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História A saga crepúsculo - Seu sol - Veneno


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 63 - Veneno


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Veneno

~Mary off~

~Edward on~


***


Após Will ter corrido com Mary em seus braços, todos foram atrás, inclusive os Volturis. Ficou apenas Bella, Jasper, Alice e eu.

-Como se sente, Alice? -Bella está com sua voz protetora, a mesma que ela usa quando Renesmee está passando por momentos difíceis.

-Melhor, ainda parece que vocês não são reais. Pensei…- “Que tinham desistido de nós.” Completou silenciosamente.

-Jamais abandonaríamos vocês. São minha família. -Digo.

Alice da um sorriso fraco, Jasper a puxa e coloca sua cabeça em seu peito acariciando lentamente seu cabelo. Escuto um barulho de galho sendo quebrado ao longe. Um vampiro experiente jamais cometeria um erro desses.

-Edward.

Jasper fala em voz alta e entendo imediatamente. Saio correndo atrás da figura que é muito baixa, deve ter a mesma altura de Alice. Parece ainda não ter noção de sua velocidade. É um recém criado, isso está na cara. Seus cabelos são cor fogo no mesmo tom de Pierre e Poli os Girani gêmeos.

O pequeno pula em uma árvore, vou atrás, sou muito mais rápido que ele. Derrubo o garoto, caímos de uma altura que deve ter sete metros. Prendo ele contra o chão, o menino se debate tentando se livrar, mas não tem noção nenhuma de luta. Finalmente olho para seu rosto, não deve ter mais de quinze anos, é muito novo.

-Me solta! Me solta! Eu não vou fazer mal algum, me deixe ir!

Ele continua se debatendo, minhas mãos não vacilam um só segundo.

-Quem é você?

-Sou George… Por favor me deixe ir embora, nunca mais irá saber de mim.

-Quantos anos você tem? -Pergunto.

-Treze.

Treze anos? Como assim? Ele é praticamente uma criança, está entrando na puberdade agora! O menino estica sua mão para afastar meu corpo do seu, pego em seu braço e prendo contra o chão.

-Edward! Esse é o George, ele não fará mal algum. -Diz Alice logo atrás de mim, ao seu lado está Bella e Jasper.

“Esses são os Cullen, eles não podem saber que sou irmão da Poli e do Pierre, irão me matar.”

Olho surpreso para ele, o garoto é irmão dos gêmeos? Fui comunicado que haveria um novo membro nos Girani, mas não sabia que isso ia ao pé da letra. Ele é realmente um recém criado, seus olhos são de um vermelho vivo.

-Não irei lhe machucar, não irei puni-lo pelos atos de seus irmãos. -Digo.

-Não devo confiar em você. -Diz o rapaz.

-George, Edward tem razão, não iremos puni-lo…

-Sabe se alimentar, garoto? -Tento manter a voz tranquila, afrouxo o aperto para que ele confie apenas um pouco em mim.

-Estou aprendendo… E-eu apenas tomei sangue fresco vindo direto do copo.

-Não sabe caçar? -Pergunta Alice, em resposta ele balança a cabeça negativamente.

Olho para minha família que balança a cabeça positivamente e apoia minha próxima decisão.

-George… Quer ficar um tempo com minha família? Podemos te ensinar algumas coisas.



***


~Edward off~

~Mary on~


***


A escuridão me levou em poucos segundos.

Sinto algo firme sob meus pés, abro meus olhos e me deparo com um lindo jardim. A grama é incrivelmente verde, há flores de diversas espécies, abelhas fazendo seu trabalho, pássaros cantando, o sol no meio do céu, também há um chafariz derramando água. Olho para mim mesma, estou com um vestido leve e totalmente branco, a grama faz cócegas debaixo de meus pés.

Ando um pouco e me deparo com uma figura regando algumas flores. É uma figura masculina, o rapaz está descalço, vestido com uma calça branca e uma camiseta branca que cai muito bem nele. Sua pele em um tom mais moreno, seus cabelos de um negro intenso… Will.

-Will?

Ele vira a cabeça em minha direção e solta um lindo sorriso, o rapaz apoia o regador e anda até mim. Ficamos a cinco centímetros um do outro, mas não nos tocamos.

-Mary… Você está linda.

-Você está… Está diferente.

-Sangue corre por minha veias, meu coração bate. Sinta…

Ele pega em minha mão e leva até seu peito no lado esquerdo, seu toque é morno, delicado e macio. Na palma de minha mão sinto as leves batidas de seu coração.

-M-mas… Como? -Pergunto

-Tenho vida aqui, sou o seu Will humano.

Pela primeira vez olho em seus olhos, não é da cor dourada que estou acostumada, mas de um azul esverdeado. Uma cor rara, é lindo…

Sua mão toca meu rosto, ele encosta sua testa na minha. Seu nariz tocando o meu.

-Mary, você precisa voltar.

-Para onde? O que quer dizer?

-Preciso voltar para mim… -Ele sussurra, parece estar longe.

-Will?

-Sinto muito, Mary.

De repente uma queimação surge de meu pescoço, a dor é tanta que não consigo me manter em pé. Meus joelhos cedem e eu caio no chão levando a mão ao pescoço, parece que está pegando fogo. Toco a grama que se desfaz em minha palma, olho para cima e Will me encara, sua camiseta está manchada de sangue na parte da frente, de seus lábios escorre sangue, muito sangue. Olho em volta e tudo se tornou branco e vermelho, a água do chafariz se tornou vermelha, o verde das plantas se tornaram branco. O que me deixou mais chocada, foi ver os pássaros e borboletas mortos no chão, alguns ainda se debatiam. O chão cedeu mais uma vez sob meus pés e comecei a cair.


***

-Mary, você precisa voltar… -A voz de Will está cortada.-Preciso voltar para mim… Sinto muito, Mary.

Então tomo ciência do que está acontecendo. Meu corpo inteiro está pegando fogo. Solto um grito de cortar meus pulmões.

-ESTOU PEGANDO FOGO! FAÇA ISSO PARAR!

Meu corpo se contorce, Will me segura com delicadeza, mas com toda essas chamas eu mal sinto seu toque.

-É o veneno, sinto muito meu amor, eu sinto muito… Tudo vai ficar bem. Eu prometo.

Veneno? Estou sendo transformada?

-Will… -Começa alguém.

William cobre meu corpo com o seu e sibila alto para a pessoa, não enxergo ou faço ideia do que está acontecendo. Só sei que Will me ergueu do chão e começou a me carregar pela floresta. Nem o vento batendo em nossos corpos cessa a queimação.


***


-Carlisle quanto tempo isso ainda irá durar? Ela já sofreu tanto… -Diz Will.

-Algumas horas, já se passaram dois dias.

Will não desgrudou um segundo sequer do meu lado, não estou enxergando nada, mas duvido que tenha trocado de roupa.


***


Chegou uma hora da transformação que eu não via mais sentido em gritar. Então apenas soltava gemidos e me contorcia nos braços do Cullen mais novo.

Finalmente a queimação começou a parar em alguns pontos, as pontas dos meus dedos, depois meus braços, pernas… Até que senti ele se concentrar completamente em meu peito. Meu coração parou, algo ali se tornou oco. Sem vida.

-Mary? -Não tive coragem a abrir os olhos, tenho receio que a dor volte…- Mary, estou aqui.

Will acariciou minha bochecha e pela primeira vez sinto seu toque morno, a mesma temperatura que minha pele. Então crio coragem para abrir os olhos.



Notas Finais


Meu computador quebrou (de novo) então tive que escrever pelo celular. Se tiver algum erro, me perdoem sz


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