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História Acho que te amo... - Se acostumando aos poucos...


Escrita por: Nate--River

Capítulo 4 - Se acostumando aos poucos...


Fanfic / Fanfiction Acho que te amo... - Se acostumando aos poucos...

 

*Marshall*

 

 

Fomos direto para o quarto, me joguei em cima da cama e afundei a cabeça no travesseiro.

 

Gumball: Tentando cometer suicídio sufocando?

Marshall: A ironia é boa, mas sabe que não morro assim.

Gumball: Cara, não sei se vou durar dois meses aqui dentro.

Marshall: Eu já passei tantas férias dentro de uma escola que nem faz mais diferença pra mim.

 

Ele caminhou até a varanda.

 

Gumball: De noite a vista aqui é linda.

Marshall: Pra mim a noite é perfeita, o sol fica bem longe de mim!

 

O vi dar uma pequena risada.

 

Marshall: Qual é a graça?

Gumball: Nada, só é... Diferente, ouvir algo assim.

Marshall: Conversar com um vampiro é diferente? Não me diga, pensei que fosse a coisa mais comum nos tempos de hoje!

Gumball: Depois eu sou o irônico!

 

Fui até a varanda e subi no telhado.

 

Marshall: Quem diria, um lugar pra sentar.

Gumball: E se você cair?

Marshall: Eu flutuo de volta. Ou no máximo me machuco um pouco, mas em alguns minutos estarei bem.

Gumball: De repente me bateu uma vontade de virar vampiro ¬¬

Marshall: Nem queira, não acabe com a sua vida. Escute conselhos de alguém mais velho haha.

Gumball: Mais velho quanto?

Marshall: Mais de 1000.

Gumball: Nossa, mais de um milênio de vida e ainda tem idade mental de 5.

Marshall: Hunf! Cala a boca.

Gumball: Haha, não leve tudo tão a sério.

Marshall: Ok... Sobe aí.

Gumball: Mas e se eu cair? Eu não sou imortal.

Marshall: Nem eu, sou quase imortal, se eu caísse em cima de uma estaca, por exemplo, estaria morto. Mas, voltando ao assunto, você não vai cair, eu te ajudo a subir aqui.

 

Estendi a mão. Ele me olhou e depois segurou minha mão e subiu.

 

Gumball: Aqui em cima é legal.

Marshall: Menos de dia.

 

Ele riu.

 

Gumball: Você vai parar de bancar o idiota daqui pra frente?

Marshall: Não é bem assim... Ainda não sei, mas seria legal.

Gumball: Então prometa que pelo menos vai tentar.

Marshall: Hm...

Gumball: Promete?

Marshall: Está bem, está bem. Você sabe ser bem insistente quando quer neh?

Gumball: Não costumo desistir de algo que quero.

Marshall: Hm.

 

Uma estrela cadente passou ao longe, iluminando pequena parte do céu escuro.

 

Gumball: Vamos fazer um pedido?

Marshall: Você acredita nessas coisas?

Gumball: Não sei, é a primeira vez que vejo uma, então queria testar.

Marshall: Em um milênio de vida eu já vi varias, mas nunca parei para fazer algum desejo... Bem, dizem que ara tudo há uma primeira vez não é?

 

Fechamos os olhos, abri os meus e o olhei, como queria saber no que ele estava pensando, o que ele havia desejado? Ele me encarou.

 

Gumball: Já pediu alguma coisa?

Marshall: Sim...

 

Algo que eu não contaria para ninguém em particular...

 

Marshall: E você?

Gumball: Sim.

Marshall: Bem... O que você desejou?

 

Ele me olhou e sorriu.

 

Gumball: Não posso dizer, se não, não vai se realizar.

 

Fiz bico.

 

Marshall: Nem queria saber mesmo...

Gumball: Crianção.

Marshall: Hunf.

 

Ele deu uma risadinha.

 

Gumball: Sabia que você fica fofo quando fica irritado assim?

 

Corei.

 

Marshall: E-eu não tenho nada de fofo! Pelo contrario até!

Gumball: Pode dizer o que quiser, mesmo sendo o Rei dos vampiros, mesmo sendo um assassino e blábláblá, não acho que você seja tão mau assim.

Marshall: Diga o que quiser você, as aparências enganam coisa rosa.

Gumball: Coisa rosa é tua avó.

Marshall: Eu ia dizer que é impossível já que vampiros não são rosa, mas... Como nunca conheci minha avó e hoje em dia nada parece impossível não vou nem dizer nada.

