Pov. Frisk
Naquele momento eu estava parado, assistindo a briga das duas após afastar todo o café, chocolate e objetos que podem ser usados para machucar uma a outra e tentar para-las sem sucesso, pensando no que estava acontecendo enquanto cuidava do meu arranhão profundo causado por elas, por que há duas Charas? O que aconteceu enquanto eu estava desmaiado? E por que eu estava com uma vontade estranha de comprar um doge e dar o nome de Gabe a ele?
Frisk – Ei, vamos nos acalm- As duas me interromperam em um grito.
Charas – CALADO! – Eu pude sentir a minha espinha gelar. Eu sentei denovo na cama e fiquei observando aquela cena e após um longo suspiro, eu ouço uma voz na minha cabeça.
??? – Você parece estar com problemas aí em, então me permita ajudar – Senti meu corpo estremecer e as sombras que eu uso para invocar as armas do arsenal estavam emanando do meu corpo. Minha visão ficou negra e em um piscar de olhos, eu estou em um lugar escuro. Uma tela mostrando aquela situação apareceu.
Minha aparência parecia diferente, as sombras tinham desaparecido, mas meus olhos estavam vermelhos e minha expressão demonstrava uma força intimidadora. Eu me aproximei das duas e disse em um tom sério e irritado.
Frisk – Hey hey! ningen sucker, aa ningen ningen fucker! –
Charas – CALA- Elas se viraram para mim e ao dar de cara comigo, elas pareciam ter medo, pareciam seriamente intimidadas.
Charas - ... –
Frisk (Consciência) – Estranho, elas se calaram em menos de um segundo após verem minha expressão –
??? (Consciência) – Interessante como o medo afeta os seres vivos, não é mesmo? – Eu olhei para o lado no susto e me deparei com alguém que parecia comigo, mas ele estava coberto em sombras, tinha grandes asas negras e olhos vermelhos.
Frisk (Consciência) – Eu deveria te conhecer? –
??? (Consciência) – Será? Não acho, eu sou só seu antigo eu, mesmo –
Frisk (Consciência) – Meu antigo eu? Eu era assim? –
Soul (Consciência) – Bem, a sua alma sim, eu sou, mais precisamente, a projeção da sua antiga alma, Pode me chamar de Soul!Frisk... ou apenas Soul –
Frisk (Consciência) – Certo, você tem algo a ver com o fato de ter duas Charas? –
Soul (Consciência) – Não, mas estou trabalhando nesse caso desde que eu acordei, quando você “morreu” –
Frisk (Consciência) – Então eu morri? Interessante, é a primeira vez que eu uso a minha alma –
Soul (Consciência) – Sim, bem irônico já que você usou as outras almas inúmeras vezes, mas nunca usou a sua – Ele está certo nesse aspecto.
~Eu vou parar de usar essa (consciência) que eu já perdi muito tempo escrevendo ela, sem falar que é um saco~
Frisk – Então, descobriu algo sobre elas? Aparentemente o tempo parou, você ativou a alma da Preguiça, não foi? –
Soul – Bom observador, acho que é por que nós somos a mesma pessoa, não é? – Ele soltou uma risada fraca – Bem, aparentemente, uma delas foi criada por um efeito colateral a você ter revivido –
Frisk – Efeito colateral? Sabia que após eu não ter resetado e mesmo assim ter voltado a vida, teria algo de diferente –
Soul – Sim, aparentemente, pela alma da Luxuria mexer com o tempo espaço, resetando timelines, esse efeito colateral trouxe uma Chara, não de uma timeline, mas sim de outra parte da linha temporal da nossa timeline até essa, posso sentir rastros de que ela foi trazida de um tempo próximo, talvez alguns meses no futuro –
Frisk – Timelines e a linha temporal tem diferença? –
Soul – Sim, eles deram o nome errado as timelines, que são realidades alternativas do mesmo universo, já linhas temporais são as linhas que determinam o tempo em cada timeline, mais a frente em uma linha temporal seria como as pessoas que estão mais atrás chamariam de futuro -
Frisk – Você coletou bastante informação em pouco tempo em... estou impressionado –
Soul – É tudo por causa da vantagem de estar conectado a todas as timelines de todos os universos, todos ao mesmo tempo, eu tenho centenas de milhões de bilhões de informações, e não só eu, você também tem esse acesso – Após dizer isso, inúmeras telas com centenas de informações apareceram.
