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História Acho que te amo... - Aluno novo, férias, to ferrado!


Escrita por: Nate--River

Capítulo 1 - Aluno novo, férias, to ferrado!


Fanfic / Fanfiction Acho que te amo... - Aluno novo, férias, to ferrado!

*Gumball*

 

Mais um dia de aula. E um dia chato por sinal. O sinal havia acabado de tocar, então segui até a sala e sentei em meu lugar de costume, minha irmã estava no canto da sala conversando com as amigas Fionna, Chama e Marcelline sobre coisas aleatórias de garotas, então resolvi não atrapalhar.

Alguém veio falar comigo.

 

Finn: E aí, já ficou sabendo das novas?

Gumball: Não, o que vocês estão inventando agora?

Finn: Nós não. Fiquei sabendo que vai ter aluno novo, e que ele foi expulso da antiga escola.

 

Revirei os olhos e suspirei.

 

Gumball: Ótimo, mais encrenca.

Fogo: Já deu a notícia a ele, Finn?

Finn: Sim.

Gumball: Parece que você vai ter concorrência quando for pra diretoria de novo.

Fogo: Isso é o que vamos ver, quero ver alguém fazer pior do que eu!

 

A porta da sala foi aberta e todos os alunos correram rapidamente para seus lugares. O professor havia chego.

 

Fogo: Nos falamos depois.

Finn: Tchau.

Gumball: Até o intervalo...

 

Despedi-me de meus amigos e o senhor velho e rabugento que dá aula pra gente começou a falar.

 

Professor: Como já devem saber, temos um aluno novo.

???: É, isso aí. Chega de cerimônias, ok? Meu nome é Marshall Lee.

 

Pois é, o que disseram não parece ser mentira. Ele não me parece uma pessoa responsável, quem dirá confiável... O velho rabugento fez menção de quem iria dar um sermão, mas se conteve.

 

Professor: Bem, sente-se naquela carteira vazia ali.

 

Ele indicou a carteira atrás de mim. Desgraçado! Com tanto lugar sobrando, tinha que ser exatamente este? Sério, essa criatura ficaria melhor sentada no chão, mesmo. Está bem, preciso me acalmar, afinal, posso estar enganado quanto ao garoto.

 

Marshall: Fala aí, rosinha! Dá pra chegar mais pra frente para eu sentar?

Não, eu não estava enganado. E estou prestes a bater nele com meu caderno, mas não quero ir parar na diretoria, por isso cheguei um pouco pra frente.

Professor: Agora que nosso aluno já se acomodou podemos dar inicio a aula... Ah, mais uma coisa, quero vê-los se enturmando com ele.

Claro, pode deixar que vou fazer isso. No dia que eu ver a escola pegando fogo por alguém ter deixado água cair no chão!

--x--

 

A aula foi tediosamente mortal! Eu juro que tive vontade de suicidar em alguns momentos. 

Afinal, o ser de inteligência limitada atrás de mim ficou me cutucando durante a porcaria do tempo inteirinho. E como se não bastasse, quando viu que não iria funcionar, a criatura jogou um lápis da minha cabeça, seguido de outros vinte lápis! Só faltou o estojo!

Mas eu, como um ser superior, não me entreguei à raiva e respirei fundo para não matá-lo, pois um jovem tão inteligente e humilde não merece ir preso por assassinato, não é?

Então, tirando isso, só foi chato mesmo. E agora havia intervalo de 45 minutos, então me sentei em uma das mesas do refeitório com o pessoal.

 

Fogo: Como foi aturar um novato atrás de você?

Gumball: Você quis dizer como foi aturar uma peste atrás de mim me segurando pra não atirar nele?!

Finn: Nunca te vi tão irritado, cara. Na verdade, nunca tinha te visto irritado.

Gumball: Pois é...

Fogo: E o que vai fazer?

Gumball: Como assim?

Fogo: Vingança, oras! Briga, xingamento, pegadinhas, sei lá.

Gumball: Não, obrigado. Não sou assim, mas vou ignorá-lo. Logo passa.

Fogo: Se diz.

 

Ele deu de ombros.

 

Finn: E por falar no cara, ele ta passando o recreio sozinho sentado no corredor.

Gumball: Hm.

Fogo: Não estão com pena dele, não é?

Gumball: E-eu não!

