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História ABC do Amor - Capítulo 8 - Beijando a outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Volteiii
Não tinha conseguido postar o cap antes pq estava na praia aproveitando essas férias MARAVILHOSAS
enfim consegui um tempinho e vim postar.
Feliz ano nova a todos vcs galera
Boa leitura

Capítulo 8 - Capítulo 8 - Beijando a outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 8 - Beijando a outra

Emma acordou com o braço formigando, que droga, doía e parecia que tinha uma tonelada em cima dele. A loira olha para o lado e ali tem a visão da coisa mais linda que vira por muito tempo, Regina Mills dormindo em seus braços. Não era uma coisa simples, a megera que tanto atormentara a loira a poucos dias atrás estava ali tão frágil e doce dormindo em seus braços, Emma sorri involuntariamente e a admira por um tempo até tomar consciência do que estava fazendo. Nega com a cabeça e devagar como uma ninja ela deita Regina no sofá e põem seu corpo em pé.

Estica os braços doloridos e mexe a cabeça para os lados, sentia uma leve dor no pescoço. Olha no relógio de parede lindo que tinha pendurado na parede de Regina, ele mostrava que era quatro e cinquenta da manhã. Na janela lá fora a chuva tornara-se calma, como uma canção de ninar. Os olhos da loira pesaram de sono. Decidiu que voltaria a dormir, se ajeitou atrás de Regina mais uma vez e deitou novamente no sofá, abraçou o corpo da morena apenas para que ele não caísse no chão, foi isso que dissera a si mesma. O cheiro tão bom da mulher que dividia o sofá consigo lhe deixou leve e lhe fez sorrir mais uma vez. Sem querer seu nariz se aproximou do pescoço da morena e ali inspirou o cheiro de Regina que era ainda mais forte, os pelinhos na nuca de Regina se eriçaram e a morena agarrou o braço da loira se abraçando e aconchegando-se ainda mais a ela.

Pouco tempo depois Emma dormiu, um sono pesado e profundo, não sabendo que ao seu lado Regina havia acordado. A morena acordou quando Emma começou a se remexer em seu lado, e agora sentia a respiração quente da mais nova em seu pescoço. Pensamentos nada puros passavam pela cabeça de Regina naquele momento.

A morena lembrava-se dos sonhos que tivera, e o desejo reprimido que vinha guardando até esse momento não ajudava nada, havia tanto tempo que não tinha ninguém tão perto dela como Emma estava naquele momento, nem mesmo Daniel. Que mesmo quando estava próximo de si estava longe.

Mas agora estava ali, deitada de conchinha com Emma Swan, a professora de seu filho, no sofá de sua sala. A morena se remexe desconfortável com os pensamentos impuros que rondavam sua cabeça por ter os braços fortes de Emma enlaçado em seu corpo e em resposta a loira a aperta ainda mais a si. Regina sorri, mas logo arregala os olhos assustada ao sentir sua intimidade se apertar. Não podia ser, podia? A morena estava excitada.

Aos poucos a morena vira no sofá ficando de frente para a loira. O rosto angelical, o nariz arrebitado, os lábios finos. Mal teve consciência do que estava fazendo quando encaixou seu nariz na curva do pescoço da loira e involuntariamente depositou ali um beijo. Um gemido baixo e rouco escapou da loira assustando Regina. Droga o que estou fazendo? Pensou a mais velha. Os olhos verde-claros se abriram aos poucos e ali Emma visualizou uma Regina vermelha.

- Bom dia – disse a loira com preguiça e a morena ri do jeito da outra.

- Ainda está muito cedo – a morena avisa – pode dormir mais um pouco.

- Não – a loira nega com os olhos fechados – minhas costas já estão reclamando – diz e tenta se esticar quando uma de suas pernas sem querer vão para o meio das pernas de Regina onde a outra implorava a tanto tempo por um contato. A morena dá gemido abafado que faz a loira arregalar os olhos e tentar se levantar – Me desculpa, eu não...

