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História Acima Das Estrelas - Décimo Terceiro Passo - Ciúmes


Escrita por: HayleyHanazawa

Capítulo 14 - Décimo Terceiro Passo - Ciúmes


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Décimo Terceiro Passo - Ciúmes

- Joon, o que é isso? - perguntei olhando para o lugar.

- Uma festa. - ele falou o obvio

- Que tipo de festa? - perguntei assutada

- Do tipo que será inesquecível. - ele disse com um sorriso sombrio

- O que faz aqui? - uma voz brava perguntou.

Assim que olhei para o lado vi Thunder com um olhar matados sobre nós. Logo G.o apareceu colocando a mão sobre sue ombro.

- Quando eu perguntei se podia sair comigo, você disse que não porque sairia com ele? - Thunder perguntou sem olhar para mim.

Ele encarava Joon com uma fúria jamais vista. 

- Eu não sabia que seria assim. Eu não consigo entender! - falei nervosa

- O que está acontecendo? - G.o perguntou

Joon sorriu e me apertou junto a ele.

Thunder ameaçou partir para cima de Joon, mas foi impedido por G.O.

- Aqui não CheonDung. - G.o o advertiu

G.o me olhou desapontado e o levou para longe.

- O que significa isso tudo Joon? - perguntei exasperada

- Nada. Apenas divirta-se comigo essa noite! - ele disse sorridente

- Me solta. - falei com raiva

Joon se aproximou do meu rosto e eu tentei me esquivar, mas foi inútil.

- Você não vai querer fazer um show aqui, não é? Olhe a sua volta. - ele sussurrou 

Eu olhei e vi fotógrafos, câmeras e muitos famosos. Isso seria ruim. Muito ruim! 

- Apenas me solte. - pedi

Ele me soltou e me puxou até o bar.

Eu estava confusa e chateada. Vi Thunder do outro lado. Ele me encarava com raiva e eu me sentia péssima.

- Por que fez isso? - perguntei chateada.

- Não foi intencional. Não sabia que ele estaria aqui.  - Joon falou dando ombros.

- E vocês nem estão namorando certo? - ele completou com certo deboche

Eu o encarei com uma mistura de surpresa e revolta e tentei me afastar dele. Ele me puxou pela mão e me levou até a pista de dança.

- Fique aqui até as coisas se acalmarem. Não vai ajudar se você for falar com ele agora. - ele avisou

Joon começou a beber um copo após o outro e isso me incomodou.

Ele me sacudia junto com ele. Tentei várias vezes me desvencilhar dele, mas ele era realmente forte. Eu queria gritar, mas tinha medo de prejudicar alguém.

- Joon, vá devagar. - falei segurando seu copo.

- Sou um adulto Violleta. Sei quando parar. - ele disse sorridente. 

- Por que me trouxe aqui? - perguntei

- Não queria vir sozinho.

Algumas mulheres passaram olhando e sorrindo para ele, mas ele as ignorou.

- Não minta mais, diga o porquê! - falei nervosa

- Quer saber a verdade? Então direi a verdade. - Ele disse bravo e me puxou até uma área mais reservada.

- O que está fazendo? - perguntei um pouco assustada

Joon nunca agiu assim comigo. 

- Eu gosto de você. Não como amiga! Eu quero você pra mim, só pra mim. Mas sempre tem CheonDung no meio e até mesmo o bobo do SeungHo. Isso está ficando chato. - ele falou visivelmente alterado 

Eu fiquei pasma com sua resposta. Joon era sempre inconstante. Nunca soube o que ele realmente pensava até agora.

- E-e-eu n-não sabia. - falei nervosa.

- Claro que sabia! Eu posso sentir que te deixo nervosa. - ele falou se aproximando.

- Joon! - Eu o adverti me afastando

- Me dê uma chance? - ele sussurrou segurando minha cintura.

- Joon, me solte. - falei me debatendo.

- Eu só preciso de uma chance. Posso fazer você mudar de ideia. - ele falou trilhando beijos em meu pescoço. 

O cheiro do álcool me enjoou. Me debati, mas era inútil, eu estava presa entre ele e a parede.

- Joon, por favor, me solte! - imporei

Ele me apertou mais contra a parede pressionou seus lábios nos meus. 

Em questão de segundos me senti livre.

