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História A República - O bom filho à casa torna


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oi meus amores! Não me matem! Eu demorei pq FUI SELECIONADA NO CONCURSO QUE FIZ e passei as semanas agora só juntando papel kkkk
Enfim, cheguei e espero que gostem desse Cap!!!

Obs: contém hentai e lemon, se não gosta ou não pode ler, cuidado! (tinha que compensar a demora ne hehehehehe)

Boa leitura!

Capítulo 72 - O bom filho à casa torna


Após toda a confusão e mal-entendido causados na festa de ontem, Kardia decidiu conversar com Degel. Estava mais calmo agora. Ou melhor, menos irritado. Por ele, Unity ficaria internado até a próxima encarnação. Estava sentado em sua cama e encarava o aquariano com um olhar penoso e carregado.

_Me desculpa, De... Você sabe que essa história do Unity ficar aqui com você ia me fazer tomar uma atitude dessa a qualquer momento, não sabia?

_Claro que sabia! Você não consegue se controlar! Controlar esse seu ciúme! Mas... - estendeu a mão quando ele fez menção de arguir – Mas dessa vez eu não tiro a sua razão - suspirou – Ele realmente passou dos limites e você sabe que eu o impedi de ir a diante, não sabe? - sorriu suspirante.

_Sei... Eu escutei tudo o que você disse... Confesso que fiquei muito feliz em saber... Que você me ama bem desse jeito – mordeu o lábio inferior e se ajoelhou entre as pernas de Degel. Estranhamente, sua raiva dele durava apenas até olhar para aqueles olhos. Era completamente dele.

_É, mas não é pra você ficar convencido e...- viu-o abrir o fecho de sua calça e lhe encarar com um olhar maldoso – Kardia eu estou faland... AH - sentiu seu membro ter completamente envolvido pela boca quente do escorpiano. Deixou sua cabeça pender para trás e suas mãos adentrarem nas ondas dos cabelos dele. Estava com medo de serem pegos? Muito! Queria que Kardia parasse? Jamais. Que saudades estava daquela boca! - Que... Saudade... Continua... Assim – ditava o ritmo à língua do outro, que passava por toda a sua extensão e glande, o masturbando enquanto mantinha a felação - Puta que...- sentiu uma imensa vontade de gozar, mas teve sua glande pressionada por Kardia e viu um sorriso sacana nos lábios dele.

_Nada disso, amorzinho – deitou-o e jogou seu corpo sobre o dele - Você vai me pagar... Vai me pagar por tudo que me fez sofrer esses tempos – mordeu o lábio inferior e retirou de vez a calça de Degel com certa brutalidade, atirando-a em algum canto do quarto – E vai começar a pagar agora mesmo – abriu as pernas alvas com força e o puxou para si, mordiscando de leve as nádegas e arredores da entradinha rosada.

_Hm... Kar...- apertou os olhos e os lençóis ao se sentir provocado daquela forma. Ele estava lhe deixando maluco! - Não faz isso... Comigo – arfou ao sentir a boca dele se aproximar de sua entrada, mas ainda assim, não tocar nela.

_Não... Por que você vai fazer primeiro – sorriu malicioso e engatinhou sobre o corpo dele até se ajeitar sobre o peito de Degel, abrindo o fecho de sua calça e oferecendo seu mastro para que ele chupasse – Ta esperando o que? Ele é todo seu... Divirta-se – o acariciou e esperou que a boca do menor chegasse até ele, o que não demorou a acontecer, visto que foi abocanhado com uma fome quase animal. Degel agarrou suas nádegas e o trouxe para perto, engolindo-o literalmente inteiro – AAHH – gemeu alto ao receber o toque, que ficava cada vez mais intenso. Com as mãos apoiadas no travesseiro, se movimentava para dentro da boca dele com velocidade enquanto ele lhe tocava de leve a entrada com o dedo médio - Que... Boca... Caralho – sentia um prazer indescritível com aquele novo toque. Era deliciosamente sugado enquanto ele lhe massageava o interior. Tudo bem, aquilo era novo, mas ainda sim, maravilhoso. Adorava estar experimentando este "novo" Degel.

_Sou um bom pagador de pecados? - disse em um sussurro enquanto mordia de leve a cabeça vermelha do membro grosso e rígido de Kardia e deslizava a língua bem devagar até a base – Hein? - sugou com força a glande e arrancou um grito extasiado do outro.

