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História Acima Das Estrelas - Décimo Primeiro Passo - Recomeçando


Escrita por: HayleyHanazawa

Notas do Autor


Pirando com a vinda do MBLAQ... Aqui, no RJ, perto da minha casa! Ai sem or... Me socorre gent, mortaa!! Vou ver meu bias ultimate... Thunder me aguarde! hehe
Boa leitura gent!!

Capítulo 12 - Décimo Primeiro Passo - Recomeçando


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Décimo Primeiro Passo - Recomeçando

Violleta Pov.on

Tudo estava escuro....  Quieto... Tudo era sempre igual...

Era enlouquecedor... 

Mas algo mudou... 

Eu fui puxada de forma brusca.

Ouvi um sussurro, um choro.

Ofeguei de forma ruidosa. Senti falta de ar.

Alguém estava me abraçando. Estava chorando!

Ele pareceu enrijecer e eu me forcei a abrir os olhos.

Um homem estava muito próximo a mim. Ele abriu um largo sorriso quando meus olhos abriram. Seu sorriso foi como o sol em meio à escuridão.

Ele era lindo, mas me deixou perturbada.

Ele me abraçou com cuidado e eu estremeci.

Havia algo errado!

Ele olhou em meus olhos e eu me arrepiei.

Aqueles olhos, eles me deixaram confusa. Olhos perturbadores e inocentes. Olhos indecifráveis.

 - Como se sente? - ele perguntou preocupado

- Não sei. - As luzes estavam muito fortes e isso começou a me deixar tonta.

O Dr. disse que precisava me examinar e ele concordou com uma mistura de ansiedade e animação.

- Volto depois. - ele prometeu dando-me um beijo na testa.

Fiquei imóvel naquele momento. Senti minhas bochechas queimarem e minha pele formigar onde seus lábios tocaram.

Ele me deixou apreensiva, confusa e curiosa.

Depois de uma avalanche de perguntas e exames o médico me deixou descansar.

Eu estava um pouco tonta e cansada, foi fácil pegar no sono. 

Depois de uma longa noite de sono profundo acordei e me arrependi de ter feito isso. A personificação de pesadelo estava ali. Meu Avô!

Ele me avaliou um pouco desconcertado e se aproximou.

- Não foi dessa vez que você conseguiu se livrar de mim. - comentei irônica

Ele congelou no lugar e depois de um tempo suspirou.

 - Sinto muito. - ele disse me pegando de surpresa.

Eu me ajeitei na cama e o encarei.

- Quero pedir perdão por tudo que fiz. - ele falou segurando minha mão.

Eu olhei para seu rosto e vi sua sinceridade transbordar.

- Não precisa falar nada agora. Só precisava que soubesse que estou arrependido. - ele disse com pesar.

Eu permaneci quieta, ainda estava em choque.

Ele limpou a garganta e olhou em volta.

- Preciso conversar com o médico agora. Trouxe algumas roupas e outras coisas para você. - Ele falou apontando para algumas sacolas que estavam em cima do sofá.

  - Obrigada! - falei um pouco sem jeito.

Ele me deu um meio sorriso e saiu do quarto. Eu me levantei com um pouco de dificuldade e peguei a sacola.

Depois de tomar um longo banho e vestir uma roupa confortável eu saí do banheiro. Olhei em volta e me senti estranha. Vazia.

Ouvi um barulho na porta e vi G.o oppa.

-Oppa! - gritei de felicidade.

- Meu anjo! - ele disse contente e correu para mim.

Eu o abracei forte. Estava morrendo de saudades.

 - Não deveria estar em repouso? - ele perguntou

 - Não aguento mais aquela cama. - resmunguei

- Aish! Você acabou de sair de um coma e já está andando e desobedecendo as ordens do médico. - ele falou sorrindo

Ouvi alguém pigarrear e olhei.

Era Joon. Charmoso como sempre!

Ele andou até mim e me abraçou.

- Senti sua falta. - ele sussurrou em meu ouvido

- Também senti a sua oppa. - falei sem jeito

Vi Mir e Seungho e me soltei dele.

Mir me abraçou e deu pulinhos de felicidade.

-Maknae, seu irresponsável! Não está vendo que pode machucá-la? - Seungho o repreendeu.

 - Estou bem oppa. - falei o acalmando.

- Ainda bem que você acordou dongsaeng, eles quase morreram, sabe? - Mir debochou

- Desculpem pelo susto. - falei um pouco envergonhada

- Aigo, menina boba. - Seungho falou me puxando para um abraço de urso.

Ele beijou meu rosto e senti minhas bochechas queimarem.