Joon estava no chão e CheonDung estava socando seu rosto. G.o entrou acompanhado de Mir e SeungHo que o tiraram de cima de Joon.

Para o espanto de todos nós Joon gargalhava com a boca ensanguentada.

Thunder o chutou e ele gemeu de dor. 

- Nunca mais chegue perto dela ou eu mesmo te mato! Seu babaca! - CheonDung ameaçou entredentes. 

Ele caminhou até mim tomando respirações profundas.

Ele pegou minha mão e analisou meu pulso. Não tinha percebido, mas meu pulso estava vermelho. 

- Eu vou matar esse desgraçado! - Thunder gritou avançando para cima de Joon que estava levantando.

- Thunder, por favor, pare! - eu implorei o abraçando por trás.

Ele respirou fundo e se afastou.

- Você está bem? - ele perguntou 

Eu assenti e ele pareceu mais calmo.

Ele me puxou por toda a festa e me levou para o estacionamento. 

Vi Thunder parar ao lado de uma moto preta imponente e me assustei um pouco.

Ele subiu na moto e me deu o único capacete. 

- Suba. - ele pediu 

Eu assenti e coloquei o capacete, depois subi na moto. 

- Segure firme. - ele falou 

Eu segurei no ferro atrás de mim e ouvi um suspiro frustrado.

Thunder pegou minhas mãos e passou em sua cintura ligando a moto logo em seguida. 

- Não solte de mim. - ele pediu

A segurança que ele me passava era fora do comum. Me sentia protegida.

Logo ele parou em um tipo de parque e nós descemos da moto. 

Entramos em um café e ele pediu dois chocolates quentes. 

- Sinto muito! - falei arrependida

- Por que estava lá com ele? - Thunder perguntou indignado.

- Ele me pediu para ir com ele. Disse que não queria ir sozinho. Ele parecia chateado e eu quis ajudar. - falei ainda confusa com tudo isso

- Por que não me contou? 

- Ele pediu para que não contasse. Disse que ele mesmo iria contar. 

- Droga, Violleta. Você sempre confia demais nele. - CheonDung falou com raiva.

- Me desculpe. - sussurrei triste. 

Ele me levou para fora e sentamos em um banco de praça. 

Thunder tirou seu sobretudo e colocou sobre meus ombros. 

- Obrigada. 

Ele pegou minha mão e sua expressão ficou vazia.

- Eu devia voltar lá e matar ele! - ele cuspiu com ódio

- Não. Você não devia! - o adverti

- Ele machucou você. Ele tocou em você e isso eu nunca vou perdoar. - Thunder falou entre dentes.

Sua raiva parecia estar voltando e eu fiquei preocupada. 

Segurei seu rosto em minhas mãos e olhei em seus olhos.

- Eu estou bem. Não precisa se preocupar. - falei calma

Ele colocou sua mão sobre a minha e fechou os olhos respirando fundo.

Thunder pegou minha mão e plantou um beijo deixando uma sensação de formigamento no local.

- Eu não consigo me controlar quando o assunto envolve você. - ele sussurrou

Thunder pegou minha mão com cuidado e beijou onde estava vermelho. 

- Vamos, tenho que te levar para casa. - ele falou se levantando

Subi na moto e prendi meus braços a sua volta.

A noite era linda e gelada. Mas eu estava aquecida por estar com ele. 

Eu realmente queria lembrar dele. 

- Chegamos. - ele anunciou. 

Desci da moto e percebi meu telefone tocando. 

Era G.O oppa.

- Yeoboseyo oppa.

- Violleta, as coisas estão um pouco difíceis aqui. Não deixe Thunder vir para casa. Pelo menos até amanhã.

- Ok oppa, vou ver o que vou fazer. - falei preocupada.

- Violleta! Eu quero falar com ela. Me desculpe! - ouvi um grito bêbado do outro lado da linha

- Preciso desligar! - ele falou e logo desligou

Eu encarei o telefone sem entender e vi Thunder me observando confuso.

- Quem era? - ele perguntou

- G.o. Ele pediu para você ficar aqui hoje. - falei tímida.

Ele suspirou com um pouco de raiva e olhou para o céu.

- Joon deve estar fazendo um show no apartamento. - ele falou irritado e passou a mão nos cabelos em sinal de frustração.

- Calma, eles vão conseguir acalmá-lo. 

