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História A Second Chance (Camren) - "But you'll never meet them"


Escrita por: camrenshit

Notas do Autor


oi seus delícia

já to com esse cap pronto a quase duas semanas nfngjgjhhh mas queria postar ele junto com o próximo só que não tive tempo de terminar ainda então to postando logo esse pra vcs não ficarem nessa agonia

(p.s: vocês vão amar o próximo rsrsrsrsrs)

Capítulo 7 - "But you'll never meet them"


Lauren POV

 

Depois de procurar por Camila na sala de leitura e encontra-la vazia, desço as escadas de sua casa enquanto coçava meus olhos. Me sentia mais cansada do que o normal, e minha cabeça só faltava explodir.

 

Apesar de só terem se passado menos de duas semanas do acidente eu já me sentia relativamente melhor, mesmo com as fortes dores de cabeça, as dores no corpo já não eram tão frequentes, e a queimação no pulmão era facilmente controlada pelos remédios.

 

A única coisa que me incomodava era o braço, que estava engessado do cotovelo em diante, chegando a dificultar os movimentos da minha mão.

 

Finalmente encontro-a na cozinha, com os cabelos molhados denunciando que já estava de banho tomado, e usando apenas uma calcinha box na cor preta e uma camisa relativamente grande do foo fighters, que cobria boa parte de sua bunda, da cor também preta, com o nome da banda em vermelho.

 

- Eu diria "bom dia" mas já são 3 da tarde. - Diz assim que me vê, continuando a abrir a geladeira e os armários, que estavam mais lotados de bebidas e porcarias do que propriamente de comida.

 

Marley estava deitado na entrada da cozinha, observando atentamente tudo que sua dona fazia, mas rapidamente vem até mim, e eu me abaixo pra fazer carinho em sua cabeça.

 

- De qualquer forma, é um bom dia pra quem? - Resmungo, me sentando em um dos bancos do outro lado da bancada da cozinha.

 

- Qual é a desse mau humor? falta de sexo? - Debocha, se debruçando sobre o balcão e ficando de frente pra mim.

 

- Por que? Vai resolver isso pra mim? Eu acho que não. - Sorrio cinica, e ela nega com a cabeça, dando as costas novamente.

 

- Não me teste. - É tudo o que diz antes de ficar na ponta dos pés e levantar seu braço pra pegar um saco de macarrão em cima do armário, e sua camisa sobe, deixando a mostra toda sua bunda. E que bunda.

 

Não que eu estivesse interessada nela, mas eu também não era cega.

 

- Você não tem cara de quem cozinha.

 

- E não cozinho, a menos que conte botar a lasanha congelada no microondas e apertar o botão. - Coloca o saco de macarrão em cima do balcão e pega os outros ingredientes pro molho e duas panelas. - É só macarrão, qualquer um sabe fazer isso, mas não significa que fique gostoso. Acho que você vai ter que confiar em mim.

 

- Ou você pode me deixar fazer, ao invés de arriscar nos matar de intoxicação alimentar. - Sugiro e ela ri.

 

- Você é a visita, sua mãe não te ensinou que a visita só tem que ficar sentada e comer?

 

- Minha mãe não me ensinou muitas coisas úteis, se você quer saber. - Rebato, e ela ignora isso, mudando o foco da conversa.

 

- Eu falei com uma amiga hoje, ela estava lá pelos lados de onde você mora, então dei o seu endereço e disse onde fica a sua chave, e pedi pra ela pegar as suas coisas, você se importa?

 

- Você deveria perguntar se me importo antes de pedi-la pra fazer, mas não, eu não me importo, até porque ninguém merece usar essas suas roupas tamanho 12 anos.

 

- Não me culpe se você é gorda, e inclusive, você ficou melhor nas minhas roupas do que nas suas. - Diz, se referindo a camisola extremamente constrangedora que ainda estava no meu corpo. - Por que não vai tomar um banho enquanto a comida não fica pronta? Pode pegar o que quiser no meu guarda roupa, tem coisas lá que vão servir bem em você.

 

- Isso quer dizer que você só escolheu uma camisola minúscula por conveniência? Não estou surpresa.