- Agora chega de abraços, Violleta deve ficar em repouso. - G.o falou me puxando para a cama.

- Appa G.o está de volta! - Mir debochou e todos rimos.

Ouvi batidas na porta e me assustei.

Era ele!

Ele entrou com um buquê de flores mão, um caixa de bombons na outra e abraçado a um urso de pelúcia fofo.

Eu me senti inquieta e desconfortável novamente.

Ele sorriu e se aproximou.

- Trouxe para você. - ele disse me entregando os presentes.

- Obrigada, é muita gentileza sua. - falei sem jeito

Ele me abraçou forte e eu me apavorei. Seu abraço não foi como o dos outros. Havia algo que me queimava. Algo que me deixava inquieta.

Eu o empurrei e vi sua expressão confusa.

- Você está bem Violleta? - ele perguntou preocupado

Eu assenti e continuei olhando para sua expressão confusa.

- Quem é você? -perguntei olhando aqueles olhos

Ele ficou imóvel e por algum motivo desconhecido eu me senti péssima com aquele olhar doloroso que havia em seu rosto.

- Você não sabe quem eu sou? - ele perguntou olhando em meus olhos.

- Não, desculpe.

- Violleta, sabe quem somos certo? - Seugnho perguntou

- Sim.

- E artisticamente? - Mir perguntou

- Que tipo de pergunta é essa? - falei confusa

- Você se lembra que somos o MBLAQ? - Mir insistiu

- Sim. - respondi confusa

- Ele é o Thunder, ele faz parte do grupo. - Mir explicou

- Ele é novo no grupo? - perguntei confusa.

- Não! Violleta, ele é o Thunder, CheonDung, Park SangHyun, parte do MBLAQ e seu namorado. - Mir disse um pouco nervoso

NAMORADO!?

- C-como assim? - gaguejei

- Violleta, você realmente não se lembra? - Ele perguntou com a voz estrangulada e baixa

Eu sacudi a cabeça negativamente.

Ele se afastou e assentiu.

- Hyung! - Mir chamou

Ele balançou uma mão dispensando a preocupação de Mir e saiu do quarto.

Meu coração ficou apertado ao vê-lo sair por aquela porta. Mas de certa forma me senti aliviada.

- Oppa, o que está acontecendo? - perguntei nervosa a G.o

- Não sei. Vou chamar um médico. - ele falou confuso e saiu do quarto.

Mir, Joon e Seungho me avaliavam curiosamente e isso me deixou desconfortável.

- Lembra da noite que foi ao nosso show, assim que chegou aqui em Seul? - Mir perguntou 

- Sim. - respondi confusa 

- E não se lembra quem a convidou? - ele continuou a me interrogar.

Eu parei para pensar e não consegui lembrar.

Minha mente deu um nó, me senti estranha e encurralada.

- E-eu, n-não sei. - gaguejei confusa

- Foi o Thunder. - Mir respondeu

O médico entrou e pediu que G.O fizesse algumas perguntas.

- Violleta, lembra quando comemoramos seu aniversário? - ele perguntou apreensivo

Lembrei de algumas coisas, mas era estranho, minha mente ficou confusa e eu me senti mal.

- Sim, um pouco. - respondi.

- Lembra quem te levou até lá? - ele questionou

Eu arregalei os olhos ao perceber que havia uma grande falha em minha mente. 

Eu simplesmente não sabia como tinha chegado lá. Essa parte era um branco total. Percebi que muitas das minhas memórias estavam em flashes.

- N-não. Eu não consigo lembrar. Tudo está confuso. - falei nervosa

- Sente-se mal? - o médico perguntou

- Desconfortável. - falei sinceramente.

Ele assentiu e saiu da sala com os oppas.

Eu não entendo, o que tem errado comigo?

Forcei minha mente um pouco mais, precisava lembrar.

Quem me levou a casa dos oppas no meu aniversário?

Quem me convidou para ir ao show?

Eu estava em desespero. Eu realmente não lembro!

Tem algo errado comigo!

Minha cabeça começou a doer e me senti tonta. Tudo estava rodando.

 Eu gritei com a pontada aguda que senti e me contorci.

Alguém entrou no quarto correndo.

Senti braços passarem a minha volta e alguém me abraçar.

Senti algo estranho, um sentimento novo.

Um arrepio passou por todo o meu corpo e fui levada pelo agradável e aconchegante sentimento desconhecido.

Senti minha respiração se acalmar e abri meus olhos.

Minha visão estava embaçada, não pude ver quem era.

Um cansaço me arrastou para a escuridão e eu não tive forças para lutar.

