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História ABC do Amor - Capítulo 2 - Ameaçando a outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Estou de volta

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Ameaçando a outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 2 - Ameaçando a outra

                Era uma hora da manhã, os olhos de Emma já ardiam de sono quando o sino do Habbit Hole toca avisando que havia chegado mais um cliente. Uma ruiva belíssima entra pela porta e vai até o balcão, se senta em um dos bancos, apoia a cabeça na mão e solta um suspiro exausta.

                - Boa noite – Emma diz com um sorriso simpático no rosto.

                - Péssima noite – a ruiva diz bufando – um whisky com gelo por favor.

                A loira não diz mais nada e vai preparar a bebida que a Ruiva havia pedido. Depois de alguns segundos volta com o que ela havia pedido e vê a ruiva beber todo o liquido de uma vez só.

                - Outro por favor – a ruiva pede fechando os olhos e massageando as têmporas com força.

                - Vai devagar aí ruivinha, não vai querer ficar bêbada a noite nesse lugar, os homens daqui não são lá muito simpáticos – Emma a avisa enquanto serve mais uma dose, pois já teve problemas com os homens que frequentavam aquele lugar.

                - Obrigada pela dica, mas hoje eu preciso disso – diz virando mais uma vez todo o conteúdo do copo.

                Emma seguiu servindo os outros clientes do bar enquanto ficava de olho na ruiva, estava preocupada com a mulher que já pedira para deixar a garrafa de bebida ali para que ela própria se servisse.

                               Era quase 3 da manhã e o ambiente já estava quase vazio, apenas um grupo de três homens que jogava poker nos fundos do bar e a ruiva que terminava sua garrafa de whisky. Emma fechava o local as três a mando de Killian o dono do lugar, apenas nos fins de semana que ficavam aberto até mais tarde. Foi até o grupo de homens e disse que precisava fechar, eles a olharam com cara feia e Emma desviou o olhar com medo como fazia todas as noites, mas os homens foram embora como faziam todos os dias.

                Limpou as mesas arrumou tudo e foi até o balcão, a ruiva estava com a cabeça deitada sobre o balcão.

                - Senhora eu preciso fechar – Emma diz com a voz suave.

                A ruiva abre os olhos confusa, pisca algumas vezes para acostumar-se com a claridade e volta a deitar a cabeça no balcão.

                - Senhora? – Emma tenta mais uma vez.

                - Meu nome é Zelena – ela informa e Emma tenta mais uma vez.

                - Tudo bem Zelena, é um prazer – a loira diz sorrindo mesmo sabendo que a outra não veria – eu sou Emma, você quer que eu ligue para alguém vir lhe buscar, te ajudar, sei lá.

                - Não, eu estou bem – diz e tenta ficar em pé sem sucesso.

                - Não vou deixar a senhora sair dirigindo nesse estado, me desculpe – Emma tira o celular que Zelena tinha em mãos, e disca para o número de emergência da ruiva.

                - Zelena? Onde você está filha? – a mulher do outro lado da linha tinha a voz forte, mas parecia extremamente preocupada.

                - A, desculpe, meu nome é Emma – a loira tenta explicar – sou a atendente do bar onde sua filha veio e ela não está em condições para dirigir, liguei, pois, esse era o número de emergência dela, queria saber se tem como...

                - Claro, senhorita, me diga onde estão chego ai em 10 minutos para buscar minha filha – a mulher do outro lado da linha fala e Emma explica como chegar ao Habbit Hole.

                Enquanto ela esperava a mãe de Zelena chegar foi fechando todo o estabelecimento enquanto a ruiva dormia no balcão.

***

                Exatos 10 minutos depois uma mulher mais velha bate na porta do estabelecimento, cabelos castanhos e uma postura impecável juntamente com roupas de grife me diziam que aquele não era um ambiente onde ela supostamente frequentaria.

                - Você é Emma? – Ela pergunta tentando olhar para dentro do local e eu faço que sim com a cabeça.

                - Entre por favor – eu peço e assim a mais velha o faz – eu sinto muito por isso ter acontecido, mas...

                - Eu sei querida, conheço minha filha. E além do mais, você apenas estava fazendo seu trabalho – Emma lhe ofereceu um sorriso tímido e respirou aliviada, por um momento achara que Cora seria do tipo riquinha esnobe que culparia Emma – na verdade você fez mais do que o seu trabalho, você não permitiu que ela fosse embora sozinha e mais, ligou para que eu viesse. Então muito obrigada, senhorita.

                - Por favor senhora, me chame de Emma – peço dessa vez sorrindo aliviada.

