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História ABC do Amor - Capítulo 4 - Falando sobre a outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Volteii
Hoje o aniversário é meu, mas quem ganha o presente é vocês (kkkkkk sempre quis falar isso)
Bom esse cap ja tava pronto desde ontem, mas eu fiquei sem tempo de postar ele então estou postando agora.
Quero agradecer pela aceitação que a história vem ganhando, vocês são leitores incríveis.
Boa Leitura

Capítulo 4 - Capítulo 4 - Falando sobre a outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 4 - Falando sobre a outra

O dia seguinte, na quarta-feira, passou sem muitos acontecimentos. Emma passou quase o dia todo esperando uma nota de uma prova sair, e quando finalmente fora postada em seu portal do aluno, ela se decepcionou com o resultado. Emma estava literalmente sem tempo extra para estudar, Deus ela mal tinha tempo de dormi, mas mesmo assim nunca havia tirada um 4. Talvez isso tenha sido resultado de ter dormido tantas vezes em sala naquele semestre.

Estava estressada, parecia que naquele dia tudo havia tirado para dar errado, Belle estava de atestado, então a loira teria que ficar sozinha com as crianças. 16 crianças, que parecem terem adivinhado e estavam fazendo concurso de quem chorava mais alto. Aquele dia parecia nunca ter fim.

***

Regina acordara de com o pé esquerdo, se olhara no espelho logo de manhã cedo e não gostara do que vira, sua pele estava oleosa, embaixo dos seus olhos cor de avelã haviam olheras e sentia dores nas costas. Para ajudar Henry acordara manhoso, não queria nem mesmo mamadeira e cada vez que Daniel pegava ele para a morena terminar de se arrumar, o pequeno chorava tanto que Regina já estava preocupa com o que os vizinhos pensariam que eles estariam fazendo com a criança.

Finalmente Regina chega na creche, a criança fora o caminho inteiro berrando, a morena estava quase louca, pois não sabia mais o que fazer. Chegou na frente da salinha e bateu três vezes na porta. Uma Emma descabelada e com olheiras fundas atende a porta.

- Bom dia Senhorita Mills – a loira diz como em todos os dias cordial.

- Bom dia – entrega Henry para a loira antes mesmo da loira estender os braços – até mais tarde querido – diz e dá um beijo na testa do pequeno que recua com cara de bravo. Mais uma vez Emma sente o cheiro da morena, fecha os olhos por um segundo para aproveitar, se o céu tivesse um cheiro, Emma Swan tinha certeza, era o mesmo cheiro de Regina Mills.

***

O dia na Mills Company não podia ser pior, a rinite alérgica de Regina atacara severamente, fazia quase 15 minutos que a morena espirrava sem parar, o que lhe causou dor de cabeça. Quase mandou Ruby, sua secretária, para o olho da rua umas 3 vezes mesmo sem a garota não ter feito nada de errado. Nem mesmo Cora e Zelena conseguiram melhorar o humor negro de Regina.

Enquanto isso na creche, Emma acreditava fielmente que suas crianças foram possuídas por algum tipo de entidade maligna, não era possível.

Eles se batiam, choravam, puxavam os cabelos uns dos outros e até o de Emma. Não era fome, ou sono, muito menos coco ou xixi. A loira estava enlouquecendo não sabia mais o que fazer. Brinquedos não os entretiam, dvds musicais muito menos. Foi quando a própria Emma deixou seu mal humor de lado e começou a cantar músicas infantis para eles.  De início não ligaram para a loira, mas logo quando ela começou a fazer gestos junto com a música eles pararam e prestaram a atenção em Emma.

Logo estavam todos imitando os mesmos gestos que a loira fazia, e alguns tentavam cantar junto com a professora mesmo não conseguindo pronunciar direito. A voz de Emma não era nem de longe uma boa voz, era fina demais e desafinada, mas para as crianças, Emma tinha uma voz digna de vencedora do The Voice. Depois de cantar tantas cantigas as crianças realmente se acalmaram, menos uma criança que Emma notava que ainda estava agitado, Henry.

***

Finalmente o dia estava chegando ao fim, Regina estava já dirigindo para a creche buscar seu filho. Quando chega à frente da sala do pequeno da três batidas na porta e logo Emma aparece, desta vez já com Henry nos braços.

- Senhora Mills – Emma lhe cumprimenta, Henry se joga no colo da mãe, estava chateado com Emma.

- Olá – Regina responde – Oi meu pequeno príncipe – diz beijando o rostinho do seu filho, estranhou o fato de Henry não estar paparicando a loira.