                                                                 °°°

Acordei me sentindo estranhamente calma. Havia alguém andando de um lado para o outro no quarto. 

Era G.o oppa. Ele percebeu que eu havia despertado e correu até mim.

- Como se sente? - ele perguntou preocupado

- Bem. Não sei porque passei mal daquele jeito.

- Você teve um tipo de colapso devido ao esforço que fez para lembrar. - ele explicou Suspirei frustrada e me ajeitei na cama.

Peguei a caixa de bombons em cima da mesinha e senti uma pequena pontada no peito.

Provei um e senti um pequeno sorriso se formar em meus lábios.

- Oppa! - eu chamei sua atenção.

Ele veio até mim e sentou ao meu lado.

- Tem mesmo alguma coisa errada comigo. Minha cabeça está uma bagunça! - falei frustrada.

- Vai ficar tudo bem. - G.o falou com um sorriso calmo.

- O pior já passou.

Eu assenti, mas ainda me sentia culpada.

- Pode me mostrar alguns vídeos do MBLAQ? - pedi G.o me encarou com uma mistura de surpresa e preocupação, mas assentiu e saiu do quarto.

Ele voltou com um tablet na mão e sentou ao meu lado me analisando.

Eu estava ansiosa!

Ele apertou o play e fiquei atenta.

Era Cry.

Eu conhecia aquela melodia, mas não me lembrava de tudo com clareza.

E então ele apareceu.

Aquela sensação de desconforto voltou.

Ele é realmente bonito. Com cabelo loiro e olhos marcados.

- É ele não é?

- Sim, é o CheonDung. - G.o confirmou

 - CheonDung. - repeti baixo

- Não sei como posso ter esquecido apenas ele.

Ele limpou a garganta e respirou fundo.

- O médico acha que foi um tipo de mecanismo de defesa. Você passou por muitos problemas e estava sempre se separando do Thunder  por causa deles. Também haviam as ameaças...

Eu o cortei antes de terminar a frase.

- Ameaças? Ele foi ameaçado?

- Sim Violleta. Por seu avô e Sung Keum.

- Porque Sung Keum faria algo assim?

G.o me encarou espantado.

- O que você lembra de Sung Keum?

- Lembro que ficamos noivos, mas não nos conhecemos. Depois do noivado não nos vimos mais. - falei convicta

G.o continuou espantado, agora com uma pontada de confusão.

- Oppa, o que há? - perguntei preocupada.

- Você não se lembra de nada do que Sung Keum fez? - G.o perguntou

- Deveria? - perguntei confusa

Violleta Pov.Off

Thunder Pov.On

 Estou realmente aliviado que ela esteja bem, mas não posso mentir que ela não se lembrar de mim é tão doloroso quanto quando ela estava em coma.

Posso estar sento egoísta, mas ninguém sabe o quão frustrante é essa situação.

Ela não sabe nem meu nome.

Suas palavras ecoavam em minha mente me perturbando e me deixando louco.

- Quem é você?

Eu não sabia o que fazer. Queria fazê-la lembrar, mas não quero forçá-la.

O médico falou que forçá-la pode ser pior.

A pior parte é que eu queria estar com ela, mas não podia.

Sinto tanto sua falta! - repetia mentalmente

- CheonDung fique com ela um momento. - G.o falou de repente saindo do quarto Entrei no quarto e vi aquele olhar confuso em seu rosto.

Ela estava sentada na beira da cama encarando seus pés.

- Algo aconteceu? - perguntei preocupado.

- G.o me disse umas coisas. - ela falou triste

- O que?

- Que você foi ameaçado por Sung Keum. - ela respondeu com a voz tremula

- Você não se lembra das coisas que Sung Keum fez? - Perguntei incrédulo.

Ela apenas sacudiu a cabeça negativamente.

- Sinto muito por tudo! - ela disse em um sussurro estrangulado e vi algumas lágrimas descerem pelo seu rosto.

Eu respirei fundo e me aproximei.

Ela ficou imóvel quando sentei ao seu lado.

Limpei suas lágrimas e pude senti seus tremores ao meu toque.

Isso não havia mudado!

- A culpa não é sua. - falei em um sussurro calmo

Eu passei meus braços cautelosamente por ela e a puxei para mim.

Senti cada parte do meu corpo se ajustar a ela. Aquilo era incrível!

Respirei fundo sentido seu cheiro.

Aquilo estava me matando, mas valia apena morrer assim.

- Sinto sua falta! - sussurrei.

Senti suas mãos espalmadas e meu peito e ela se afastou corada.

