1. Spirit Fanfics >
  2. Acima Das Estrelas >
  3. Nono Passo - Fim da linha?

História Acima Das Estrelas - Nono Passo - Fim da linha?


Escrita por: HayleyHanazawa

Notas do Autor


AVISO: Se você for sensível prepare seus lencinhos! rsrs'

Capítulo 10 - Nono Passo - Fim da linha?


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Nono Passo - Fim da linha?

Thunder Pov. On

Eu estava sendo sacudido por G.o, mas era como se eu não comandasse meu corpo, eu simplesmente não conseguia responder. Vi os outros se aproximarem preocupados. Eu tirei as mão de G.o de mim de forma calma e me levantei. Eu havia entrado em choque. Isso foi assustador. Agora eu estava melhor já conseguia pensar com mais clareza.

Eles me olhavam preocupados e assustados.

- Vamos ao hospital, acho que você precisa de ajuda. - Seungho falou pegando o telefone

- Estou bem. - falei com a voz baixa e calma

- Não está! Você acabou de entrar em choque eu vi. Você precisa de cuidados médicos. - G.o falou nervoso e preocupado.

- Desculpe Hyung, mas a unica coisa que eu preciso é encontrar Violleta e talvez matar Sung Keum. - disse com convicção. 

Eles pareceram ainda mais assustados, mas eu ignorei. Saí do quarto e procurei a empregada que falei antes.

Ela estava em chorando na cozinha e os outros a consolavam. 

Eles me viram e ficaram assustados.

- Só quero fazer uma pergunta. - falei para tranquilizá- los

- Sung Keum tem uma prima, e ela foi comprar o vestido com Violleta. Qual o nome dela? 

- Acho que se chama Gae In, Sung Gae In. Sobrinha do avô de Sung Keum. - Um homem falou, ele parecia ser o motorista.

- Onde posso conseguir o contato dela? - perguntei

- Ela é uma modelo. Acho que tem um site. Deve ter o contato do trabalho. Fora isso não sabemos de mais nada. - o motorista falou um pouco nervoso. 

O delegado entrou na cozinha e me avaliou.

- Sung Keum saiu de carro? - o delegado perguntou aos empregados.

- Sim.

- Sabe a numeração da placa? - ele perguntou.

- Não sei de cór, ele tem muitos carro aqui. - o motorista respondeu

- Há câmeras aqui. - falei de repente.

- Vocês podem tentar ver a placa na gravação. - completei

- Você tem razão. - Disse o delegado

Eu fiz uma reverencia e saí do local. 

Os hyungs estavam na sala conversando, mas se calaram assim que cheguei. 

- Se estão falando de mim é melhor que seja comigo presente. - ironizei

Seungho fez uma carranca.

- Já disse que estou melhor. - expliquei

- Precisamos encontrar Sung Gae In. - Falei rapidamente.

- Quem é? - Mir perguntou

- Uma prima de Sung Keum. Ela levou Violleta para comprar o vestido e também naquele programa. 

- Lembro que Violleta falou que estava acompanhada naquele dia. Mas o que ela pode saber sobre isso? - Joon disse intrigado

- Pense comigo hyung. Ele nunca deixaria Violleta sair com alguém que não fosse de completa segurança. - expliquei

- Ele tem razão. Eu vou encontrá-la. - Seungho disse.

Estávamos todos preocupados. Amanhã seria o casamento e soubemos que Sung Keum cancelou tudo. Estávamos confusos com essa decisão dele. 

- Consegui falar com o agente dela. Nosso manager, vai conseguir um encontro com ela. Ela acha que é para gravar um clipe conosco. - Seungho explicou

Conseguimos marcar uma "reunião" com ela para daqui a uma hora. 

Estávamos esperando por ela em uma cafeteria próxima a J.tune.

Ela atrasou cerca de vinte minutos o que me deixou mais impaciente e nervoso. 

- Olá. - Ela falou normalmente. 

- Pode se sentar. - Seungho falou

- Meu agente falou que vocês queriam falar pessoalmente comigo. - ela disse comum pequeno sorriso

- Sim. Na verdade temos algo muito importante a falar com você. -Seungho falou sério

- E o que seria? - ela perguntou curiosa e um pouco confusa

- Não sei se você sabe, mas Violleta é nossa amiga. - G.o falou com tranquilidade

Ela pareceu um pouco assustada.