Finn: Só achei que... E se ele for legal, lá no fundo?

Fogo: Cara, não é todo mundo que tem o seu bom coração.

 

Olhei de canto em direção ao corredor, ele estava sentado usando fones de ouvido, me parecia meio triste... Impossível, um garoto como aquele sentir alguma coisa? Deve ter sido impressão minha.

Demos uma volta pela escola e, quando estávamos a caminho da sala, ouvimos uma gritaria avistamos uma roda de pessoas.

 

Gumball: O que está acontecendo?

Aluno desconhecido: O valentão da escola empurrou o novato no chão, e agora ta rolando briga.

Gumball: Quem ta ganhando?!

Fogo: Pelo que eu to vendo esse tal de Marshall é bom...

Finn: Bom até de mais.

 

Caramba, daqui a pouco vai rolar sangue aqui e eu não estou a fim de ver isso.

Ainda não acredito no que estou fazendo, mas me intrometi no meio da briga para segurar o Marshall e não deixá-lo matar um babaca que eu nem sei o nome!

 

Marshall: Me larga!

Gumball: Antes que tente continuar, escute aqui idiota, eu não vou com a sua cara e tenho motivos para isto. Você acabou de chegar e já está querendo arranjar encrenca? Vê se sossega, caso contrário será expulso logo no primeiro dia!

 

As órbitas cor de sangue me fitaram de uma forma aterrorizante e todos pararam, esperando por alguma reação, até que ele se soltou e foi embora.

Senti alguém se aproximar.

 

Marceline: Caramba, meu irmão sempre se mete em confusão aonde quer que vá. Ele é meio complicado, sabe? Acho que é de família. Mas acredite, não é de todo mau.

Gumball: Seu irmão? Esse cara?!

Marceline: Isso mesmo.

 

Assustei-me com o comentário da morena, mas realmente, eles eram muito parecidos.

Finalmente, depois de tantos desvios voltamos para a classe, pois estava na hora da aula com a professora doida que dá em cima de mim. Argh, o dia não pode piorar.

 

Rainha Gelada: TODOS SENTADOS AGORA!

 

A turma inteira calou a boca no mesmo instante, ela pode ser bem assustadora às vezes. E após duas horas de tortura, fomos liberados. Por sorte, faltam apenas dois míseros dias para as férias de verão, e com as notas que eu tiro seria impossível vir parar na recuperação.

Eu estava voltando pra casa quando passei por um beco e ouvi um barulho, olhei na direção e vi Marshall Lee socando a parede freneticamente. Incrivelmente, o que estava quebrando era a parede.

Não sabia se devia perguntar, mas arrisquei uma conversa civilizada.

 

Gumball: O que está fazendo?

Marshall: Não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer!

Gumball: Qual é o seu problema?!

Marshall: Se eu te disser que também não é da sua conta você me deixa em paz?

Gumball: Olhe, eu realmente não sei o que passa na sua cabeça, também acho que nunca vou saber e se não quer falar, tudo bem! Já vou indo.

Marshall: Obrigado.

Gumball: O quê?

Marshall: Por ter me parado naquela briga hoje, é que eu... Perco a cabeça às vezes.

Gumball: Ah, não foi nada...

 

Certo, por essa eu não esperava, ele sabe dizer obrigado?

 

Gumball: Ainda não vai dizer por que estava quebrando a parede com a sua mão (coisa que gente normal não faz)?

Marshall: Já disse que não lhe interessa.

 

Ele saiu rapidamente. Que problemático, parece até que está escondendo algo. Mas quem sou eu pra me intrometer? De problemas já basta os meus!

 

 

*Marshall*

 

Droga! Não posso, não quero e não devo falar com ninguém. Só vou acabar arranjando confusão e ainda corro o risco de descobrirem tudo sobre mim, Marshall Lee Abadeer, o rei dos vampiros e um assassino que não tem autocontrole, que maravilha de pessoa que eu sou, hein?

Tanto faz, já estou acostumado a ficar sozinho, passei quase uma eternidade assim.

 

Fui até a casa da minha irmã só pra pegar minha guitarra e saí, fui para o telhado de um prédio abandonado e comecei a tocar. Por um momento desejei que aquele troço desmoronasse inteiro, mas lembrei que não morro tão facilmente então esqueci minha nada brilhante idéia e voltei a tocar.