Sem pensar duas vezes, ou nas consequências Regina cala a boca da loira com um beijo. Não era um beijo erótico, era apenas um juntar de lábios calmo, um selinho. Assustada com o próprio ato Regina empurra Emma e se põem em pé. A loira confusa sem saber o que se passava na cabeça da morena maluca apenas ficara de boca aberta sem dizer nada.

- O que eu foi que eu fiz? – disse Regina baixinho para si mesmo.

- Me beijou – Respondeu Emma que havia escutado a pergunta da morena. Regina como uma águia virar a cabeça para a loira a encarando como se ela fosse a única culpada.

- A culpa é sua – diz apontando o dedo para a loira que na mesma hora se põem em pé brava pela acusação da morena.

- Você ta brincando né?

- A culpa é sua – diz mais uma vez com o dedo apontando no peito da loira – sua conquistadora barata de mães inocentes – grita.

- Cala a boca, Henry está dormindo - A loira diz tapando a boca de Regina com a mão.

Os olhos de ambas se encontraram, um olhar que exalava ódio, rancor, carinho, desejo e naquele mais que tudo, duvidas. A mão da loira escorrega da boca de Regina e vai para a bochecha onde ela faz carinho. A morena fecha os olhos aproveitando o momento e sente o nariz na loira no seu pescoço e subindo até perto da sua orelha.

- O que diabos acontece comigo quando estou com você? – Pergunta Regina num tom irritado.

- Me pergunto isso o tempo todo, acredite – diz a loira agora encarando os olhos chocolate de Regina. Os corpos tão próximos já se encostavam, os olhos fitavam a boca uma da outra, o rosto e então voltando a encarar os olhos – se eu te beijar agora vai me bater e me expulsar da sua casa? – A loira pergunta como se aquilo fosse a coisa mais inocente do mundo.

- Eu vou te bater se não me beijar agora – morena diz num folego só e recebendo logo em seguido um beijo que lhe quebrou as estruturas.

Dessa vez sim, fora um beijo alucinante. As mãos de Regina foram para nos cabelos loiros e volumosos da loira, enquanto Emma segura a cintura da mais velha com firmeza. A intimidade de Regina implorava por contato e a morena já não conseguia mais pensar claramente quando um gemido lhe escapou dos lábios e o choro de Henry fez aquele momento se findar. A morena se afastou demoradamente da loira que tinha os lábios inchado pelo beijo feroz que haviam trocado e subiu as escadas correndo. Emma não sabia se ia atrás de Regina, esperava na sala, ou abria um buraco negro e sumiu no mundo. Olhou mais uma vez para o relógio da sala, eram quase sete da manhã, o céu lá fora já dava bom dia. O olhar da loira caiu nos porta-retratos que estavam acima da lareira e ali viu o que lhe fez se sentir o pior de todos os seres humanos da terra, uma foto de Regina com Henry no colo ao lado do marido.

- Ele voltou a dormir – disse a voz rouca de Regina e depois deu um beijo no pescoço da loira que fechou os olhos tentando dizer a si mesma que aquilo é errado. Virou-se de frente para a morena e quando foi ganhar mais um beijo que tanto desejava negou.

- É errado – sussurra, mas tinha certeza que a morena ouvira pois na mesma hora seus olhos foram parar no porta-retrato atrás da loira.

- Eu sei – diz com a voz cansada e sem conseguir evitar a loira lhe abraça. Ficaram assim por um tempo, abraçadas, uma aspirando o cheiro da outra e tentando memorizar aquele momento – me desculpa – a morena pediu.

- Tudo bem – a loira diz e dá um beijo no rosto de Regina – eu tenho que ir – diz.

- Eu levo – Regina oferece, mas a loira nega.

- Henry ainda está dormindo, não preciso – diz e a morena não concorda.

