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História A saga crepúsculo - Seu sol - Bella surra


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 25 - Bella surra


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Bella surra

-Lucy?

Abro a porta de minha casa que está silenciosa até demais, talvez meu pai esteja dormindo, posso escutar o barulho do chuveiro no andar de cima, essa deve ser minha mãe, tomando banho.

-Lucy? -Pergunto novamente.

Largo minha mochila no canto da sala, ajeito meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto procuro minha amiga pela casa, vou até a cozinha mas nenhum sinal dela, meus pés se movem para a sala, onde a TV está desligada, Lucy está no sofá, sua boca em um grande “O” de puro sono, seus braços encolhidos, talvez esteja com frio, Forks não é como de onde vim que é um tempo bom, tem seus tempos quentes mas nada grandioso, ou o frio, é tudo muito ameno.

Procuro pela sala um cobertor que meu pai sempre deixa caso alguém durma no sofá, abro a gaveta da estante tendo sorte em acha-lo de primeira. Cubro minha amiga dando um leve sorriso.

O som de video-game alto me incomoda, Luka sempre é exagerado, com certeza a escola deve ter ligado para meus pais já que Luka vem faltando os últimos dias.

Sigo o som que vem do porão, seu quarto, desço as escadas e algo em seu quarto me chama a atenção, algo parecido com uma foice, olho para dentro me certificando de onde Luka está. Mas para minha surpresa não há ninguém dentro do quarto. Abaixo o volume de seu vídeo game e volto a fuçar as coisas em no local, puxo a gaveta de onde fica seu notebook e há um grande estojo dentro, pego o mesmo e o abro, reprimo um grito.

Dentro do estojo há diversos objetos, bisturis, alicates, tesouras… Fecho o estojo e o guardo de volta. Abro seu notebook, eu posso parecer uma idiota, mas sei muitas coisas sobre um computador, e ainda mais como invadir o computador do meu irmão. Coloco a senha liberando minha navegação. Abro o navegador padrão e vejo suas últimas pesquisas.


-Vampiros

-Pontos fracos dos seres humanos

-Artérias mais vulneráveis

-Pontos de um esfaqueamento


Tiro um print dá tela e abro meu e-mail para poder me enviar o resto dos links e eu possa ler tudo com mais calma, escuto passos descendo as escadas, droga! Falta tão pouco! Abro o painel de controle com uma velocidade na qual não sabia que seria capaz e acelero o progresso de envio, antes que essa pessoa chegue na porta eu já apaguei minha navegação pelo computador e o fechei.

Corro para o armário e me enfio lá dentro, deixo apenas uma fresta para que eu não me tranque ali dentro.

Luka entra no quarto secando o cabelo com uma toalha verde clara, seu peito nu, nunca tinha reparado de como seu corpo é definido, dou uma leve olhada para porta e há uma barra de exercícios presa nela, está explicado porque a porta não estava trancada. Luka retira a barra e tranca a porta. Droga, droga, droga, como é que vou sair daqui?

-Não me lembro de ter deixado o volume da tv tão baixo… Quem entrou no meu quarto?

Luka abre um outro armário no qual eu não tinha notado, coloco a mão em minha boca para não gritar, mas ainda assim sai um praguejo, fanzedo-o virar a cabeça em minha direção.

O armário há diversas armas, todas brancas, não duvido nada que ele tenha comprado com a mesada que nossos pais lhe deram, Luka sempre fora apaixonado por armas brancas e meus pais nunca viram problema, até descobrirem sua psicopatia, mas acharam errado arrancar todas as armas dele, ele prometeu não usa-las.

-Mary? -Ele da um leve sorriso, Luka pega uma adaga e a gira entre os dedos.

Luka anda na direção do armário em que estou escondida, ele abre o mesmo com uma fúria sem igual, sua mão direita agarra meu cabelo.

-DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, NÃO IREI FAZER DE NOVO, NÃO IREI, SÓ VIM DIMINUIR O VOLUME!

-Cale a boca! É a primeira regra, NÃO-ENTRE-NO-MEU-QUARTO!

-LUKA POR FAVOR, LUCY!!!!! LUCYYYY!!!! -Grito mais do que meus pulmões são capazes.

Ele solta meu cabelo de modo violento, meu corpo se vira em sua direção, de repente sinto sua mão fechada em meu rosto, minha cabeça vira violentamente para a esquerda, meus óculos voando pelo quarto, talvez tenha quebrado pois senti algo pegajoso descendo pelo meu rosto. Automaticamente subo meus dedos para o local atingido, olho para minha mão e está repleta de sangue, meu peito sobe e desce rapidamente, meu coração acelerado pela adrenalina, minha respiração falha.

Luka pega novamente em meu cabelo e me arrasta em direção à porta. Ele traz minha cabeça pra traz e a empurra em direção à porta para que ambas colidem, solto um grito mas ele para a milímetros.

-Vou dizer novamente, tudo bem? Irmãzinha. -Ele pega a adaga e a passa pelo meu rosto em ameaça, mas sem me cortar. -Não entre no meu quarto novamente, ou irá se arrepender, entendido?

Balanço a cabeça positivamente mais rápido que consigo para que ele possa entender.

-Ótimo.

-Mary? MARY! -A voz é de Lucy.

-Lucy… -Digo em alívio, Luka abre a porta e me empurra em direção a minha amiga, posso escutar ele a fechando novamente enquanto eu abraço a garota.

-Você está legal? -Me pergunta.

-Um pouco, está dolorido…

-Vem, irei lhe ajudar, o que estava fazendo no quarto do seu irmão? Você é idiota? -Lucy se irrita.

-Hã… eu… não sei.

Na verdade eu sei muito bem, eu precisava saber o que meu irmão estava aprontando, e com os links que consegui, ficaria muito mais fácil, eu precisava tirar os Cullen dessa.

Lucy me conduz até a cozinha, me sento na cadeira enquanto ela pega um pano e molha na pia, vejo seu borrão vindo em minha direção, ela coloca o pano um pouco acima de minha bochecha, bem na maçã do meu rosto fazendo eu soltar alguns gemidos de dor.

-Isso aqui está enorme, você precisa de alguns pontos. Eu posso chamar um táxi, você é uma idiota, Mary. Uma grande idiota.

-Ligue para o meu namorado… O pai dele é médico…

-Ele vai surtar quando te ver assim.

-Sei que vai -suspiro. Pego meu celular e entrego a ela.

-Senha?

-2-9-0-6

Segundos depois, Lucy está com o celular na orelha enquanto rói as unhas.

-Hã… Will?? É a Lucy, amiga da Mary… Temos um problema. -Mesmo longe, posso escutar a voz preocupada do Cullen. -Seu pai está em casa? Mary precisa dele.

Solto outro gemido após ter retirado o pano de meu rosto, Lucy dá um longo suspiro e desliga.

-Ele está a caminho. Disse que vai vir nos buscar pessoalmente.

-Ele vai surtar. -Digo colocando o pano de volta no rosto.



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