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História A um metrô de distância - Avoado


Escrita por: obvious

Notas do Autor


eu to ,olfdjsalkçfjsdkfjsd
boa noite procês

dps de um """"""longo"""""" tempo, cá estou eu com a minha primeira long de 17, mais precisamente desse couple que eu sou bem soft, meus bbs lindos
eu quero fazer essa fic de um jeito bem especial e interativo com vcs leitores (se aparecer algum ç.ç), então eu vou contar mais lá embaixo <3
basicamente, essa fic vai tratar muito de medos e preconceito, mas também a aceitação; é um assunto que eu sempre quis tratar melhor, e eu achei esse plot tão amor que, em vez de uma drabble, poderia plotar uma long (que vai ser por volta de 13-15 caps). eu esperei seis meses até ter uma boa parte escrita, então espero dar att toda semana.

boa leitura e espero que gostem!!!!

ps: por enquanto fica com essa div, mas dps vou fazer capas bonitinhas pros caps <3
ps2:att semanal

Capítulo 1 - Avoado


Fanfic / Fanfiction A um metrô de distância - Avoado

O clima não era o dos melhores e a matéria chata que o professor explicava em sala de aula, enquanto escrevia as fórmulas no quadro negro, não ajudavam em nada. Hansol já estava cansado de ficar olhando pela janela e já conseguia até mesmo notar cada mínimo detalhe e movimento que se fazia presente na paisagem de tempo nublado.

Passou a olhar para frente, tentando finalmente direcionar sua atenção para as fórmulas do cilindro que estavam descritas na lousa, mas seus olhos pousaram em uma certa cabeleira castanha, bem na primeira carteira da fileira do meio.

O dono daqueles cabelos bagunçados era Boo Seungkwan, o menino que estava o deixando intrigado nos últimos dias – desde o início das aulas, para ser mais preciso –, quando caíram juntos na mesma sala pela primeira vez. Pouca coisa sabia sobre o menor, como por exemplo que este era seu hyung (por pouco tempo de diferença), é muito inteligente e não tem muitos amigos fora o hipster e o menino de sorriso gigante, ambos da turma ao lado.

Ele era nada menos que misterioso. Chwe Hansol nunca, em hipótese alguma, ouvia a voz do menino ou via o mesmo em reuniões de sala ou da escola, era só na escola e no metrô, que concidentemente pegavam juntos, que ele via o mais velho. Não sabia onde ele morava, quem era sua família, o que ele gostava de fazer no tempo livre; tudo era uma incógnita para o mais novo, e como ele era curioso, iria tentar descobrir.
 

Hansol nem percebeu que o sinal já havia tocado enquanto ele estava viajando em seu mundinho, só deduziu isso quando viu aqueles adolescentes desesperados saindo da sala de aula praticamente correndo. Guardou seu material – que não havia realmente utilizado – em sua mochila, colocou seu casaco e seguiu para a saída, assim como os outros estavam fazendo segundos atrás.
 

O corredor já estava esvaziando, poucos alunos circulavam por ali, provavelmente eram os que ficavam para os clubes da parte da tarde. Foi seguindo pelo seu caminho até chegar na saída da escola quando viu Seungkwan ali perto, se despedindo de seus amigos e seguindo pela rua, devia de estar indo até a estação de metrô para ir embora para sua casa – seja lá onde fosse.
 

Foi aí que uma lâmpada se acendeu na cabeça no Chwe: ele tentaria puxar algum assunto com o menino enquanto estivessem no vagão, talvez desse certo. Foi andando praticamente atrás do mais velho, e ele pode realmente confirmar o quanto Seungkwan era desligado, já que o menino quase fora atropelado algumas vezes, sorte dele que os motoristas estavam atentos – e Hansol também, caso acontecesse algo.
 

Claro que seria algo explicável se fosse, por exemplo, por conta de fones ouvidos altos demais, mas o menino nem ao menos portava o acessório e nunca o vira usando um, fora que ele estava quase sempre assim. Era visível que o hyung entre eles, mesmo na sala de aula, quando parecia concentrado, viajava e não estava presente em alma. 
 