Frisk – Wow, interessante, mas se você tem acesso a essas informações, qual o limite que você pode vasculhar de informações? –
Soul – Eu posso vasculhar de tudo, de coordenadas de determinadas timelines até Informações temporais, como tudo o que aconteceu em uma timeline há cem anos, por exemplo – Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou – Tudinho – Senti um arrepio após ele dizer isso em sinal de que eu entendi
Frisk – Voltando ao assunto! O que podemos fazer para que essa Chara volte? –
Soul - Bem, o mais fácil seria resetando – Me assustei ao ouvir isso. Resetar e sofrer tudo aquilo denovo seria a minha última opção – Mas parece que essa não é uma opção. Então podemos tentar abrir rachaduras no tempo utilizando a alta velocidade da alma da perseverança que você tinha coletado até que apareça a que ela pertença, mas é muito perigoso também pois pode causar um lapso temporal e não sabemos quantas vamos ter que abrir até que apareça a dela... – Ele parecia ficar pensando em todas as possibilidades para resolver o problema e descartando-as logo em seguida.
Frisk – Eu sei que temos tempo infinito, mas a minha paciência se esgota em tempo normal mesmo assim... –
Soul – Por que não procura então, fodão?! –
Frisk – Então tá! – Eu fui até ele e puxei a tela em que ele usava para ver as possibilidades - Vamos ver... Ir mais rápido que a luz... não por que vamos acabar destruindo tudo em volta... entrar em um buraco de minhoca... não porque a Chara2.0 não poderia passar sem ser despedaçada pela força do buraco... e provavelmente, nem nós... usar um carro nomeado de DeLorean DMC-12 para ir de volta para o futuro... esse carro parou em 1985... nós não vamos voltar no tempo em outro universo para ir mais para frente no tempo, isso seria ainda mais complicado do que ir alguns meses no futuro... –
Soul – Então, é difícil de encontrar, não é – Disse Soul com um tom de deboche.
Frisk – Você também não está ajudando... quer saber, procura pela outra metade que eu procuro por essa, quem encontrar primeiro paga uma bebida –
Soul – Feito! -
~Quebra do tempo parado~
Enquanto eu via algo sobre um tornado do tempo, eu ouvi o Soul gritar.
Soul – Finalmente eu encontrei! Frisk! Você me deve uma bebida! – Soul veio correndo com uma tela nas mãos. Sinceramente, demorou tanto tempo que havia inúmeras telas espalhadas pelo chão e outras centenas ainda flutuando.
Frisk – Qual o jeito? –
Soul – Existe em uma timeline escondida em um universo deserto e distante, um artefato que não só te dá um poder imenso, mas também te permite abrir portais no tempo, só que parece que só pode ser usada uma vez e esse poder é perdido, de acordo com as escrituras que eu encontrei – Se ela nunca foi usada, então como sabe que pode abrir portais no tempo?!
Frisk – Em que timeline ela fica? – Disse olhando para a tela – Esse universo fica a... 50.000 universos de distância?! –
Soul – Eu sei que é longe, mas nós temos que tentar, e eu já vi tantas coisas relacionadas a tempo que já estou é perdendo a NOÇÃO de tempo –
Frisk – Falando nisso, a quanto tempo estamos aqui? – Eu puxei abri uma tela que mostrava a quanto tempo estávamos aqui.
Frisk – 3 DIAS?! –
Soul – Eu quero ir descansar, e eu nem deveria sentir sono, eu sou um espirito! – Disse parecendo exausto
Frisk – Ah... vamos fazer isso e se der errado, voltamos para a tortura – Disse com o mesmo tom de voz.
