História A ultima feiticeira - Não reprima o poder que está dentro de você.

  Kyle estaciona o carro assim que o sinal toca e corremos para dentro do prédio de tijolinhos vermelhos. Eu puxando a saia do uniforme pois estava muito curta e kyle ajustando a gravata. Nossa escola era católica, dois prédios, o primeiros das meninas e o de trás, dos meninos.  No meio deles, um patio e ao lado o refeitório. Nossos uniformes variavam de saias vermelhas e verdes, ate os joelhos, meias calças e sapatos horríveis. Os dos meninos não mudavam muito, a não ser a calça social. 

  Minha sala da primeira aula era no corredor quatro, sala B7, da damame Donnavan. Ao chegar bati na porta, ela me encarou junto com o resto de meninas vestidas exatamente como eu, sem nenhuma maquiagem e cabelos presos. 

madame Donnavan fez sinal para que eu entrasse, então me dirigi até uma mesa encostada a parede. 

- Bom, continuando meninas quero que façam a leitura das paginas 78 a 83, e quero uma redação sobre a historia medieval na minha mesa até o final da aula. Contara como nota e ajudara na aprovação.  - disse madame Donnavan.

 Abro meu livro de historia mas sinto uma pontada na minha cabeça. Levo minha mão  esquerda até ela e a pressiono. A dor passa por alguns segundos, mas, mais uma vez ela ataca, até que o que era de um lado toma conta de tudo.    Levo as duas mãos a cabeça, e perto meus olhos com força. 

- Esta se sentindo bem Sra. Andara? - escuto a voz da professora ecoar. Tento abrir os olhos e a ultima coisa que vejo é um colar de cruz e uma túnica azul andando em minha direção. 

 Tudo era escuro, mas eu podia ver. Podia sentir as almas das pessoas, sentir o que elas sentiram ao morrer, e la estava eu em um cemitério, parada em frente ao tumulo dos meus pais, Mercy e Harry Andara, amados pais. Era o que dizia em suas lapides. Fecho os olhos e repito comigo mesma, "acorda Eve, acorda, isso não é real, não é".

- É real, Eve Andara. - disse uma voz potente de uma mulher.

  Me viro a sua procura e la esta ela. Pele negra, cabelos cacheados e armados. A menina devia ter minha idade, ela sorriu e se aproximou.

- Eu sou Marie, e te trouxe aqui porque é o único lugar forte o suficiente para evocar uma bruxa. Especialmente uma tão forte quanto você. 

  Sorrio e dou um passo a frente.

- Esse é o sonho mais louco que eu já tive. - digo.

 Ela franze o cenho.

- Ainda acha que é um sonho Eve? porque? foi o que sua terapeuta disse quando você tinha 7 ou 8 anos? Onde coisas ruins começaram a acontecer? 

 Não digo nada.

 Marie se abaixa em frente ao tumulo da minha mãe.

- Ela era tão forte. - diz ela.

- a conhecia? - pergunto.

- Claro! - exclama ela. - Eu era como você e sua mãe me ajudou, antes dela morrer ela me deixou canaliza-la, me fez jurar que eu cuidaria de você, e estou cumprindo essa promessa mesmo depois me morta. 

 Ela se levanta.

- Não tenho muito tempo.Vá até a casa que foi incendiada no dia em que seus pais morreram, há uma arvore, cave e achara uma caixa com suas respostas. Eve, eu sei que você sente o poder, não o reprima como tem feito. 

 Tudo volta a ficar turvo.