- Porque não me lembro? - ela falou frustrada.

Eu apenas respirei fundo e continuei abraçado a ela olhando em seus olhos.

Ela me encarava confusa e um pouco nervosa.

G.O entrou no quarto acompanhado do médico e do avô de VIolleta.

Depois de infinitas perguntas para avaliar até onde iam as lembranças de Violleta em relação á Sung Keum, as falhas começaram a aparecer em suas lembranças.

Ela não se lembrava que passou um tempo morando com ele, nem mesmo quem dirigia o carro no dia do acidente.

 - Onde ele está? Eu ainda tenho que casar com ele? - Violleta perguntou confusa

Seu avô a encarou assustado e ficou em silêncio.

Eu sentei ao seu lado e segurei sua mão.

- Ele estava dirigindo o carro no dia do acidente Violleta. Ele morreu. - falei de forma calma para não assustá-la.

- Oh! - ela soou assustada e cobriu os lábios com as mãos.

Seus olhos ameaçaram lacrimejar.

- Acredite em mim ele não merece suas lágrimas. - falei acariciando seu cabelo

- Bem, por agora vamos deixá-la descansar. Amanhã ela receberá alta e indicarei um acompanhamento psicológico.- o Dr. avisou

Dei um beijo leve em sua mão e senti seu corpo se arrepiar.

Nem tudo está perdido!

Assim que saímos do quarto vi a expressão confusa de SunHee Wook.

- Preciso falar com você. - ele falou assim que me viu.

Caminhamos até uma cafeteria próxima e eu fiquei um pouco apreensivo.

- Não gosto de dar voltas então vou direto ao ponto. - ele falou encarando sua xícara de café.

- Não sei se quero que Violleta lembre. - ele disse sem expressões

- Como é? - perguntei incrédulo.

Ele bufou e olhou para mim.

- Veja bem, não quero que ela lembre de tudo que passou com Sung Keum por minha causa. - ele explicou

De certa forma ele tinha razão, mas por outra viver sem ela seria impossível.

- Não posso fazer isso por você. Eu prometi a ela que nunca mais a deixaria. - disse firme

- Sinto muito que tenha que ser da forma mais difícil meu jovem. Vou fazer de tudo para afastá-la de tudo que possa fazê-la lembrar. - ele disse de forma fria e ameaçadora.

- Eu não tenho medo de você, vou lutar por ela até o fim nem que tenha que passar por cima de você. - disse firme e sai a passos largos.

Thunder Pov.off

Violleta Pov.On

E mais uma vez eu havia sonhado com aqueles olhos.

Olhos curiosos, cuidadosos, intensos, sinceros e ao mesmo tempo infantis.

Como ele podia mexer comigo com apenas um toque? Isso me frustrava!

Isso estava me enlouquecendo!

Eu precisava lembrar!

Eu estava preparada para ir embora. Estava ansiosa, mal espera pela hora de sair daqui.

Meu avô entrou no quarto e disse que eu já podia ir embora.

- Eu comprei um apartamento aqui em Seul faz algum tempo e eu fico lá sempre que venho aqui. Mandei prepararem um quarto para você.

Eu o encarei e me senti desconfortável.

- Gostaria de continuar em minha casa.

- Aquela casa está vazia... - ele comentou

- Posso decorá-la novamente. - o cortei

- Isso será desnecessário. Iremos para New York daqui a duas semanas. Assim que terminar meus negócios por aqui. - ele disse olhando a estrada.

- Eu não vou. - falei firme

Alguma coisa errada novamente. Havia algo me prendendo a este lugar.

Ao pensar em ir uma sensação de vazio e perda tomou conta de mim.

- Você precisa ir. Você trancou sua faculdade de administração, só falta um ano para terminar. - ele disse nervoso

- Eu não sei se é isso que eu quero, mas eu sei que quero ficar. - falei confusa

- Você não vai ficar! - ele disse de maneira firme

- Para o carro! - eu gritei.

Ele parou brusco e me encarou.

- Você está bem? - ele perguntou preocupado

Eu desci do carro e caminhei até onde lembrava ser minha casa. Demorou um pouco, mas valeria apena.

Acabei de perceber que estou sem dinheiro, documentos e telefone.

Assim que cheguei a casa percebi um grande problema.

Eu não tinha as chaves. Sempre deixava aqui uma cópia, mas eu já vasculhei tudo e não encontrei.

- Ottoke? - sussurrei desesperada.

Comecei a andar meio sem rumo. Tentei lembrar onde ficava a casa do G.o oppa, mas não conseguia me lembrar com clareza.

