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História Acerto de Contas - Em ação


Escrita por: Clara-kane

Notas do Autor


Eu sei que sou muito cara de pau aparecer aqui depois de tanto tempo, mas senti um grande bloqueio alem de estar focada em outra historia. Tentarei extrair o melhor da minha mente um pouco lucida para continuar, prometo

Capítulo 6 - Em ação


Havia sido uma ótima notícia quando descobrirmos que eles não estavam de saída da cidade. Entretanto, não posso negar que esses homens são pessoas completamente tediosos e esquisitos.

Nós gastamos o dia todo os seguindo de um lado para o outro, que no começo pensei ser algo relacionado com uma possível troca da placa, mas os ver saindo e entrando daquele carro preto foi muito frustrante. Foram para duas escolas municipais e inúmeras casas com variação de classe social, do qual no fim de tudo a minha única conclusão sobre era achá-los uns malucos com um leve levantamento suspeita enquanto os estudava.

Mas à noite, o tédio de ficar sentada trás do volante chegou a níveis extremos que até comecei a achar a ideia de Paul invadir o quarto bastante atrativa. Pegá-los de uma vez não se importar com o alerta em que a cidade estava, até poderia me divertir sendo seguida pelo o policiamento local, ou se tivemos sorte, alguns federais.

Após algum tempo a mais a ideia já tinha criado raiz e em segundos certamente daria alguns frutos em minha mente. Havia até bolado diversas possibilidades maravilhosas quando finalmente desistir de esperar.

Já estava me mexendo no banco para dar as minhas ideias malucas a liberdade quando notei movimentação no quarto e a porta da frente foi aberta pelo o irmão mais velho usando algo casual, se é que eu poderia considerar. Ele tinha uma expressão bastante conhecida por mim, um divertimento viciante nos olhos do qual aprendi a reconhecer enquanto trabalhava na máfia e nos bares. Era alegria ou/e tristeza de alguém que queira encher a cara. Era a nossa deixa:

- Paul, Ângela, entrem e imobilize o grandão. Logo voltaremos com o outro. – falei apressadamente estudando os passos do Winchester enquanto entrava no carro preto e saia.

Assim que os dois saíram dei a partida e acelerei em esperança de não perder nenhum rastro dele.

Eu adoro quando estou com razão, que até dei um sorriso presunçoso quando vi Impala estacionado e frente de um bar de forte luz neon na entrada.

- Trouxe a nossa droga favorita? – questionei a Marco antes de ir para o banco traseiro. Nunca precisava explicar o que eu queria fazer para o Marco, ele me conhecia muito bem e sem contar que era um dos truques que usávamos antigamente para pegar alguém.

Ele saiu do carro e foi para o porta-malas me dando uma certa privacidade. Tirei a regata e fiz um nó na barra da camisa para deixa-la mais justa e curta permitindo deixar uma parte da barriga do lado de fora. Passei um batom vermelho adorando o efeito que fazia nos meus lábios e o rímel com delineador nos cílios deixando meus olhos marcante. Por último, soltei o cabelo e o baguncei com os dedos para deixá-lo mais selvagem. Deixei as armas na mochila, e caso precisasse, Marco estaria lá para ajudar.

- Pronto. – anunciou Marco batendo no vidro me mostrando um minúsculo frasco com um líquido transparente. Pela quantidade ali, Marco estava disposto a dar uma overdose no homem se fosse preciso.

Sai do carro e fiquei encostada no carro esperando alguns minutos, tempo suficiente para o Marco entrar e enganar o dono do bar com uma história de algum funcionário pediu para substitui-lo, mas para isso ele teria que convencer alguém que estava realmente doente e isso acontecia na base de ameaça.

 Era intrigante ver o lado profissional dele surgir de repente. Marco se torna num ser intenso e sem coração que poderia dar medo em qualquer um, até mesmo a mim, embora ele não tenha feito algo do tipo.

Logo vi alguém sair meio correndo segurando um celular, se for realmente quem suspeitava, nós tínhamos pouco tempo.

Entrei no bar me comportando como uma diva doida para se divertir. Igual a Beth, mesmo a parte da diva. Estudei bem o local rapidamente, mesas repletas de pessoas alegres tomando grande goles de cerveja ou qualquer outra bebida pesada. Notei alguns olhares em minha direção enquanto passava e isso afetava ainda mais a minha atuação.

Fui andando em direção do balcão, Marco colocava um drink colorido e empurrou para mim ao se aproximar. Sinalizou com o queixo para o lado direito do balcão, olhei discretamente, então o vi entornando um shop. Bebi a minha bebida sentindo o arder passar pela minha garganta e peito, ao empurrar o copo vazio vi Marco começara a prepara duas doses de uísque e me entregara, com o olhar sinalizou para o copo que continha a tal droga.

Peguei-as e fui para o banco alto ao lado do Winchester, mas antes olhei feio para uma mulher que iria abordá-lo. Que audácia dela pegar o que era meu. Sentei ao seu lado depois colocar a dose batizada na frente dele, foi bastante explícito o modo como o olhei de cima a baixo que deixaria qualquer pessoa envergonhada, embora devo admitir que ele era bem mais bonito e atraente do que nas fotos, se não fosse pelos negócios poderia me deixar levar. Dei um sorriso estampado demais para o meu gosto enquanto via confusão no olhar dele.

