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História A um metrô de distância - Passeio


Escrita por: obvious

Notas do Autor


olaaaaar
eu na maior cara de pau apareço dps de um mês (?) pra postar cap novo
é

na real, eu tô cada vez mais bugada com facul+perfis no spirit+feats de fanfics and others, então me perdoem e saibam que é por isso (e às vezes eu apareço com uma ou outra drabble, mas o peso de escrever ESSA fic é >>>>>>)

wht, espero que gostem desse cap, que na verdade terá uma continuação (porém com outro nome pq sou dessas rs)

boa leitura, não se esqueçam de deixar aquele comentário se estão gostando, ok? é bom pra saber como tá sendo a leitura pra vocês! <3

Capítulo 8 - Passeio


A semana de recesso havia começado oficialmente.

No dia anterior, muitos alunos estavam saltitando felizes enquanto colocavam seus pés para fora do colégio, enquanto outros carregavam uma careta de puro desgosto. Na semana seguinte teriam os resultados de todos os exames e trabalhos, e enquanto uns só queriam relaxar um pouco de toda a pressão que estavam sofrendo nas últimas semanas, outros queriam que aqueles dias estagnassem e as notas - que a maioria previa estar horrível - não saíssem ou se transformassem em lindos dez, mas nada era um mar de rosas.

Seungkwan era uma pessoa que não tinha que ter muitas preocupações com suas notas, afinal o menino era inteligente e estudioso, não tinha muito o que temer, então aproveitaria sua semana livre do melhor jeito possível: dormindo e vendo os doramas que passavam na tv. Não é como se tivesse muitas outras opções, mas Wonwoo provavelmente estaria colado em Mingyu, Seokmin havia viajado para ir visitar os avós e ele definitivamente não queria encher o saco de Hansol, já pensava que podia incomodar o mais novo, então era melhor ele ficar trancado dentro de casa maratonando a reprise de Weightlifting Fairy Kim Bok Joo - que não seria nenhuma tortura, já que amava o dorama - e talvez tirasse um tempo para organizar suas coisas e ajudar os avós.




 

Os Boo tinham acabado de almoçar e o mais novo já recolhia as louças da pequena mesinha para lavar, quando a campainha tocou; o menino continuou fazendo seu serviço e a avó fora atender a porta. Não demorou muito para que Seungkwan notasse que a voz do visitante lhe era familiar, ainda mais quando ouviu a senhora Boo chamando-o para entrar e tomar uma xícara de chá e comer um bolinho - por mais que tivessem acabado de almoçar e não houvesse nenhuma das coisas oferecidas já prontas.

Hansol sentara no sofá e inquieto observava todos os cantos do local, coisa que não tivera chance de fazer em sua primeira visita. As paredes de madeira foram o que lhe chamou mais a atenção, não elas em si, mas sim os quadros pendurados nas mesmas. Haviam fotos da família inteira reunida, assim como do casal que morava na casa e de algumas crianças; reconheceu em alguns deles Seungkwan, com suas bochechas fofinhas e cabeleira toda bagunçada, com algumas meninas muito semelhantes a ele, que supôs ser as irmãs mais velhas do amigo, que pouco havia ouvido falar sobre elas.

 

- Hansol! - o Boo disse assim que ia entrando na sala, depois de ter sido praticamente forçado a parar de lavar a louça para recepcionar o mais novo - O que está fazendo por aqui?

- Pensei em vir te chamar pra sair. Sabe, eu ia ir sozinho, mas pensei que você talvez fosse gostar de sair um pouco de casa.

- E como sabia que eu estaria em casa?

- É só olhar pra você, Boo Seungkwan. Você não tem jeito de quem vive saindo por aí.

- Tá tá, e pra onde você pretende ir? - disse enquanto ia se sentar do lado do outro no estofado.

- Rio Han, você já foi lá?

- Nunca, é legal como dizem?

- Provavelmente hoje está vazio, já que é dia de semana e muitas escolas não estão com essa semana livre, então é ótimo pra aproveitar. Não aceito não como resposta, Kwannie, então vá logo se arrumar para irmos, já está ficando tarde.