Se eu correr, não será suficiente

Você continua na minha cabeça, preso para sempre

_Um... Ótimo – não tinha forças para falar, apenas voltou a se deitar sobre o corpo dele e finalmente o beijou. Sentia um pouco de seu gosto nele. Sugava aquela língua com todo o tesão que possuía. Tocava cada parte do corpo menor enquanto se beijavam intensamente. Vez em quando, os lugares golpeados por Unity incomodavam ao serem tocados, mas nada que fosse relevante perante sua vontade de Degel. Desceu seus beijos e língua por todo o corpo dele até poder finalmente alcançar seu alvo. Voltou a abrir as suas pernas, mas dessa vez, sem pudor nenhum, enfiou sua língua naquele buraquinho apertado. Apertava com firmeza as nádegas de Degel para separá-las enquanto o lubrificava, lambendo o chupando sua entrada. O viu piscar algumas vezes e isso o enlouquecia - Você é... Perfeito – chupou dois dedos e os introduziu no menor, fazendo-lhe arquear o corpo e gemer longamente – Ah como eu adoro isso – voltou a lambê-lo enquanto metia dois dedos em seu interior – Fica de quatro pra mim, fica – o aquariano o obedeceu prontamente e ele pôde observar aquela cena tão linda. Aquela bunda redonda e apetitosa completamente empinada para si – Eu vou te comer todinho – distribuiu beijos demorados pelos ombros e costas dele enquanto se colocava para dentro. Sentiu-o ceder ao seu tamanho com algum tempo. Já havia se esquecido de como ele era apertado e quente – AH DEGEL – continuou introduzindo seu membro até sentir sua pélvis tocar as nádegas dele. Afastou-as e se enterrou mais um pouco, ouvindo-o gemer mais alto. Puxou os cabelos dele e uniu seus corpos, colando-os um no outro. O estocava bem devagar. Queria que ele implorasse. Saiu de dentro dele e deixou apenas a cabeça a roçar pela entrada.

_Ka... Não! Por favor mete! Mete...- dizia sem forças. Estava louco para ter Kardia daquela maneira bruta que apenas ele tinha.

_Como é? - mordeu o lóbulo da orelha do outro enquanto lhe sussurrou – Fala outra vez – disse novamente, apertando entre os dedos a nádega esquerda de Degel.

_METE EM MIM! ME COME! - gritou em desespero, sentindo aquela membro rígido roçando em sua entrada bem devagar – Anda logo... Mete logo Kardia!

...Mas não negue o animal

Que ganha vida quando estou dentro de você...

Kardia se enterrou lentamente dentro dele, torturando-o. Gemia a cada centímetro que sentia entrar. Via aquela bunda linda engolindo seu membro pouco a pouco. Depois, mais rápido. Metia nele com força e velocidade, se via entrar e sair daquele buraquinho apertado e aquilo era inebriante. Sentia Degel rebolar em seu membro e contraí-lo dentro de si.

_Vai puto... Rebola nele, rebola – viu-o se inclinar para frente e chamá-lo com o dedo indicador. Mantinha um sorriso malicioso nos lábios – O que você quer, hein?

_Deita... Deita e fecha os olhos – sorriu mordendo os lábios e notou Ka se deitar com uma expressão desconfiada - Não confia em mim? - voltou a se inclinar sobre o corpo de Kardia e tomou seu mastro entre os dedos, o masturbando enquanto se ajeitava entre as pernas dele. Sabia que uma das coisas que seu namorado mais amava era vê-lo sentar. Encaixou-se sobre o pênis dele e desceu lentamente, sentindo-o tocar bem fundo lá dentro – Ah... Kar... Hm... Isso – deixou a cabeça pender para trás ao sentir as mãos de Kardia espalmarem com firmeza em suas nádegas e abri-las completamente para se enterrar mais e mais. Perdeu a noção de quanto tempo estava cavalgando naquele mastro. Suas pernas já estavam doendo. Seus corpos estavam colados pelo suor. Não sabiam como ninguém havia chego ali ainda.

_Gostoso! - elevou o corpo de Degel com as mãos e passou a se movimentar sozinho para dentro dele. O estocava com pressa e fome. Sentia seu membro entrar e sair por inteiro. Tocar o fundo, sentir aquele espaço apertado lhe envolvendo e sair novamente por completo. Aquela sensação era deliciosa – De... Eu vou... Ah... Gozar! - tomou o membro do outro com a mão esquerda e o massageou, até vê-lo gozar bastante em sua mão e abdômen, enquanto ele se desfez dentro dele mesmo em um grito rouco. Sorriu e retirou os cabelos que grudaram na testa do outro para dar-lhe um beijo terno – Eu amo você, ouviu? - viu apenas um aceno de cabeça seguido de um sorriso.

Levantarem-se e entraram para o banho, ouvindo Shura e Camus chegarem logo em seguida. Este estava terminando de levar as últimas malas para trocar de quarto. Sabiam por alto que ele e Milo haviam brigado feio há algum tempo, mas pelo visto, a convivência estava muito difícil. Entreolharam-se entre gargalhadas. "Um minuto a menos e eles teriam pego a brincadeira".

________xx________

Atla acordou com a insistente vibração de seu celular. Perdeu a conta de quantas vezes o ouvira vibrar, mas não teve ânimo para sair dos braços de Asmita. Eles eram tão quentes. Tão calorosos. Sentiu um dedo lhe cutucando de leve.

_Hm? - abriu um olho lentamente, ainda desnorteado por causa da luz – Que horas são? - se levantou, esfregando os olhos e conferindo seu celular – MEIO DIA! ASMITA! MEU PAI! MEU PAI ESTÁ ME LIGANDO! PUTA... ELE VAI ME MATAR! - saiu catando suas roupas espalhadas pelo quarto e finalmente tomou coragem e atendeu o celular. O medo estava nítido em sua voz - Alô...?