- Seu primo a sequestrou. - G.o falou sem mais.

- Como? - ela pareceu engasgar com as próprias palavras, por causa do susto.

- Ele sumiu com ela hoje de manhã. Precisamos que nos ajude. - Seungho falou

Ela levantou com uma mistura de raiva e confusão em seu rosto e respirou fundo.

- Meu primo, não seria capaz de fazer algo assim. Vocês estão malucos. - seu tom de voz era alto e inseguro.

As pessoas começaram a olhar em nossa direção e G.o se levantou. Ele segurou o braço dela e a fez olhar para ele.

- Escute, não gosto de lidar criancinhas mimadas. Então ouça até o fim antes de dar um chilique. - ele disse bravo

Nunca havia visto G.o bravo daquele jeito. 

Ela o encarou de forma estranha e sentou.

- Nós temos como provar que seu primo fez coisas muito piores que sequestro. - Seungho falou

- Como o que? - ela perguntou

- Tentativa de homicídio, lavagem de dinheiro, contato com o mercado negro, ameaça... A lista é bem extensa para falar a verdade. 

- Não consigo acreditar nisso. - ela disse assustada 

- Gae In, caia na real, ele nunca foi o santo que você pensava que fosse. - G.o falou diretamente com ela. 

- Nem você! - ela rebateu brava.

- Nunca fingi ser algo que não sou. - G.o falou dando ombros.

- Vocês se conhecem? - Mir perguntou

- Sim, mas é assunto para outro momento. - G.o respondeu seco

- Porque todo esse interesse nessa história? Vocês são figuras famosas, como se envolveram nisso tudo? - ela perguntou curiosa

- Violleta é minha namorada. - falei calmo deixando-a surpresa.

- Sabia que tinha alguma coisa. Aquele clima todo que vi no programa não podia ser encenação. Mas porque ficou noiva do meu primo? - ela disse com o pensamento longe

- Ela foi forçada a ficar noiva de Sung Keum. - Respondi cerrando as mãos em punhos

- Como alguém maior de idade é forçada a casar? - ela perguntou incrédula com certo tom de deboche. 

- Seu primo ameaçou me matar caso ela não casasse com ele. - respondi ríspido.

- Todos nós sofremos atentados, mas ele deixou CheonDung por ultimo e contou a ela seu plano maquiavélico. Ele seguiu cada passo do CheonDung e usou isso para convencê-la. Ela está com ele para proteger o Cheondung. - Joon explicou 

- Eu não fazia ideia. - ela disse com um expressão de choque em seu rosto.

- O que posso fazer, para ajudar? - ela perguntou

- Precisamos saber, lugares onde ele vai. Casas que ele tem e caso ele ligue, você precisa tentar descobrir algo. - Seungho explicou

- Na verdade ele me ligou hoje de manhã. O casamento foi cancelado e ele não queria me preocupar. Não entendi isso, cancelar um casamento em cima da hora. - ela disse confusa

- Ele está se escondendo. - falei pegando os outros de surpresa. 

- Ele sabe que Violleta entrou em seu escritório e mexeu em seu computador. - expliquei

Sung Gae In parecia cada vez mais assustada com as coisas que seu primo fez. 

Gae In iria a delegacia entregar os endereços e nós iriamos com ela.

Nós saímos logo depois dela. Me senti extremamente estranho. Havia algo errado. Eu olhava em volta e me sentia preocupado.

- O que há hyung? - Mir perguntou percebendo meu nervosismo.

- Não sei. - disse olhando em volta

O carro de Seungho estava estacionado um pouco mais a frente. 

Ouvi um barulho e um saco preto foi colocado em minha cabeça.  

Ouvi os gritos dos meus amigos.

- Fica quietinho! Isso é um sequestro! - alguém falou

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

Eu estava vendada dentro desse carro por horas. Eu estava com medo e com fome. Depois de um tempo senti o carro parar. Ele tirou minha venda e saiu do carro. 

Ele me tirou do carro a força e me arrastou para dentro. Alguns homens que estavam ali retiraram as malas do carro.