- Senhora Mills aconteceu um imprevisto – Emma diz e os olhos de Regina na mesma hora correm pelo corpo do seu filho a procura de alguma marca de mordida – Não, Henry não foi mordido hoje – Regina respira aliviada – ele mordeu – a morena olha para o filho chocada, Henry adorava brincar com outras crianças – mordeu 5 crianças hoje.

- Cinco? – Regina pergunta, não esperava que seu filho mordesse uma, imagina cinco.

- Sim, conversei com ele que não podia e tudo mais – Emma explica – mas crianças nessa idade tem uma certa dificuldade de separarem o que é o certo do errado – Regina balança a cabeça, realmente não esperava por aquilo – tente conversar com ele em casa, contar historinhas do porque não pode morder, que isso machuca as outras crianças – Emma pede e Regina concorda – Henry é uma criança inteligente, logo vai aprender.

- Eu sinto muito – a morena diz abalada – ele nunca tinha feito algo parecido antes e...

- Emma – o menino pede com os braços estendidos para a loira e a voz triste.

- A tia Emma está triste com o Henry – a loira diz e o pequeno esconde o rostinho no pescoço da mãe.

- Emma – choraminga mais uma vez.

- Mais uma vez me desculpa Emma, pelo o que Henry fez – Regina diz e Emma apenas balança a cabeça positivamente e volta para dentro da sala.

***

Emma estava tão cansada que não conseguia nem mesmo lembrar qual foi a última vez em que dormira até a hora que quisesse. A sua aula aquela noite fora maçante e chata, Belle a convidou para darem uma passada no barzinho da faculdade fazia tempo que as duas não saiam juntas. Mas a loira negou, estava cansada e ainda tinha que ir até o Habbit Hole trabalhar até as 3h da manhã.

Infelizmente para a loira naquele dia o bar estava cheio, corria de um lado para o outro para dar conta de atender todos os clientes, ao passar em meio a duas mesas para servir mais uma mesa sentiu alguém passar a mão na sua bunda. Respirou fundo, contou até dez e fez de conta que nada aconteceu, continuou fazendo seu trabalho. Tinha certeza que caso xingasse um dos clientes de Killian ele a mandaria para a rua em um piscar de olhos, e Emma precisava daquele emprego.

***

Naquela noite Regina custara a dormir, conversara com Daniel a respeito do que Henry havia feito. Seu marido também pareceu chocado, mas aquilo não o impediu de dormir no mesmo horário de sempre.

Regina toma seu banho e passa todos seus hidratantes, toma um comprimido para dor pois ainda sentia cólica e vai deitar. Ao fechar os olhos visualiza um rosto angelical, com cabelos loiros ondulados, lábios finos e olhos verdes lhe fitando. Abre os olhos assustada, olho para o lado da cama quem estava ali era Daniel, não Emma. Porque diabos estava pensando tanto nela, que inferno.

Precisava transar, Regina precisava urgentemente transar. Daria um jeito de parar de ser traída por sua própria mente ao pensar na professora de seu filho.

A morena abraçasse ao corpo de seu marido na cama que ronca, Regina bufa, aquilo literalmente lhe brochava. Joga sua perna por cima da cintura de Daniel e passa a beijar seu pescoço, sabe que o homem acordar quando o mesmo para de roncar.

- Querida? – Daniel pergunta com a voz rouca de sono.

- Hmm – Regina geme ainda beijando seu pescoço

- Querida estou cansado – o marido pede. Regina na mesma para com os carinhos e investidas – Tentamos algo no fim de semana pode ser? – Ele pede e dá um selinho na morena, vira-se de costas e em poucos minutos volta a roncar.

Regina bufa irritada, precisava transar, precisava disso urgentemente, ia entrar no seu período menstrual em breve e ficaria sem seu orgasmo.

Não, não mesmo.

A morena se levanta da cama e vai até a sala, se senta na cama e coloca em um canal pornô. Espera até ficar excitada para começar a se masturbar, mas não fica. As mulheres e homens gemendo na TV eram muito forçados, aquilo não excitava a morena de jeito nenhum. A morena não acreditou no que faria até o momento que o fez, ligou para Zelena no meio da noite pedindo ajuda.

- Eu preciso transar – Regina fala exausta ao telefone e ouve Zelena rir do outro lado.

- Sis, você é até bem gostosinha, mas não faz meu tipo – a irmã mais nova debocha.

- Zelena, é sério – Regina diz – eu preciso transar, mas Daniel está cansado, mal nós tocamos e eu preciso disso, estou a muito tempo sem.

- Muito tempo quanto? – Pergunta curiosa, eu bufo e rolo meus olhos.

- Tipo, desde que Henry nasceu – diz envergonhada.

- Regina puta que pariu – Zelena grita – está a mais de um ano sem sexo? Por isso você está um porre.