- Você não entende, Joon não pode beber. Ele fica fora de si.  - Thunder falou com certo pesar.

Eu me assustei por um momento e fiquei preocupada.

- Vamos entrar está frio. - falei a ele.

- Não posso. Tenho que voltar e ajudar os outros. E dar um jeito em Joon. - ele falou entre dentes.

Reuni toda minha coragem e audácia e segurei sua mão com firmeza.

- Você vai ficar aqui! Você vai acabar fazendo uma besteira se for. - falei autoritária

Thunder me encarou por um momento me deixando nervosa e insegura.

Ele suspirou e assentiu. 

Fiquei aliviada e entrei em casa seguida por ele. 

- Fique á vontade. - falei sem jeito

- Quer comer ou beber alguma coisa? - perguntei 

- Não, obrigado.

- Não tenho quarto de hospedes, apenas o sofá se não se importar.

Ele assentiu e sentou no sofá.

- Então vou pegar algumas coisas pra você. - falei indo até meu quarto. 

Peguei algumas cobertas e um travesseiro e levei para ele.

Thunder permanecia pensativo.

Ele me viu e se levantou para pegar as coisas.

-Tudo bem. - falei colocando na mesinha.

Forrei o sofá para ele e percebi seu olhar sobre mim. 

- Se você quiser pode tomar um banho, tem um banheiro ali. - falei pontando

Thunder sorriu e eu me senti estranha. 

- Que sensação estranha. - comentei olhando para ele.

- Será outra sensação de déjàvu? - ele falou com um sorriso um pouco sombrio no rosto

- Acho que sim. Isso já aconteceu antes? - perguntei confusa

Ele assentiu e seus sorriso ficou maior e mais travesso.

- Só que da outra vez eu sugeri que economizássemos água. - ele comentou arqueando uma sobrancelha.

Corei violentamente e encarei meus pés. 

- Você já dormiu aqui antes? - perguntei envergonhada

Ele assentiu. 

Eu não sabia onde me enfiar. 

Fui apressada para o meu quarto e me tranquei no banheiro.

- Será? - perguntei ao meu reflexo no espelho. 

- Any,any. - falei nevosa sacudindo a cabeça negativamente.

Entrei no banho tentando relaxar um pouco,mas foi em vão. Eu estava curiosa e envergonhada. 

Vesti meu pijama favorito e decidi ir até a sala.

Assim que olhei vi o oppa dormindo com um braço sobre os olhos. Quando me aproximei do sofá dei um pulo. 

Ele estava sem camisa. E meu cérebro deu um nó. 

Eu me aproximei devagar de novo e olhei para ele.

Seu corpo me deixou vermelha e com vontade de tocá-lo. Eu o observei seu peito subir e descer com sua respiração calma. Estava me sentindo uma criminosa pervertida, mas era irresistível. Resolvi sair de fininho e volta para o meu quarto.

Senti uma mão em meu pulso e um puxão. 

Eu estava deitada sobre ele. 

- Já terminou? Isso está ficando frequente, acho que vou ter que dar o troco. - ouvi ele falar

Parei de respirar com o coração a mil e olhei pra seu rosto. Vi o oppa ainda de olhos fechados com um sorriso sapeca no rosto.

- Idiota! - falei brava.

- Você fica me comendo com os olhos e eu sou idiota? - ele perguntou abrindo os olhos

- Me solta! - pedi me debatendo

Ouvi ele rir e por fim ele me soltou.

- Você não pode ser normal. - falei em tem acusador me levantando

Ele levantou as mãos pro alto e fez um biquinho.

- Aish! Vou ficar louca! - falei irritada.

- Você queria me perguntar algo? - ele falou como quem não quer nada

- Hum.. Digamos que sim. - falei nervosa

Ele sorriu e sentou no sofá.

Ele bateu no espaço vazio que havia a seu lado e me chamou.

Me aproximei em duvida e sentei.

- É a pergunta que eu tenho que fazer.... é... - travei

- Violleta. - ele chamou

Eu olhei em seus olhos e tudo piorou.

- Nós já dormimos juntos? - perguntei apressada.

- Sim. Várias vezes. - ele disse normalmente

- Como várias vezes?

- A ultima vez foi na praia, não se lembra? - ele perguntou com uma sobrancelha arqueada.