- Então o que um forasteiro como você faz num bar sozinho? Ou será que estar esperando por alguém? - perguntei antes de virar a minha dose.

- O que a faz pensar que sou um forasteiro? - perguntou ainda segurando o shop na mão do qual fiz questão tomar e beber, se eu queria que ele tomasse a droga eu tinha que ser bem atrevida.

- O que a faz pensar que sou um forasteiro?

- Hum, é desconfiado... Só sendo um para reconhecer outro. - quando empurrei o copo vazio para longe foi que o notei me observando, sabia que estava tentando entender o que eu estava fazendo, ia ser difícil foi o que pensei, só esperava não encher a cara. O vi pegando o copo que coloquei e ficou avaliando. - Não está envenenada, se é isso que quer saber.

Assim que comentei Marco apareceu com mais dois os colocando a nossa frente.

- É mandona e atrevida, moça.

- Não sabe nem a metade do que eu posso ser.

- O que faz alguém de...?

- Chicago. - disse antes de virar a bebida. - Vim a trabalho.

- E esse trabalho seria? - perguntou já virando o que eu trouxe e logo segurando o próximo.

- Vim buscar uma placa. Algo simples. - fiz um gesto para Marco novamente enquanto ele baixava a próxima, era só questão de tempo. - Mas uma viagem não consiste em apenas negócios, não?

- Então está atrás de diversão?

Lá estava o sorriso presunçoso acompanhado com uma voz rouca que os homens faziam quando o assunto era direcionado a sexo e era o que eu tanto precisava.

- Sim. Já tenho em mente qual tipo diversão que eu quero. - sussurrei um pouco me inclinando na direção dele. - Será numa cama, algemas e uma companhia. Nesse momento está apenas faltando a companhia.

Afastei-me quando Marco apareceu de novo já trazendo a outra rodada, ao tomar a minha notei que ele havia trocado a bebida por uma sem álcool, afinal eu reconhecia qualquer bebida, principalmente aquela que vendia pouco, Arkay. Reprimi um suspiro e continuei jogando conversa fora e picante enquanto esperava o efeito da droga funcionasse até que depois de mais algumas rodadas percebi funcionar.

- Já está na hora de irmos? - perguntou ele quando o ajudei a se levantar. - Eu posso salvá-la quando estiver em perigo.

- Não preciso de um herói quando tenho a minha arma.

Não foi tão difícil de tirá-lo dali com o Marco me ajudando, ou melhor, o carregando para fora. Eu meio que já estava acostumada com esse nível de embriaguez que alguns homens costumam ficar depois de horas entornando o copo. Assim que chegamos no carro, Marco o jogou no banco de trás antes que eu pudesse verificar seus bolsos atrás da chave do Impala.

- Já vamos começar a festa? - perguntou sentindo minhas mãos, até tentou abri o botão da calça.

- Daqui a pouco, querido.

Assim que peguei a chave fui direto para o Impala deixando o Winchester com Marco, dirigi de volta para o hotel. Com eles em nossas mãos faltava pouco para ter Dira de volta.

Em minutos cheguei ao hotel e entrei no quarto, em segundos tinha uma arma pontada para minha cabeça, felizmente para mim, Paul não era daqueles que atirava primeiro e perguntava depois. O vi relaxar e guardar a arma enquanto resmungava sobre algo de eu ser inconsequente, pouco me importei e fui para a cama onde estava o outro Winchester preso pelas algemas e Ângela estava de pé o vigiando, era o que eu achava.

O coitado havia levado uma surra, tinha uma marca avermelhada no canto superior da bochecha, bem próximo do olho esquerdo e no queixo. Com certeza deve ter dado bastante trabalho. Olhei por cima do ombro para ver algum estrago nos meus companheiros, Ângela estava do mesmo jeito, em compensação Paul tinha uma mancha avermelhada na região próxima do nariz.

- Você não facilitou muito, né? - comentei. - Mas não vá pensando que é uma espécie de orgia.

- Nunca passaria pela minha cabeça, não com aquele cara.

RI um pouco, ele era engraçado.

- Bom, não queremos machucá-los. - olhei de relance para Ângela que ainda o encarava seriamente. - Eu não queria mais do que necessário, mas se não colaborem como agora... - como se estivesse escutado o meu discurso, escuto um carro estacionando. - Paul vá ajudar o Marco.

- Você não é muito inteligente, se fica falando o nome real dos seus capangas. - disse ele.

- Talvez o nome seja real ou não, isso depende do que você acredita... Hum, noto que você é o mais sensato e inteligente dos irmãos, acredito que poderá facilitar as coisas. Eu espero, mas vou logo avisando, vim preparada caso não ajudem.

- E o que seria?

Antes que eu pudesse enfim começar o "interrogatório" Marco apareceu com Paul carregando o Winchester, o jogando com uma certa "delicadeza" sobre a cama ao lado, assim que o algemou vi um vislumbre de um metal debaixo do travesseiro. Então dei um olhar significativa para o outro, por enquanto eu manteria aquela informação em segredo.

Coloquei uma cadeira entre as duas camas e pedi que Ângela se acomodasse.

- Se eles colocarem um pé no chão se quer, pode matá-los.

Ela piscou e assentiu.

- Então vamos começar, Samuel Winchester. Onde está a placa?



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