- Zelena por favor – a morena implora.

- Ta o que você quer que eu faça?

- Quero que me de alguma dica, para que eu possa, você sabe... – cagueja – dar um jeito em mim mesma – sente-se envergonhada.

- Já tentou pornô? – perguntou a mais nova.

- Já, não deu certo. É muito forçado.

- Ta – Zelena parou de falar por um momento como se pensasse – Já sei, olha só, fecha os olhos e pense em alguém especial, pode até ser aquele ator que você gosta o tal do Josh Dalla – Zelena da uma gargalhada – ele é realmente lindo, e então pensando você só faz.

- Simples assim? – Regina pergunta ainda insegura.

- Simples assim – Zelena responde – agora por favor me deixe dormir.

Regina desligou o celular e a também a tv, se sentou confortável no sofá da sua sala e pensou em Josh Dallas, loiro, olhos verdes, sorriso angelical. Espera, não era mais Josh Dallas, era Emma Swan.

Que inferno de garota, nem mesmo deixava a morena em paz para se masturbar. Regina bufa irritada e desiste daquilo mais uma vez. Vai deitar, precisava dormir pois o dia seguinte teria que acordar cedo.

***

                Na quinta-feira daquela semana Emma já estava exausta. Estudara pouco para a prova que teria, sua sorte foi Belle que trabalhou muito mais que a loira naquele dia para que a mesma estudasse ao menos um pouco.

                O pequeno Henry estava muito melhor naquele dia, assim como todas as outras crianças. O dia passara extremamente rápido e quando Emma notou já estava sentada em sua carteira com a prova em sua frente. Fez primeiro as questões que tinha certeza absoluta, e então leu e releu aquelas que tinha dúvidas. Duas ficaram e Emma não fazia ideia do que era, não lembrava de terem tratado aquilo em sala e muito menos de ter estudado mais cedo nas anotações que Belle lhe emprestara.

                Eram oito horas da noite quando finalmente entregou a prova para sua professora que tinha uma cara de desaprovação ao ver duas questões em branco. Prometera a Cora e Zelena, as mulheres que conheceu no Habbit Hole que iria se juntar a elas naquela noite para um jantar. Olha para o papel em sua mão, o endereço ficava longe dali, mesmo se quisesse não tinha como ir a pé. Pensa em desistir e ir para casa descansar um pouco antes de seu turno começar no bar, mas seria sacanagem, havia prometido que iria.

                Chama um taxi e dá o endereço que Zelena havia lhe passado ao motorista, a corrida até a casa das mulheres havia dado o exato tanto de dinheiro que Emma ainda tinha em seu bolso, agora passaria o resto do mês sem um misero dólar no bolso.

                O taxi partiu deixando a loira ali sozinha, olhou para a casa/mansão em sua frente e depois olhou para si mesma. Sua calça jeans desbotada de tanto que usava e sua camiseta com um leve cheiro de vomito de criança, seu cabelo também não devia estar em um de seus melhores dias. A loira respira fundo e vai em direção a porta de entrada daquela casa enorme.

***

                Depois que Regina pegou Henry na creche deixou-o na casa de sua mãe, Daniel ligou avisando para a mulher que iria trabalhar até tarde naquela noite em função a um caso muito importante no qual estava trabalhando. A morena tinha hora marcada com seu analista, Archie. Ao chegar, como sempre foi muito bem atendida pela secretária dele.

                Algum tempo depois a entrada de Regina no consultório é permitida.

                - Regina Mills – Archie a cumprimenta – quanto tempo, minha querida.

                - Olá Archie.

                - Então, Mills. Em que posso lhe ajudar?

                - Não sei nem por onde começar – diz se sentando mais confortavelmente na cadeira macia e ficava de frente para o analista.

                - Que tal pelo motivo que lhe fez ligar para marcar um horário comigo?

                - Eu... – Regina gagueja.

                - Regina sabe que aqui nessa sala não precisa ter medo nem vergonha de contar para mim qualquer coisa que seja, certo? – o ruivo pergunta e Regina faz que sim com a cabeça.

                Então conta tudo a Archie, desde que conhecera Emma Swan a nova professora de Henry, da raiva que sentira da loira no início e então do sonho que tivera com ela, não escondera nada, falou dos ciúmes que sentiu dela por Henry ter se dado tão bem em tão pouco tempo com uma estranha. Falou também de seu relacionamento com Daniel, de como as coisas tinham esfriado e que já não se sentia mais a mesma mulher de antes, não se sentia mais tão desejada e bonita como antes de engravidas. Falou do seu libido descontrolado e que queria sexo, mas que nem mesmo conseguia se masturbar, contou ainda que ao tentar fazer aquilo nela mesma algo estranho aconteceu, ela pensou em Emma Swan.

