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História A saga crepúsculo - Seu sol - Giranis?


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 42 - Giranis?


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Giranis?

Edward anda em minha direção com as mãos no bolso, ele se senta na cama ao meu lado, retira as mãos do bolso e as encara por longos minutos.

-Carlisle descobriu algo? É isso? Estou com câncer? Um tumor grave? Vou morrer? -Mais palavras saiam em um jato, eu nem sabia mais no que estava pensando, estava apenas soltando palavras sem sentido nenhum.

-Não, não. Mary, Calma. Você está bem, ótima, se recuperando de modo rápido e sem complicações é… -Bella anda até ele e coloca a mão em seu rosto.- Alice teve uma visão, não é boa, não iríamos falar nada porque não havia necessidade de você saber agora, não enquanto ainda é humana. Existe um grupo de vampiros chamados “Girani”. Eles são franceses.

-Okay…

-Alice viu que eles iriam vir para cá, e Os Girani não são nada como a gente, nada como os Volturis… -Completa Bella.

-Os Girani são mais curiosos do que deviam, são novos, não tem nem dez anos de existência, fazem experiências com eles mesmos e com humanos, as​ experiências entre si são como… um arrancar a cabeça do outro e esperar para ver quantos dias demora para ela voltar ao corpo, se o veneno de vampiro afeta eles ou apenas machuca, tacam fogo em partes de si para ver se regeneram… entre outras coisas. -Edward suspira

-Meu Deus…

-Como os humanos eles são mais… radicais. Queimam eles vivos e contam o tempo para ver quanto tempo leva para ele ir a óbito, cortam seus tendões, cortam seus ligamentos, abrem seu cérebro… É pura carnificina.

Meu coração começa a bater forte e rápido, puxo uma grande lufada de ar, não percebo que tinha parado de respirar. Edward lança um olhar para a máquina que entrega meus batimentos e pega em minha mão tentando me tranquilizar.

-Na visão da Alice… Eles me pegam?

-Não, eles não sabem sobre você, é essa nossa preocupação, eles chegam daqui dois meses, o que é pouco, podem chegar antes. Carlisle disse que se você se cuidar certinho, tomar os remédios que ele receitar, seu braço se curará rapidamente. E aí que está, precisamos te tirar de Forks antes que eles cheguem.

-E para onde irei?

-Para onde quiser, mas comigo. -Will entra novamente, na sua mão há uma grande bandeja, Edward se afasta para dar espaço. Will coloca o suporte e a bandeja na lateral de minhas pernas. Há um sanduíche natural, suco de laranja, torrada com geleia, e duas frutas. Uma maçã vermelha e uma banana. Will pega a maçã e oferece para mim.- O fruto proibido do paraíso, o pecado de Adão e Eva. Pode escolher o local que quiser para que possamos viajar, Mary.

Pego a maçã oferecida para mim e dou uma bela mordida, saboreando cuidadosamente, está doce e ótima para o consumo.

-Precisa escolher entre hoje e amanhã, assim resolveremos tudo.

Penso bem, tem o Japão, eu sempre quis visitar o Japão, mas não sei bem se iria me divertir tanto lá… Tem o Canadá, o Canadá deve ser lindo… Mas meus pais viviam dizendo que um dia me levariam para Orlando, no Universal Studios.

-Orlando…? -Diz Edward.- É uma ótima escolha.

-Orlando então. -Will beija meus lábios.

Um telefone começa a tocar, Edward retira o objeto do bolso e reconheço o mesmo, é meu telefone, ele não olha o número, apenas me entrega de uma vez, mas quem estaria me ligando? Largo a maçã em meu colo e pego o celular, já que meu outro braço está quebrado.

-Alô?

-Mary, Mary, Mary…

Meu coração se acelera, fazendo a máquina apitar ferozmente. Will arranca o telefone de minha mão e coloca no ouvido.

-Quem… Luka. -Ele escuta silenciosamente as coisas que meu irmão está dizendo, seu maxilar está travado, seus braços tensos, seus dedos apertando o telefone se ele não tomar cuidado vai acabar despedaçando o aparelho. Ele estica a mão e entrega o telefone para mim, eu o pego e coloco novamente na orelha.

-Tudo bem, a minha frase de impacto não foi um ótimo modo de te ligar, preciso falar com você. -Seu tom de voz está mudado, está como… antes, quando ele estava namorando Anna, quando ele era bom.

-Você tá de brincadeira não é? Você está tirando com a minha cara… Eu estou no hospital agora, estou com um braço imobilizado e mal consigo me mover porque meu abdômen foi perfurado, nem sei que órgãos atingiram.

Luka suspira fundo do outro lado da linha.

-Você vai me escutar ou quer que eu passe para Anna e ela te explique? Entendo que tenha ódio de mim mas se…

-Quero falar com a Anna.

A linha fica muda por alguns segundos, por um momento pensei que ele tivesse desligado.

-Alô? Mary?

-O que deu nele?

-Eu disse que iria muda-lo, não disse? Ele… Ele está melhor que antes, bem melhor, Mary. Mas isso é papo para depois tudo bem? Marcaremos um dia só para isso. Mas preciso falar de um assunto com você. É sobre um grupo de vampiros franceses.

-Giranis. -Digo.

-Como…

-Edward me contou.

-Ah, sim, então… Eles pegaram cinco dos nossos. Luka quer que você tome cuidado, eu quero que você tome cuidado.

-Desde quando meu irmão se preocupa comigo?

-Desde quando ele começou a se arrepender.- Aperto o telefone na mão, meus dedos ficando brancos pelo esforço.- Os Cullen estão tomando conta de mim.

-Posso falar com Edward? -Pergunta Anna.

Estico o telefone e entrego ao Cullen que coloca o telefone na orelha com a expressão vazia, é difícil decifrar Edward, ele não demonstra nada, o máximo que faz é franzir as sobrancelhas e voltar ao normal. O homem desliga o telefone e devolve para mim.

-Os Giranis são rastreadores. -Comenta o Cullen.

-Droga. -Bella coloca as mãos na cintura.

-Isso é ruim? -Pergunto.

-Se um deles sentirem o seu cheiro e isso despertar curiosidade neles, eles irão atrás de você, não importa onde esteja, rastreadores não desistem de suas presas.

-Ah… -Dou um gole no suco de laranja.

-Não há nada que se deve preocupar, cuidaremos disso.-Comenta Bella.

-Eles são em quantos?

-Quatro, três homens e uma mulher.

-E os Volturis não interferiram por quê?

Se esse grupo é tão perigoso e podem acabar “entregando” os vampiros, por que os Volturis não interferiram ainda?

-Porque eles fazem em sigilo, eles escolhem suas vítimas com sabedoria e são no máximo três a cada mês. Eles agem de modo “escondido” -Explica Edward.

-Ah, mega legal… -Digo e mordo um pedaço do sanduíche, eu estou ferrada.

-Não, não está ferrada. Nós vamos tomar cuidado Pro seu cheiro não ficar impregnado na gente. Com Will não tem problema, eles não sabem sobre a existência de vocês dois, então é como nunca tivessem existido. Vocês vão estar viajando.

-Ótimo plano, pai.

Tenho que reconhecer, é um bom plano.


Notas Finais


Tô inspirada hoje não é?


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