Eu bufei e cruzei os braços.

- Não é isso que estou perguntando. - falei brava

Thunder me analisou por um momento e se encostou no sofá.

- Sim. - ele falou baixo

- Sim o que? - perguntei distraída.

Ele virou para mim e me olhou o forma séria.

- Nós já dormimos juntos. - sua voz era calma e seu olhar inquieto. 

Eu olhei para ele por alguns segundos e foi como se ele estivesse esperando uma reação minha.

- Como posso não me lembrar disso? - sussurrei frustrada. 

Ele segurou minha mão e a beijou.

- Descanse um pouco. - Ele falou preocupado

Eu assenti e me levantei.

- Boa noite. - sussurrei 

- Durma bem minha pequena. Bons Sonhos. - ouvi ele falar

Eu parei abruptamente e olhei para ele.

- Do que me chamou? - perguntei

Ele me encarou confuso e se levantou se aproximando.

- De 'minha pequena'. Por que?

- Não sei. De alguma forma isso me parece familiar. - falei confusa

Thunder me encarou surpreso e me puxou para ele. Ele me abraçou apertado. Eu podia ouvir seu coração bater contra seu peito e sua respiração baixa. 

Seu abraço era confortavelmente assustador. Eu ainda não me habituei a me sentir assim sempre que estou com ele.

- Só eu te chamava assim Violleta. - ele sussurrou em meu ouvido. 

Ele me chamava assim! Ele!

Algumas imagens piscaram em minha mente e eu fiquei tonta. 

- Violleta? - ele chamou

Quando olhei em seus olhos uma dor aguda me acertou. 

- Saranghae Violleta! - ouvi em minha mente

Essas palavras me acertaram com força! 

Era ele eu tinha certeza. Ele... Ele disse que me amava! 

Tudo ficou embaçado e eu desabei em seus braços.

- Violleta! - ele chamou desesperado. 

Ele me pegou em seus braços e me colocou no sofá. 

- Violleta! Violleta! Fale comigo! - ele pediu desesperado acariciando meu rosto.

Ele saiu de perto de mim e pudo ouvir alguns barulhos.

- Tome um pouco de água. - ele disse dando em minha boca.

- Estou bem. - consegui falar.

- Graças a Deus! - ele falou me abraçando com cuidado

- O que aconteceu? - ele perguntou

Eu me sentei e senti uma pequena dor de cabeça devido ao esforço.

- Eu acho que me lembrei de uma coisa. - sussurrei de olhos fechados.

- O que? - ele perguntou curioso.

- Uma noite, você e G.o estavam aqui. Você falava alguma coisa a qual não lembro ainda. Depois G.o foi embora. - falei ainda confusa

Ele me olhava e ouvia atentamente.

- Nós comemos pizza e... você... disse que me amava. - falei olhando em seus olhos.

Thunder pareceu entrar em choque.

- Thunder? - chamei

- V-você está se lembrando! - ele falou sério

Isso aconteceu aqui. Sung Keum esteve aqui e machucou você. Eu cheguei em seguida e G.o um pouco depois de mim. Depois que ele foi embora, eu disse que iria ficar. - ele fez uma pausa e segurou minhas mãos 

- Nós nos beijamos bem aqui. - ele falou apontando para o meio da sala.

- Eu disse que te amava e você disse que me amava também. - ele falou com um sorriso brincando em seus lábios. 

Ele sentou ao meu lado e beijou minha testa. 

- Obrigado. - ele sussurrou.

- Pelo quê? - perguntei confusa

- Por não desistir de nós. - ele falou acariciando meu rosto.

Seus olhos brilhavam e seu sorriso brincava em seus lábios. Eu sorri e me senti satisfeita comigo mesma.

Thunder pegou minha mão e colocou em seu peito nu. Eu me senti envergonhada e desviei o olhar, mas ele virou meu rosto para ele. 

- Saranghae Violleta! - Ele disse olhando em meus olhos. 

Seu coração martelava em seu peito e eu me perdi em seu olhar. 

- Você não precisa dizer nada por enquanto. Só quero que me deixe ficar ao seu lado. Me deixe me aproximar de você, não só fisicamente. - sua voz soou baixa e rouca

Ele acariciou meu rosto com delicadeza.

- Me deixe tocar em você. Quero que confie em mim novamente. - ele falou suavemente.

