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História A Seleção do Príncipe Dylan O'Brien - Capítulo 1


Escrita por: _MrQueen e hoodlife

Notas do Autor


OEE! Então, vocês já nos conhecem de Lost Boy e hoje voltamos oficialmente com uma fic totalmente fora da nossa zona de conforto e agora apresentamos a vocês nossa primeira Seleção!!!
Raquel e Kelly voltaram!!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction A Seleção do Príncipe Dylan O'Brien - Capítulo 1

Dylan O’Byan

Andava de um lado pro outro. O que era uma seleção? E por que meu pai quis uma para mim? Acho que eu não devia estar tão nervoso, mas recebo a coroa em três anos e a Austrália precisa saber que terá uma rainha em breve, só que eu nunca pensei que esse em breve é até o fim desse ano. Michael, meu meio irmão estava tranquilo, ele namorava a princesa da França e herdaria o trono da Inglaterra já que seu tio, o rei, não conseguiu ter filhos e a mãe dele, a irmã mais nova do rei da Inglaterra, era casada com meu pai, passando de princesa da Inglaterra a rainha da Austrália.

- Por que todo esse nervosismo O’Brien? – Michael entra no meu quarto.

- 15 garotas vindo ao palácio disputar minha atenção Clifford, como queria que eu estivesse? – pergunto em meio a um suspiro.

- Dylan, só relaxe e você encontrará a grota certa. – ele diz sorrindo. – Vai por mim.

- Espero mesmo Mike, essa é minha única chance real de ter alguma escolha na vida. – digo sentindo o peso da seleção em meus ombros.

Mais cedo naquele dia, meu pai e minha mãe tinham me chamado no escritório, queriam conversar comigo. Entrei junto com Michael, meu irmão, na sala do rei e sentamos em uma das cadeiras que existiam lá. Meu pai segurou na mão da minha mãe e isso significava conversa séria.

- Dylan, querido, eu tenho um comunicado para você. – meu pai, o rei Tyler, começou com uma voz carinhosa, mas ainda segurava a mão da minha mãe. – Você sabe como conheci sua mãe? – meu pai perguntou e minha mãe baixou a cabeça. Ela não era minha mãe, era minha madrasta e já tinha Michael quando casou com meu pai, alguns anos depois da morte da minha verdadeira mãe. – Ela era uma criada do palácio, esbarrou em mim enquanto levava toalhas ao meu quarto, ela tinha minha idade e precisava daquele trabalho. A beleza dela me encantou logo de cara e procurei conversar com ela, então me apaixonei. – ele diz sonhador, lembrando dela, mas beijou a mão da minha madrasta, que eu chamo de mãe. – Ela foi a primeira rainha plebéia da Austrália e o povo se sentiu muito representado e por isso quero que tenha uma seleção.

- Em Illéa ela é tradição, serão 15 meninas, uma de cada distrito, que disputarão você, dentro dos nossos termos. – minha mãe/madastra continuou – E com isso você terá a oportunidade de casar com alguém que ama. Já está tudo pronto, só meninas de 18 anos a 21 anos podem se inscrever e essa sexta você irá anunciar no jornal para o país.

- Vocês já deciram não é? – digo como um sopro e Michael olhava tudo estático.

- Sim. – eles respondem juntos.

- Tudo pelo meu povo. – digo firme e saio da sala.

Eu sou o príncipe herdeiro Dylan O’Brien, filho de Thales O’Brien e da falecida rainha Merida O’Brien. Minha mãe morreu no meu parto e seis anos depois meu pai casou com a princesa da Inglaterra, também viúva, que tinha um filho de três anos, Michael Clifford. Eu tenho 21 anos e meu contato com o mundo feminino se resume a minha mãe e outras princesas que vinham aqui de vez em quando. Meu irmão que se apaixonou pela princesa da França e eles formaram uma boa aliança entre seus países.

Michael resolve chamar Calum, Luke e Ashton para irmos falar com nossa amiga Rachel, bibliotecaria do palácio. Chegamos lá e ela ficou surpresa com nossa visita, mas ficou feliz em estar conosco. Luke e Ashton são soldados, assim como Calum, mas Calum é príncipe da Austrália. Ele é filho da minha tia, a princesa e também tenente-coronel Thayla e o general do exercito australiano, David Hood.

- Terei uma seleção. – digo de uma vez.

- Uma o que? – ela pergunta confusa.

- 15 garotas, representantes dos distritos, irão competir para casar comigo. – digo e ela me olha horrorizada.

- Mas que coisa mais ridicula! – ela diz chateada. – Jamais me inscreveria nessa seleção!

- Você é minha melhor amiga, vou querer você aqui de qualquer jeito. – digo a ela.

Todos tentam conversar comigo e me deixar melhor, mas eu não queria ter uma seleção, não queria ter que me casar, ainda mais com alguem que pode só querer a coroa. Mas meus pais estavam decididos e era só me preparar pro jornal.

***

Todas as noticias já tinham sido dadas por meu pai, então ele chama Noah Hale, o cerimonialista oficial do reino e ele dirigiria minha seleção. Ele toma a palavra e diz que se sente muito honrado por estar envolvido em projeto tão amavel como esse e me chamou para o anúncio oficial.