_Atla? Eu consegui dar um jeito de o seu pai sair sem ver que você não estava em casa ainda! Onde você está? Na república?

_Oi, mãe – suspirou aliviado – Sim, estou na República sim... Muito obrigado! Você realmente me salvou... Já estou quase indo, ok? Vou só me vesti... Vou tomar café e vou embora... Muito obrigado! De verdade! - ouviu a resposta da madrasta e desligou o celular, se vestindo com pressa.

_Mãe? - o loiro estava enrolado em um lençol e mantinha uma sobrancelha arqueada – Essa é nova – riu, levantando-se e procurando uma cueca para vestir – Que bagunça! Meu Deus do céu!

_Sim, eu chamo a Mel de mãe - sorriu terno - É como se ela fosse – vestiu a camisa e organizou sua carteira e celular – Mi, eu tenho que ir... Meu pai não faz ideia de que dormi fora de casa, como você percebeu e eu não posso arriscar a minha pele – andou até ele, dando uma leve mordida no ombro nu de Asmita e enlaçando sua cintura com carinho – Eu amei o que aconteceu ontem... Eu fico cada dia mais apaixonado por você - selou os lábios dele rapidamente.

_Eu também, Atla... Eu fico muito feliz por estarmos tão bem...- respirou fundo. Era triste ter de se lembrar de todos os problemas que o cercava. Temia perder Atla para o seu problema. Temia perder Atla para qualquer coisa nesse mundo. Ouviu algumas batidas à porta do quarto – Mas será que Shaka esqueceu a chave...- abriu a porta e viu um funcionário da Universidade com um papel que mais parecia uma carta nas mãos - Bom-dia.

_Bom-dia. Eu procuro por Asmita, por acaso é você?

_Sim, sou eu – saiu pela porta e a fechou – Aconteceu algo?

_Pode me apresentar uma carteirinha comprovando seu curso e período, por favor? - viu um assentimento. Rapidamente o rapaz retornou com o documento em mãos - Pois bem, Asmita, isto é uma notificação enviada pelo próprio Reitor para que você, Isadora Albuquerque e Ana Júlia Mukami compareçam ao seu gabinete na próxima quarta-feira às 14 h.

_POR QUE?! Qual o assunto? - seu coração disparou. Lembrava-se de apenas uma situação em que ambos estavam juntos e unidos em um propósito... Não podia ser! O Reitor não estava pensando em puni-los por terem salvo a vida de uma pessoa, estava?

_Não tenho autorização para informar. Apenas cumpro meu dever... Pode assinar aqui, por favor? – entregou um pequeno comprovante de recebimento ao loiro e deu meia-volta para de retirar da república.

Asmita retornou em passos lentos para dentro do quarto e se sentou sobre a cama, ainda incrédulo no que acabara de ler. Respirava com dificuldades.

_Algum problema, Mi? - o menor questionou com tensão.

_Sim... Acho que sim – mirava o vazio - Não é possível, meu Deus – tateou seu rosto preocupado.

_O que houve, Mi?! Estou ficando tenso!

_Nada... Nada que você precise se preocupar – tentou sorrir – Pode ir, amor... Você vai chegar atrasado em casa e arrumar confusão com o seu pai! Quando nos vemos?

_Eu te mando mensagem – sorriu – Talvez eu volte a dar algumas aulas ainda essa semana para algumas pessoas lá da sala – revirou os olhos sorrindo. Não ia teimar com Asmita. Sabia que algo de errado estava acontecendo, mas sabia também que na hora que ele quisesse, se abriria consigo. Decidiu não insistir e ir para casa antes que arrumasse uma encrenca das grandes.

Asmita se despediu de Atla e voltou para seu quarto, andando em círculos, dando voltas e mais voltas, temendo sobre qual seria o assunto a ser tratado consigo. Seu estômago estava a um passo de derreter a vazar para fora do corpo. Sua cabeça estava doendo mais que o normal agora. Era como se esse imenso nervoso piorasse as enxaquecas que vinha tendo há algum tempo. Suspirou e se organizou. Precisava falar com Isa e Aninha o mais rápido possível.

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Mani estava muito feliz. Seu novo colega de turma, Minos, havia conseguido uma vaga na República. Ficaria no quarto de Degel, já que, por alguma razão a princípio desconhecida por eles, Camus havia mudado de quarto.

_Animado com sua nova casa, Minos? - o canceriano sorria para o loiro, que sorria lindamente de volta – Quer uma ajuda pra arrumar suas coisas?

_Ah, já que você ofereceu... Acho que vou aceitar sim – sorriu largo e continuou caminhando pelos corredores com suas malas. Sondava cada parte daquele lugar – Quem vai ficar no quarto comigo?

_O De, o Kardia, que é namorado dele, o Milo, que é um amigo do Shura e o Shura, óbvio - revirou os olhos sorrindo – Eles são super gente boa. Bem, pelo Milo eu não falo tanto por que não o conheço muito bem, mas o resto eu garanto – ajudou-o a abrir a fechadura e levou uma das bolsas para lá - Pelo que parece, essa é sua cama – subiu o lance de escadas e mostrou-lhe a cama do meio, que fora de Camus e agora estava estendida.

