— Acho que hoje não foi um dia de sorte para ele! Eu ainda não entendo o porquê dele estar chorando por uma pessoa que nem fez questão de cuidar dele, provavelmente nem sabia que tinha um filho até ano passado. — Disse uma mulher falando no telefone enquanto bebia álcool.
— P-por que ela não entende? Por quê? Ela pode estar certa, m-mas... ELA NÃO ENTENDE A-AMOR? — Disse um garoto choramingando
— Esse provavelmente foi o pior ano da vida dele, mas pra mim esse foi o melhor. Arrumei um emprego ótimo, tive muitas folgas, gastei dinheiro que não era meu, rsrs. — Continuava falando.
Lá fora não tinha mais luz, crianças brincando e cães passeando, não havia nada lá fora.
— Será que meu fim já está próximo? Será que vou ter que trancar as postas hoje? Será que ela me matará hoje?
— AAAAAAAAAAAAAAAHHHH!! JULINHA CRESCEU? LEMBRO-ME DELA QUANDO BEBÊ! JÁ A PEGUEI NO COLO QUANDO CRIANÇA. — Ela falava loucamente bêbada.
— Chega. Não aguento mais e farei ela parar, mesmo que isso custe minha vida...
Ele estava cheio de confiança e coragem para aquilo, mas era a mesma coisa de um ratinho contra um leão.
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— Amor, você queria ir pra a terra? O que iria fazer lá? — Uma garota pergunta.
— Ah, sei lá. Essa vida pra mim já é boa. Por quê?
— Nada... Eu só faço essas perguntas pra me distrair um pouco dos meus pensamentos... Amor, você me traí?
— N-NÃO! DE ONDE VOCÊ TIROU ISSO? VOCÊ ESTÁ LOUCA?
— Talvez... Eu sou uma idiota mesmo...
— Cami, você acha mesmo que eu te traio?
— Achava, mas agora percebi que estava sendo boba! Você é meu cabritinho fofo, só meu!
— Sua vaquinha! Até parece que teria alguém melhor que você! — Ele fala indo embora com os dedos cruzados.
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