 

- Claro que sim, seu corpo é bonito, não tem motivo pra esconde-lo.

 

- Você me chamou de gorda a alguns segundos atrás, sua palavra não é exatamente confiável, não acha? - Digo e ela ri, colocando a carne moida e os outros ingredientes pro molho dentro da panela.

 

- Não te acho gorda, só gosto de te irritar. - Responde, ainda com um meio sorriso no rosto. - Estou tentando decidir se você é mais bonita normalmente, ou irritada, ou constrangida. - Sinto meu rosto arder quase na mesma hora, e Camila ri de novo, parecendo satisfeita.

 

Acabo optando por me levantar e subir novamente as escadas em direção ao quarto dela, que ainda exalava o inebriante cheiro de baunilha por todos os cantos.

 

Camila realmente se vestia como uma adolescente de 16 anos, com a maioria das suas roupas em estampas de desenhos animados e coisas relacionadas a super heróis, ou bandas de rock.

 

Rio internamente com isso e acabo optando por pegar o maior shorts que encontrei, na cor azul, que aparentava ter o tamanho certo pra mim, e uma camisa com o símbolo do signo de peixes na frente, que era branca, e pego também uma das milhares de calcinhas no modelo box que Camila tinha, além de uma toalha, indo em direção ao banheiro com tudo em mãos em seguida.

 

Demoro cerca de 15 minutos no banheiro, sem me dar ao trabalho de lavar o cabelo, o deixando preso em um coque, e em seguida desço novamente as escadas, ouvindo Camila conversar com outra pessoa, e assim que entro na cozinha ambas param de falar.

 

- Hm, oi?

 

- Essa é a amiga da qual eu te falei. - Esclarece, e a mulher ao seu lado acena com uma das mãos. - Lauren, essa é a Normani, e Normani, essa é, bem, Lauren.

 

- A sobrevivente, não é? - Oferece um aperto de mão que eu rapidamente aceito. Ela usava calças jeans e uma blusa social na cor verde, e botas nos pés, que iam até seu joelho. - Camila não para de falar de você, e ela é muito chata.

 

- Poxa, precisa explanar desse jeito? - Zomba, dando um fraco tapa no braço de sua amiga. - Ela trouxe as suas roupas, a mala está ali do lado do sofá. - Aponta com o nariz, e eu assinto positivamente.

 

- Eu espero ter escolhido as coisas certas, a única instrução que Camila me deu foi "traga as menores roupas que tiver".

 

- Nada que me surpreenda. - Respondo, rindo, e Camila dá de ombros, desligando a panela do molho atrás de si. E em seguida seu telefone toca, fazendo-a levantar as sobrancelhas pra tela.

 

- É o meu avô, eu vou atender lá em cima, vocês se importam? - Ambas negamos com a cabeça e ela sai rapidamente da cozinha.

 

- E então, está gostando daqui? - Normani puxa conversa, se sentando no banco ao lado do meu. - Os avós da Camila deram essa casa pra ela quando ela se formou da faculdade, ela que escolheu, e foi a mais barata das opções que eles deram pra ela, você tinha que ver a mais cara.

 

- Ela é bem simples, não é? Quero dizer, pra quem tem tanto dinheiro, eu esperava algo como uma mansão. - Comento, e ela assente positivamente.

 

- Acho que se você desconsiderar a Ferrari, Camila é simples pra quase tudo. Eu a conheci quando ela se mudou pros EUA com os avós, nós estudamos juntas em uma escola que forma futuros metidinhos, e enquanto todas as crianças disputavam pra ver quem tinha viajado pro lugar mais legal nas férias, Camila ficava no canto dela, com seu inseparável caderno de desenho, completamente alheia a tudo.

 

- Ela era uma anti social? Quem diria. - Eu estava realmente surpresa, Camila era tão aberta e falante, eu não conseguia imaginar ela diferente disso.

