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História A um metrô de distância - Uma boa taça de sorvete


Escrita por: obvious

Notas do Autor


eu perdi a noção de tempo gente, EU JURO
pra mim eu tinha att a fic semana retrasada, but no!!!

ENFIM, obrigada pelos favs e comentários de apoio, sério, vcs não fazem ideia de como me motivam!!!!
chega de blábláblá e vamos logo pro cap
(n tem att do tumblr hj, rs)

ps: sou mt criativa pra nomes de capitulo

boa leitura, e se quiserem deixar aquele comentário maroto de incentivo, eu não reclamo não, viu? <3

Capítulo 6 - Uma boa taça de sorvete


Fanfic / Fanfiction A um metrô de distância - Uma boa taça de sorvete

Começava a amanhecer, a luz ia surgindo aos poucos e invadindo o quarto que antes estava escuro.

Seungkwan, com o seu sono leve, lentamente começava a se espreguiçar, mas percebeu algo diferente ao seu lado. Um de seus braços estava apoiado em cima da barriga de Hansol, enquanto o outro estava pendurado para fora da cama. Abriu seus olhos e começou a se movimentar devagar, tentando arrumar sua postura ao mesmo tempo que queria evitar que o outro acordasse.

O Chwe estava totalmente desalinhado na cama, com parte das suas costas estando apoiada na cabeceira da cama e o corpo todo espremido perto da parede (talvez por culpa do Boo, que é espaçoso demais), o que renderia muitas reclamações quando acordasse.

Depois que decidiram, na noite passada, que esperar a chuva passar seria inútil, e que também confirmaram isso na previsão do tempo que passava em um jornal qualquer, foram ver algum filme que acharam no catálogo do Netflix, mas em questão de minutos já estavam caindo no sono e gradualmente fechando os olhos, a rotina de irem dormir cedo durante semana praticamente os impediam de tentar dormir algumas horas depois do normal.

Seungkwan havia conseguido se sentar na cama, depois de quase chutar Caramelo, que estava deitado nos seus pés, por cima da coberta. Pegou seu celular em cima da pequena cômoda que havia do lado da cama de Hansol e olhou as horas; já havia passado das nove da manhã.
Fazia mais de vinte quatro horas que estava com o uniforme da escola, aquela camiseta social incomodando cada cantinho, a costura muito justa em alguns pontos já estava o tirando do sério, não iria se importar em nada caso resolvessem lhe oferecer uma muda de roupa emprestada.

- Boo? – Hansol perguntou ainda meio sonolento – Que horas são?

- Nove e quinze.

- Aish, minhas costas estão doendo demais. – se sentou ao lado do outro, tentando esticar o corpo – Dormiu bem?

- Sim, e você?

- Fora essa posição horrível, dormi feito um anjo. Vamos ir tomar café? Minha barriga já está reclamando.

- Claro, a minha também.

 

 

 

 

Depois do café tomado e Seungkwan conhecer o resto da família do mais novo, que consistia na irmã mais nova, Sofia – que adorou o menino assim que o viu – e o pai, Hansol ofereceu uma roupa para o amigo e lhe indicou para que fosse tomar banho (sinceramente, o Boo se sentiu ofendido, mas entendia completamente que poderia estar fedendo, visto que não tomava banho há mais de um dia e os hormônios adolescentes deixam os odores bem desagradáveis).

De banho tomado e seu uniforme guardado na mochila, já estava prestes a ir embora quando a senhora Chwe convidou-o para permanecer o resto do dia com a família. Concordou que não havia mal em ficar, ligou para os avós e avisou-os sobre.

Depois do almoço, a família iria sair para acompanhar Sophia no médico, mas Hansol simplesmente não achou agradável carregar sua visita junto, então decidiu que iriam para uma sorveteria que ficava próxima de sua casa, já que uma vez Seungkwan comentara que gostaria de tomar milk-shake, já que nunca havia provado um.

Foram caminhando até o local, algo que tomou no máximo dez minutos, e assim que chegaram, o mais velho parecia encantado. Por mais que fosse simples, a mistura de tons pastéis misturados com o branco e alguns painéis de neon – tanto dentro como por fora – deixavam a sorveteria com um toque mágico, como se estivesse naqueles locais que via nas fotos que achava na internet, lugares que achava que nunca teria o prazer de conhecer, mas ali estava ele, em carne e osso, conhecendo um.

- Gostou? – Hansol perguntou a ele, que apenas assentiu com a cabeça, ainda um pouco chocado. – Vem, vamos pra dentro fazer nossos pedidos, você vai gostar mais ainda.