                - Então chama-me de Cora – a mais velha peça e eu apenas concordo com a cabeça – Emma você poderia me ajudar a por essa cabeça de vento no meu carro? – Cora pergunta.

                - Claro, deixa comigo.

                Emma pega a ruiva em seus braços, Cora de início parece surpresa com a força da garota, mas a guia até onde estava seu carro. Gentilmente, Emma coloca Zelena que continuava dormindo no banco de trás e afivela o cinto de segurança nela.

                - Quer uma carona? – Cora pergunta já dentro do carro – como forma de agradecimento?

                - Oh, não, mas muito obrigada. Eu ainda preciso terminar e arrumar algumas coisas aqui – Cora compreende e liga o carro.

                - Tenha uma boa noite, Emma.

                - Você também Cora – a loira responde e vira-se voltando para o bar, por mais inusitada e cansativo que havia sido aquele dia, Emma ficara feliz por poder ter conseguido ajudar a tal ruiva.

***

No dia seguinte os olhos de Emma ardiam tanto de sono que ela mal conseguia mantê-los aberto, faz um café extremamente forte e toma um banho gelado para acordar de vez. Prepara algumas atividades que passaria para as crianças da creche naquele dia e segue para mais um dia de trabalho.

***

Regina acorda cedo com Henry chorando, pega-o do berço e o acalenta. Lhe da mamadeira, arruma uma bolsa com roupas e os itens que ele usaria na creche e logo depois arruma a sua própria. Daniel, finalmente acorda e lhe ajuda com o pequeno, enquanto o mantinha entretido a morena aproveita para tomar um banho rápido.

 - Quer que eu o leve para a creche hoje querida? – O esposo de Regina pergunta enquanto a morena terminava de se arrumar.

- Não querido não precisa – Regina diz terminando aquela atividade rapidamente e pegando Henry em seus braços, o pequeno brincava de morder a orelha de Regina e aquilo era tão engraçado – eu mesma o levarei – lembra-se da professora de Henry e uma raiva que não compreendia lhe sobre pela cabeça.

- Então estou indo – Daniel avisa – xau meu pequeno – diz depositando um beijo na testa do filho – xau meu amor – dá um selinho rápido nos lábios de Regina e sai em direção do seu trabalho.

Regina pega as duas bolsas, a sua e a de Henry e as coloca dentro do carro, logo depois coloca o pequeno no bebe conforto que estava preso de forma que a criança iria deitada todo o caminho em segurança.

***

Emma brincava com as crianças no chão acolchoado junto com Belle como em todos os dias. Três batidas na porta interrompem as cosquinhas que Emma fazia em uma menina que ria até quase lhe faltar o ar.

- Já volto – Emma diz e lhe dá um beijo no rosto da menina e vai atender a porta, lá encontra Regina parada com Henry em seus braços.

- Bom dia senhora Mills – diz cordial e logo se volta para o pequeno que balançava os braços querendo ir com Emma – olá Henry – estende os braços para pegar a criança, desta vez a sua mãe não recua e lhe entrega Henry em seus braços.

- A mamãe ama você querido – a morena diz e dá um beijo na testa de Henry, naquele momento Regina sem querer aproxima seu corpo ao de Emma, dando facilidade para que a loira inspirasse seu perfume que lhe deixou inebriada por ser um cheiro tão bom – até mais tarde meu anjo – completa.

- Tenha um bom dia de trabalho senhora Mills – Emma diz educada, mas não recebe nem mesmo um olhar em troca.

Regina ouve muito bem a saudação que a loira petulante lhe ofereceu, mas ignorou de proposito, algo naquela garota lhe incomodava profundamente.

***

A manhã na Mills Company foi uma loucura, Zelena não tinha ido pois estava de porre da noite anterior, Regina odiava demais quando a sua irmã caçula agia como uma adolescente.

- Aonde você a encontrou? – Regina pergunta a sua mãe que assinava alguns documentos.

- Em um barzinho no lado sul da cidade – Cora diz e Regina bufa.

- Sabe que quem mora para aquele lado são apenas marginais, não sabe mamãe?

- A garota que trabalhava lá, ajudou sua irmã e morava lá. Acho que essa sua teoria de quem mora lá é marginal esta furada querida – Cora diz e Regina revira os olhos.

- Zelena teve sorte apenas isso – diz irritada pela irresponsabilidade da irmã.

- Sim tive muita sorte, se não fosse por aquela loira, não sei se teria chegado em casa inteira ontem – Zelena entra na sala de Regina sem ser anunciada com a pior cara de ressaca do mundo.

- Você está horrível – a morena diz para a sua irmã que faz uma careta.