Eu engoli seco e assenti. 

- Só tenho uma condição. - falei quebrando o silêncio.

- O que é? - ele perguntou surpreso e confuso

- Pode vestir uma camisa? - sussurrei sem jeito. 

Thunder riu e assentiu.

Eu me levantei, peguei sua blusa e me aproximei dele.

- Levante os braços. - pedi 

Ele fez sem questionar.

Vesti a blusa nele e vi seu sorriso sapeca. 

- Ufa! - falei aliviada arrancando outra risada dele. 

- Vem aqui. Também tenho uma condição. - ele falou batendo no espaço vazio do sofá.

Eu me sentei e me assustei quando Thunder se deitou em meu colo. 

- Você precisa saber que gosto de carinho. - ele brincou fazendo bico.

Eu coloquei meus dedos em seu cabelo e o vi fechar os olhos e soltar um leve suspiro. 

Seus cabelos eram macios, era uma sensação boa tocá-los.

- Senti falta disso. - ele falou de repente 

- Você está com sono? - ele perguntou

- Ainda não. 

Ele levantou e estendeu sua mão para mim. 

Eu a peguei e vi ele pegar coberta.

Thunder conhecia bem minha casa. Ele me levou até a varanda e me pediu pra sentar ao seu lado. Ele se enroscou na coberta e me puxou para perto me enroscando junto a ele.

- Foi aqui que demos nosso primeiro beijo. - ele comentou

Eu corei instantaneamente e olhei para o céu estrelado.

- A partir de agora levarei você a todos os lugares que fomos e faremos tudo o que fizemos. - ele disse empolgado

Eu sorri e assenti.

- Oppa, estou sem sono. Podemos começar agora! Já que me lembrei de uma parte daquela noite, você podia me contar o que mais aconteceu. 

Thunder riu e olhou para o lado.

- O que foi? - perguntei

Ele passou seus braços á minha volta me deixando nervosa, mas me mantive firme.

Ele se aproximou do meu ouvido e disse:

- Eu adoraria repetir aquela noite, mas acho que você ainda não está preparada. - sua voz soou baixa e um pouco rouca.

Eu fiquei imóvel e o encarei confusa.

- Não entendi.

Ele riu e olhou para o céu.

- Acho melhor não falar sobre isso. Quero curtir a noite com você. Tenho certeza que se eu falar sobre isso você vai sair correndo para seu quarto. - ele brincou.

- Oppa! - falei chateada.

- Violleta, quero preservar sua inocência. - ele disse com um olhar negro e um sorriso malicioso.

- Oh! - falei exasperada colocando as mãos sobre a boca

Ouvi um risinho vindo dele e tentei me afastar. Ele segurou minhas mãos e deu um beijo em cada uma. 

- Está tudo bem. - ele sussurrou acariciando meu rosto.

Ouvi minha campainha e me assustei. 

- Violleta! - ouvi alguém gritar.

Thunder se levantou em um pulo e serrou as mãos em punhos.

- Não acredito que ele veio até aqui. - Thunder falou entre dentes.

- É o Joon oppa? - perguntei

Thunder apertou os dentes e foi até a porta.

Eu corri atrás dele antes que os dois se matassem.

Thunder oppa abriu a porta e Joon se assustou ao vê-lo. 

- O que faz aqui com ela? - ele perguntou

- Eu que devia fazer essa pergunta, não é mesmo hyung? - Thunder ironizou

Joon me viu e tentou se aproximar. Mas Thunder colocou o braço no batente da porta o impedindo de entrar.

Ele parecia estar sóbrio. 

- Ouça CheonDung, eu preciso falar com ela. - ele disse visivelmente desesperado.

Thunder o empurrou para fora com ódio transbordando pelos olhos.

- Você tem noção do que fez hoje? Eu não vou deixar você se aproximar dela nunca mais. Eu devia tê-lo matado por isso! Idiota! - CheonDung gritou a plenos pulmões. 

- Por favor, parem. já é tarde! - falei tentando contê-los.

Joon caminhou até Thunder com tanto ódio que me assustou.

- Você ainda não percebeu, mas ela não é sua propriedade! - ele rebateu

- E ela é sua pra fazer o que fez hoje? - CheonDung rebateu sem medo

Violleta Pov. off

Joon Pov.on

Em um movimento rápido eu desviei de CheonDung e puxei Violleta pelo braço e tranquei a porta. Uma medida desesperada, mas necessária. 