 

- Eu achava que sim até conhece-la, mas ai eu entendi o real motivo. Perder os pais meio que mexeu com a cabeça dela, como mexeria com a de qualquer um, e isso fez ela se fechar, e amadurecer demais pra uma criança de 8 anos. Com o tempo isso foi passando, mas ainda continuou nela de alguma forma. Camila não teve muitos amigos na adolescência, ela não gostava de sair e ir em festas, mesmo com toda liberdade que os avós davam pra ela, e ela era realmente feliz desse jeito, com seus desenhos, seus livros, e revistas em quadrinhos. Mais feliz do que eu, do que todo mundo. - Dá de ombros. - Tem um universo dentro dela, e ela está ansiosa pra te mostrar, acredite, ela realmente não para de falar de você, desde quando você ainda estava desacordada no hospital, ela sentiu uma conexão entre vocês. O problema é que na última vez que ela sentiu essa conexão ela foi pra França e...

 

- Voltou de lá magoada, ela me contou. - Completo, e Normani assente. - Mas, acha que ela vai se apaixonar por mim?

 

- Não sei, mas pode acontecer. Camila é muito intensa, ela se joga de cabeça nas coisas sem se importar se vai sair ferida disso ou não, ela só quer viver o máximo possível e aproveitar tudo que aparecer pra ela, então só toma cuidado, hm? Pra não acabar magoando, mesmo sem querer. - Completa e é a última coisa que diz, antes de Camila aparecer de novo na cozinha. - O que seu avô queria?

 

- Me dar uma bronca por não ter atendido o telefone a semana toda e deixado minha vó preocupada, mas segue normal. - Passa a mão pelo rosto e cabelos, parecendo tentar se acalmar. - Por que vocês ainda não estão comendo? - Questiona, e Normani e eu nos entreolhamos.

 

- Isso é pra comer? Desculpe, eu achei que fosse pra tapar os buracos da rua. - Normani diz, nos fazendo rir, e Camila dá um tapa em sua testa.

 

A mulher dos olhos castanhos pega dois pratos e nos serve, antes de pegar mais um pra ela e fazer o mesmo, comendo em pé, com os cotovelos apoiados na bancada, de frente pra gente.

 

- Não está ruim. - Digo, mas a verdade é que estava maravilhoso, e ela sorri, convencida.

 

- Não se engane, é literalmente a única coisa que Camila sabe fazer além de miojo.

 

- Quem precisa de inimigos quando se tem você, não é mesmo? - Camila diz, depois de mastigar o macarrão em sua boca.

 

- Pelo menos não falta sinceridade no nosso relacionamento. - Normani dá de ombros. - Agora para de fazer drama e pega uma garrafa de vinho.

 

- Não tá meio cedo pra beber? - É minha vez de questionar, e ambas riem.

 

- Nunca é cedo pra beber, moça, mas eu só quero uma taça, to de carro e não pretendo atropelar nenhum cachorro no caminho pra casa. - Diz e Camila pega uma garrafa de vinho no armário e duas taças. - Ela não vai beber?

 

- Lauren está sob medicação, não pode misturar com bebida alcoólica. - Diz, abrindo o vinho e enchendo as duas taças.

 

- Eu ainda não tomei remédio desde que acordei, então... - Pego a taça que Camila ia beber e tomo o líquido quente, me sentindo imediatamente mais relaxada, ao tomar em um gole só todo seu conteúdo.

 

- Alguém estava com sede. - Normani diz, rindo, enquanto Camila me olhava com uma sobrancelha arqueada e pegava outra taça pra si mesma.

 

Nós terminamos de comer enquanto bebiamos e conversavamos, e tão logo Normani foi embora, me deixando sozinha com Camila novamente. Eu já estava tonta e risonha depois da quarta taça, mas mesmo assim me sentia bem como nunca, minha cabeça não doia mais, e meu corpo muito menos.

 

Ela e eu fomos até a sala e continuamos bebendo sobre o tapete, com as costas apoiadas no sofá como havíamos feito no dia anterior. Na verdade, eu bebia, enquanto Camila parecia se controlar, e se focava em conversar comigo sobre assuntos aleatórios.

 

- Vou repetir o que você disse mais cedo, mas dessa vez em relação a bebida, porque você realmente não tem cara de quem bebe. - Camila comenta, deixando sua taça vazia sobre a mesa de centro, ao lado da garrafa de vinho que estava praticamente vazia também.