_Quem dormia aqui era bem caprichoso – sorriu e deixou sua mochila e seu corpo penderem sobre a cama – Onde o resto do povo dorme? Eu confesso que preferia ter ficado no seu quarto – fez bico - Cá pra nós - tapou a boca com a mão - Eu acho que o Dégel não vai com a minha cara – deu ombros e abriu o fecho de sua mala.

_Que nada, Minos! O Degel de primeira parece que não gosta de ninguém, mesmo! - gargalhou – Bichinho antissocial, aquele lá! Mas relaxa, ele te conhecendo melhor, vai ficar mais tranquilo. Meu quarto não tem mais espaço... Tirando os agregados que invadem ele quando a gente não está, eu já durmo com o Saga, o Kanon, Aspros, Defteros e Oros... Não cabe mais gente lá - se fez triste – Mas se rolar um espaço eu te coloco lá! Juro! - uniu as mãos - Agora vamos arrumar tudo isso!

Mani passaria boa parte de seu dia ajudando Minos a arrumar seu guarda-roupas, mas tudo bem. Veria Sage pela noite e por enquanto não tinha muito o que colocar em dia com seus estudos. Estava de férias ao menos deles! Não custava nada ajudar um amigo, afinal!

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Já eram quase seis da tarde. Para variar, a turma quase inteira estava reunida na área da piscina. O novato seria definitivamente integrado à macacada hoje. Ele ainda não havia conhecido todos os integrantes daquela baderna.

_Aí, macacada, como vocês, ou ALGUNS de vocês sabem, esse é o Minos, meu novo amigo de turma!

_E aí! - deu um "oi" num aceno geral e se sentou junto da rodinha. Era um rapaz muito bonito e simpático, porém, polêmico. Dividiu opiniões à primeira impressão de alguns

_E aí, cara!? - Sísifo foi o primeiro a se manifestar – O que você veio fazer no meio dessa galera com problemas especiais? - sorriu.

_É uma longa história - sorriu- Bem, eu sou de Rondônia, estudava engenharia lá mas resolvi vir pro Nordeste por que lá é muito parado. Aliás eu cheguei antes de terminarem as aulas para ver quais seriam as minhas adaptações e só agora consegui resolver a questão da moradia – revirou os olhos com um sorriso gentil – Aqui é bem melhor! Sem sombra de dúvidas - sorriu para Isa, que parecia impassível diante de sua presença. Era a sua mesma marrentinha de sempre.

_Normal, a galera daqui vem cada um de um canto do país...- Defteros foi quem se manifestou desta vez – A Mel é do Rio de Janei... Aliás, cadê a Mel? - tocou o queixo, procurando saber onde estava a ruiva.

_Meu filho, ela é uma mulher casada agora! Não tem tempo pra ficar à toa coçando saco igual a você! Seu inútil! - Dohko respondeu aos risos, fazendo o amigo fingir ressentimento.

_Vocês são sempre assim? - Minos voltou a sorrir sem jeito.

_É exatamente isso que você está vendo, colega! Essa baderna, esses xingamentos e barracos por minuto... Mas esse povo aí é a nossa família - o chinês mandou um beijo para todos de uma vez – Isso tudo é amor – sorriu amarelo e apertou ainda mais os olhos.

_Gente, o cara mal chega e já estamos parecendo que fugimos de um hospício! - Shura disse em tom rabugento - Não liga, Minos, logo você se acostuma!

O loiro viu uma confirmação geral da galera e uma falação se alastrou. Estava gostando muito do comportamento dessa turma. Pareciam bem fáceis de lidar. Isso era perfeito. Perfeito!

_Então, Minos, você encontrou um quarto pra ficar? Já conhece seus companheiros? - Saga questionou ao rapaz. Já havia simpatizado com ele desde ontem na festa.

_Encontrei sim! Parece que um dos garotos saiu do quarto do Dégel e eu acabei ficando lá... O quarto do Mani é junto do seu, não é? - viu um aceno sorridente – Por mim eu ficava lá, mas ele disse que não tem espaço... Mas tudo bem, pelo menos eu conheço o Kardia e o Degel – sorriu e notou um olhar de desprezo por parte de Isa – E aí, Isa? Como foram as vendas das rifas?

_Boas – respondeu seco e se virou para Ana, que estava ao seu lado. Pensava a todo momento em como estava feliz por Mel não vê-lo ali. Ela não podia saber em hipótese alguma que este demônio estava de volta. Pensou em solicitar para a amiga que trancasse seu curso para terminar a gravidez em paz. Faria qualquer coisa para que ela e o bebê ficassem seguros – Amor, eu vou para o quarto... A Aninha está arrumando as coisas dela para ir para o meu e eu vou ajudar ela com isso, ok? Vai ficar aí?

