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História A saga crepúsculo - Seu sol - *Um novo dom


Escrita por: Lincker_Mary

Notas do Autor


Sempre quando eu colocar "*" o ponto de vista dá história não será dá Mary, e sim de outra pessoa.

Capítulo 30 - *Um novo dom


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - *Um novo dom

-Lucy on-


Ainda é difícil acreditar que os pais de Mary morreram, eles eram como meus pais também já que eu fui criada por minha tia, minha mãe morreu no parto quando eu era um bebê e não faço ideia de quem seja meu pai. Conheci Lucy no pré, crescemos juntas, somos como irmãs e agora saber…

Escuto passos vindo em direção do quarto onde estou, duas batidas leves na porta.

-Lucy?

Reconheço a voz, é Mike. O loiro brincalhão, mas sua voz está séria e sem nenhum pingo de humor.

-Pode entrar. -Digo quase em um sussurro, sabendo que ele irá escutar.

A porta se abre, seus cabelos loiros estão umidos, mas vampiros não tomam banho… Talvez ele tenha feito isso para dar uma arrumada no cabelo.

Mike se senta ao meu lado, estou no pequeno sofá de frente para a grande janela dos Cullen.

-Como se sente?

-Péssima.

Ao contrário de Mary, eu nunca vejo motivo de dizer que está tudo bem sendo que não está, ou mentir com algo já notório, pra que perder tempo mentindo?

-Sinto muito pela sua perda… Eu sei como é…

-Sabe? -Digo me virando para encara-lo

-Sou um vampiro “velho" -Ele usa os dedos para indicar as aspas- querendo ou não. Vi meus parentes morrerem, mesmo eles pensando que morri primeiro. A morte mais dolorosa foi de meus pais e meu irmão.

-Você tinha um irmão? Por que não…

-Não contei a ele? Ele iria querer fazer parte dessa vida, seria egoísta da minha parte. Além do mais, ele vivia dizendo que o sonho dele era ser advogado, desde criança e realizou isso… Se ele se tornasse vampiro…

-Talvez ele não conseguisse alcançar esse sonho, sinto muito…

-Faz muito tempo, a dor é apenas uma lembrança de que um dia ele foi real.

-Mary está um caco. -Digo, Mike suspira.

-Ela precisa comer ou irá ter sérios problemas… É estranho, ter um humano entre nós…

Olho confusa para ele.

-Por que é estranho?

-Temos que ficar nos lembrando que ela come com mais frequência, precisa de água, precisa dormir… Enquanto nós…

-Ah, sim, verdade… -De repente sinto um cheiro forte, um cheiro de cachorro, ou algo parecido com isso. - Está sentindo esse cheiro?. -Pergunto.

-Ah, é o cheiro dos lobos, deve ser Jacob, alguém da Matilha, não sei, o cheiro é realmente estranho, nunca me acostumo.

Mike estica sua mão e com as costas dela encosta minha bochecha, ele faz movimentos leves. Sua mão se vira e ele segura meu rosto, seu polegar fazendo movimentos circulares.

-Você é linda… Muito linda… Não irei me aproveitar de sua fraqueza se é o que está pensando, deixarei que o tempo responda minhas perguntas, deixarei que você…

-Olha Seth, eu realmente não quero arrancar sua mão fora, então solte a Mary, agradeço sua gentileza mais uma vez. -Escuto a voz irritada de Will, minha cabeça vira automaticamente para a porta, Mike faz o mesmo movimento, ele solta meu rosto e anda até a porta.

-É Seth, ele está com Mary dormindo em seus braços, Will está irritado.

-Ele está com ciúmes. -Vou até seu lado, minha mão agarra sua blusa, ato que faço quando estou nervosa, Mike vira sua cabeça, nossos olhos se encontram por uma fração de segundos. Logo depois o cheiro de cachorro fica maior, Seth está andando pelo corredor, seus braços estão tremendo? Ele se vira para a escada e some de nossa vista.

Dou um “chega pra lá” em Mike e ando pelo corredor, encontro Mary esticada no sofá, Will está o mais longe possível dela, no canto da sala, observando-a

-Will… -Começo.

-Me de um momento, Lucy.

Algo pega minha mão, me viro, para minha surpresa é Mike, ele está observando Will assim como eu.