Eu estava perdida.

Violleta Pov.off

Thunder Pov.on

Aquela conversa que tive com SunHee Wook não saia da minha cabeça e pensar que quase acreditei que ele realmente queria mudar com ela, mas sempre mantendo um pé atras.

Eu não confiava naquele homem. Mesmo ele se mostrando diferente.

Cheguei cedo no hospital. Queria acompanhá-la até sua casa. 

Nenhum dos rapazes haviam chegado. Todos estávamos a todo vapor. Trabalhando realmente duro. Saí correndo do ensaio do meu musical e combinei de encontrar os outros aqui. 

Minha ansiedade era tamanha que não pude esperar os outros chegarem e corri para o quarto dela, mas para a minha surpresa Violleta já não estava.

Assim que cheguei na recepção vi Seungho e Mir. 

- O que há com você CheonDung? - Seungho perguntou

- Violleta não está aqui. - disse rapidamente e corri ao balcão da recepção.

- Onde está a paciente SunHee Violleta? 

A ajumma digitou em seu computador e eu est imava ficando cada vez mais impaciente.

- Ela recebeu alta e seu avô assinou os papeis para sua saída. 

Eu saí a passos largos e praguejei SunHee Wook com toda minha raiva.

Peguei meu celular e procurei seu número. Liguei e esperei impaciente que atendesse. 

- Onde ela está? - Perguntei com impaciência assim que ele atendeu.

- Quem é? - ele perguntou

- Você sabe quem é. Apenas diga onde ela está. - falei ainda mais nervoso

Ouvi um bufar e esperei sua resposta.

- Aquela irresponsável desceu do carro no meio da rua e foi embora. Disse que iria para casa. - ele respondeu irritado

- E você deixou? Ela não está completamente bem. Acho que o IRRESPONSÁVEL aqui é você! - berrei nervoso.

Seungho e Mir me encaravam de forma estranha.

- Eu vou até a casa dela. Esperem aqui, vou ligar assim que chegar lá. - falei e sem esperar resposta saí do hospital e corri até meu carro.

Eu corri como um louco até sua casa. Desci do carro e bati na porta, toquei a campainha gritei. Paciência era uma palavra desconhecida para mim nesse momento. 

- Que demora. - falei frustrado

Procurei sua chave reserva no vaso de planta e fui atingindo por uma lembrança. A chave ficou comigo. Quando vim buscar seu notbook e as outras coisa que provariam os crimes de Sung Keum eu lembro que levei a chave comigo. 

Ela não estava em casa.

Peguei o celular e liguei para Seungho.

- CheonDung? Encontrou Violleta? - ele perguntou nervoso

- Não. Hyung, vamos procurá-la ela não pode ter ido longe. - avisei e pisei no acelerador.

Eu passei vagarosamente de carro pelas ruas próximas a casa dela e depois caminhei pelas ruas de Seul. Fui em todos os lugares possíveis tentando encontrá-la e nada.

G.o foi até o nosso apartamento e Joon foi até a J.tune. 

Já estávamos entrando em desespero.

Eu queria matar SunHee o Wook e dar um boa lição e Violleta por me deixar tão aflito.

Já estava anoitecendo e os outros haviam ido até mesmo em delegacias e hospitais. Eu estava morrendo de preocupação.  

Meu telefone tocou e eu me apressei para atender. Era SunHee Wook.

- Já coloquei meus homens para procurá-la, você não precisa se meter nisso. Vá para casa. - ele disse em tom de ordem.

- Eu só vou para casa com ela ao meu lado. - falei firme e desliguei.

Não vou desistir até encontrá-la.

Thunder Pov.off

Violleta Pov.On

Eu tentei me forçar a lembrar onde ficava o apartamento de G.o e até mesmo a J.tune. 

Andei bastante, meus pés doem e eu acho que estou perdida. Passei perto de um pequeno parque, mas estava vazio devido ao frio e por ser tarde.

Senti algo estranho ao passar em meio as arvores. Me sentei no banco e respirei o ar puro e gélido da noite. Não havia percebido, mas estava realmente frio. 

Começou a chover fraco e eu olhei em volta procurando abrigo, mas não havia nada. 

A chuva ficou mais forte e eu tremia de frio, meu corpo começou a doer meus dentes batiam com força. Abracei minhas pernas com força e fiquei a espera de um milagre. 

Eu estava realmente perdida em todos os sentidos.

A chuva estava gelada demais, meus dentes batiam com força e eu não havia umlugar para me abrigar. Estava frio demais. Me senti tonta e com dores nos músculos. 