_Vou sim... Se precisar de ajuda, pode me chamar – selou rapidamente os lábios rosados. Não percebeu o olhar mortal que recebeu de Minos pelas costas. Não fazia ideia do perigo que corria. Viu a namorada andar em direção à ala das meninas – A Mel, a melhor amiga dela se casou faz quatro meses e a Isa sente muito a falta dela – suspirou – Eu confesso que eu também... A Mel era minha melhor amiga aqui.

_Isso é uma pena – se fez triste – Mas ao menos ela se foi por uma boa razão, não? Se ela se casou com um cara que ela gosta, a Isa deve estar muito feliz por ela!

_E ela está... É algo meio complicado, elas são praticamente irmãs... Por isso ela pediu pra Aninha mudar pra lá - respirou fundo – Mas enfim, espero que você goste de ficar por aqui! A macacada é assim meio doida, mas nada que você não se acostume! - gargalhou.

_SUA PIRANHA! - todos se viraram imediatamente ao ouvir alguém aos gritos. Viram um moreno muito bonito caminhar em passos duros na direção da rodinha em que estavam sentados e pegar Agathia pelo braço, levantando-a com força - FINALMENTE EU TE ACHEI! SUA PUTA DO CARALHO!

_Ah! O que é isso!? Dá pra me soltar? - a ruiva estava quase chorando. Via os olhos de Milo praticamente incendiados. Ele segurava seus braços com uma força descomunal.

_Milo! O que está havendo, cara? - Shura se levantou e abordou o amigo, sendo jogado para longe com um empurrão.

_MEU ASSUNTO É COM ESSA VAGABUNDA AQUI! MISERÁVEL! POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! SUA PIRANHA DESGRAÇADA! MENTIROSA! - sacodia a garota e gritava a plenos pulmões. Nunca sentiu tanto ódio de alguém em toda a vida - VOCÊ FEZ ELE IR EMBORA! SUA MLADITA! - soltou-a e desferiu um tapa estalado e certeiro com as costas da mão direita na face de Agathia, que deu três passos para trás e sentiu um filete de sangue escorrer pelo canto de sua boca. Foi amparada por Selinsa e viu alguns dos garotos segurarem Milo.

_MILO! QUE DROGA FOI ESSA? PARA! VEM AQUI! - Shura segurou as faces do amigo com força e puxou-o para longe de todos, que pareciam estáticos e incrédulos. Aparentemente, não entenderam um "a" de suas palavras.

_O que esperar de um cara que mal conheço e já considero pacas? - Ana disse com um sorriso de canto, recebendo um olhar reprovador de Albafica – O que foi, amor? Ela merece – fechou os olhos com convicção - É uma vaca. Ponto final.

_O que aconteceu aqui, mano? - Mani ainda estava chocado com o que viu. O que Agathia podia ter feito de tão sinistro assim para um cara vir assim para cima dela? Coisa boa tinha certeza que não era.

Shura carregou Milo para dentro do quarto. O moreno estava completamente descompensado. Talvez nunca tivesse visto o amigo desta forma. E olha que lá se foram três anos de amizade.

_Milo, o que foi aquilo? Ei! Você endoidou, foi?

_Shu... Eu não aguento mais...- chorou – A minha vida... Tá tudo errado...- abraçou a cintura do outro e molhou a barra da camisa dele com as lágrimas - O Camyu... Agora ele foi embora... Eu só tenho você... Não me abandona, Shura... Por favor – se agarrou ainda mais nas pernas do capricorniano e o viu se agachar à sua frente no chão.

_É claro que não, Milo! Eu nunca vou fazer isso! Está ouvindo? Eu amo você, sua peste! - sorriu fraco e passou os dedos sobre as maçãs do rosto do moreno, completamente encharcadas – Vem aqui, me conta o que essa garota fez! Foi ela que você... Foi com ela? - arregalou os olhos.

_Shura, eu não sei! Eu não me lembro de porra nenhuma que aconteceu naquele dia... Naquela noite – suspirou – Eu não sei se transei mesmo com ela, e mesmo que nada tenha acontecido, ELA FEZ O CAMUS IR EMBORA! EU NUNCA VOU PERDOAR ESSA DESGRAÇADA! NUNCA! - respirava pesado.

_Por que você fez isso, Milo? Por que está estragando sua vida desse jeito? - olhou profundamente nos olhos dele – Eu sei que sua mãe está passando por uma situação complicada, mas não é ferrando sua vida que vai conseguir ajudá-la! Procure um emprego decente! Eu posso ajudar você! Eu estágio, mesmo que não remunerado... Vai te fazer bem – acariciou o ombro do amigo e ouviu a porta se abrir. Era o garoto novo.

_Oi... Eu vim saber se está tudo bem com você... Precisa de alguma coisa? Um remédio? Uma água? Ah, eu não me apresentei! Me chamo Minos, estou entrando no lugar do rapaz que mudou de quarto...

_Ok, Minos... Será que seria muito pedir que você, se não precisar fazer nada aqui no quarto, me deixasse sozinho com meu amigo? Está tudo bem, só estamos conversando algo particular, tudo bem por você? - Shura tentou ser cordial. Mesmo que o novato parecesse inofensivo, ainda era um estranho. Não abriria a vida de Milo a um estranho.

