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História Contos de Catinhos - Mas que merda é essa?!


Escrita por: ritobeta1 e SkolTemmie

Notas do Autor


Hey Guys, aqui é o Rito (tinha me esquecido da intro :P)

Eu estou meio deprimido desde que as aulas voltaram, e também pelo meu plano maligno de causar o caos aos que shipam eu e a skol (nota: eu acho vocês loucos, tanto no bom quanto no mal sentido), só que ele falhou por um motivo, a maioria dos leitores da fanfic dela não comentam ;-;

Bem, eu estou começando a pensar em editar imagens, e um objetivo proximo depois disso seria virar deus e editar a vida da skol também, a pedido dela, claro.

Eu vou lá tomar um galão de café, fui.

Capítulo 4 - Mas que merda é essa?!


Fanfic / Fanfiction Contos de Catinhos - Mas que merda é essa?!

Pov. Frisk

 

 

Após aquela noite de amor selvagem, eu estava olhando para o teto enquanto Chara dormia em meus braços. Já havia amanhecido e eu estava ali a meia hora, pensando no que nós fizemos ontem enquanto tocava nas marcas de mordida que ela havia me dado ontem. Sentia minhas costas arderem pelas marcas de seus arranhões. Por algum motivo, esses machucados não se curam. Eu olhei para Chara e vi, as marcas de mordidas em seu pescoço e as marcas que eu tinha deixado em seus seios. Parece que aquela noite foi realmente dolorosa a longo prazo.

 

Vi a Chara abrir os olhos e me olhar com uma expressão sonolenta e apaixonante. Era difícil admitir, mas aquilo me deixava calmo. Ela se aproximou de mim e me deu um selinho.

 

Chara – Bom dia, amor, dormiu bem? – Ela se aconchegava nos meus braços.

 

Frisk – Foi um pouco difícil com todos esses arranhões e mordidas – Ri fraco e ela riu também.

 

Chara – É mesmo..., mas você me mordeu bastante também, parecia que queria me devorar –

 

Frisk – E eu consegui, não foi? – Ela começou a rir.

 

Chara – E você vai poder provar isso todo dia, mas em troca, eu também que provar do seu gosto – Ela se aproximou do meu pescoço e deu um beijo nessa área.

 

Frisk – Feito – Dito isso. Eu puxei seu rosto para cima em direção ao meu rosto e dei um beijo intenso, nossos corpos nus se colaram para aprofundar ainda mais o beijo. Eu estava me sentindo em outro mundo, até que ouvi a porta se abrir.

 

Eu olhei assustado para a porta onde estavam a Undyne, o Sans, o Papyrus e a Alphys que nos olhavam estáticos.

 

Frisk – O que querem aqui? Não sei se perceberam, mas estamos ocupados – Eu estava olhando para eles com um olhar frio enquanto a Chara corava violentamente.

 

Sans – Acho que chegamos em uma má hora... – Após dizer isso, os quatro foram embora. Eu olhei para Chara e disse.

 

Frisk – Acho que vamos ter que continuar mais tarde – Ela, ainda corada, assentiu. Nós nos vestimos e descemos as boas e velhas escadas em direção a sala onde estavam todos.

 

Chara veio logo atrás e todos estranharam as marcas em nossos pescoços, mas pareciam saber do que se tratava. Eu me aproximei do pessoal e perguntei.

 

Frisk – O que vieram fazer aqui? - Disse em um tom frio.

 

Sans – Precisamos de um motivo para querer visitar um amigo que não vemos a 8 meses? –

 

Frisk – E que amigo seria esse? – Falei com total desinteresse.

 

Undyne – Você obviamente! –

 

Frisk – Acho que entenderam errado. Desde quando nós somos amigos? – Falei arqueando as sobrancelhas.

 

Papyrus – A mais de um ano, você não se lembra? –

 

Frisk – Sério? Tudo que eu me lembro de 201 anos atrás foi um bando de idiotas que fingiam ser meus amigos, mas que me prenderam e me deixaram para um arcanjo me torturar –

 

Undyne – Como assim 200 anos?! – Eles já estavam me irritando bastante.

 

Frisk – Me dá um tempo, bafo de peixe, eu não quero ter que explicar tudo denovo –

 

Sans – Você devia rever como trata seus amigos, sei que o que nós fizemos foi terrível, mas- Eu o interrompi.

 

Frisk – Acho melhor não começar com esses discursos sobre amizade, por que isso não vai levar a nada e se vocês tentarem se aproximar de mim, vocês vão se machucar feio – Olhei com um olhar sombrio para eles.

 

Sans – Parece que eu vou ter que dar uma lição em você para que aprenda a tratar seus amigos – O olho dele começou a brilhar em azul e eu soltei um sorriso.