Gumball: *Ri* Ok. E... Que horas devem ser?

Marshall: Hora de dar uma volta pelos jardins desse lugar.

Gumball: Mas a Rainha Gelada disse que é proibido, e se formos pegos andando por aí?

Marshall: Cara estamos num colégio, nas férias! O que mais pode acontecer?!

 

Ele parou, como se estivesse pensando.

 

Gumball: Bem...

Marshall: Vai ser legal.

 

Sorri. O peguei pelo braço e fui rapidamente até o jardim (realmente, há horas em que ser um vampiro ajuda, foi bem mais fácil do que descer as escadas).

 

Marshall: É, nada mal aqui.

Gumball: Verdade, você veio poucas vezes aqui já que estudamos de dia não é?

Marshall: Pois é...

Gumball: Você nunca foi à praia então?

Marshall: Acho que só uma vez quando era muito pequeno, foi à noite com a minha mãe, mas ela morreu alguns meses depois disso...

Gumball: Ah, eu sinto muito...

Marshall: Não, tudo bem, já tive muito tempo pra superar isso.

Gumball: Hum...

Marshall: Vamos lá?

 

Apontei para debaixo de uma árvore solitária no alto de uma pequena colina próxima ao pátio. Ele assentiu com a cabeça. Deitei de baixo da árvore observando as estrelas.

 

Gumball: Sabe, a escola fica bem mais bonita à noite.

Marshall: Sim, não só porque não tem sol, mas podemos enxergar um lado desse lugar que não enxergamos de dia.

Gumball: Pois é...

Marshall: Mas, agora acho que é hora de voltarmos...

Gumball: Conheço essa sua cara, você não vai voltar, só não quer que eu me encrenque junto depois, iria esperar um pouco e sair escondido depois não é?

Marshall: Bem... Desde quando aprendeu a ler mentes?! Ainda mais de um vampiro!

Gumball: Não li, mas aprendi, no pouco tempo que estive com você que é algo que você faria, e por essas pequenas coisas que sei que você não é tão ruim assim, se importa com algumas pessoas, se não se importasse deixaria que eu me desse mal sozinho, pois você sabe muito bem fugir rapidamente.

 

Tentei pensar em algo rápido para responder, mas acabei por ficar sem fala.

 

Marshall: D-desde quando acha que sabe algo sobre mim?!

Gumball: Desde que você me contou algo, desde que ficou fácil ver o que você pensa...

 

Que droga! Odeio admitir, mesmo em pensamento, que ele tem toda a razão, e também é por causa dele que estou assim... Argh, que coisa!

 

Marshall: Argh vida semi-imortal maldita!

Gumball: O que foi?

Marshall: Nada.

 

Começou a chuviscar, e em pouco tempo caíra o mundo, o vento aumentara também.

 

Gumball: ATCHIM! *espirro*

 

Toquei a testa dele.

 

Marshall: Isso não é bom... Você está com um pouco de febre.

 

Peguei meu moletom e dei para ele.

 

Gumball: Mas, e você? Não sente frio?

Marshall: Um pouco, mas não importa, não fico doente que nem você.

 

Peguei a mão dele e praticamente o arrastei pelos corredores, mas, assim que estávamos perto do quarto, o que temia aconteceu.

 

Rainha Gelada: O que fazem fora do quarto há essa hora?!

 

Assim que Gumball ameaçou abrir a boca algo que não pude explicar me forçou a dizer as seguintes coisas involuntariamente.

 

Marshall: Eu saí escondido e Gumball foi atrás de mim pra me trazer de volta e acabou se resfriando um pouco, acho que quem merece levar alguma bronca aqui sou eu...

 

Ela me olhou com um olhar severo e duvidoso ao mesmo tempo.

 

Rainha Gelada: Os dois para o quarto agora! E, amanhã o Sr. Abadeer irá limpar a sala que fora interditada há mais de dez anos.

Gumball: Marsh-

Marshall: Certo...

 

Andei rapidamente até o quarto e me atirei na cama perguntando a si mesmo o que me levara a fazer isto.

 

Gumball: Marshall... Por que levou a culpa toda sozinho?

Marshall: Quer a verdade? Não faço a menor ideia, mas há algo em você que me obriga de alguma maneira a querer te proteger... Agora se não se importar, eu preciso pensar um pouco e tentar fingir que dormi alguma coisa.

 

 

 

*Gumball*

 

 

 

Ele se virou para a parede e fechou os olhos, fiz o mesmo. “Esse moletom tem um cheiro bom...” 

 

Adormeci.

 

 

 



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