-Acha que ela… Acha que ela não gosta de minha presença?

-Por que está pensando isso?

-Eu mal consigo abraça-la sem que ela se trema, sem que ela se sinta confortável.

-Will, para. -Diz Mike.

-Mike, eu… -Começa William.

-Para, você já reparou o modo que ela o olha? Já reparou como ela se entrega aos seus beijos? Se amolece cada vez que você a toca? De como ela trava a respiração toda vez que o vê? Mesmo precisando de ar para respirar e sobreviver? Pare de pensar isso cara, nós percebemos como ela te olha.

Balanço a cabeça positivamente, concordando com Mike. Will cruza os braços, observando Mary.

Mary… Seus rosto ainda está com múltiplas cores, os pontos cicatrizando aos poucos, ela aperta uma das almofadas e franze o cenho, incomodada, pertubarda…

Solto a mão de Mike e ando na direção dela, me coloco ao seu lado, sentada no chão, minha mão gelada em sua quente.

-Estou aqui.

Mary sempre foi uma criança com problemas para dormir, sempre acordava chorando por causa dos pesadelos e pulava para o meu lado enquanto eu segurava sua mão e acariciava seus cabelos, eu já estava acostumada em acordar no meio da noite, subir em sua cama e dizer “estou aqui" para acalma-la. E sempre funcionou, como agora.

-Conheço Mary a mais tempo do que imaginam, sei cada mania dela, cada alergia que ela tem, cada olhar… E posso afirmar, Will. Ela o ama com todas as forças, não duvide disso.

Acaricio os cabelos de minha amiga, ela solta um suspiro pesado.

-O que vai acontecer agora? Os pais dela estão mortos, o irmão desaparecido… -Começa Mike.

Will se senta no chão e coloca a mão na cabeça.

-Sinceramente? Não sei. Os Volturis a querem, o irmão gosta de machuca-la, por puro prazer. Não sabemos se ele desenvolveu um dom, não sabemos se ele virá direto para pega-la ou se irá esperar… Eu não sei o que fazer.

-Daremos um jeito, Will. Somos sua família, ela é nossa família também. -Diz Mike olhando para Mary. - Posso protege-la.

-Como assim pode protege-la? -Pergunto.

-Eu tenho um dom.

-Você tem um dom? -Pergunta uma voz no fim do Corredor, viro minha cabeça na direção da voz e avisto Carlisle. Todos estavam falando baixo para não acordar Mary.

-Eu ia contar… Mas todos tinham prioridades.

-Em que seu dom pode ajudar? -Pergunto.

-Eu me teletransporto… Posso ir onde quero, quando quero, só preciso das coordenadas do local. Tipo assim…

Todos observam Mike, ele dá um tchauzinho com a mão, sua aparência dá uma espécie de bug, um espécie de… falha, é como se ele fosse um programa de computador que falhasse, desse algum problema. De repente não estava mais lá, todos se entreolharam confusos.

-Eu sei, é estranho, imaginem, eu estava ouvindo uma música da Taylor Swift, e pensei “queria poder estar no show dela” e tandam, lá estava eu.

Viro minha cabeça em direção da sua voz, Mike estava entrando na sala novamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Isso é… -Começa Carlisle.

-Demais! -Ele eleva a voz, Mary se remexe no sofá, ele coloca as duas mãos na boca notando que gritou.

-E no que isso pode ajudar ela? -Pergunta Will.

-Se os Volturis aparecerem de surpresa aqui, posso levar duas pessoas comigo, nunca testei mais de duas, então posso levar Mary e mais um acompanhante para um lugar seguro.

Will suspira em Alívio.

-Isso é ótimo, Mike! -Carlisle parece empolgado.

Solto as mãos de Mary e me coloco ao lado de Mike, ele me olha de canto com um sorriso torto.

-Cada dia que passa você parece ainda mais interessante. -Digo para que só ele escute.

-Bom saber -Responde rindo.

-Deixaremos você e Mary a sós, aliás, você precisa se alimentar, Will. Cuidaremos dela, fique tranquilo.

Mike entrelaça seus dedos nos meus, puxo sua mão para que voltemos para o quarto.

Mike estava se tornando interessante para mim, e espero… Que ele não estrague minhas expectativas.





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