posso corrigir você agora mesmo. – Ele desceu sua mão até o glúteo dela, e apertava o corpo da morena com força, impedindo que ela se movesse, afinal, era mais forte que ela.

 - Me solta! Seu idiota, você não vai falar comigo assim! Me solta! – Ela se debateu.

As pessoas à sua volta estavam bêbadas e interessadas em conseguir sexo , por isso, pareciam não se importar com o abuso que acontecia bem ao lado, mas se moveram quando dois seguranças apareceram.

- Solte-a. – O homem que atendeu Regina na porta pegou Gavin pelo braço, afastando-o da mulher.

- Quem você pensa que é? EU posso processar você! – Ele gritava, nervoso.

- A única coisa que vai fazer é passar a noite na segurança e desembarcar no próximo porto.

- Lésbica nojenta! Se eu te pegar um dia, você nunca mais volta à andar! – Ele ameaçou, enquanto os seguranças o tiravam de lá.

- Desculpe, senhorita. Se pudermos fazer algo sobre isso, pode ir até a recepção e reportar o caso. Meu nome é Salaam. – O segurança da entrada falou, antes de sair totalmente e Regina ficou para trás. As palavras daquele machista não afetaram, contudo, estava abalada. Queria fazê-lo se envergonhar pelas coisas ridículas que dissera, mas na verdade, quem se deu mal no fim foi ela mesma.

- Você está bem? – Ela sentiu uma mão delicada tocar seu ombro enquanto estava de cabeça baixa, arrumando seu vestido. Quando ergueu os olhos, enxergou uma figura diferente. Delicada, de orbes verdes escurar e cabelos loiros trançados, ressaltados pelo fundo que o vestido vermelho fazia.

- Ah... Sim. Sim, estou bem.

- Eu... não sabia bem se queria ajuda, mas achei melhor chamar os seguranças.

- Foi você? Ah, que ótimo! Obrigada. Aquele machista babaca podia tentar qualquer coisa e nenhum desses manés aqui em volta puderam fazer alguma coisa pra impedir. – Regina sorriu. – A culpa foi minha na verdade. Quando percebi as bobagens que ele estava dizendo, quis dar uma lição pra ele e no fim, eu quem saí pelo cano.

- Tudo bem, você teve ótimas razões. Meu nome é Emma. – A loira sorriu, pondo à mostra dentes brancos, um sorriso iluminado e molares tortinhos.

- Eu sou Regina.

- Muito prazer. Bem, me desculpe a intromissão... Eu já estava de saída.

- Não, eu... Muito obrigada. Me salvou de um idiota. Estou de saída também.

- Ah, então, vamos. Estava pensando em passar em algum bar vazio do segundo nível, longe de música ruim alta e pessoas sem graça. Está convidada à me acompanhar, se quiser.

- Qualquer lugar é melhor do que aqui. – Regina sorriu de lado e elas caminharam para a saída. Passando pela porta, Regina notou que a fila estava ainda maior do que quando chegara e elas caminharam até o elevador.

- Férias? – Emma perguntou.

- Não, vim tratar de uns assuntos sobre o testamento da minha avó com uns irmãos. Bem, aproveitamos pra descansar um pouco sim... E você?

- Trabalho. – A loira fez uma careta.

- Verdade? Desculpe, com o que trabalha?

- Sou responsável por uma agência de marketing especializada em viagens, turismo. Eu tenho que avaliar esse cruzeiro. Por favor, não diga à ninguém. – Emma sussurrou e sorriu quando Regina fez o gesto de fechar o zíper imaginário de sua boca.

- Algo me diz que isso é um trabalho que te permite muitas viagens... – As duas saíram do elevador e respiraram aliviadas quando o bar estava deserto.

- Não posso dizer que não, e é isso que o faz ser estressante e contraditório às vezes. Minhas férias se resumem à ficar dentro de casa o maior tempo possível. – Ela riu baixo. – E você?

- Eu sou engenheira civil. Faço plantas de construções, coordeno algumas construções, nada muito interessante.

- Claro que é. Começar uma casa, um prédio, um museu ou seja lá o que for do nada não é pouca coisa.

- Mas nem sempre tem novidades. É sempre desenhar uma planta, contratar mão de obra, fazer pedidos de materiais e coordenar a construção.

- Aposto que você tem momentos inusitados fazendo isso. – Emma sorriu e virou-se para chamar o bartender. – Por favor, eu quero uma limonada suíça. – O homem anotou no cartão de sua cliente o que ela havia pedido e olhou para Regina.

- Uísque.

Ele anotou o pedido dela também e saiu.

- Você não bebe? – A morena perguntou, debruçando-se no balcão.

- Não... Meu avô bebia demais, isso causou um trauma na família inteira. – Ela deu de ombros. – Você veio acompanhada só de seus irmãos ou...?

- Solteira, se é isso que quer saber. – Ela riu, mesmo tendo em sua mente a estranheza de dizer a palavra “solteira” depois de tanto tempo dizendo “noiva”. – E você?

- Também. Em quantos vocês são?

- Somos em quatro. Um irmão mais velho, e duas gêmeas mais novas. Você tem irmãos?

- Tenho. Um adolescente revoltado de 17 anos.

- Ah, aposto que isso é intriga da oposição. – Regina brincou.

- É... brincadeira. Ele é legalzinho. Só não dá pra falar muito com ele, não temos a mesma realidade.

 Passaram mais um tempo conversando sobre coisas banais, até esvaziarem seus copos, até que Regina sentiu que deveria ir dormir. Antes disso, deu uma olhada para a mulher à sua frente. Ela era elegante, boa de conversa, gentil e bonita, e não sabia dizer se estava possivelmente interessada em Regina, mas a morena com certeza tinha vontade de passar algumas vezes mais com ela.

- Acho que vou para meu quarto. Tenho que terminar umas planilhas para amanhã na hora do almoço e já estou virando abóbora. – Emma sorriu e se levantou. – Vai descer amanhã no porto de Veneza?

- Com certeza vou.

- Se quiser, posso te mostrar alguns lugares próximos e muito bonitos.

- Eu adoraria! – Regina sorriu. De fato, havia se alegrado em saber que veria aquela mulher novamente.

- Boa noite, Regina. – Emma sentiu um clima desconfortável por não saber se cumprimentava a morena com um beijo no rosto, aperto de mãos ou um aceno de longe, optando assim pelo aceno distante. – Foi um prazer.

- Boa noite... Emma.


Notas Finais


Então?? Gostaram?
A aparição da loira, finalmente!!! Agora só resta saber se elas vão pelo menos ter um encontro, porque sinceramente, esse encontrinho delas no bar foi esdrúxulo! Hahaha!
Espero que tenham curtido e por favor, comentem! Eu AMO conversar com vocês e saber o que pensam! ♥
Beijas e utas!


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