 

Frisk – Ótimo, eu só precisava de um motivo para te espancar até a morte – Eu ergui a minha mão e todos fomos teleportado para uma terra nevada, não havia nada a não ser neve. Todos se afastaram e o Sans invocou um Blaster gigante, eu invoquei um igual, só que mais corrompido. Ele tinha duas pupilas vermelhas e seu corpo parecia haver rachaduras brilhando em vermelho tornado ele mais parecido com um demônio.

 

Nós dois disparamos nossos Blasters que ao colidirem, criaram uma explosão enorme, criando uma nevoa. Eu fui disparado na direção do Sans, ativando a alma da Preguiça e puxando duas espadas do arsenal. Eu desferi vários golpes nele que desviou de todos. Ele criou vários Blasters ao meu redor, me obrigando a recuar. Eu criei um canhão negro enorme, mas precisamente, o dobro do comprimento e o triplo da grossura do meu braço. Eu carreguei com toda a minha energia, fazendo o canhão brilhar em vermelho. Eu disparei em direção destruindo tudo ao redor, Sans que se teleportou para trás de mim e me atacou com ossos me fazendo recuar mais. Eu não estava usando o meu poder máximo por que queria ter alguma diversão e não queria mata-lo rápido.

 

Mas, eu já estava começando a me entediar e resolvi acabar com essa brincadeira.

 

Frisk – Tá, acho que chega de brincar – Após dizer isso, eu levantei a minha mão para o alto e centenas de laminas saíram do chão. Sans se teleportou para cima, desviando das laminas.

 

Sans – He. Acho que vai ter quer fazer melhor que isso – Disse ainda no ar por telecinese.

 

Frisk – Então acho melhor olhar para cima – Esbanjei um sorriso maligno no rosto. Sans olhou para o céu e pode ver, centenas de milhares de luzes, ou melhor, adagas. Eu desci o meu braço que até então, estava para o alto e as adagas desceram. O Sans, com muita dificuldade, conseguiu sair sem ser atingido, mas algumas adagas prenderam em seu casaco fazendo ele ficar preso no chão. Eu me aproximei de Sans com uma foice e uma cara de puro sadismo.

 

Frisk – Alguma última palavra, Comediante? –

 

Sans – Sim, olhe para trás – Eu me virei e senti meu peito ser perfurado, perfurado por vários ossos negros que iam em direção ao meu coração. Tudo ficou preto e eu caí no chão, a última imagem que eu vi antes de perder a consciência foi a Chara correndo na minha direção com lágrimas nos olhos.

 

 

~ Game Over, Lust Soul Activated, Resurrection process in progress ~

 

 

Eu estava em uma cama de hospital, eu não estava escutando nada, nada além de poucos bips vindos de uma máquina seguida de um longo e interminável bip. Ao meu lado estava a Chara que chorava enquanto segurava a minha mão. Um homem que parecia ser um médico se aproximou da máquina e a desligou, um único pensamento atravessou a minha mente.

 

- Eu morri, não foi? – Após o médico desligar a máquina, senti meu corpo cair no vazio. Tudo que eu havia feito, tudo que eu ainda ia fazer, tudo foi apagado por um maldito esqueleto comediante. Não, aquele não era o Sans, eu sentia uma aura diferente vida dele, uma aura parecida com a de Glave, só que mais forte. Eu vou acabar com esse impostor, mesmo que eu tenha que ir ao inferno e voltar!

 

~Ao pensar que um impostor disfarçado de amigo te matou e pode matar quem você ama. Isso te enche de IRA~

 

 

~ Resurrection process completed ~

 

 

Pov. Narrador (Eu voltei, mas eu só vou aparecer nos momentos mais sombrios :3)

 

 

Enquanto o corpo sem vida de Frisk sangrava no chão. Todos iam correndo a seu encontro. O “Sans” revelou em uma risada maligna, quem ele realmente era.

 

“Sans” – Hahaha... parece que o antigo mestre não era tão forte quanto parecia – Ele ria euforicamente. Chara pegou a sua faca e se preparou para ir em direção ao encontro dele.

 

Chara – Quem é você?! Eu vou te matar por isso! – Chara foi correndo em direção ao “Sans” que continuava a rir. Quando ia acerta-lo, ele segurou a ponta da faca com dois dedos enquanto ria mais.

 

Baphomet – Meu nome? Meu nome é Baphomet, eu sou um dos mais fortes da rebelião das sombras. E você acha que pode me derrotar depois que o seu queridinho morreu nas minhas mãos? Acho que você está me subestimando demais, criança – Ele deu um chute na barriga de Chara que voou até perto do corpo de Frisk.

 

Baphomet – Foi como eu pensei, o antigo Mestre ficou fraco, e tudo por causa de uma mortal. Ele não merece o direito de nos governar – Ele continuava rindo enquanto ia em direção ao corpo de Frisk após jogar todos para longe usando telecinese. Sua forma foi tomada durante o caminho, a forma de um homem encapuzado e com grandes asas negras, pele negra e olhos que se assemelhavam a cor do fogo podia-se ser vista no final.