Soul – Melhor que isso funcione, isso é pior do que ter uma centopeia enfiada no ouvido... –
Frisk – Você usa umas comparações estranhas –
Soul – Uso? Mas é a pura verdade, de qualquer forma, melhor você ir, eu estou exausto, mas acho que devemos manter a minha existência em segredo por enquanto, por precaução, por que se os arcanjos souberem que eu despertei, vão mandar todo o exército deles para vir nos destruir e eu não vou ter escolha se não tomar o controle completo e matar todos e isso poderia destruir você, essa é a última coisa que eu quero, já que você foi o meu primeiro e único amigo desde que me conheço por existente –
Frisk – Certo, te vejo depois –
Soul – Até – Num piscar de olhos, eu estava de volta a aquele momento que as duas Charas me olhavam, de acordo com a quantidade de poder que eu tinha colocado na alma da Preguiça, tinham se passado, nesses 3 dias, alguns minutos fora.
As duas Charas me olhavam como se estivessem pensando em algo, eu ainda olhava para elas com o mesmo olhar de antes. Eu ativei a alma do Orgulho e analisei uma das Charas na minha frente.
~Chara Dreemurr~
~Localização original~
Universo – Undertale
TimeLine – 000001 – Centro
Calendário da TimeLine – 22/11/2016
~Localização atual~
Universo – Undertale
TimeLine – 000001 – Centro
Calendário da TimeLine – 22/08/2016
~Fim das informações~
Ela é de 3 meses no futuro então...
Frisk – Certo, escute bem, Chara, você veio do futuro, você está 3 meses no passado, de acordo com minhas pesquisas – Eu estava me preparando para ficar muito tempo tentando explicar de uma forma que não envolva eu dizer quem é o Soul, mas...
F!Chara – Eu já esperava isso... o Frisk que eu conheço nunca olharia nem na minha cara sem demonstrar uma cara de desprezo – Ela disse cabisbaixa.
Frisk – O que aconteceu? –
F!Chara – Eu cometi um erro... eu queria poder para poder protege-lo, mas por um meio terrível, e quando ele descobriu, eu fiz algo que quebrou ele de forma irreparável e eu perdi minha última chance. Agora nem para me insultar, ele abre a boca. Eu só peço, imploro se for preciso, Chara, não cometa o mesmo erro que eu cometi –
Chara – Que erro foi esse?! –
F!Chara – Acho melhor não falar na frente do Frisk, pode por favor, esperar lá fora, Frisk? –
Frisk – Certo... eu tenho que sair para conseguir uma coisa para abrir um portal no tempo mesmo... – Saí do quarto e quando fechei a porta, ouvi a voz do Soul.
Soul – Parece que vocês não vão se dar muito bem depois dessa, talvez contando aquilo, ela só vai piorar a situação -
Frisk – Eu dou um jeito nisso depois. Já foi terrível me separar uma vez, eu não vou fazer isso denovo –
Soul – A verdadeira questão é, quando que isso vai acontecer... as vezes há certas coisas que não podemos evitar, como se a realidade estivesse sendo guiada por uma entidade até um destino, fazendo com que, não importa o que aconteça, o destino vai se cumprir, e sendo algo tão grande assim, provavelmente isso é uma dessas coisas –
Frisk – Eu só vou saber depois de acontecer. Até lá, eu não tenho com o que me preocupar. Vamos buscar esse maldito artefato logo – Eu abrir um portal que levava até o lado de fora do multiverso, um vazio entre os universos. Vendo a dificuldade que eu teria cruzando o multiverso, eu soltei um suspiro longo. Eu não podia me teleportar no lado de fora do multiverso, apenas um entre eles.
Frisk – Isso vai demorar muito –
Soul – Nós podemos pedir a ajuda daquela mulher afinal, ela tem conexões com o multiverso e deve muito a você – Na situação atual, aquilo parecia a melhor escolha a fazer.
Frisk – Certo! Vamos fazer uma visita a dona morte! – Eu abri outro portal que levava até a timeline da Death.
Ao chegar lá, a primeira coisa que vejo é a fonte enorme onde a Death costuma ficar sempre. Quando eu me aproximei da fonte, algo pulou da água, me abraçando.