Ele continuou me arrastando. Estávamos dentro da casa era bonita e aconchegante.  O lugar era como uma fazenda. Sung Keum me puxou até um quarto e me jogou lá dentro depois jogou minhas malas.  

Ouvi o barulho das trancas e me senti revoltada com essa situação. Eu estava com fome e precisando de um banho. 

Olhei em volta e vi um quarto grande e aconchegante. Aquela casa não combinava com Sung Keum. 

Eu vi um banheiro logo a frente. Peguei algumas roupas e entrei no banheiro. 

Eu estava preocupada com Thunder. Isso não saiu da minha cabeça desde hoje de manhã. Sung Keum estava quieto demais. Isso me incomodava. Eu sentia dores só de pensar no que ele poderia fazer com Thunder. 

Eu estava deitada na cama encarando o teto e me assustei com Sung Keum entrando como um furacão.

Ele me puxou pelo braço e me arrastou até uma grande sala de jantar. Ele me jogou em uma cadeira e sentou na cabeceira da mesa. 

Empregados entraram e serviram o jantar. 

- O que pretende fazer? - perguntei

- Apenas coma e fique calada! - ele vociferou

Eu me encolhi na cadeira e me calei. Eu estava morrendo de fome e o cheiro da carne estava ótimo. Eu acabei comendo. Sung Keum me encarava com curiosidade e isso me incomodou. 

- Senhor, tudo foi feito como o senhor pediu. - Um homem falou de repente me assustando 

Sung Keum sorriu e me encarou.

- Tenho um presentinho para você. - ele falou deforma estranha

Ele me puxou com ele e me levou para fora da casa. Depois de alguns minutos de caminhada entramos em um galpão grande. Sung Keum abriu a porta sorridente e gritou:

- Surpresa! 

Quando olhei para dentro da porta senti todo meu sangue sair de mim. Thunder estava com as roupas rasgadas e ensanguentado. Haviam cortes em suas costas como de chicotadas e seu lábio estava inchado. 

- Não, não! - gritei

Eu corri para dentro da sala e me abaixei ao lado dele. 

- Porque? - eu choraminguei

Minhas mãos estavam tremulas. Eu acariciei seu rosto devagar e tirei a venda que cobria seus olhos. 

Ele me olhou com desespero e preocupação. 

- Me desculpe. - falei a ele. 

- Não se preocupe comigo. - ele falou calmo

- Solte-o, ele não tem nada haver com isso. Eu já estou aqui com você, farei o que quiser. 

- Isso é pessoal. - Sung Keum falou entrando na sala. 

- Mas, não se preocupe. Amanhã o sofrimento dele acabará logo após o nosso casamento. - Sung Keum disse com o tom frio e irônico

- Você não vai fazer nada com ele! Ou eu não me casarei com você. - falei com raiva.

- O que vai fazer para me impedir? Chorar? - ele disse com desprezo na voz. 

Eu serrei minhas mãos em punhos e me levantei.

- Ouça bem, Sung Keum. Você precisa da minha assinatura para esse casamento valer. 

- E ele te servirá como incentivo. Cada passo em falso que você der, ele irá pagar. - Sung Keum falou me levando para longe. 

- Me solta! Ele não pode ficar assim! - eu gritei 

- Violleta confie em mim está tudo bem. - Thunder falou com a expressão calma.

Eu olhei para seu estado e as lágrimas voltaram.

- Por favor, não o machuque mais. - eu implorei

Sung Keum nem ao menos olhou para mim. Continuou a me arrastar para longe.

Entramos na casa e Sung Keum me levou até um escritório. 

- Foi aqui que seu avô matou meu pai. - ele falou olhando para o lugar com dor

Ele me puxou até um pequeno vão que havia na sala.

- Meu pai fez essa passagem secreta especialmente para mim. Aqui ao lado era meu quarto de brinquedos. Assim eu podia ver meu pai enquanto brincava. Depois eu fui crescendo e não a usei mais. Mas naquele dia a porta do escritório estava trancada e eu confesso que não ia com a cara do seu avô. Eu entrei por aqui e vi tudo o que houve. Vi seu avô puxar o gatilho e matar meu pai. - Sung Keum parecia melancólico 

- Eu cresci sem pais, por culpa da ganancia do seu avô. - Ele disse com o ódio brilhando em seus olhos.