Por dentro, mesmo sendo um pouco mais escuro do que a luz natural oferecia, continuava a ser bonito. Eles se encaminharam para a fila e pediram o desejado, sorvete de flocos para o mais novo e um milk-shake napolitano para o outro. Logo – mais rápido do que o Boo imaginava – os pedidos foram feitos e entregues aos dois, que se sentaram em uma das mesas que ficavam ao lado das paredes do local. Seungkwan experimentou o milk-shake e, mesmo com o gelado da sobremesa atacando sua garganta logo de cara, não deixou de gostar, poderia dizer que estava apaixonado por tal (e era bem melhor que sorvete, em sua humilde opinião, ainda que não tivesse muitas diferenças).

- Posso te fazer uma pergunta, Hansolie? – perguntou mexendo um pouco no canudo, misturando a bebida na taça.

- Claro Kwannie.

- De onde surgiu toda a sua vontade de conhecer o mundo? Digo, seus pais não têm praticamente nada a ver com esse ramo, então é meio esquisito.

- Verdade, mas eu sempre gostei de viajar. Como eu vim dos Estados Unidos, e na maioria das vezes que meu pai ia à negócios pra algum outro lugar eu também ia, então eu meio que me adequei à guardar muitos pedacinhos do Mundo comigo, e quero guardar cada vez mais. – o outro assentiu, ainda pensando sobre o que Hansol havia lhe falado – E você Kwan, o que quer ser na vida?

- É meio esquisito, mas eu não sei direito. Não tenho uma vontade que vá me deixar louco se eu não cursar tal coisa, entende? São muitas possibilidades, mas parece que nenhuma delas se adequam a mim, mesmo que já esteja em cima da hora para eu decidir isso.

- Não está, e é mais normal do que aparenta, acredite. Se você quiser, a gente pode tentar um pouquinho de cada coisa que você possa ter vontade de conhecer, mesmo que seja bem supérfluo, vai que você se decide. E se não, não vai ter nenhum problema, você ainda tem sua vida toda pela frente.

- Por mim tudo bem, eu acho que vou fazer até uma lista, essa sua ideia me empolgou.

- Mas por enquanto vamos tomar nossos sorvetes, antes que eles acabem de derreter.

 

 

 

 

Já era seis e quarenta da manhã quando o ônibus escolar estacionou na frente da escola. Seungkwan coincidentemente chegou ao mesmo tempo, então parou no portão – não tão na frente, pois isso causaria muitas reclamações dos outros e certamente ganharia alguns empurrões – e esperou Seokmin e Wonwoo descerem do veículo. Quando o fizeram, o mais novo dos três se surpreendeu e muito.

Jeon Wonwoo estava muito – muito mesmo – sorridente, mais do que o comum à essa hora da manhã, já Seokmin estava quase tropeçando nos próprios pés, os olhos piscando lentamente, praticamente parando e dormindo ali mesmo, na calçada.

- Meu Deus, Lee Seokmin, o que aconteceu com você? – perguntou chegando perto dos outros dois, mas logo se virou para o outro – Tira esse sorriso do rosto, tá parecendo um psicopata.

- Eu vou ir pra sala, boa noite pra vocês. – o Lee disse, logo se retirando e tentando ir pra sala de aula, ainda que estivesse um pouco bambo e esbarrasse nos outros alunos.

- O que aconteceu com ele?

- Sei lá, ele entrou no ônibus, deitou no meu ombro e começou a babar, nem bom dia eu ganhei.

- Depois descobrimos, agora – foram entrando na escola, os passos calmos – me conte sobre esse sorriso enorme, Jeon Wonwoo.

- Eu e o Mingyu saímos ontem, eu até ia te ligar, mas você não respondeu meu “bom dia”, então achei que estava ocupado.

- Na verdade eu não estava em casa, mas depois eu te conto sobre isso. Vocês foram aonde?

- Você sabe que eu odeio clichês, mas ele me chamou para ir no cinema e eu não resisti, porquê convenhamos, era Kim Mingyu, todas as garotas dessa escola adorariam estar no meu lugar.

- Isso é verdade. – se sentaram em um banco – Mas não era ele que tinha te chamado de hipster e você ficou todo nervosinho?

- Atuação, querido. Apesar de eu não gostar, eu tinha que tirar assunto de algum lugar. Fora que eu fiz questão de dar uma aula de história pra ele depois.

- Você não se emenda, Wonie.

- Não é todo dia que Kim Mingyu tá crushando você.

- Ainda bem – riu – Pode ficar pra você, apoio.

- Que bom que meu melhor amigo apoia. Agora, por onde você andou no final de semana? – disse com um sorriso sugestivo nos lábios.

- Ah, eu estava com o Hansol. – e aí o menor percebeu que começou errado.

- EU SABIA! – gritou e pulou em seguida, assustando alguns que passavam por ali, mas nem se importou.

- Wonie, para de palhaçada, não é nada demais.

- Com certeza é, pode me contar tudo!

 

E Boo Seungkwan acabou falando tudo, pois é claro que ele não se livraria de Wonwoo tão fácil.

 



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