 

- É um hábito ruim que eu aprendi com Dinah. - Dou de ombros. - Lembro que uma vez eu estava em um bar com ela e tinha um cara arrumando briga lá, deveria ter uns 40 anos, bem vestido, de terno e gravata. Dinah simpatizou com ele e quando estavam prestes a expulsa-lo ela mentiu dizendo que o conhecíamos e que íamos acalma-lo. Ele sentou na mesa com a gente, totalmente confuso, mas começou a contar a história dele como se fôssemos amigos se reencontrando. Ele nos disse que a esposa tinha se separado dele oficialmente naquele dia, algumas horas antes, e no final da história ele disse uma coisa que eu nunca vou esquecer. - Faço uma pausa, pegando a minha taça de vinho e tomando de uma vez só, antes de deixa-la ao lado da de Camila. - Ele disse "álcool e amor são as duas coisas essenciais na vida do ser humano, é uma matemática simples: se você tem um, dificilmente vai precisar do outro. Eu não sei o que é amor de verdade já a alguns anos, e é por isso que eu bebo". Em seguida ele brindou com a gente, teve um ataque de riso, e depois um de choro, e aí foi embora.

 

- Isso explica porque você bebeu a garrafa de vinho praticamente sozinha, falta de amor. 

 

- Isso também explica porque nos seus armários tem mais cachaça do que comida, falta de amor. - Rebato.

 

- É verídico. - Levanta as mãos em rendição. - Eu prefiro pensar que vou encontrar o amor da minha vida dentro de uma daquelas garrafas.

 

- Ou talvez você encontre a coragem que precisa pra acreditar que ele pode não existir. - Camila e eu estávamos lado a lado, com apenas alguns centímetros nos separando, e rostos virados um pro outro.- "O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz a gente se sentir bem, ama o que é conveniente..."

 

- "Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse?" - Me interrompe, completando, o que me faz abrir um meio sorriso. Não esperava que ela conhecesse e mais uma vez fui surpreendida.

 

- "Mas a gente nunca conhece.” - Termino, e o silêncio paira sobre nós durante alguns segundos, até que eu volto a falar. - Talvez o amor da sua vida exista e você nunca chegue a conhece-lo, ou talvez tenha conhecido, e não percebeu, talvez você se envolva em mil relacionamentos e em todos pense que é o amor da sua vida, até eles acabarem. Isso não te assusta?

 

- O que me assusta é o quanto você racionaliza coisas que não são pra racionalizar. - Ri. - O "amor da vida" não é aquele que é pra sempre, nada é pra sempre. Amor da vida é a pessoa da qual eu vou me lembrar quando estiver nos meus últimos segundos nesse mundo, e pode ser qualquer um, até você, senhorita. - Estica sua mão e acaricia a ponta do meu queixo. - O importante não é encontrar um amor eterno, e sim aproveitar todo o amor que aparecer pra gente, os grandes, os pequenos, aproveitar o romance, até as coisas mais insignificantes. Você não precisa pensar sobre isso, você só precisa sentir. - Completa e eu nada faço. Camila coloca suas mãos fechando os meus olhos, e em seguida escorrega uma para a minha bochecha, e a outra pro meu pescoço. - Sentir como sente o toque das minhas mãos, o som da minha voz perto de você, o calor que o meu corpo está mandando pro seu... - Enumera enquanto acariciava os lugares onde suas mãos repousavam. Eu sentia Camila ainda mais perto de mim, e mesmo de olhos fechados sabia que uma simples inclinação de 1 centímetro juntaria nossos lábios, mas porque diabos não conseguia me afastar?

 

Sua mão, que estava no meu rosto, foi para o meu braço, e eu tinha certeza que havia tremido quando senti lábios sendo arrastados pelo meu pescoço, passeando lentamente por aquela região, e hora ou outra depositando fracas mordidas.

 

Prendi meu lábio inferior entre os dentes em uma tentativa desesperada de não gemer, eu não daria esse gosto pra ela, mas me surpreendi quando, de repente, ela parou o que fazia.

 

Abro os olhos dando de cara com o mar de castanho que me encarava satisfeito, parecendo feliz pelo efeito que havia causado em mim. Eu não tinha interesse em Camila, mas era difícil não perceber que a atração física ficava cada vez mais forte a medida que os dias com ela passavam.