Sou tão vítima quanto ele. E depois de tudo percebi que nem mesmo pena consigo sentir dele. Mesmo tudo isso tendo acontecido comigo eu nunca quis me vingar de ninguém. Embora o pensamento de um mundo sem Sung Keum e Sun Hee Wook não seja má ideia. 

- O que você está disposta a fazer para salvar Park SangHyun? - ele perguntou de repente me tirando de meu devaneio.

- Qualquer coisa. Eu daria minha vida se fosse preciso. - falei sem pensar duas vezes.

Sung Keum me olhou de forma curiosa e arqueou a sobrancelha. 

- Então case comigo amanhã e me ajude a me vingar de seu avô. Quero que ele sofra também por suas mãos. Será mais doloroso para ele e mais prazeroso para mim.

 - Você tem que prometer que vai deixar o CheonDung oppa em paz. 

- Oppa? - ele repetiu rindo com deboche. 

Eu prometo soltá-lo logo depois do casamento. - ele falou calmo

- Como vou saber se vai cumprir com sua palavra? - perguntei controlando meu nervosismo

- Não tenho como provar. Terá que confiar em mim. - ele disse dando de ombros

Eu encolhi os ombros e fitei o chão. Eu estava encurralada! 

Depois ele me levou para meu quarto e trancou a porta.

Eu não conseguia parar de pensar no oppa. Ele estava péssimo. Eu queria correr até lá e abraçá-lo. Cuidar dele. 

A noite passou lenta e torturante. Eu não havia pregado os olhos. Uma mulher entrou no quarto e me entregou uma bandeja com café da manhã. Não consegui colocar nada na boca. Queria vê-lo, saber se está bem se deram algo para ele comer. Eu não aguentava mais essa agonia. 

Sung Keum entrou no quarto e encarou a bandeja.

- Não vai comer? - ele perguntou 

- Posso vê-lo? -perguntei sem rodeios.

- Não. - ele respondeu sem expressões.

- Eu apenas quero me certificar que ele está bem. - me controlando

- Sinto muito, minha palavra vai ter que bastar. - ele debochou

Meu sangue ferveu ainda mais. 

Para melhorar a minha situação, haviam 6 pessoas no meu quarto para me arrumar para esse maldito casamento. 

O reflexo que havia no espelho não condizia com o que eu sentia por dentro. Se por fora eu estava 'perfeita', por dentro eu estava quebrada. Eu queria gritar, mas não podia. Um nó se formou em minha garganta e uma lágrima escorreu em meu rosto.

É o fim da linha!

Me agarrei a única esperança que ainda me mantinha de pé. A esperança de que Cheondung ficaria bem.

Ouvi uma empregada chamar na porta e saí segurando o vestido para poder andar.

Vi meu avô esperando na sala. Ele fez um pequeno aceno de cabeça e pegou meu braço.

- Sorria, você não pode casar com essa cara. - ele ordenou enquanto caminhávamos em direção a minha forca.

- Eu sei que eu nunca disse isso, mas finalmente chegou o momento. - falei o pegando de surpresa.

Ele continuou caminhando me arrastando junto com ele.

- Eu realmente te odeio com todas as minhas forças. - sussurrei entre dentes

Ele parou abruptamente e me encarou.

Eu o puxei para voltarmos a andar.  

- Vamos acabar logo com isso. - cuspi as palavras

Logo a frente um espaço aberto estava decorado com flores e tecidos esvoaçantes. Haviam cerca de 30 pessoas. Não reconheci nenhuma delas. Apenas meu avô e Gae In.

As pessoas sorriam e eu não conseguia retribuir. 

A caminhada até o altar foi lento e torturante. Meu avô me entregou a Sung Keum e um juiz de paz começou a cerimônia. 

Parece que o tempo acelerou, tudo estava indo rápido. Via as pessoas nos olhando com sorrisos falsos no rosto e me senti péssima. 

Sung Keum entregou a caneta em minha mão e sorriu.

Assim que eu assinasse minha vida acabaria. Eu pousei a caneta sobre o papel e vi minha mão tremula. O juiz me encarou e depois olhou para Sung Keum.