                - Já parou para pensar que talvez esteja se sentindo atraída pela professora do seu filho? -  Archie pergunta como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

                - Oque? – Regina pergunta espantada – Não, claro que não. Eu sou casada Archie, amo Daniel, você sabe.

                - Sim eu sei, você ama seu marido, mas isso não quer dizer que você não pode se sentir atraída por outra pessoa.

                - Mas ela é uma mulher – Regina reclama.

                - Ah Regina, me ajude aqui.

                - Não é possível – a morena descorda – eu a odeio.

                - Odiava – Archie a corrige – você disse que pediu desculpas para ela e até mesmo se sentiu culpada por ter sido insensível.

                - Sentir atração pela professora do meu filho está fora de cogitação – Regina diz séria.

                - Não mandamos nos nossos sentimentos Regina, podemos esconde-los, ou retarda-los para que eles não apareçam, mas eles continuam lá. Você sabe disso – a morena balança a cabeça em negativa mais uma vez – você disse que teve um sonho erótico com ela. Sabe o que os nossos sonhos significam Regina? – Pergunta para a morena que faz que não com a cabeça novamente – Nossos sonhos são uma forma que nossa mente tem de reproduzir nossos desejos mais obscuros.

                - Archie, eu não quero transar com a ela – diz dessa vez brava.

                - Talvez não – ele responde – mas como você mesma disse, quer transar. E Regina você está sentindo isso por ela, porque essa garota é a única que lhe fez sentir algo real – ele explica – como você mesma disse, seu marido está distante e não tem mais reparado em você. Até você mesma não se sente mais interessante e Emma Swan, tem sido a única que faz você sentir algo. No início, ódio, o que fez você se sentir viva – ele fez uma pausa e olhou Regina bem nos olhos – Mas e agora Regina, agora que o ódio acabou, o que ela faz você sentir? – a morena abre a boca para responder, mas Archie lhe interrompe – não quero que responde para mim, quero que responda isso para você mesma.

***

                Emma foi excepcionalmente bem recebida por Zelena, Cora lhe cumprimentou logo depois que a loira entrou na cozinha. A matriarca estava terminando de preparar a mesa para o jantar. Emma olhava admirada toda aquela imensidão em que elas chamavam de casa, era tudo tão chique, pensava que se sentiria deslocada por não ser seu ambiente natural de vivencia, mas as duas mulheres fizeram com que Emma se sentisse a vontade.

                - Zelena querida porque não vai buscar nosso bebê, já está quase tudo pronto aqui – Cora avisa.

                - Bebê? – Emma pergunta para a mais velha, a loira estava sentada na bancada da cozinha enquanto Cora terminava de arrumar tudo.

                - Oh sim, meu neto – ele é um amor você verá.

                - Zelena tem um filho? – Emma pergunta, não sabia que a ruiva era mãe.

                - Não – Cora ri – Deus, Zelena mal sabe cuidar de si mesmo, se tivesse um filho agora seria um desastre.

                - Eu ouvi isso – a ruiva fala voltando para a cozinha com uma criança no colo, o pequeno tinha o rosto escondido no pescoço de Zelena.

                - Ele é de minha outra filha, em breve ela chegará – diz e três batidas na porta são ouvidas, algo estranhamente familiar, o tom daquelas batidas, a força que pressionava na porta e as exatas três batidas. Emma engole em seco, não poderia ser, poderia? – Acho que chegou – cora diz, limpa as mãos em um pano de prato e vai atender a porta.

                - Zelena – Emma chama a ruiva – posso ve-lo? – a loira pergunta se referindo a criança nos braços dela.

                - Mas claro – Zelena ri – Henry meu amor, acorda – diz e o pequeno abre os olhos devagar e sorri ao ver a loira.

                - Emma – ele diz animado e Zelena parece confusa.

                - Senhorita Swan? – um voz totalmente conhecida preenche o comodo, Emma levanta o olhar em direção a dona da voz e não tinha mais duvida. Era Regina Mills que estava ali na sua frente.

                - Espera vocês se conhecem? – Cora pergunta e Regina olha para a loira como se fosse lhe matar enquanto a loira encolhia seus ombros tentando ficar menor. Queria sumir dali. 


Notas Finais


Oque estão achando? Espero que estejam gostando. Quero saber a opnião de vocês. Qualquer duvida, ou sugestão é só falarem, podem me perguntar tbm no twitter @carolparism caso queiram saber mais sobre a história real de como ela aconteceu ou como as pessoas que inspiraram essa história são, é apenas perguntar. Abraços e até o proximo cap.


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