Espero que as pessoas que moram perto daqui não se importem em ouvir música durante a noite toda... Ah, quer saber? Dane-se.

 

 

*Gumball*

 

Acordei com pressa, dormi um pouco demais e não posso me atrasar para a escola, fiz tudo o mais rápido possível já que hoje tem as provas finais e quem não fizer provavelmente vai ficas  as férias todas na escola, isso seria o inferno.

Enquanto corria até o colégio com a esperança de chegar dois minutos antes de bater o sinal vi aquele garoto sentado ouvindo música.

 

Gumball: Você não vai pra aula?

Marshall: Não to afim.

Gumball: Está ciente de que hoje são as provas finais e quem não fizer vai perder o verão na escola?

Marshall: Nem estou com a minha mochila, como iria pra lá?

Gumball: Acha que eu tive tempo de pegar a minha? Para fazer a prova basta uma caneta, anda logo.

Marshall: Ta bem, ta bem.

 

Por que eu fiz isso mesmo? Ah, é, porque eu sou um otário. Saímos os dois correndo até pararmos por culpa de uma obra, uma maldita obra no meio da estrada!

 

Gumball: Já era, faltam três minutos pra bater o sinal e só pra dar a volta nisso aí são quatro.

Marshall: Não será ser preciso, tive uma idéia.

 

Ele pegou a minha mão e saiu em disparada, extremamente rápido, passando pelo meio da obra. Quase fomos atingidos por alguns tijolos. No fim das contas, fui arrastado até a escola (e eu nunca conseguiria correr tanto nem em ameaça de vida).

 

Gumball: Perdeu o juízo?!

 

O garoto riu como se minha pergunta realmente fosse divertida.

 

Marshall: Eu nunca tive isso, também nunca precisei.

Gumball: Sabia que poderíamos estar mortos?!

Marshall: Na verdade não. Chegamos a tempo, agora vamos fazer aquela porcaria de prova.

 

Como assim ‘na verdade não’? Ele não morre, é isso?! Ok, deixa pra lá, tenho mais coisas com o quê se preocupar.

 

---x---

 

Depois da prova nós fomos embora, amanhã vai ser o último dia de aula e não vai ter nada que me impeça de passar o verão na casa de praia com a galera. Acho que serão os dias mais legais do ano.

 

Finn: Amanha saem os resultados da prova.

Gumball: Mas sempre saem depois das férias.

Fogo: Mudaram de idéia...

Finn: E quem não passar vai ficar na escola, literalmente. Eles já programaram quartos para os alunos, não vão nem poder passar a noite em casa, é como um acampamento do terror!

Gumball: Estamos ferrados.

Fogo: Não esquenta, vai dar tudo certo.

Finn: E se não der a gente acha um jeito de sair dessa.

Gumball: Assim espero, deve ser horrível passar dois meses na escola sem poder fazer nada.

Marshall: Nem tanto.

 

Segurei-me para não gritar de tamanho susto que levei. Ele parecia ter saído das sombras! Eu nem havia notado sua presença até então.

 

Gumball: Já passou as férias na escola?

Marshall: Muitas vezes.

Fogo: Quantas?

Marshall: Há quantos anos você acha que eu estou na escola?

Finn: De qualquer jeito, boa sorte nos resultados de amanhã pessoal.

Fogo e Gumball: O mesmo pra você.

Marshall: Nem adianta, já sei que lá vem um zero.

Gumball: Quanto otimismo...

Marshall: Tem razão, acho que sou o cara mais otimista do mundo, não é mesmo?

Gumball: Isso eu não sei, mas o mais irônico é com certeza!

Finn: Olhando assim, vocês parecem bem amigos.

Marshall: Andou fumando, garoto?

Gumball: Somos colegas de classe, nada mais.

Marshall: Exato.

 

Assim, o moreno deu de costas e saiu.

 

Fogo: Para mim, vocês parecem mais que colegas...

Gumball: Cale a boca...

 

//No dia seguinte//

 

Corri até o aglomerado de pessoas que tentavam enxergar seus nomes na lista de notas do teste, procurei primeiramente os que ficaram em recuperação...

 


Notas Finais


Essa é minha primeira fanfic de Adventure Time (ainda mais de yaoi), então eu gostaria muito que dessem opiniões e críticas construtivas.
Perdoem qualquer erro de português.

Até ^^


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