_Como eu vou trabalhar sem que me paguem, Shu? Eu PRECISO mandar dinheiro pra minha mãe! Ela precisa de mim! Você não entende?!

_Então procuramos algo remunerado, ok? Descanse agora... Esqueça Camus nesse momento – suspirou – Eu receio que ele não queira falar com você.

_Por que ele foi embora assim, do nada?

_Milo, ele estava saturado... Eu ainda me surpreendi por ele ter passado esses meses aqui ainda – mirou o chão - Tente entender o lado dele... Ele pensa que foi traído e isso dói... Agora deita e descansa.

_Fica aqui comigo? Por favor? - segurou a mão do amigo, que concordou e enviou uma mensagem a Afrodite, avisando que ficaria por ali com Milo. Precisava desabafar com alguém ou morreria sufocado com todos aqueles segredos em sua garganta. Sabia quem era a pessoa certa para isso.

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Mani esperava por Sage. Já era quase nove da noite. Estava com tantas saudades dele. Detestava essas viagens relâmpago que surgiam para seu amado. E detestava o fato de uma certa Isabelle não se mancar e não procurar uma casa para se entulhar. Viu o Porsche branco se aproximar e entrou, dando um beijo leve nos lábios do mais velho.

Após algum tempo, não estava reconhecendo o caminho. Não pareciam estar indo para a casa dele. Onde ele estava o levando, céus?

_Para onde estamos indo? - perguntou receoso.

_Para um lugar que eu queria muito que você conhecesse – sorriu gentil e permaneceu dirigindo por um tempo, até estacionar na garagem de um prédio de luxo. Subiram pelo elevador e abriu o apartamento, não muito grande, mas muito bonito e bem decorado – Por essa você não esperava, não é?

_Que apartamento é esse, Sage? - entrou e o viu trancar a porta.

_Era para ser um presente para o Shion, mas ele decidiu fazer um intercâmbio no Canadá no ano que vem e então eu retardei um pouco o presente – indicou o sofá para o mais novo e foi até a bancada da cozinha. Preparava uma pequena bandeja de frios com queijos finos, salame italiano e presunto Parma. Entregou uma taça para Mani e despejou um pouco de vinho nela – Gosta daqui?

_Gosto! Tem como não gostar? - riu. Ainda estava muito nervoso com aquela situação. Não sabia quais eram as intenções reais de Sage.

_Eu pensava que não tinha como alguém gostar de um velho chato e rabugento como eu e olhe lá! Você gostou! - sorriu e bebeu um gole do vinho.

_Primeiramente, você não é chato nem rabugento! Talvez sério demais... Rígido demais... Mas é necessário ser assim. Ao menos como chefe... Mas como pessoa – sorriu terno – Foi por essa pessoa que eu me apaixonei... Um homem que ama a família acima de tudo, que é tão sensato que chega a dar raiva às vezes! - riu alto – Mas eu não sei se existe alguma explicação para isso que eu sinto por você... Eu simplesmente admirava o meu chefe e quando percebi, isso já tinha passado de uma admiração... O jeito com que você encara todas as coisas, que deixa tudo mais simples, que confia em mim como um amigo... Como me faz sentir muito mais que um simples estagiário que levou para a cama – engatinhou até ele e deitou a cabeça sobre seu ombro – Basta saber que eu me sinto a pessoa mais feliz e completa do mundo com você. E você? O que te fez gostar de um moleque pobre e desempregado feito eu? - perguntou com humor e recebeu um olhar profundo.

_Muitas coisas, Mani... Pode parecer irônico, mas foi a sua ingenuidade que mais me conquistou.

_Ingenuidade? Tipo, eu sou trouxa? - arqueou uma sobrancelha.

_Não no sentido de "castidade" ou de "bestialidade"... Eu digo uma pureza genuína mesmo, um desinteresse... Você ama com o olhar... Você ama com seus gestos, não só com palavras. Você ama com alegria... Será que você consegue entender? - viu-o manear a cabeça como quem diz "mais ou menos" - Você suspira com felicidade, não com desconfiança... Sabe essas namoradas que não conseguem relaxar? Simplesmente sufocam o companheiro como se desconfiassem de cada passo que eles dão? Pois então... O seu suspiro é tão leve... Eu nunca te dei nenhuma garantia ou segurança sobre nós dois, e você, mesmo assim nunca se sentiu meu dono... Faz as coisas que alegram seu coração... É isso que quero dizer com pureza.

_E por um acaso o que temos não é "estarmos juntos"? Eu confio em você, Sage... Eu sei o quanto você é verdadeiro, pois assim como eu, você também ama com o olhar... Eu te amo com o olhar, com a mente e o corpo... Com tudo o que eu tenho dentro de mim...- sorriu e o beijou. Nunca esperou que se declarar para Sage pudesse ser assim tão simples. Ou que Sage lhe dissesse algo tão lindo quanto o que disse agora. Talvez o fato de nunca ter esperado uma atitude como essa tenha lhe ajudado a experimentar essa sensação gostosa.