- Violleta!? - ouvi em meio a tempestade.

Tentei me levantar, mas meu corpo não me obedecia. Eu senti meus corpo bater com força contra os braços de alguém.

Eu estava exausta. A escuridão era convidativa e meus olhos se fecharam.

- Aguente firme. Por favor! - ouvi alguém suplicar antes de me entregar completamente ao cansaço.

                                           °°°

Assim que abri meus olhos percebi que estava em um lugar desconhecido. 

Eu me levantei devagar e caminhei até a porta. Meu andar ainda era incerto. 

Percebi que estava com roupas estranhas e masculinas e me apavorei. Alguém me trocou?

Respirei fundo e afastei essa ideia da minha mente. 

Quando abri a porta dei de cara com G.O.

Ele me olhou espantado e sorriu. 

- Ela acordou! - ele gritou

Eu fiquei apreensiva.

Todos apareceram afobados e invadiram o quarto.

- Como você se sente? - CheonDung perguntou preocupado

- B-bem. - gaguejei confusa

Ele pegou minha mão e a sensação de desconforto voltou. 

Ele estendeu uma mão para meu rosto e eu me afastei alarmada.

- Só preciso ver sua temperatura.

- Eu estou bem. - insisti.

Ele me encarou de um jeito estranho e abaixou a mão. CheonDung se afastou e ficou em um canto do quarto.

G.o olhou para CheonDung e depois para mim.

- O que aconteceu comigo? Como cheguei aqui? - perguntei confusa.

Violleta Pov.off

Thunder Pov.on

Todos haviam ido para casa, eu estava exausto e com frio, mas minha esperança me mantinha aquecido. Eu precisava encontrá-la, agora mais do que nunca.

Eu passei de carro por toda a cidade, estava de noite e chovendo forte, isso fez meu coração apertar. 

Eu estava passando perto de uma praça quando vi alguém. Saí do carro e enfrentei a chuva. Assim que cheguei na entrada da praça vi um homem sair correndo com uma pasta da cabeça. 

Murmurei alguns xingamentos e senti o frio me tomar.

Vi uma pequena sombra no banco e me aproximei. 

Alguém estava encolhido e tremendo.

- Violleta?! - Chamei

Era ela! Tinha que ser! Vi quando ela tentou se levantar, mas não conseguia. Havia algo errado.

Corri até ela e me senti extremamente aliviado. Percebi seu esforço ao levantar e me desesperei ao ver seus joelhos cederem. Ela caiu em meus braços, parecia fraca e com frio. 

Ela estava perdendo a consciência, eu tinha certeza.

Supliquei desesperadamente para que ela aguentasse e corri com ela em meus braços. 

Minha mente estava um nó, só conseguia ouvir seus dentes batendo e os tremores de seus corpo. Eu estava praticamente voando na pista.  

Assim que cheguei em casa a peguei em meus braços e corri. 

Dei alguns chutes na porta. Mir abriu e se apavorou.

- Onde ela estava? - G.o Perguntou desesperado assim que nos viu.

- Antes ela precisa de um banho quente e roupas secas. - avisei.

Entrei no banheiro com ela nos braços e G.o colocou água quente na banheira. 

Tirei alguma de suas roupas molhadas e pude ver os outros na porta. 

- Feche a porta G.O - pedi

- Fique preciso de sua ajuda. - avisei ao vê-lo sair. 

Ele encheu a banheira e ficou me observando. 

- CheonDung, vá se trocar, você também está ensopado. - G.o falou 

- Só saio daqui quando ela estiver melhor. - avisei sem mais.

G.o suspirou e me ajudou a colocá-la na banheira. 

Logo vi seus tremores pararem. Ela parecia dormir em sono profundo. 

- Como vamos fazer para trocá-la? - G.o perguntou

- Traga alguma roupa quente. 

G.o voltou com toalhas e roupas.

Levamos ela para meu quarto e depois de secá-la pedi que G.o saísse. 

Tirei a toalha e vi com clareza que seu corpo possuía marcas. Cicatrizes nas costas e coxas. Passei a mão por elas e senti algumas lágrima escapar de meus olhos. 

Tirei suas roupas íntimas molhadas e a vesti. 

Violleta parecia bem. Estava mais corada e com a respiração regular. 

Deitei ao seu lado e abracei seu frágil corpo.

- Eu te amo tanto! - sussurrei 

Violleta enterrou seu rosto em meu peito involuntariamente.

- CheonDung. - ouvi seu sussurro

                          °°°

G.o avisou que ela havia acordado e eu corri até lá.

