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História A saga crepúsculo - Seu sol - Experiências


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 67 - Experiências


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Experiências

Alec andou até a sacada da casa, me esperou silenciosamente até que me posicionei ao seu lado, percebo pela primeira vez de como o rapaz é alto, seu cabelo negros um tom abaixo de Will, o cabelo de meu namorado ainda continua sendo o mais preto que já vi.

-Mary, eu lhe trouxe aqui para lhe pedir desculpas… O modo como lhe tratei quando era humana…

-Quando me sequestrou? Quando usou seus dons em mim?

-S-sim… Eu… Entenda, faço parte da maior guarda de vampiros, faço o que impõem para mim. Aro é meu líder.

Me viro para ele, o garoto está com as mãos fechadas em punho, com meus dedos toco seu braço, ele parece relaxar. O mesmo se vira para mim, seus olhos vermelhos em lamento.

-Só quero entender uma coisa… Will e Edward não confiam em você, sei que um dos motivos é seu passado, mas o sentimento é novo, por que?

Alec sorri sem graça, ele tira uma mecha de meu cabelo que estava caindo em meu olho, desvio de seu toque, isso parece tê-lo magoado.

-Mary, acho que assim como você, eles estão confusos pelo que sinto. Não estou apaixonado por você se quer saber, não… É que…

-Você lembra muito nossa irmã mais velha. Alec era muito apegado a ela, não temos fotos ou algo para lhe mostrar, mas você é exatamente como nossa irmã Charllote. -Jane está balançando as pernas em um tronco de árvore.

-Jane a amava também, ela só não soube o que fazer quando lhe viu, ainda não sabe como agir perto de você, você… Desculpe… Sei que parece esquisito… Mas sentimos a obrigação de cuidar de você.

-O que houve com ela? Como ela morreu? -Pergunto.

-Na época em que eu e Alec vivemos, era a época em que os cristãos queimavam humanos achando que eram bruxas ou bruxos. Queimavam mais mulheres, claro. Minha irmã foi a primeira, na noite de sua morte, minha mãe nos trancou em casa, mas conseguimos escutar seus gritos… Nossa casa não era muito longe da vila. Depois tentaram nos caçar, fugimos e começamos a morar longe daquele local… Até o dia que eu e Alec… -Ela para, seus olhos estão longes.

-Jane quis dizer que não podemos fazer nada para salva-la, vivemos com essa dívida.

-E agora com você aqui, tão parecida com ela… -Jane retira o capuz que cobre os fios de seu cabelo, noto de como a cor é próxima da minha.- Sentimos que devemos protegê-la mesmo não gostando dos Cullen.

-Então não está apaixonado por mim?

-Não! -Alec ri.

-Então no aeroporto, quando disse que estava provocando Will…

-Eu estava realmente provocando, como eu disse, não gosto dos Cullen. Mas sempre que você era colocada em perigo…

-Você assustou a gente diversas vezes. -Completa Jane.

-Então por que usou seus dons em mim, Jane?

-Aro desconfiaria, quando voltarmos… Provavelmente ele irá descobrir e entender, mas não deixaria de usar meus dons em você, Aro é meu líder. -Diz com desdém.

-Quando formos embora, não se meta em tanta confusão e se precisar de nós…

-Pode deixar.

-Vamos Alec, Os outros estão irritados. -Diz Jane enquanto pula do galho e corre até a floresta.

-Se cuida, Mary. -Ele pede. Sua mão pega a minha e a leva até a boca, seus lábios encostam minha pele e ele da um sorriso brincalhão.- Nos vemos por aí, visite a gente.

-ALEC! -Grita Felix.

-Até mais. -E então some.



***


-Tenham o mínimo de juízo, por favor. -Pede Edward.

Alice e Jasper começam a rir, olho desconfiada para Will que da de ombros e acaricia meu braço.

-Voltaremos daqui dois dias, se cuidem. -Pede Esme.

-Pode deixar, nada de ruim irá acontecer. -Garante Will.

Um a um os Cullen foram saindo, pude escutar suas risadas ao longe, Will prende a respiração para ter certeza que não há ninguém na casa.

-FINALMENTE! -Comemora.

Will pega em minha mão e me conduz pela casa, passamos pelos corredores rapidamente. O rapaz abre a porta para o quarto onde eu dormia quando humana. Com sua mão direita ele puxa minha cintura, meu corpo cola no seu, com a esquerda ele fecha a porta. Seus lábios tocam o meu desesperadamente. Subo minha mão para sua nuca, os fios de seu cabelo entre meus dedos, macios e sedosos. O rapaz retira minha jaqueta e a joga no chão. Faço o mesmo com sua regata branca, o pedaço de pano some pelo quarto.

Will me ergue sem esforço e anda até a cama, ele me deita com delicadeza. Seus lábios começam a descer para meu meu pescoço, ele morde com uma força calculada, mas que me faz soltar um leve gemido.

Abro o botão de sua calça, Will solta um praguejo do fundo da garganta, algum tecido é rasgado. Percebo que é o meu vestido. Alice vai me matar por ter estragado a roupa. Minha mão desce pelos músculos definidos de sua barriga, Meu Deus… Ele é perfeito.