_Se você me der um tempo... Eu queria apenas esclarecer essa situação para o Shion e...- respirou fundo – Eu queria que ficasse comigo...

_Ficar... Ficar? Como assim? Oficialmente? Tipo, namorar? - arregalou os olhos.

_Isso! Oficializar, namorar. Morar comigo aqui nessa casa... Por que? Por um acaso você já é casado e eu não sei?

_CLARO QUE NÃO! Meu Deus do céu...- estava definitivamente sem palavras. Não sabia como contaria isso para seus amigos e muito menos para sua família. Mas tudo bem, já não era nenhuma criança e eles teriam de aceitar! - Eu amo você, sabia?

_Sabia... Eu também amo, Manigold... Eu também amo – jamais esperou uma curva perigosa assim à essa altura da vida. Mas já não devia nada a ninguém. Shion era a única pessoa a quem ainda devia uma satisfação mínima e tinha certeza de que ele ficaria feliz com esta notícia. Não sabia qual era a sensação que seu irmão havia sentido ao se apaixonar novamente. Até este exato momento.

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Pela noite, Heitor e Alice foram se despedir da filha. Infelizmente as férias não haviam chego para eles, que foram para lá apenas para prestigiar a festinha que Isa havia montado com tanto carinho. O vôo estava marcado para meia-noite em ponto. Iriam para o aeroporto dentro de meia hora.

_Nós temos que ir, filhota – Heitor não conseguia soltar sua filha. Na verdade, ela lhe abraçava de uma maneira estranha. Ou melhor, diferente. Parecia carente. Indefesa – Preciso voltar para a academia – sorriu fraco.

_Por falar em academia, pai, eu acho que encontrei a pessoa certa para ajudar! Lembra que você estava pensando em abrir uma filial por aqui?

_Claro que lembro... A propósito, ainda preciso encontrar profissionais adequados e um bom personal para segurar sozinho por uma ou duas semanas...

_Encontrou quem precisava! Vou chamar o meu amigo aqui! Ele está providenciando o diploma! Se formou agora em Junho... A propósito, vamos sentir bastante falta dele...- enviou uma mensagem para Hasgard e esperou a confirmação de leitura – O nome dele é Hasgard e é o cara mais responsável e sensato que conheço!

_Tem certeza disso, filha? Ele não é inexperiente? Muito jovem?

_Ai pai, não começa a procurar problema onde não tem! Não confia na sua filha? - viu um aceno desistente – Pois é, então dê apenas uma oportunidade e ele lhe mostrará ser muito competente!

_Confia mesmo nesse rapaz, Isa? - Alice questionou pela primeira vez.

_Confiaria a minha vida a Hasgard, mãe! É sério, ele é uma pessoa excelente e rigorosa! Nunca reprovou ou pegou um exame final... Acredita em mim, pai? - viu o grandão andar em sua direção pelos corredores.

_Oi, Isa... Olá, Sr. Heitor! Dona Alice! - apertou a mão dos mais velhos e os cumprimentou –Sobre o que queria conversar, Isa?

_Então, Has, lembra que você conversou comigo sobre estar preocupado com um emprego? Pois então, acabo de encontrar um para você! - sorriu largo.

_O que?!

_Isso mesmo! Meu pai tem uma academia e ele está pensando em abrir uma filial aqui... Ele queria te testar por alguns dias... O que você acha?

_Isa! Nossa, eu acho ótimo! Eu... Eu não tenho nem como agradecer! - seu coração palpitou. Finalmente poderia ajuadar Selinsa a sair daquela vida miserável. Finalmente poderia construir um lar para dar a ela e ao irmão. Mal acreditava no que estava ouvindo – Sr. Heitor, eu farei de tudo para atender às suas exigências da melhor maneira possível!

_Então deixarei meu contato com você e combinamos melhor amanhã, certo? Hasgard é o seu nome, sim?

_Isso mesmo, sr.! Muito obrigado, sr. Heitor!

_Só Heitor! - riu – Quando me chamam de senhor eu me sinto velho! - todos riram.

_Tudo bem, Sr... Heitor! Eu vou demorar a me acostumar com isso! - coçou os cabelos. Estava profundamente agradecido. Assim que pudesse, pagaria essa dívida com juros e correção à Isa. Sem sombra de dúvida.

Viu os pais da loira se despedirem dela e de Saga e passarem pelos portões da República. Mal podia esperar para contar à Selinsa que ela estava salva!

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O domingo amanheceu. Enquanto a turma se reuniu na piscina para discutir um provável passeio para uma praia distante, Aninha decidiu chamar Gio para conversar. Ainda estava fula pelo fato de ele ter chamado Isa de "Miss Universo". Ouviu-o bater à porta e foi atendê-lo. Com sorte, as meninas não voltariam por agora.

_Oi, amor – o canceriano tentou beijá-la, mas esta virou levemente o rosto – Ana, o que há? Eu estou cansado! Ajudei o cara que mudou pro meu quarto a se ajeitar ontem e você me vem com essa cara! Aliás, você está com essa cara há dois dias! O que eu fiz dessa vez?