Tentei ver se ela estava bem, mas ela sempre me repelia. Isso era angustiante e frustrante.

Para piorar, ela não sabia o que havia acontecido. Ela não sabe que eu a salvei. 

G.o estava prestes a falar e eu o cortei.

- G.o a encontrou. - falei

Todos me encararam confusos e assustados. 

- Obrigada oppa! Não sei o que seria de mim se não fosse você. - ela disse com um sorriso e o abraçou. 

Ela estava comento animada com os outros e G.o veio até mim.

- Porque mentiu CheonDung? - ele perguntou confuso

Eu suspirei fundo e olhei para ela. Ela sorria confortável com os outros.

- Você viu a reação dela? O sorriso? - faleii a ele

Ele continuou intrigado e eu continuei.

- Se você tivesse dito que foi eu ela ficaria desconfortável e eu não veria seu sorriso. - expliquei com um sorriso triste. 

G.o colocou a mão em meu ombro e mostrando seu apoio.

- Eu a amo mais que qualquer coisa. Quero vê-la feliz, mesmo que o motivo de seu sorriso não seja eu. 

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

Uma semana havia passado e eu estava louca para voltar para minha casa. Descobri que CheonDung estava com minha chave. Ele tentou explicar que eu pedi para ele pegar algo, mas não adiantou. 

Seungho consegui reaver minhas roupas e documentos que estavam na casa de Sung Keum. O que eu também não lembrava o porquê.  Isso era realmente frustrante!

Eu queria ir embora. 

Eu estava agradecida por cuidarem de mim, mas eu estava enlouquecendo. Me sentia encurralada aqui. 

Eles estavam sempre me observando, como se a cada passo uma lembrança fosse aparecer. 

Até mesmo comer era um incomodo. Eles me davam comidas que comi com CheonDung, víamos filmes que assisti com ele. 

Mas o que me chamou atenção foi que CheonDung agia como um telespectador. Ele apenas assistia calado a tudo que acontecia.

Eu estava revirando na cama e decidi ir tomar um copo de água.

G.o parecia estar em seu 10° sono e eu ainda não havia pregado o olho. 

Pobre oppa, dormindo no chão. - Pensei

Me levantei para tomar um copo de aguá e andei na ponta dos pés até a porta. Caminhei até a cozinha e tive um mini infarto ao ver que havia alguém na cozinha. 

Joon estava sentado à mesa com alguns papéis sobre ela. 

- Você me assustou. - falei

Ele me deu um meio sorriso sem jeito.

- Estava sem sono, então vim estudar um pouco o script. - ele explicou

- Também estou sem sono. Vim tomar um copo de aguá.

- Não prefere um chá? - ele falou mostrando sua xícara.

- Acho que sim. - falei

Joon preparou meu chá e sentou ao meu lado Se tem algo que sei que não mudou mesmo com minha amnésia, foi o desconforto que sinto quando estou perto dele. Ele me deixa sempre na defensiva. Me sinto encurralada perto dele. 

- Pode me ajudar com essa falas? - ele perguntou

Engoli seco e assenti.

Ele me entregou o papel e mostrou minhas falas.

Dei uma lida para entender o papel e comecei.

- O que quer que eu faça? - falei frustrada

Ele bufou e olhou para um ponto vazio.

- Quero que esteja comigo. - ele falou baixo com a voz firme

- Mas eu estou sempre com você, te dando meu apoio e... 

Joon me cortou.

- Você não me entende, você nunca entende! - ele disse frustrado 

- Eu preciso de você! - ele disse me puxando para ele.

Senti suas mãos em minha cintura e me senti mal de certa forma.

- Eu quero você sempre quis. - ele disse em um sussurro encostando sua testa na minha.

- Eu amo você Vi... 

 

- Solta ela! - ouvi uma voz brava atrás de mim. 

Joon enrijeceu e olhou para trás. 

- Ela está apenas me ajudando a ensaiar. - Joon falou dando de ombros sem me soltar.

- Apenas solte-a! - a voz soou firme e raivosa.

Eu olhei e vi Thunder um olhar sombrio e assustador do rosto. 

Joon deu um pequeno sorriso para mim e me soltou.

- Boa noite. - Joon falou para mim e saiu da cozinha.

Eles se encararam e Joon foi em direção á seu quarto.

CheonDung virou de costas e eu fui até ele. 

Por algum motivo eu me sentia mal.

- Desculpe. Ele pediu para ajudá-lo e eu aceitei. - expliquei 

Ouvi um suspiro.

- Apenas tome cuidado com Joon. - ele falou duro

- Ei! Eu não tenho culpa de nada, ok? - falei frustrada.