 

E, felizmente ou infelizmente, ela perto demais.

 

(...)

 

Camila POV

 

Em um último momento de sanidade eu decidi me levantar do chão, antes que a beijasse e jogasse tudo a perder, não era isso que eu queria.

 

Eu queria mostrar a Lauren um mundo que ela não conhece, uma perspectiva nova, mostrar que nós não estamos nessa vida pra trabalhar e beber, mas ela era fechada demais, e a beijando tudo que eu conseguiria é dar a motivação que ela precisa pra ir embora.

 

Decido catar as taças e a garrafa e levar pra cozinha, e eu as lavei junto com o resto da louça, enquanto Lauren se oferecia em secar, tudo no mais puro silêncio.

 

Talvez eu tivesse errado em provoca-la daquele jeito.

 

Fecho a torneira por alguns segundos e espirro água em seu rosto com as minhas mãos ainda molhadas, rindo em seguida de sua expressão que parecia dizer "qual é o seu problema?"

 

Lauren passa as mãos em seu rosto removendo as gotas de água e abre a boca pra dizer algo, mas em seguida a fecha, e me surpreende, abrindo a torneira e jogando o triplo de água no meu rosto.

 

- Pesado. - Digo, ainda rindo, enxugando meu rosto com a minha camiseta, e ela ri também.

 

- Você que começou. - Dá de ombros, jogando o pano de prato na minha cara.

 

E é claro que aquilo se transformou em nada a mais e nada a menos do que em uma guerra de água em meio a risadas, onde terminamos as duas encharcadas, assim como todo o chão da cozinha.

 

- Tá bom, já chega, você não sabe brincar. - Digo, saindo da cozinha correndo enquanto Lauren continuava a me jogar ainda mais água.

 

Corro até a sala mas tão logo Lauren me segura pelo pulso, me puxando contra si, enquanto ambas riamos como duas crianças. - Me sinto com 12 anos de novo, você é uma idiota.

 

Ela parecia tão concentrada no momento que não percebeu que havia me puxado contra seu corpo, e o quão coladas estávamos agora, a ponto de que eu sentia seu hálito bater contra o meu rosto.

 

- Vai dizer que não foi divertido? - Pergunto retoricamente e ela sorri de canto.

 

- E o que nós vamos fazer amanhã? Guerra de comida?

 

- Se for pra ouvir as suas gargalhadas de novo, eu topo. - Digo, e um silêncio paira sobre nós, e de repente o ar se torna tenso, por algum motivo que eu não sabia dizer exatamente qual era.

 

Depois de alguns minutos Lauren me solta e se afasta apenas um passo, provavelmente o suficiente pra que ambas conseguíssemos raciocinar de novo, e eu tomo partido pra que subissemos até o quarto, onde peguei duas toalhas no armário, entregando uma em sua mão, enquanto me enxugava com a outra.

 

Estava relativamente difícil olhar pro seu rosto, já que a camisa que usava era branca e estava quase totalmente molhada, o que marcava seus seios, pois estavam livres de sutiã.

 

- Eu tenho uma surpresa pra você amanhã, nós vamos começar a nossa aventura. - Digo, como uma tentativa de sair daquele silêncio novamente.

 

- Aventura?

 

- Não achou que fôssemos passar os próximos 2 meses dentro dessa casa, não é? Nós vamos cair na estrada, conhecer lugares, ver pessoas, você vai gostar. - Garanto, e ela me encara como se estivesse duvidando, apenas o suficiente antes de perceber que eu falava sério.

 

Se dependesse de mim, seriam os melhores 2 meses da vida dela.


Notas Finais


e ai, como estamos? o texto que elas citam é do escritor Charles Bukowski, eu amo ele então provavelmente sempre vai ter uma ou outra referência dele no que eu escrevo, se quiserem pesquisar sobre façam isso, prometo que não vão se arrepender.

o que acham que vai ser essa aventura delas? rerere críticas? sugestões? alguma ameaça de morte pela demora? orem por mim pq a vida de estudante não está sendo fácil

amo vcs, viu?
@fifthsonsas


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