 

Baphomet – Como sou piedoso, vou matá-la antes de dar um fim de vez no seu amante – Baphomet esticou seu braço em direção de Chara que ainda estava segurando seu estomago com uma expressão de dor no rosto, até que sentiu algo segurando seu pulso. Ele virou a sua cabeça e pode ver, uma figura negra em um clarão branco podia ser vista. Ele tinha asas grandes e negras e seu olho esquerdo parecia expelir um tipo de aura escarlate parecida com sangue. Após seus olhos abrirem mostrando seu brilho vermelho que cegaria qualquer um, Baphomet estava tremendo de medo e dor que seu braço estava sentindo. Tudo, o olhar, o toque, tudo parecia queimar Baphomet até o fundo de sua alma. Ele finalmente resolveu falar algo, algo que queimava muito mais que a alma.

 

??? – Você sabe quem eu sou, não sabe? – Era possível sentir a aura tenebrosa que emanava de seu corpo a quilômetros de distância.

 

Baphomet – M-M-Mestre! – Ele disse tremendo. Aquele era o antigo ele, o senhor das trevas, o mestre de todos os demônios. Ele abriu um sorriso macabro.

 

Mestre – Você tentou me matar, isso vai ter uma penalidade bem seria, sabia? – Pode sentir a pulsação de Baphomet aumentar em sua mão pelo medo.

 

Baphomet – P-Por favor, M-Mestre, T-Tenha piedade! – Ele suplicou para seu mestre que matinha a mesma expressão de quem ia se divertir muito vendo ele sofrer.

 

Mestre – Ora, mas eu não seria um bom mestre se não punisse meus servos direito, então volte para seu lugar de origem onde será punido pelos próximos 3000 anos – Após dizer isso ele aproximou a mão do peito de Baphomet e a enfiou em seu peito. Ele retirou algo de lá que parecia uma chama negra com o centro vermelho. Ele levou aquela chama até sua boca e a abriu. Os cantos de sua boca se rasgaram, parecendo uma boca de monstro com dezenas de dentes afiados. Ele devorou aquela chama. O corpo de Baphomet virou cinzas e o sorriso no rosto do senhor das trevas logo se desfez quando sentiu seu consciente tomando devolta o controle. Ele caiu no chão e desmaiou, seu corpo em volto em sombras se desfez deixando o corpo original de Frisk intacto, sem nenhum ferimento.

 

 

~Quebra do tempo~

 

 

Pov. Frisk

 

 

Eu acordei na minha cama. Minha cabeça doía muito por tentar me lembrar do que ouve. Parecia que aquele momento estava sendo trancado em meu subconsciente. Eu só conseguia me lembrar de ser acertado no peito por ossos negros e de ver vagamente a copia do Sans me chamando de mestre.

 

Ouvi a porta se abrindo, olhei na sua direção e pude ver a Chara abrindo um sorriso, acho que por eu ter acordado. Com uma voz meio sonolenta, eu perguntei para Chara.

 

Frisk – Por quanto tempo eu dormi? –

 

Chara – Você dormiu por uma hora, ainda são 9:00 da manhã. Nós ainda podemos comprar aquele vestido, se você estiver bem –

 

Frisk – Ah, é mesmo, naquela timeline, o tempo passa bem devagar – Eu estava tentando raciocinar enquanto acordava e me sentava na cama. A Chara se aproximou e segurou o meu rosto e sussurrou, como se estivesse falando consigo mesma.

 

Chara – O que foi aquilo? ... –

 

Frisk – Está falando do que aconteceu depois que eu fui atingido? –

 

Chara – Sim. Você estava estranho, parecia outra pessoa. Estava me dando medo –

 

Frisk – Medo? De mim? –

 

Chara – Medo de que você não volte a ser o meu Frisk – Ela me abraçou com força. Seu corpo era quente...

 

Frisk – Eu estou aqui agora, e eu acho que eu não vou ir embora tão cedo –

 

Chara – Espero que esse “não tão cedo” queira dizer nunca – Ela deixou um sorriso pintar em seus lábios.

 

Frisk – Talvez – Eu fiz o mesmo.

 

Ela me abraçou e colocou a cabeça sobre meu peito.

 

Chara – Eu senti tanta a sua falta... – Ela parecia estar adormecendo encima de mim. Eu beijei o topo da sua cabeça. Alguém abriu a porta, quando eu olhei, meus olhos arregalaram ao perceber quem a abriu.

 

Chara? – Mas que merda é essa?! – Chara?!


Notas Finais


Se me perguntarem qual a sensação de beber tanto café, digamos que eu vejo tudo bem mais lento que o normal, e eu provavelmente vou ter um ataque cardiaco de tanto que meu coração tá batendo agora


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