- Que delicado você, já estou indo. - se levantou e foi em direção ao seu quarto para ir se trocar e pegar seus pertences.

 

Depois de uma viagem significativamente calma, considerando que a maioria das pessoas estavam trabalhando ou estudando naquele horário, os dois finalmente chegaram até o destino desejado.

Caminharam desde a estação de metrô até um certo ponto no Rio Han onde alugavam bicicletas, os dois com as mochilas nas costas e conversando despreocupadamente; depois de alugarem os veículos, foram andando até a pista permitida para pedalarem.

A única coisa que Seungkwan não esperava era que Hansol, o dito cujo que havia lhe chamado para andar de bicicleta, não sabia andar de bicicleta. Por mais que o mais novo tentasse, não conseguia nem ficar equilibrado direito no veículo de duas rodas, quase sempre bambeando e perdendo a direção - sorte dele que a pista não ficava ao lado do rio, se não o Chwe com certeza já estaria lá dentro.

 

- Kwannie! - o chamou com dificuldade.

- Diga Hansolie. - o Boo tentou falar seriamente, mas não conseguiria se continuasse a ver o desastre que era Chwe Hansol.

- Vamos apostar uma corrida?

 O mais velho praticamente pulara da bicicleta antes que causasse um acidente, porquê simplesmente não tinha como se manter neutro àquele tipo de proposta. Ainda parado no meio da pista, os pulmões quase sentindo falta do ar, de tanto que rira, o acastanhado tentou parar a sua crise de risos, enquanto o outro apenas o olhava e descia da bicicleta, tentando entender a situação.

 

- O que foi? - perguntou ainda tentando entender o que havia acontecido com Seungkwan.

- O que foi, Hansol? Sério mesmo que você tá me perguntando isso? - disse enquanto parava de rir, as bochechas fofinhas coradas - Você não consegue nem andar direito e quer correr?

- Kwannie, eu consigo correr! - disse um tanto emburrado, um bico nos lábios.

- Sem cair?

- Sem cair.

- Duvido. Hansolie, você vai se machucar todo.

 

O mais novo, teimoso que nem uma mula, apenas subiu de novo na bicicleta e ficou esperando o outro fazer o mesmo, estava determinado a derrotá-lo.

 

- Você quer mesmo fazer isso? - Seungkwan perguntou e Hansol acenou em concordância - Tudo bem então, até aquele viaduto então, ok? - perguntou apontando para frente, onde um viaduto passava por cima do rio límpido, e recebeu outro aceno de aprovação. - No já. 1, 2, 3, já!

 

E correram, correram como se suas vidas estivessem em jogo - essa situação se enquadrava mais em Hansol, que ficaria com o seu orgulho muito, muito ferido; precisava vencer Seungkwan de qualquer maneira.

Mas como se o mais velho tivesse previsto, aconteceu o que o mesmo temia: O Chwe, um pouco à frente de si, mesmo que estivesse andando constantemente em zigue zague, perdeu o controle e bateu com a roda dianteira na guia antes mesmo que pudesse pensar em apertar o freio.

Seungkwan largou a bicicleta no meio do caminho e correu até onde o amigo estava, desesperado e com medo de que algo de grave pudesse ter acontecido com Hansol.

 

- Está tudo bem, Hansol? Se machucou muito? - perguntou preocupado, procurando qualquer marca visível de machucado no corpo do moreno, logo após de ajudá-lo a sentar-se na grama.

- Estou bem, Kwannie. Só acho que ralei os joelhos e os braços mesmo. - disse apontando para o rasgo em suas calças jeans claras, que estavam agora um pouco manchadas de terra, e levantando a manga do agasalho, para mostrar os cortes superficiais.

- Você quase me matou de susto, seu idiota! - o mais velho reclamou, batendo de leve no ombro do outro. - Nunca mais invente de fazer algo que você definitivamente não sabe!

- Ok, entendi.

- Promessa? - perguntou erguendo seu dedo mindinho, que o outro entrelaçou com seu semelhante e selaram a promessa com seus dois dedos polegares.

- Promessa.



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