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História A saga crepúsculo - Seu sol - A loira


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 57 - A loira


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - A loira

~Will on~

Mike me teletransportou para longe da Mary, um erro que ele cometeu, o que diabos deu nesse moleque? Por que diabos ele estava ajudando os Giranis nessa merda? Me viro de modo que minha mão se fechou em seu pescoço, Mike não teve tempo nem de soltar um suspiro surpreso. Chuto seu pé em uma rasteira, o corpo do rapaz cai feito boneco no chão, subo em cima dele pronto para investir um belo soco, mas um par de mãos segura meus braços e me puxam para longe do loiro.
Me debato, mas parece inútil. Olho para meu lado esquerdo e está o cara com descrição perfeita que Mary fez. Barba falhada e loira no mesmo tom de seu cabelo. Ao meu lado direito está o ruivo que tem uma irmã gêmea. Eles me afastam de Mike, reparo pela primeira vez que o cabelo de meu primo está quase se tornando preto de tão sujo. Seu rosto está rachado, seus olhos de um negro profundo. Ele deve estar morrendo de sede, parece fraco também. Suas roupas estão trapos, sua garganta há diversas marcas de mordidas feitas por vampiros, ele se encolhe na parede sem olhar para meu rosto.
-Por quê? POR QUE, MIKE? –Grito enquanto me debato na tentativa de me soltar.
Mike não me responde, os rapazes que me seguram riem.
-Conte a ele, conte o porquê de estar nos ajudando. –Diz o loiro ao meu lado esquerdo.
-Estão com ela... E-eu... Cada vez que me recuso a algo, a torturam, cada vez que digo “não” eles a torturam, estão com minha Lucy, Will. Não suporto mais vê-la sofrer. Prefiro que me matem de fome e me quebrem aos poucos do que vê-la machucada ou sofrendo, eu sinto muito. - Com isso os rapazes começaram a me afastar dele, fiquei chocado demais para protestar. – Will, farão o mesmo com Mary...
Perdi a visão do rapaz, pois viramos para meu lado esquerdo, passamos por algumas salas, pude ver que tinha um rapaz com o cabelo mais loiro que qualquer um de nós, se eu tivesse um coração estaria acelerado, da minha boca sai um único nome.
-CARLISLE?
O vampiro levanta o olhar, sem nenhuma reação, positiva ou negativa ao me ver, apenas lamentação. Por que ele não sai dali? Por que ele não quebra a parede e corre? Depois de dar uma rápida analisada entendo. Temos uma força surreal, mas temos a mesma força quando estamos esgotados? Machucados? Maltratados? Ninguém é capaz de aguentar tanta tortura, nem mesmo um vampiro. Os rapazes continuam me arrastando pelo corredor, viro minha cabeça para o outro lado e vejo uma figurinha pequena, minúscula. Alice. Seu cabelo está bagunçado, suas roupas uma porcaria, em outra ocasião seria engraçado ver Alice tão desarrumada. Mas olhando agora, Alice está fitando o nada, parece estar tendo uma visão, a mão de alguém fecha em seu rosto a fazendo virar a cara, uma grande rachadura brota de seu queixo, ela parece está prestes a chorar se isso fosse possível.
-NÃO ESTÁ SENDO BOA O SUFICIENTE!
-Estou tentando... É muito incerto... –E com isso se encolhe com medo de outro golpe.
-ALICE, ALICE! – Grito.
A menina não levanta os olhos, meu Deus o que está acontecendo aqui? Quem seria o próximo? Não suporto mais olhar para minha família assim, onde está Jasper? Esme? Emmett? Será que Emmett já sabe que Rosalie...
Uma porta se abre e os garotos entram comigo, eles me jogam no meio da sala, quanto tempo eles levaram montando esse tipo de lugar? O ruivo retira dois socos ingleses dos bolsos do casaco e coloca um em cada mão. O loiro faz o mesmo, eles se entre olham e avançam em minha direção, o que diabos vou fazer? São dois contra um.
-Vai ser um prazer acabar com seu rostinho angelical, assim como foi acabar com o da loirinha.
Ele falou de Rosalie? Avanço em sua direção, o ruivo atravessa rapidamente para trás de mim e segura meus braços, o grandalhão chegou mais perto e então usei seu peito como apoio, meus pés batendo no peito do loiro até sua cabeça, dou um belo chute em seu queixo, depois pego impulso para um mortal me livrando do aperto do ruivo.
Aterrisso de joelhos, um erro. O loiro que já estava recuperado investe um soco em mim, cambaleio para trás, o ruivo me puxa pela camisa e da uma cabeçada em minha testa e então perdi as rédeas da luta.

~Will off~
~Mary on~

-Onde está o Will?
-Ah, seu namoradinho está com meu irmão. Deixe-me dar uma olhada em você...
O sotaque Frances é evidente. A mulher começa a dar voltar por mim, penso em correr, mas eles são tão rápidos, do que adiantaria?  Sua mão fecha em meu gesso, meu coração para por um segundo. Ela analisa minha expressão, de repente escuto um barulho de destroços no chão e uma leve pressão em meu braço. O gesso está destruído.
-Eu tenho uma ideia incrível para fazer com você. –Ela puxa o celular e disca números rapidamente. – Pierre? Oh frère... –Começou ela em Frances. – Está com o garoto? ... O quão faminto ele está? Ótimo, o cheiro da garota é realmente bom, está me deixando com água na boca, ouvi dizer que o cheiro dela é como uma droga para ele, ainda mais forte... E se o deixarmos com sede, louco por sangue e trancamos a garota e ele em um quarto?
-Não, não, Will irá enlouquecer! –A mulher levanta um dos dedos me mandando calar a boca.
-Uma ótima ideia, eu sei. nous sommes des génies – Por que ela tem que ficar falando Frances? - E como está o processo? ... Ótimo.
Ela desliga o telefone e vira as costas para mim, dou um passo em sua direção e ela para no mesmo lugar.
-Alguma pergunta?
-O que fizeram com a Rosalie?
-O que? Ah... A loira? Teimosa, arrogante... Se tivesse colaborado não teria um fim tão drástico. A Cortamos aos poucos até não sobrar nada e a queimamos, o grandalhão surtou, ficou tão abalado que mal consegue ficar de pé. O resumo da história é: Pedimos que ela passasse o endereço da próxima parada de vocês e ela não concedeu, para provar aos outros do que somos capazes, a matamos sem remorso algum, estavam duvidando de nossa capacidade, que isso sirva de lição tanto pra você como para os outros. Não nos subestime, Mary.  Somos capazes de coisas que nem imaginam.
-Por que querem me colocar em um quarto com Will?
-Não ouvir falar de nós? Somos curiosos, garota. Imagine, o garoto vai estar morto de sede, seu sangue é atraente e irresistível para ele, acha que ele irá aguentar?
E com isso saiu batendo seus saltos, a porta se fechou com um grande estrondo, ecoando pelos corredores.  



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