Eu respirei fundo e me preparei para assinar.

- Começaram a festa sem nós? - ouvi uma voz conhecida falar.

Assim que me virei vi Seungho sorrindo. Junto com ele estavam G.o, Mir e Lee Joon. 

Deixei escapar um sorriso ao perceber que os oppas vestiam ternos.

Sung Keum fez sinal e capangas dele apareceram. 

- Vejo que não contou a ela oque aconteceu não é? - Thunder falou aparecendo de repente.

Ele estava bem vestido e havia um senhor ao seu lado.

Policiais apareceram e vi que Sung keum ficou visivelmente nervoso.

- Sung Keum, você está preso! - disse o senho que estava ao lado de Thunder. Ele deveria ser o delegado.

Sung Keum riu e me puxou para junto dele.

- Por quê EU, Sung Keum iria preso? 

- O senho será preso por associação ao mercado negro, roubo, tentativa de homicídio, sequestro e também por agredir uma mulher. - o delegado despejou seus crimes deixando Sung Keum ainda mais nervoso.

Em um movimento rápido, Sung Keum sacou uma arma e apontou para minha cabeça. Ele me prendeu a sua frente e manteve a arma em minha cabeça. Thunder empalideceu e ficou imóvel.

- Não faça nenhuma bobagem. - o delegado falou tentando acalmar Sung Keum

- Vocês vão me deixar sair agora e acho bom não me seguirem ou eu mato ela. - Sung Keum ameaçou.

- Me leva no lugar dela. - Thunder pediu desesperado

- Eu confesso que adoraria matar você, mas no momento ela tem muito mais valo que você.

- É tudo culpa sua! - Sung Keum vociferou para meu avô.

- Não entendo. Solte-a. - ele falou tentando parecer calmo,mas seu rosto estava em conflito. 

- Não se faça de bobo seu imbecil. - Sung Keum gritou com ódio.

- Eu sei que você matou meu pai! Eu sei de tudo. - ele disse com certo tom de melancolia

Meu avô ficou sem expressões. Pareceu sem reação.

- Ela também sabe. Tudo oque aconteceu foi culpa sua. A morte do meu pai, a morte dos pais dela. Tudo! - ele gritava nervoso

Meu avô não respondeu, apenas continuou me olhando com um olhar desesperado.

- Saiam! - Sung Keum gritou

Os oppas abriram caminho e os policiais abaixaram as armas. 

Eu estava tremula. Sung Keum estava realmente descontrolado. 

- Não faça isso! - choraminguei inutilmente. 

Ele me jogou no carro e entrou logo em seguida acelerando para a estrada. 

Não demorou moito vi um carro nos seguindo.

- Droga! - ele gritou

Eu me segurei no banco e coloquei o sinto. Ele acelerava mais e mais e deu alguns tiros para trás. 

Eu estava apavorada! 

Ele virou em uma curva e gritou algo que não compreendi.

E foi ai que tudo aconteceu! 

Violleta Pov.off

Thunder Pov.on

Quando fui sequestrado eu já sabia que era coisa de Sung Keum. 

Mantive acalma e tentei organizar minha mente. Eu estava dentro de um carro indo para sei lá onde com um saco preto de pano na minha cabeça.

Depois de horas eu senti o carro parar. 

- Veja se eles está com algum aparelho celular. - alguém falou

Me lembrei da minha linha especial. Logo depois que dei a minha para Violleta, Seungho me conseguiu outra. Eu discretamente coloquei a mão no bolso de trás e apertei o botão emergencial. Se tudo der certo eles receberão meu sinal e minha localização. O homem esvaziou meus bolsos e eu fui arrastado.

Assim eles me empurraram até um galpão e me amarram a um gancho que estava preso no teto. 

- O chefe mandou caprichar. - alguém disse com deboche. 

Ouvi um estalo e logo depois a dor. Eu estava sendo chicoteado com um animal. Acho que nem um animal merecia isso. Eu gritei e e ouvi risadas.

Eu me forcei a calar meus gritos. Isso era por Violleta. Ela ficaria bem. Eu ficaria bem. Preciso ter esperança.