Quando entraram no vagão, Seungkwan nem ao menos pareceu perceber a presença de Hansol, só se sentou no banco, olhou para o nada e ficou ali, estático. Como não havia mais lugares para se sentar, Hansol fez questão de ficar de pé ao lado do mais baixo, e quando percebeu que – talvez –  não assustaria o outro com uma conversa iniciada do nada, começou a falar.
 

– É, você é o Seungkwan né?

– Você sabe que sim, estrangeiro. – o menino respondeu sem nem desviar a atenção do ponto em que fixamente olhava.

– Então, por mais que eu nem converse com você e tal, tem como me ajudar em matemática? Ouvi por aí que você é inteligente.


Então era isso que o mais novo queria. Sinceramente, Boo Seungkwan não esperava muito de Chwe Hansol, então nem se surpreendeu. O menino pensava que um garoto como Hansol – estrangeiro, bonito e, de certa forma, popular – não iria querer nada consigo, a não ser que fosse por interesse em algo, mas não é como se ele ligasse muito.

 

– É, quem sabe eu possa te ajudar.

– É sério hyung, por mais que a matéria nem tenha começado direito, eu já estou me sentindo tonto. – disse enquanto se abaixava para conversar melhor com o outro.
 

Seungkwan finalmente parecia ter tentado lhe dar um pouco de atenção, já que finalmente desviara a atenção para o garoto que falava consigo, o olhando. Só que o Chwe não pensara que se sentiria tão impactado ao olhar o Boo mais de perto. Já tinha ouvido várias pessoas fofocando aqui e ali que o menino era bonito – e até mesmo de longe era possível ver isso –, mas não deixou de se surpreender; os lábios um tantinho carnudos, as pintinhas em sua face morena e os olhos bem delineados, tudo era em completa harmonia.

 

– Não me chame de hyung, você é só um pouco mais novo que eu, certo? – Seungkwan se afastou um pouco e o outro acenou em concordância – Eu irei pensar se vou te ajudar.

Hansol, coitado, nem teve tempo de replicar o mais velho, já que o metrô havia acabado de parar na estação em que teria que descer. Se despediu rápido do outro, que não fez muita questão de replicar, e saiu do vagão, indo para a saída e seguindo para as ruas que lhe guiavam até sua casa. Ele sabia que Boo Seungkwan podia sim ter uma personalidade forte e arrogante quando queria – era uma das coisas que mais falavam sobre ele, sendo bem sincero –, mas não achou que fosse tanto. O menino chegou até a ser um pouco grosso, muito obviamente para tentar distanciar o outro de perto de si, mas mal sabia ele que Chwe Hansol era uma das pessoas mais chatas quanto se tratava de insistência, e ele iria sim conseguir o que queria.

O mais novo tinha aquela típica cara de quem não quer nada com nada, vivia distraído por aí, era ruim (ou péssimo) em quase todas as matérias e tinha jeito de oppa badboy, por mais que sua cara de cachorrinho abandonado não condissesse em nada com a personalidade que ele aparentava ter – mas era tudo culpa daquelas malditas jaquetas de couro que ele insistia usar em dias não tão gelados e da sua face que exalava arrogância (que na verdade ele estava tentando barrar psicologicamente todo o vento que vinha na sua cara e que, sem querer, estimulava seu nariz a escorrer e sentir vontade de espirrar).

Mas é aquela história: não julgue um livro pela capa.


Notas Finais


gostaram??? espero que sim, e se quiserem falar comigo, não tenham vergonha, podem comentar, me chamar na tl e até mesmo mandar uma mp, eu não mordo rs

agr sobre as coisinhas que citei nas iniciais:
a fic vai ter um tumblr, que é esse: https://aumddfic.tumblr.com/
explicando por cima, lá vai ter um conteúdo especial, mas vocês podem desabafar lá e conversar comigo na ask, além de ter conteúdos que funcionam como se fossem extras (aliás, já tem um lá)! Eu sou péssima em explicar, então é só ir no link que lá tá td mais organizado q.
E AH, tem uma playlistzinha com músicas que tem um pouco da essência de cada parte da fic: https://play.spotify.com/user/22o36ldndykdb6wwkqbrbjzaa/playlist/0zIopm2yUxrpKGLdW78T4F?play=true&utm_source=open.spotify.com&utm_medium=open

bbs, até mais, e lembrem-se, estou aqui para o que for <3


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