_Chamou a Isadora de Miss Universo – se fez séria - Eu NÃO GOSTEI DISSO, GIOVANE!

_Ah, era isso? - revirou os olhos – Ana Júlia, você tem algum problema? Sério, ela é minha amiga e é sua amiga também!

_Não interessa! A sua amiga sou EU! E você não tem que ficar chamando outra de Miss Universo! Por acaso você queria estar com ela e não comigo? Acha a Isa mais atraente que eu? - bombardeava o outro com questionamento e olhares que pareciam lhe fuzilar.

_Ei, calma! - ergueu as mãos em sinal de paz – Amor, você entendeu tudo errado – suspirou – Eu disse isso como uma brincadeira por causa dos caras que já gostaram dela... E EU NÃO ESTOU INCLUÍDO NESTA LISTA! Eu amo você, Ana! Ninguém no mundo é mais linda, gostosa e atraente que você nesse planeta, ouviu? Você é a única mulher pra mim no mundo! Satisfeita?

_Mais ou menos – ainda mantinha uma expressão nervosa e os braços cruzados.

_Sabia que você fica linda assim? E sabia que eu tenho uma... Ou melhor, duas surpresas pra você? - sorriu de canto, desfazendo a cara emburrada da menina – Olha aqui – levantou sua camisa e mostrou alguns números escritos em romano.

_O que é isso?

_Não sabe mesmo o que é? - viu uma negativa - É o nosso aniversário de namoro em algarismos romanos, amor! - assim que ele respondeu, ela se alertou e entendeu o que significava aquele "X IV" nas costelas dele.

_Isso é lindo, amor! - se jogou nos braços dele e enlaçou seu pescoço - Eu adorei! Isso é tão lindo! - deu inúmeros beijinhos pelo rosto dele. Estava muito emocionada e feliz. Não pensava que ele faria alguma tatuagem relacionada a si tão cedo. Agora ele era mais seu do que nunca – E a outra surpresa?

_Essa você vai ter que procurar...- mordeu os lábios - Vou te dar uma dica... Está bem no meu corpo... Quer começar a procurar agora?

_Se eu quero? Já estou até procurando! - retirou com pressa a camisa preta de Gio e a jogou sobre sua cama, em seguida, atirando-o sobre a mesma, se sentando em seu colo. Rebolava sobre aquele membro gostoso, provocando-o – Eu acho que já encontrei a minha surpresa – mordeu o lábio inferior dele, sugando-lhe de leve.

_Você é rápida, hein! - sentiu as mãos pequenas lhe empurrarem para que se deitasse e a viu retirar suas calças com a mesma pressa de antes. Ela parecia querer lhe matar de tesão toda vez que transavam. Retirou sua box bem devagar, expondo seu mastro, o qual ele havia trocado o piercing, colocando um de argola desta vez.

_Gostei muito da minha surpresa, viu – sorriu e mordeu bem de leve a glande e passou sua língua pelo piercing, causando um espasmo nele. Terminou o serviço e o chupou inteiro. Sentiu seus cabelos serem segurados e sua cabeça forçada para baixo. Ele lhe ditava o ritmo. Sentia uma dor deliciosa ao ser guiada daquela forma. Retirava-o da boca e voltava a lambê-lo inteiro – Gostoso – masturbou-o de forma rápida enquanto permanecia fazendo o sexo oral.

_Ana...- voltou a puxá-la pelos cabelos e retirou a boca dela de seu membro. Se continuasse assim, gozaria logo – Espera... Senta aqui – viu-a sentar-se sobre suas pernas e levou o dedo médio à vulva rosada, se atendo no clitóris e o estimulando. Enfiava dois dedos nela e os sentia cada vez mais molhados – Senta nele... Você tá me deixando doido – viu-a sorrir e encaixar seu membro na entrada apertada, descendo bem devagar. Sentia seu mastro ser tomado e apertado dentro dela, que se apoiava em seu torso enquanto cavalgava e rebolava com pressa. Ouvia gemidos altos e prazerosos.

_Gio...- apertou os olhos e arqueou o corpo ao sentir o dedo dele voltar à sua intimidade, lhe estimulando em círculos. Rebolou sobre a cabeça e voltou a sentar até o fim. Sentia suas nádegas tocarem as coxas dele. Seu seio esquerdo era apertado enquanto a outra mão de Gio se ocupava em masturbá-la. Sentia aquele mastro se enterrar e sair de si por completo. Aquele frenesi a fez gozar e sentir o êxtase dele logo em seguida.

Deitou-se sobre o peito arfante e molhado de Gio, se aconchegando nos braços dele. Não sabia dizer, mas sentia algo completamente louco por ele. Um amor possessivo e delicioso. Não negava ser um pouco louca, sim. Mas agora ele estava perdoado.

Continua


Notas Finais


Espero que tenham gostado, amores!

Como vocês podem ver, mais tretas estão a caminho. Parece que está tudo bem? Parece. E está? De jeito nenhum!
Falei e saí correndo!

Até mais! Amo vocês!


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