--------------/----------------/----------------

Depois que ela veio aqui meu coração ficou mais calmo ao ver que ela estava bem, mas eu ainda estava preocupado. Sung Keum tem que pagar!

Estava amanhecendo e um estrondo me chamou atenção. Me levantei depressa mesmo com dor.

A porta abriu e eu dei passos incertos para trás. 

- CheonDung! - Era Seungho!

Estamos á salvo. 

- Temos que pegar Violleta! - falei enquanto ele me soltava.

- Temos que te tirar daqui primeiro. Estou com os capangas do meu pai. Vim na frente. Os outros virão com a polícia. - Seungho avisou

- Prepare-se CheonDung. Acabaremos com Sung Keum Hoje! 

-------------------------/-----------------------/--------------------

Nossa entrada foi triunfal. Podia ver o medo nos olhos de Sung Keum e o alivio e divertimento nos olhos de Violleta.

Estávamos indo bem. Desmascaramos Sung Keum!

Meu coração gelou e senti como se tivesse tomado um soco na boca do estomago.

Sung Keum tinha apontado uma arma para Violleta. Ele afez de refém.

Todos falavam e Sung Keum gritava alguma coisa com ódio em seus olhos.

Eu só consegui olhar para o rosto em panico de Violleta.

- Me leve no lugar dela! - Falei de repente

- Eu confesso que adoraria matar você, mas no momento ela tem muito mais valo que você.

Ele se foi com ela e eu me desesperei.

- Vamos atrás deles agora! - gritei para o delegado   

Eu estava no carro com dois policiais e o delegado. Meu coração batia descompensadamente no peito e minha mente estava focada em manter a calma. 

Ele estava correndo demais. E eu sentia um aperto no peito e sabia o que isso significava. Senti o mesmo quando o avô de Violleta a levou, quando acordei no dia que Violleta me deixou e quando cheguei a casa de Sung Keum para salvá-la. Alguma coisa estava prestes a acontecer.

O nosso carro parou e tudo aconteceu rápido demais para que eu posso descrever. O delegado mandou fecharem as saídas ligadas a essa estrada. Sung Keum parou o carro em alta velocidade para não se chocar com os carros da polícia, mas o pior aconteceu. O carro derrapou e rolou a ribanceira. 

Senti todo meu sangue congelar. 

Eu corri de forma desengonçada até a beira da estrada. O carro estava rolando, batendo com força no chão.

- Violleta! - gritei desesperado. 

Ela.. não pode... Não vai... não! - palavras incoerentes rodavam em minha mente

Tudo ficou preto e branco. A dor me acertou com um baque surdo e eu perdi o controle sobre mim.

Eu falhei!

O chão sumiu dos meus pés. Caí sobre meus joelhos e as lágrimas vieram desenfreadas. A dor que sentia era alucinante. 

- Violleta. - sussurrei com o restante de minhas forças.

VI uma poça de sangue próxima ao carro. E a minha negatividade gritou.

Não pude nem ao menos dizer adeus.

Não pude salvar o amor da minha vida.

Simplesmente não pude.

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on 

O carro estava em alta velocidade. Logo no horizonte haviam carros da polícia parados e o carro preto continuava nos seguindo agora eu podia ver outro carro logo atrás. 

Sung Keum parou derrapando na pista fazendo barulho e o carro capotou na ribanceira. 

Dizem que quando você está prestes a morrer um filme passa em sua mente. As coisas mais importante na sua vida passam a te dizer adeus em uma fração de segundo. Meus músculos congelaram e eu não ouvi mais nada. O mundo estava silencioso e em câmera lenta. Eu estava sendo jogada de cima para baixo presa ao cinto de segurança. Com toda a dor que sentia a unica coisa que realmente me doía era pensar que nunca mais veria Park SangHyun.

O pior era a dor de não ter podido dizer adeus ao amor da minha vida. 

E com a imagem do seu sorriso me deixei levar pela escuridão acolhedora da minha dor.

.................Violleta Pov. Off...................


Notas Finais


Sinto tanto por eles. Senti cada palavra doer em mim. Eu me envolvo com meus personagens, não sei se é bom ou ruim. Doeu escrever esse ep, mas era um mal necessário. Espero que tenham gostado e prometo tentar postar o próximo o mais rápido.
Será a reta final?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...