- Vou ligar para Zelena ficar com ele enquanto te levo – diz já pegando o celular e discando o número, a loira não se dá ao trabalho de contrariar, primeiro que teimar com Regina era perca de tempo, e segundo porque realmente morava longe e não queria andar tudo aquilo - Ela chega em 10 minutos.

***

Em menos de 10 minutos depois o carro de Zelena estaciona na frente da mansão de Regina, de dentro dele sai a ruiva e sua mãe. Cora sorri largamente ao ver a loira e lhe abraça, o mesmo Zelena faz. Conversam algumas amenidades e logo riem, Regina acha engraçado a forma em que as três se deram tão bem em tão pouco tempo.

- A conversa realmente está boa, mas eu preciso ir – Emma diz olhando mais uma vez para o relógio – tenho algumas atividades das crianças para terminar até semana que vem.

A loira se despede de Cora e Zelena e acompanha Regina até o carro que diz para a mãe e a irmã que fiquem de olho em Henry e que volta em pouco tempo.

Já no carro Regina liga um som baixo e coloca o sinto de segurança, sendo seguida pela loira que faz o mesmo. O caminho até o cubículo que a loira chamava de casa foi seguido por Regina de maneira silenciosa, ambas não sabiam e tinham medo de quebrar o silencio que as rodeavam. Assim que parou na frente da casa de Emma a loira tirou o cinto.

- Diga a Henry que eu lhe deixei um beijo e que o vejo amanhã na creche – a loira diz sem olhar nos olhos de Regina.

- Ele vai adorar ter a professora dele de volta – a morena diz com um sorriso maravilhoso que fez Emma ficar tonta e pensar que Regina deveria sorrir mais vezes – o que foi? – A mais velha pergunta ao notar a cara de idiota com que Emma lhe olhava.

- Seu sorriso é... – sorri e nega com a cabeça, era estupidez estar falando aquelas coisas – você devia sorrir mais – se corrige e tenta esconder a vergonha, mas suas bochechas coradas lhe entregavam. A morena achara adorável o jeito da mais nova – Bom – a loira gagueja – obrigada pela carona – diz sem jeito e se aproxima incerta para dar um beijo no rosto.

O beijo pegara no canto dos lábios de Regina que sorrira satisfeita com aquilo enquanto Emma corava mais uma vez.

- Estou à disposição – a morena diz sem pensar e a loira ri. Desce do carro e sem jeito acena nervosamente para a morena que estava dentro do carro também sorrindo.

- Até – Emma diz.

- Até – Regina responde e vê a loira virar entrando dentro de casa. Da a partida no carro e se xinga mentalmente, o que diabos achava que estava fazendo? Depois lembra do beijo e sorri sem notar. Dirige até a sua caso com a pior cara de boba apaixonada que Cora e Zelena viram apenas no início do namoro da morena com Daniel e que fazia as duas se perguntarem o que diabos estava acontecendo com Regina.

Já a loira assim que bateu a porta atrás de si deixou-se cair na poltrona que tinha na sua minúscula sala, com força fechou os olhos massageando as têmporas. Não podia negar a sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer, mas não conseguia mais evitar mentir para si mesma, deseja a aquele diabo vestido de mulher com todas as suas forças.

Ambas se odiavam, e em frações de segundos aquele ódio se transformavam em desejo – diziam que era desejo, pois ainda não queriam aumentar um sentimento que nem mesmo ainda entendiam – e Deus, se alguém tinha o poder de faze-las oscilar entre o ódio e o desejo em uma fração de segundos. Realmente aquilo era extremamente perigoso.

A primeira bomba estava prestes a explodir e nenhuma das duas estavam prontas para desarma-la, ou para entender a quantidade de pessoas que ela iria ferir.


Notas Finais


Então o que estão achando da história. Duvidas, comentários, elogios, criticas, tudo é bem-vindo. Qualquer coisa podem me mandar tbm pelo tt @carolparism
Até


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