Death – Friskinho! Você voltou! Ou devo dizer, Soul? –
Frisk – Você continua com a mesma mania de me stalkear... –
Death – Não gosto desse termo, prefiro o termo “amar de longe, sem o conhecimento da pessoa” –
Frisk – Certo... preciso de um favor –
Death – Você quer pegar aquele artefato, não é? Ele está bem longe daqui. Ele nunca foi achado sem que o procurador enlouqueça no caminho, então você quer a minha ajuda para chegar lá? O que vai fazer com o poder do artefato? –
Frisk – Sim e eu não vou fazer nada com ela, vou usar para abrir um portal e levar a Chara do futuro de volta – Ela parecia estar surpresa.
Death – Você sabe que aquele poder é absurdo, né? Por que você usaria ele por aquela mulher? –
Frisk – Mesmo sendo de outro tempo, ela ainda é a minha mulher e eu tenho que priorizar ela acima de tudo – A Death estava começando a rir fraco.
Death – Eu me lembro de quando você odiava tudo em relação a ela, mas agora se tornou mais fiel que tudo – Eu podia ouvir o Soul falando na minha cabeça.
Soul – Parece que o jogo virou, não é mesmo?! – Eu podia ver ele virando a sala que ele estava de ponta cabeça e quase não aguentei o riso.
Frisk – Que seja, pode nos dar uma carona até lá? –
Death – Depende, eu posso te ajudar em algo que você quer, e você tem uma coisa que eu quero também – Ela estava com um sorriso pervertido no rosto.
Frisk – Hahaha, bem engraçado, mas para cada morte, eu te poupo de ter que ir lá você mesma. Sem falar que com a inflação no multiverso, o meu salário não é dos melhores –
Death – Tá, que seja, você ainda vai vir me ver depois que seu relacionamento com aquela garota acabar – Ela parecia estar com uma cara de impaciente.
Soul – Eu estou impressionado! Você conseguiu manter a sua amiga de sexo e continuar fiel a sua namorada, eu tiro o chapéu para você agora – Ele havia conjurado um chapéu e em seguida, tirado ele.
Após Death mexer nos armários dela a procura de alguma coisa enquanto eu ficava esperando na cama, ela trouxe um tipo de sacola de bolas pretas de vidro.
Frisk – Para que são essas coisas? Para jogar bolinha de gude? – Por algum motivo, eu estava me sentindo mais cômico hoje.
Death – Nem tente. Essas bolinhas são extremamente frágeis – Disse me dando a sacola e deitando ao meu lado.
~Checar~
Frisk – Então são bolinhas que leva você ao lugar que você está pensando no momento –
Death – Sim, mas é melhor tomar cuidado. A viagem cansa o usuário excessivamente, se usar muitas vezes, você pode ficar inconsciente durante horas – Ela estava fazendo umas poses sedutoras enquanto falava, tentando puxar a minha atenção sem sucesso, mas Soul parecia bem atento quanto ao corpo dela.
Soul – Quem dera eu tivesse um corpo... – Ele choramingava enquanto se encolhendo no chão.
Frisk – Certo, se tiver mais um trabalho para mim antes que eu volte, pode anotar para mim? – Disse saindo do quarto.
Death – Claro... eu posso fazer bem mais do que só anotar. Estou a sua disposição –
Eu saí dali fingindo rir e abri um portal para fora do multiverso e ouvi o Soul falando no meu ouvido novamente.
Soul – Vai lá cara, aperta essas bolas até não sobrar mais nada! –
Frisk – Antes uma pergunta. Quando está deprimido, você pede um consolo ou você vai no psicólogo e se abre para ele? – Após isso, nós dois rimos. Que amizade linda, não?
Eu peguei uma das bolinhas e pensei no lugar. Após quebrar a bolinha, eu estava de frente para aquele universo. Todos os universos, do lado de fora do multiverso, parecem bolhas brilhantes como espelhos um pouco maiores do que o meu corpo. Eu me aproximei da bolha e a toquei. Uma luz brilhante me cegou e quando recuperei a visão, eu estava dentro daquele universo de timeline única. Era um tipo de bosque sem muitas arvores, com uma luz calma batendo em meu rosto de forma confortável. Pude sentir a grande energia que essa timeline emanava por ser a única nesse universo inteiro.