- Tenho consciência disso Sis – Zelena responde – Mamãe estava pensando em convidar a loira do bar para um jantar lá em casa, como forma de agradecimento o que a senhora acha?

- Não acha perigoso levar uma estranha para casa? – Regina pergunta.

- O querida aquela garota pode ser qualquer coisa, menos perigosa, tenho certeza – Cora se manifesta – e eu acho essa uma ideia ótima, e você Regina também irá, leve Henry e Daniel, quero que conheça a moça e veja que ela não é nem um pouco como você acha que é.

***

Durante uma das brincadeiras na creche, a pequena Violet aprendia a dar seus primeiros passos. A cada novo passo, Belle e Emma batiam palmas e gritavam “Viva”, estimulando a menina. Henry parece querer entrar na brincadeira e se posta de quatro, pela primeira vez o menino estava engatinhando.

- Belle, olha isso – Emma mostra o esforço que o menino fazia para a amiga.

- A mãe dele vai ficar louca por saber que o menino está criando autonomia – Belle diz.

Emma vira para a amiga para comentar alguma coisa quando o choro estridente de Henry preenche o ambiente. Tudo acontecera rápido demais, Henry estava perto de Violet engatinhando e sem querer empurrou a menina que ao tentar dar mais um passinho desequilibrou-se e caiu, a primeira reação que Violet teve foi raiva e acabou por levar o pequeno bracinho gordo de Henry a boca e lhe tascar uma mordida.

- O meu pequeno, não chora – Emma dizia já com Henry nos braços tentando acalenta-lo – já passou, já passou.

Enquanto isso Belle conversava com Violet sobre o quão errado fora morder o colega e colocou a pequena no pensamento que acabou chorando também. Três minutos depois Belle libera Violet do pensamento e Henry já brincava entretido com as outras crianças, Emma achava aquilo fantástico, o modo como aquelas pequenas pessoinhas lidavam tão abertamente com seus sentimentos e como perdoavam-se tão facilmente e esqueciam dos fatos ruins que lhe aconteciam. Emma acreditava que se os adultos fossem um pouco mais como as crianças, provavelmente o mundo seria um lugar muito melhor.

***

As cinco horas como sempre Regina sai do seu serviço e vai em direção a creche buscar seu filho. Teve um dia estressante, soubera que Zelena não havia conseguido fechar um negócio extremamente importante para a Mills Company e por isso somado com seu ressente coração partido havia enchido a cara em um barzinho qualquer. E para ajudar não rendeu nada no dia de hoje pois estava de ressaca, o que resultou em todo o serviço cair sobre si.

Ao chegar na creche vê Emma entregando uma menininha para sua mãe, a menina sorri apaixonada para a loira, o que ela tinha que conquistava todas as crianças? A mãe com sua filha vai embora e os olhos de Emma caem sobre Regina.

- Senhora Mills – Emma a cumprimenta – já buscarei o Henry para a senhora – avisa e volta para dentro da sala.

Cinco minutos depois Emma aparece novamente na porta, desta vez com Henry em seus braços rindo de alguma coisa aleatória. Regina pega o pequeno em seus braços e Henry sacode as mãos em sinal de xau e Emma sorri boba.

- Senhora Mills hoje aconteceu um imprevisto – Emma diz.

- Que imprevisto? – Regina pergunta confusa.

- Henry foi mordido por um colega de sala hoje no braço – mal teve tempo de terminar de falar e Regina logo foi checar a marca no braço da criança, um pequeno roxo estava evidente na pele clarinha de Henry.

- Isso é inaceitável – Grita assustando Emma e Henry que estava em seu colo – vocês cuidam de crianças ai dentro ou de monstros? – Henry começa a chorar por conta dos gritos da mãe e começa e chamar por Emma.

- Senhora Mills, a senhora tem que intender que isso é normal na idade deles, acontece...

- Acontece Senhorita Swan que você é uma irresponsável que não tem cuidado direito deles – diz nervosa – meu marido cuidará muito bem dessa história, pode ter certeza – conclui e arranca a bolsa de Henry que ainda estava nas mãos de Regina e sai andando com o nariz empinado.

Emma intenderá a ameaça, o marido de Regina era advogado e ela estava realmente lhe ameaçando um processo por que o filho havia sido mordido. A loira teria que falar com Ingrid, a diretora da creche. O seu dia não tinha como piorar.


Notas Finais


Então o que acharam? Comentem para mim saber o que estão achando, a construção do relacionamento das duas é um pouco demorada, Regina realmente está odiando a Emma, por n motivos que serão explorados a cada cap. Mas a pergunta que fica no ar é, será que não tem mesmo como o dia da Emma ficar pior? kkkk Vejo vocês em breve


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