- hoje a aula é de queimada de cone, acho que todos sabem jogar então já podem descer pra quadra – ela não olhava pra mim então tive que chamar sua atenção – Hinata – me olhou finalmente – pode me ajudar a pegar as coisas?
- s-sim - ela respondeu corada e posso dizer que linda.
- os outros já podem ir
...
- hina eu... sobre hoje mais cedo – tentei explicar enquanto íamos para uma sala onde guardavam o material de esportes
- tudo bem, não sei como pude me iludir assim, você mesmo sendo mais velho ainda é jovem, não pode se contentar com uma mulher só, como você disse ontem, só estamos ficando ou sei la, então não precisa explicar – abri a porta da sala pra ela e entramos.
- Hina, eu juro, aquilo...
- tudo bem, vamos pegar as coisas – ela falou e vi um pouco de tristeza em seus olhos.
- Hina olha... o nosso encontro de hoje... ainda... esta de pé? – perguntei pegando o saco de bolas enquanto ela pegava alguns cones.
- claro... – falou indo em direção a porta
- ei mocinha – a fiz virar pra traz – onde pensa que vai sem me dar um beijo? – ela voltou um pouco e fui em sua direção. Abaixei um pouco já que ela era bem mais baixa que eu e a beijei de vagar. Sentindo o gosto doce que ela tinha, o melhor gosto do mundo, doce e ao mesmo tempo refrescante. Minha língua invadia sua boca devagar apenas sentindo a língua dela.Nos separamos devagar por causa da falta de ar – bem melhor, eu adoro te beijar sabia?
- e-eu t-também – falou corada e assim saímos da sala.
- ah, nos vamos em um restaurante que eu adoro, vou te pegar na sua casa as 19:30 então... sei la – rimos e chegamos a quadra.
...
Naruto off
Hinata on
- ora, ora, ora – dizia a garota atrás de mim enquanto eu ia embora sozinha – quem temos aqui? – me virei rápido e logo vi quem era, Shion, a princesinha da escola – se não é a rouba namorados da escola.
- c-como assim? – perguntei vendo outras duas meninas me cercarem.
- já vou avisar Hyuuga, o professor Uzumaki é meu e de ninguém mais – ele falou e as outras duas seguraram meus braços enquanto eu me debatia pra me soltarem.
- e-eu não e-entendo, por favor me deixa ir – eu dizia com lagrimas nos olhos
- pode ir, mais antes vou te ensinar a não se envolver com o homem que é meu – ela deu um murro no meio da minha barriga. Ela me esbofeteava com tudo e por fiz deu um soco no meu rosto que na hora ficou roxo. – agora já sabe, não chegue perto dele, ou pode ser pior. – as garotas me largaram no chão e as três saíram correndo. O máximo que consegui fazer foi ir devagar pra casa.
...
Eu entrei correndo, nem deixei ninguém me ver já que estava toda roxa. Droga, o que eu ia fazer, tinha um encontro com o Naru e estava toda marcada. Tomei um banho quente pra relaxar e depois fui pro meu quarto colocar uma roupa. Coloquei um vestido branco solto com uma fita um pouco abaixo do seio que os deixava bem realçados. Uma sapatilha preta, e amarei o cabelo num coque frouxo. E pra esconder os hematomas passei uma boa dose de maquiagem, não um completo exagero, mais o suficiente pra ninguém ver.
Desci as escadas e não avia ninguém. Já tinha avisado meu pai hoje cedo então não tinha problema.
...
- então, o que vão querer? – o garçom nos perguntava
- um Ramen de porco pra mim e Hina, vai querer o que? – Naruto perguntava sentado na minha frente.
- um Ramen de legumes – eu respondi
- okay, vou mandar preparar agora mesmo – o garçom disse e saiu.
- querendo manter a forma meu bebê? – Naruto perguntou segurando minha mão na mesa.
- a-acho que sim – eu ri envergonhada e ele riu também.
- você não precisa, você já é linda – ele sorriu pra mim e fiquei muito vermelha, mais acho que não dava pra ver minha vermelhidão por causa da maquiagem. – Hina... por que não passa um pano no rosto, tem muito pó ai – droga e agora? Pensa Hina pensa.
- s-serio? – tentei disfarçar
- sim, olha, deixa eu te ajudar – ele pegou um guardanapo e umedeceu num copo de água.
- não Naru – eu tentava desviar sem muito sucesso enquanto ele levava o pano ao meu rosto.
- tudo bem amor, você não precisa de maquiagem, já é linda naturalmente – e finalmente ele passou o pano no meu rosto, bem em cima de onde estava roxo. E ele logo me olhou assustado – h-hina o-o que é isso?
- n-nada – eu olhei para baixo e levei a mão ao rosto tendo me cobrir
- me diz o que foi, e não adianta mentir.
- e-eu... a-a S-Shion me... me bateu.
- oque? – ele quase gritou
- shiii, não grita.
- como assim? Por quê? – ele me olhava indignado.
- e-ela também gosta de você e... acha que eu estou tentando te s-seduzir.
- pra começar que você já me seduziu, mais ela não tem o direito de fazer isso com você – o garçom trouxe nossos pratos e começamos a comer.
- mais... você... não gosta dela, gosta? – eu falei e ele quase cuspiu o que tinha na boca
- claro que não, meus olhos no momento estão direcionados a você – ele sorriu pra mim e correi.
Terminamos de comer e fomos dar uma volta de carro, vimos uma praça e ele estacionou.
- que tal uma volta a pé pra olharmos a paisagem? – ele dizia soltando o cinto de segurança
- claro – saímos do carro e fomos dar uma volta pela praça – então... me... conta um pouco sobre você...
- me deixa ver... – ele pegou minha mão e estranhei. Éramos ficantes e não namorados, então, por que ele segurava a minha mão? – tenho 23 anos, faço aniversario dia 10/10, sou formado em educação física e direito, mais prefiro dar aula a ser advogado, meus pais morreram quando eu era bebê e cresci com meu tio, um escritor doido que passa a vida viajando para escrever livros pervertidos, e também tem meu irmão mais velho, que agora esta casado, adoro Ramen mais acho que isso você já percebeu, e acho que estou gostando da garota mais linda da escola onde dou aula – ele olhou pra mim e sorriu assim como eu ao ouvir aquilo. – e você?
- bom... tenho 16 anos, faço aniversario dia 27/12, ainda estou no terceiro ano do ensino médio, minha mãe morreu quando minha irmã nasceu, moro com meu pai, meu primo e minha irmã mais nova, gosto de bolinho de arroz e estou ficando apaixonada pelo meu professor de educação física – ele me olhou rindo e me virou para ele me beijando.
- vamos pra minha casa? – ela falou rouco no meu ouvido e arrepiei.
- p-pra que?
- você sabe, eu quero – ele deu uma leve mordida no lóbulo da minha orelha e amoleci – vamos?
- t-ta – eu não acreditava, minha boca não obedecia meu cérebro, eu queria dizer que não mais... ele era tão sedutor.
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