Eu segui por um caminho de terra até a entrada pequena do que parecia ser um templo subterrâneo ou tumba. Enquanto descia as escadas que pareciam não ter fim, o Soul fala entediado enquanto se deita em uma almofada. O lado bom daquilo ser minha mente é que nós podemos fazer o que quisermos lá e por eu ter uma conexão forte com minha mente por eu não ter necessidades físicas que separam o meu imaginário da realidade para mim, eu consigo sentir todas as sensações, quando estou me deito, quando como alguma comida, todas as sensações que eu sentiria na vida real, eu sinto no meu imaginário.
Soul – Que tédio! Quanto falta até chegarmos? –
Frisk – Falta mais o resto da escada – Disse me esquivando da pergunta.
Soul – Quanto tempo exatamente? – Ele disse levemente irritado.
Frisk – O tempo que levar para descer o resto das escadas – Disse me esquivando novamente da pergunta.
Soul – Em números, quanto tempo seria isso? – Ele parecia cada vez mais irritado.
Frisk – Não gosto de números para dizer o tempo, prefiro palavras, “Falta o resto da escada” – Tive que segurar o riso ao ver o Soul pirando de raiva e criando coisas no vazio só para quebrar elas.
Frisk – Chegamos! – Eu disse e o Soul parou com uma cadeira erguida pro alto pronta para ser quebrada.
Soul – Até quem fim. Essa é a cidade subterrânea de mithris, mais conhecida como a cidade perdida da lenda da espada dos deuses –
Frisk – Espada dos deuses? –
Soul – A espada é o artefato que estamos procurando. Originalmente ela era chamada de lamina de Bahamut. Dizem que ela pertencia ao deus que uniu os líderes de todos os reinos principais em uma organização que decidiu o que deveria ser feito para que nenhum conflito ocorresse entre os reinos novamente, principalmente entre o líder das sombras e o líder mais forte da luz. Mas parece que quando ele morreu e foi enterrado junto de sua espada que ficou conhecida como a espada dos deuses depois disso. O conflito piorou por que agora queriam descobrir quem tinha o matado, e isso continuou até um ser de força quase infinita aparecer e subjugar todos os reinos para que não lutassem mais –
Frisk – História bem longa em... –
Soul – Você nem sabe a melhor. Quem ousar tocar na espada será caçado por todos os reinos como inimigo máximo, em respeito às eras de paz que aquele deus proporcionou –
Frisk – Bem, está pronto para ser caçado? Por que eu não vejo a hora! – Disse rindo.
Soul – Estou entusiasmado para isso! – Nós começamos a rir.
Nós paramos de rir quando ouvimos um tremor. Pela bifurcação do corredor, veio um golem gigantesco com uma espada de pedra quase tão colossal quanto seu corpo. Um sorriso veio ao meu rosto quando o golem desferiu o primeiro ataque. Eu me desviei da espada e saltei sobre ela e fui percorrendo o caminho por ela até chegar em seu ombro. Desferi um chute com a alma da Ira ativada, mas nem fez nada. Saltei para trás dele ficando praticamente na mesma posição de antes, só que do outro lado.
Soul – Interessante, parece que ele é coberto por magia que fez seu corpo ser invulnerável a ataques físicos. Já tentou atirar com rajadas de energia? –
Frisk – Se me lembro bem, eu tenho um canhão no arsenal e os blasters, mas eu quase nunca uso por preferir usar armas de curto alcance – Invoquei um martelo gigante e bloqueei a espada com o cabo. O chão embaixo de mim estava cedendo pelo poder que estava me pressionando.
Soul – Conjura eles logo! – Eu levantei a sua espada com um impulso e atingi a lamina e meu martelo se despedaçou. Eu vi o golpe vindo na minha direção e desviei, mas caí em direção ao buraco que havia ao lado. Enquanto caia, eu invoquei um blaster e o canhão que era negro e tinha quase o dobro do tamanho do meu braço.
Após voltar a superfície onde pude ver o golem indo embora, eu gritei.
Frisk – Ei grandão! Você gosta de atenção?! Então o holofote está mirando em você! Vira a cara para cá! – Eu saltei do blaster que em seguida atirou em direção ao golem. Ele tentou bloquear com o braço, mas o braço dele foi destruído. Eu pousei no chão novamente e ativei a alma da Ganância, atirando nas pernas dele fazendo-o desabar.