O rapaz levanta meu corpo novamente, seus lábios deixam minha pele, quando meus olhos finalmente abrem e encontram os seus, ele parece confuso.

-Fiz algo errado? -Pergunto.

-Não, não, é que… Como abre… isso? -Ele aponta para o sutiã.

Dou uma gargalhada alta o deixando sem graça, pego em suas mãos e as guio para minhas costas. Mostro o movimento que se faz com os dedos para abrir e Will retira meu sutiã sem dificuldades. Seus olhos caem para meus seios, ele parece maravilhado. Já eu… Fico sem graça.

-Você… Você é linda…

Will pega em meu rosto e acaricia minha bochecha. Algo que estava quente, eufórico e sem freio… Começou a se tornar algo calmo, leve, romântico… O Cullen me deitou delicadamente na cama novamente, suas mãos passeando por meu corpo, tentando mapea-lo por completo. Retiro a calça do rapaz que se rasga no meio, arregalo os olhos em lamento fazendo o rapaz rir.

-Tudo bem, eu não gostava dela mesmo. Talvez Alice…

Soltamos uma gargalhada juntos, seus lábios tocam os meus novamente, minha mão sobe para seu cabelo, amo tocar esses fios negros, é tão reconfortante para mim…

-Eu te amo, Marysa.

-Eu te amo, William.

Não há palavras para explicar a sensação de ter Will dentro de mim, os movimentos que ele fazia ia me enlouquecendo cada vez mais, o contato de pele com pele, os toques, os beijos… Como nunca tivemos essa experiência antes? Will foi incrível, se preocupou comigo, foi devagar, respeitando nossos limites. Era tão bom que as vezes eu sorria feito uma idiota. Will também sorria, com certeza foi uma das melhores noites de nossas vidas.


***


~Alguns meses depois~


-MARY! MARY! AQUI!

Viro em direção a voz, muitas crianças saindo ao mesmo tempo, muito cheiro doce, estou me controlando para não surtar! George foi mais rápido que eu nesse quesito, o garoto é inteligente até demais para uma criança. Ele se adaptou rapidamente e já estava na escola, comigo são algumas lutas diárias para me acostumar com esses cheiros sem querer atacar qualquer humano que passe por mim.

Will segura minha mão e acaricia meu dedo indicador. Olho para ele que retribuiu me passando segurança. George corre em nossa direção, é difícil não achar uma criança com cabelos de fogo correndo em sua direção. Quando descobri que tinha um novo membro na família, foi um baque. Me explicaram quem o garoto era, o porquê de ele estar conosco e que eu compreendesse. No começo, George era muito fechado, não falava com ninguém, não sorria, vivia assustado, aos poucos fui tentando puxar assunto, sempre tentando incluí-lo na conversa. O rapaz confia plenamente em mim agora, Will o trata como um irmão mais novo assim como eu. Edward e Bella decidiram adota-lo, George os ama mais que tudo, e ele sempre deixa claro o quão grato é estar na família.

-Eae garoto, como foi a escola? -Pergunta Will quando o menino chega próximo de nós.

-Foi incrível! Duda e Peter trouxeram algumas curiosidades do Brasil na viagem que fizeram. Eles trouxeram isso aqui para mim…

Ele estende a mão e posso perceber que está usando uma pulseirinha colorida. Avisto Peter e Duda saindo da escola, Peter deve ser o mais alto da turma, seu cabelo é castanho cacheado e ele é muito magro, já Duda é gordinho, seu cabelo é dourado, seu porte médio... Ambos usam a mesma pulseira. Dou um sorriso para ele e bagunço seu cabelo.

-Você gosta mesmo desses dois não é?

-Eles são demais, podemos ir? Quero mostrar a pulseira para Alice e Esme.

Passo minha mão para suas costas e o conduzo até o carro. Will da um leve sorriso para mim, me inclino e toco seus lábios. Esses meses como vampira está sendo uma experiência totalmente nova. Me sinto muito mais responsável por conseguir fazer coisas que mal imaginava ser capaz, há muita responsabilidade também, exemplo… Não matar ninguém.

-Mary? Está distante. -Diz Will me retirando do devaneio.

-Desculpe… Estou pensativa…

-George está perguntando se você vai ver Seth hoje e que ele gostaria de ir junto.

Entramos no carro, o garoto entra na parte de trás, eu e Will vamos para a parte da frente, viro meu corpo para que encontre o rosto do pequeno George.

-Sim, irei para La Push, não vai fazer sol… Posso te apresentar a praia.

-Eu adoraria!

-Combinado então!

Levanto minha mão para que ele possa bater nela e é exatamente o que ele faz.


Notas Finais


Chuchus, se um de vocês é fã dos livros da Cassandra Clare, autora de instrumentos mortais. Eu peço que de uma olhadinha no meu canal ♥ se inscrevam, curtam, divulguem, me ajuda bastante ♥ https://youtu.be/wMW78WrqBso


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