História Acabamos que algemados por mais tempo - Capítulo 22

Lucy on

- Laxus! - eu aceno para o mesmo, ele sorri.

- Lucy, que bom vê la - como o cavaleiro de sempre ele pegou minha mão e depositou um singelo beijo.

- De todos você é quem eu menos imaginaria encontrar aqui, algum motivo em especial? - será que fui muito intrometida? Ai agora já foi.

- Nada de mais, um amigo meu irá se casar então vim procurar um terno, resolvi passar no parque um pouco, já faz um tempo que eu não venho aqui.

- Entendo.

- Já que você está aqui gostaria de pedir ajuda com a escolha do terno - ele falava enquanto mexia nos cabelos sem graça, admito que ele está fofo assim, não consigo conter uma pequena risada.

- Tudo bem! Eu adoraria te ajuda - ele sorri, então ele segura meu braço e me puxa com ele, porque as pessoas sempre ficam me puxando!! - A onde vamos Laxus? - não deixo de rir, afinal é o Laxus, é engraçado ver ele assim, digamos, informal.

- A onde mais? Comprar o terno. - ele diz com um sorriso.

Quebra de tempo

- Boa tarde o que o casal procura? - pergunta a vendedora, o que nos fez engasgar com o “casal”.

- Bom queria ver um terno para ir ao casamento de um amigo - ele não diz nada sobre ter nos chamado de casal, acho que também não tem precisão.

A claro, venha mostrarei ótimas opções - ela nos leva até a sessão de ternos - estes são os melhores Senhor, deixarei você à vontade agora, volto logo.

- Lucy, agora é com você.

- Vamos lá! - dou uma olhada nos ternos, tenho certeza que um terno cinza escuro ficará ótimo no Laxus, então eu vejos os ternos dessa cor, Acabei de achar um perfeito. Vou com ele na direção do loiro - este é perfeito! - ele pega o terno e vai para o provador.

- Acharam o que desejava? - pergunta a vendedora.

- Ele está provando.

- Entendo, a Senhorita é uma mulher de sorte. - não entendo.

- Digo pelo seu namorado, vocês fazem um belo casal.

- A-a nós não somos um casal - digo negando com as mãos, às balançando em frente ao meu corpo.

- Entendo, é uma pena, ele é um homem muito bonito - me incomodo com seu comentário, ela deveria só vender roupa não?. Mas antes que eu dissesse algo as portas do provador abre, como eu imaginei, ficou perfeito esse terno no Laxus, deixou seus corpo trincado perfeito, ele está realmente muito atraente, e pela cara da vendedora não sou só eu que achei isso. 

- Você está perfeito! - digo para o mesmo, ele da uma tossida sem graça

- Obrigada Lucy, eu levarei esse mesmo. - ele volta ao provador e tira o terno. Ele paga o terno e saímos da loja. 

- Obrigada pela ajuda Lucy.

- Sem problemas Laxus, conte comigo sempre que precisar!

- Sendo assim, você tem algum compromisso agora?

- Eu teria que ir na empresa, mas não estou afim, digamos que hoje será minha folga.

- Então você não gostaria de ir comer alguma coisa comigo?

- Por mim está ótimo!

- Ótimo - ele me leva até um food truck- espero que você não se incomode de comer em um desses? - eu balança a cabeça em sinal de não - não troco o hambúrguer daqui por nenhum restaurante caro - ele ri.

Ele faz nosso pedido, dois X-burguers, então nós  pegamos nossos pedidos e comemos enquanto andamos pelo parque.

- Fiquei surpreso em vê lo na festa da empresa - ele fala e da uma mordida em seu lanche, eu dou de ombros.

- Eu teria que ir uma hora ou outra.

Conversa vai conversa vem, nem vimos que já era tarde.

- Olha não vou dizer que não, eu tinha mesmo medo de você, você sempre com aquela cara de poucos amigos, frio e calculista! - ele da uma bela gargalhada com meu comentário.

- Então quer dizer que agora você não tem mais medo de mim? - ele muda o olhar brincalhão, seu olhar agora é penetrante, ele fica perigosamente com sua boca próxima a minha.