Eu corri na direção do golem que só conseguia mover o braço, o outro havia sido destruído e as pernas estavam quebradas o impedindo de se mover. Após desviar de seus golpes, eu deslizei ajoelhado como se fosse uma estrela de rock e quando estava embaixo dele, eu carreguei ao máximo o canhão e soltei a seguinte frase enquanto via o golem ser despedaçado de baixo pra cima e o tiro acertar o teto da caverna.
Frisk – A justiça vem de baixo, BITCH! –
Soul – Isso foi demorado. Quem diria que existisse um golem que conseguisse romper as armas do arsenal –
Nós continuamos andando. Quando paramos em frente a um pedestal que tinha uma espada que parecia ser um item sagrado.
Frisk – É essa a espada dos deuses? –
Soul – Sim, vamos pegar ela e cair o fora daqui –
Eu toquei na espada e ela pareceu se desfazer na minha frente, então eu senti uma queimação no nas costas da minha mão direita. Quando olhei, vi que tinha uma pedra verde brilhante nela. Eu olhei para o Soul com uma cara de “que que aconteceu?!” e ele devolveu com um olhar de “você acha que eu sei?!”. (Lembrando que o Soul está dentro da mente do Frisk, então toda interação de Frisk com Soul, é dentro da mente dele)
Enquanto eu tentava processar a situação, eu senti uma mão no meu ombro. Eu olhei para trás e tinha um cadáver com a cabeça próxima do meu ouvido. Eu no susto, eu ia dar um empurrão no cadáver, mas quando eu fui empurra-lo, uma rajada enorme foi atirada da minha mão, destruiu tudo e fez um buraco de quilômetros de profundidade na parede. O Soul me olhou com raiva e disse.
Soul – O que você fez?! – Eu olhei para o lado e comecei a assobiar.
Frisk – Eu não fiz nada –
Soul – Vamos dar o fora daqui logo e resolver esse problema depois. Aparentemente essa pedra na sua mão é o que te dá poder –
Eu peguei mais uma das bolinhas e pensei.
Frisk - “um lugar para relaxar” – Eu quebrei a bolinha e der repente eu estava em uma sala de jantar que eu não reconhecia.
Soul – Frisk... –
Frisk – O que? –
Soul – Nós temos que dar o fora daqui agora! – Ele parecia desesperado. Eu olhei para a mesa e tinha um homem quase calvo bebendo um suco de laranja. Um homem musculoso apareceu só de toalha apareceu.
Homem de toalha – Eai bundão gatinho, tá afim de trabalhar? – Meu deus!
Eu peguei a sacolinha com as pedras enquanto o Soul ficava falando “ Nos tira daqui agora! Nos tira daqui agora! ” Enquanto os dois homens faziam “coisas” enquanto o calvo ficava falando “ Que delicia cara! Que gostoso! ”. eu quebrei a pedra com um único desejo.
Frisk – Me leva pra casa e me tirar desse pornô gay agora! – Eu fui teleportado para a sala de casa aonde as duas Charas me olhavam deitado no chão com uma expressão de interrogação.
Chara – O que aconteceu? – Ela disse me ajudando a levantar.
Frisk – O que eu acabei de ver, não pode ser desvisto! – Ela ficava estranhando ainda mais após eu ter dito isso.
Frisk – Enfim, vamos abrir logo esse portal? Eu passei maus bocados para conseguir essa pedra para abrir o maldito portal – Elas assentiram ainda sem entender e o fato de eu estar suando frio parece não ter ajudado muito.
~Rachadura no tempo~
Estávamos na varanda, por precaução, pronto para abrirmos o portal, mas após abrirmos o portal, uma entidade parecia sair do portal. Saquei a minha arma em caso de ser perigoso e as duas foram para trás de mim, mas o que saiu do portal não foi uma entidade perigosa nem nada do tipo. Quem saiu do portal era na verdade uma criança, bem parecida comigo por sinal só que pequena e com os cabelos atingindo a cintura, senti que estava olhando para algo que não era normal, como se ele não devesse estar aqui, mas sim em outro lugar.
?!Frisk - Estranho... Aqui não é o banheiro né? - Com toda certeza ele devia estar em outro lugar agora.
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