- Nós não estávamos fazendo nada de errado! 

Vi Thunder virar em minha direção e me encarar.

- Isso realmente não mudou. Você continua acobertando e defendendo Joon. - ele falou com raiva

- Talvez seja por sua reação infantil e exagerada. - rebati.

- Você sabe que Joon gosta de você e continua dando mole para ele. - Thunder falou realmente irritado

- Dando mole? Não sou obrigada a ouvir isso. Não sei como me apaixonei por você! - cuspi as palavras

- Vou te mostrar porquê! - ele falou e em um movimento rápido me puxou para ele selando nossos lábios. 

Sua boca era macia e o beijo era desesperado, apaixonado, faminto. Sua língua invadiu minha boca e me tomou para ele. Ele estava reivindicando meus lábios e eu sabia disso. Um de seus braços me prendia contra ele enquanto a outra mão estava enterrada em meus cabelos. Seu beijo era como um furacão em meio a calmaria. Foi como se tudo em meu corpo tivesse ligado. Era quase possível ver as faíscas.

Ele me beijava com vontade, mas agora era mais calmo. Meu corpo encaixava perfeitamente ao dele. Enterrei meus dedos em seu cabelo e o puxei para mim. 

Thunder me suspendeu e me sentou sobre a mesa. Ele apertou minha coxa e calou meu arfar com outro beijo. O puxava pela camisa e nunca estávamos próximos o suficiente. 

Ele trilhou beijos em meu pescoço e parou descansando a cabeça em meu ombro.

Ele respirou fundo e me olhou nos olhos.

- Boa noite Violleta. - ele sussurrou e saiu da cozinha.

Eu fiquei ali confusa e frustrada. Isso está indo longe demais!

Dormir foi quase impossível. Seu cheiro estava grudado em mim. Isso me distraía. 

Levantei cedo e depois de escrever um bilhete eu fui para casa. Não queria encará-lo depois de ontem à noite. 

Minha casa estava empoeirada, mas ainda sim me sentia mais confortável.

- Bem vamos começar! 

Comecei a limpar tudo ouvindo uma boa música.

Depois de terminar fui tomar um banho. Estava me vestindo quando ouvi a campainha.

Era G.o com uma cara péssima.

- Porque foi embora sem avisar antes? - ele falou irritado

- Eu deixei um bilhete. - expliquei

- Violleta, eu entendo o que você está passado, mas não é só você que está sofrendo.

- Oppa, eu sei, só não conseguiria mais ficar lá. 

- Fugir não vai ajudar! - ele gritou

- Nem me forçar a lembrar! - rebati.

- Sinto muito que tenhamos forçado a barra, mas nos entenda. CheonDung aguentou de tudo por você! Tanto de seu avô quanto de Sung Keum. E você simplesmente o apagou de sua memória. Ele foi ameaçado, atacado, agredido, sequestrado. Ele se arriscou por você inúmeras vezes. - G.o dizia irritado

- Violleta, sabe quem te salvou naquele dia em que se perdeu? - G.o perguntou

- Você. - disse confusa.

- Resposta errada! Foi ele CheonDung, o homem que você insiste em evitar. - G.o disparou

- Porque ele mentiu? - disse ainda mais confusa

- Sabe o que ele me disse? Disse que sabia que você ficaria desconfortável ao saber que ele a salvou. Então mentiu. Disse que te amava a ponto de não se importar que o motivo de seu sorriso não fosse ele. Ele apenas quer que seja feliz. 

Meu coração ficou apertado. 

- Droga! - resmunguei. 

- Onde ele está? - perguntei pegando meu casaco

- Estava em um café no centro de Seul.

Corri o mais rápido que pude e olhei para dentro dos cafés.

Vi um pequeno aglomerado de gente em frente a uma loja de música e me aproximei. 

Era ele!

Eu entrei na loja e me aproximei.

Ele dedilhava algumas notas em um lindo piano branco e me senti estranha. Era igual ao da minha minha mãe. Olhei para Thunder novamente e me senti pior. Senti um aperto no peito e um sensação estranha. Ele me encarou surpreso e parou de tocar.

- Violleta? Está tudo bem? - ele perguntou preocupado.

- Sim, é apenas uma sensação de Déjàvu.


Notas Finais


Demorei, mas postei... hehe! Depois que soube que o MBLAQ virá para o Music Bank quase tive um troço.. kkkkk Eu parei com tudo, não conseguia pensar em nada... Mas agora prometo voltar ao normal... Aguardem o próximo capítulo, prometo tentar ser o mais rápida possível! bjs...


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