- Medo nenhum - falo olhando em direção a sua boca, admito ser difícil resistir a ele. Ele se afasta sem parar de me olhar, até certo momento em que ele encara o céu, que agora se encontra iluminado pela lua.

- Pois saiba que eu sempre te observava, você ela muito frágil, eu queria protegê-la, mas eu sabia que você tinha medo de mim - eu o olhei surpresa, e um pouco corada. Dou uma cotovelada de leve nele, o que, o faz rir.

- Estou surpresa Senhor Dreyar! - falo o olhando erguendo uma sobrancelha. Eu olho no relógio e já são 22:38 - esse foi um dos meus melhores dias, mas como o que é bom dura pouco, eu preciso ir. Obrigado pelo dia maravilhoso Senhor Dreyar.

- Acredite eu quem lhe agradeço, vou levá-la até em casa se não importar. 

- De forma alguma.

Quebra de tempo

- E é aqui que eu moro.

- Curioso, não moro tão longe daqui.

- Quer entrar pra tomar um vinho? Ou alguma outra coisa se preferir.

- Por que não? - nós encontramos, ele se senta frente a bancada da cozinha, eu pego duas taças e ponho frente ao mesmo, pego um dos meus melhores vinhos, por que não?. Ponho até a metade das taças, pretendo não beber muito, me dá até arrepios em pensar nisso.Você mora sozinha Lucy?-ele bebe o vinho.

- Pode se dizer que sim, porém, eu nunca estou só de fato, a Levy e algumas amigas estão sempre aqui.

- Entendo - ele me pareceu relaxado.

- Mas e você mora sozinho?-dessa vez eu dou um gole em meu vinho.

- Sim - mas com os compromissos da empresa eu não fico muito tempo em casa.

- Entendo - nós vamos em direção a varanda - a Lua está linda não?

- Divina de fato - ele me olha nos olhos, pude perceber melancolia em seus olhar - Lucy, eu nunca pude dizer o quanto sinto pelo seu pai, eu gostaria de ter estado perto de você sabe - eu dou um sorriso caloroso ao mesmo.

- Tudo bem Laxus, bom você é um dos poucos que sabe como as coisas eram, quem o Jude virou depois da morte da Lilian-eu passo as mãos pelo rosto.

- Saiba que agora eu estou aqui Lucy, aquilo já passou - uau, eu nunca falei sobre isso com ninguém, mas com o Laxus é diferente, sei que eu posso confiar nele… Meus olhos já estão cheios de lágrimas - Lucy - ele levanta meu queixo então eu posso olhar em seus olhos, ele passa a mão em minhas bochechas secando às.

- Droga… - eu falo em meio ao choro - a culpa de tudo é minha, eu sei disso, mas… - ele me corta.

- Você não tem culpa de nada Lucy, as coisas tinham que ser assim, não chore por favor - ele me abraça, eu o abraço mais forte ainda. Eu me sinto protegida agora, essa sensação boa, eu sei que estou com ele, porém não deixo de pensar no Rogue… Ele não tem sentido, ele não se encaixa, como eu posso gostar de alguém que não conhece a tanto tempo.

Sinto Laxus se mexer me tirando de meus pensamentos, Laxus separa nosso abraço devagar mas não tira suas mãos de mim, nos olhamos, seus olhos me olham profundamente, o brilho da lua os deixam mais belos ainda. Ele vem com a boca em direção a minha porém ele hesita e não me beija, ele me solta e bagunça meus cabelos.

- Calma loira, eu sei que você é durona, você é forte, vai superar isso, tenho certeza - ele sorri, seu sorriso me aquece, a dor sumiu, eu me sinto como uma criança, se bem que até agora eu chorei como uma.

- Obrigada Laxus, obrigada.. - eu seco o choro e pulo nele para abraçá-lo, ele ri.

- Que bom que está melhor, estou amando você em meus braços, porém, agora eu tenho que ir - ele separa o abraço- pode ser perigoso ficar a sós com você aqui - eu reviro os olhos e o levo até a porta.

- Obrigada mais uma vez, por favor não hesite em me pedir qualquer coisa que precisar - ele beija minha testa e se despede. Eu escoro na porta.

- Que dia Lucy!!