- Boa noite querida Austrália, em três anos eu assumo a coroa e serei vosso rei, mas ainda não tenho minha rainha e por isso todas as moças com idades entre 18 e 21 anos receberão uma carta com o convite para minha seleção. – digo e todos no estúdio batem palmas. – Um formulário seguirá com o convite e somente uma de cada distrito irá se mudar para o palácio e ficará aqui o tempo que eu julgar necessário e quem sabe poderá ser a próxima rainha. – sorrio para as câmeras. – Boa sorte a todas as filhas da Austrália.

Kelly Melanie Brooke

Estava com meus pais assistindo ao jornal quando o príncipe Dylan anuncia a seleção. Fiquei muito confusa. O que é uma seleção? Não teve muitos detalhes pela televisão, talvez as cartas expliquem mais. Vi a expressão do príncipe na televisão e ele não parecia a vontade com a idéia de ter uma seleção, ele parecia cansado e triste. Ele era lindo, tinha os cabelos curtos e espetados pretos, olhos verdes e era branquinho, eu não acharia ruim conhecer ele, mas competindo com outras meninas? Fala sério! Que ridículo.

No dia seguinte a carta chegou a minha casa e meus pais leram a carta. Eu sabia que ela ia chegar, eu tenho 19 anos, estou na idade para a seleção. Quando eles terminaram de ler me olharam de boca aberta.

- Se você se inscrever nossos problemas acabam. – meu pai diz com os olhos brilhantes.

- Como é? – olho confusa aos dois. Eu não ia me inscrever em algo tão estúpido, ele que fosse atrás de conhecer uma garota sozinho. – eu não vou me inscrever nesse circo.

- Ah você vai sim. – minha mãe diz baixo – São 50.000 por mês que você passa no palácio.

Era muito dinheiro. Minha mãe tinha uma pequena loja e eu a ajudava e meu pai era marceneiro, nunca temos dinheiro sobrando, ainda mais depois que minha irmã, Sophia, nasceu. Hoje ela tem 5 anos e precisa de muitas coisas.

- Não posso me relacionar com alguém por dinheiro. – digo horrorizada com ideia.

- Você está pensando só em você. – minha mãe diz seca.

- E vocês estão me vendendo! – respondo irritada.

Para evitar qualquer conflito, levanto da mesa e vou para meu quarto. Ele é bem simples, não tem muita coisa já que não posso comprar decoração. Mas tinha um mural com fotos minhas de momentos especiais e na minha cama tinha o escapulário que James me deu. Saí pela janela e fui tentar encontrar ele na praça.

- Oi gatinha! – ele me abraça. – O que faz aqui?

- Meus pais e a seleção idiota do príncipe. – digo emburrada e me olha sério.

- Não vai se inscrever nisso não é? – ele pergunta mais sério ainda.

- Não! Mas meus pais queriam muito. – respondo a ele, mas ele me olha desconfiado.

Eu e James temos um tipo de relacionamento, mas era algo só nosso. Até porque a condição dele não era muito diferente da minha e ele trabalhava como lenhador. Minha mãe acha que mereço algo melhor, mas James é ótimo comigo e tem dois anos que estamos juntos de certa forma. Voltei pra casa e no jantar não falei com meus pais, eu não iria me vender assim.

***

Já tinham se passado duas semanas que a carta havia chegado e hoje era o sorteio. Ele seria ao vivo. Me sentei pra ver o circo começar e tinham 15 tanques, cada um de um distrito, que envolvia muitos estados. Meu distrito era um dos mas pobres, mas era cheio de pessoas felizes, eu era do distrito 14, estado de Amica. Ele começou o sorteio e cada sorteada era linda e a reação dele era a mesma pra todas, menos para a sorteada do distrito 1, uma tal de Rachel. Quando ele viu a ficha da garota sua face perdeu a cor e ele demorou a falar o nome dela, quando a vi, acho que ele ficou assim por causa da beleza da menina, ela era espetacularmente linda e tinha um olhar penetrante e dominador, ela era de Sydney. Quando foi a vez do meu distrito fiquei mais atenta pra ver a felizarda, mas meus ouvidos não quiseram acreditar no que o príncipe disse.

- A selecionada do distrito 14 é Kelly Melanie Brooke, do estado de Amica. – ele diz sorrindo e minha foto aparece no noticiario.

- Como vocês puderam?? – perguntei aos meus pais com os olhos cheio de lágrimas.

- Você salvou nossa vida financeira. – minha mãe diz contente com o resultado.

- E vocês acabaram com a minha vida. – levanto e corro pro meu quarto, chorava muito com o que meus pais fizeram.

Pensei em James. O que ele falaria? Será que me esperaria? Resolvi sair e ir até a casa dele, que era duas depois da minha. A mãe dele atendeu a porta e disse que ele estava nu pub ali próximo, nem precisei entrar pra ver algo que partiu meu coração. Ele estava agarrado a uma loira e quase a engolindo.

- Era só me dizer que eu não era suficiente. – eu disse a ele e o mesmo me olha superior.

- Estamos quites então. Traição por traição é fim de dívida. – ele diz amargo. – Vá atrás daquele babaca e tomara muito que você veja onde se meteu, marionete.

Saio sem dizer mais uma palavra, talvez ir para o palácio não seja tão ruim. Não ver mais James ou meus pais por um tempo vai ser bom, mas nem em outra vida me apaixonaria pelo príncipe Dylan.


Notas Finais


Estamos de volta bebê!!!!
Até próximo cap!!

As garotas da capa são a Kelly e a Rachel
Kelly Melanie Brooke - Holland Roden (ruiva)
Rachel Emeraude Fray - Emeraude Toubia (morena)


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