- O o o q-que ee-stá fazendo? - Violleta gaguejou se afastando.

Meu coração ficou apertado ao vê-la assim. E eu sabia que ela tinha razão para isso.

Thunder batia na porta com tanta força que fiquei admirado por a porta ainda estar de pé. 

Eu me aproximei cautelosamente e a abracei. Ela enrijeceu em meus braços e eu me senti pior. 

- Mianhae! - minha voz saiu em um sussurro estrangulado

Ela não me abraçou de volta. 

Eu caí sobre meus joelhos e senti toda a dor de sua rejeição 

- Eu sei que não mereço seu perdão, só queria que soubesse que estou arrependido. Eu estava fora de mim. Nunca quis te fazer mal. - falei desesperado.

Algumas lágrimas escaparam dos meus olhos e es escondi meu rosto para que ela não visse meu lado patético. As lagrimas saiam descontroladas. 

- Joon! - ela chamou. 

Eu continuei de cabeça baixa para esconder meu choro.

- V-você está chorando? - ela perguntou com a voz baixa

Eu não consegui responder. 

Ela estendeu a mão para mim e eu fiquei confuso.

- Levante oppa. - ela pediu

Eu obedeci e continuei com a cabeça baixa. 

Violleta se aproximou e passou seus pequenos dedos em meu rosto enxugando minhas lágrimas.

- Não chore oppa. - ela pediu segurando meus rosto entre as mãos. 

- Me desculpe. - sussurrei ainda soluçando um pouco. 

Ela cuidadosamente passou seus braços por minha cintura e me abraçou apertado.

Eu a abracei de volta com medo, como se ela escapar por meus braços.

- Sinto tanto! - sussurrei

- Tudo bem oppa! Só não faça mais! Nunca mais! - ela me advertiu olhando em meus olhos.

Eu assenti com um meio sorri sem jeito e me conformei.

- Vamos antes que o oppa derrube a porta. 

Eu estava tão absorto em meus problemas que não percebi que CheonDung ainda batia descontroladamente na porta. 

Violleta abriu a porta e CheonDung partiu para cima de mim me acertando com um soco no rosto.

- Oppa! Está tudo bem. 

Eu olhei para ele com desprezo e passei direto para a porta.

- Até mais! - sussurrei para Violleta lhe dando um beijo na testa.

Peguei o primeiro táxi que vi e fui para casa. 

Ninguém havia acordado ainda. Olhei em volta e vi algumas coisas quebradas e espalhadas no chão.

Coloquei a mão sobre o peito e respirei fundo.

- O que está acontecendo comigo? - perguntei a mim mesmo. 

Tratei de dar um jeito no apartamento. Arrumei tudo o que podia. E depois me joguei na cama tentando esquecer o que fiz.

Meu primeiro beijo com ela e eu faço isso! 

Eu queria me enterrar em algum lugar e nunca mais sair de lá. 

O pior é que eu ainda lembro o gosto ela. Eu me sentia pior em relação a isso.

Achei que se a beijasse eu a esqueceria. Cansaria dela. Mas eu quero mais! 

Isso me assusta. Nunca quis ninguém como quero aquela menina-mulher. Isso está me matando! 

Coloquei minha mão sobre meu coração e pude senti-lo bater descompassadamente no peito. 

Já sei que não posso jogar sujo com ela. Ela vai me rejeitar. 

Preciso mudar minha tática. 

Não posso me esquecer que ela não é como as outras!

Joon. Pov. off

Thunder Pov.On

- Não acredito que o perdoou! - falei com raiva assim que ela fechou a porta.

- Ele estava fora de si oppa! Eu não o perdoei completamente, apenas tentei compreender. Ele parecia tão arrependido. - ela falou protetora.

Eu estava borbulhando de raiva. Queira matá-lo, mas não podia.

- Isso nunca muda, você sempre o perdoa, o ajuda. Isso me mata Violleta! - gritei com raiva

- Não grite comigo! - ela me advertiu duramente.

Eu respirei fundo e me apoiei minhas mãos na parede e abaixei a cabeça entre meus braços.

- Perdão! Eu só não consigo ficar quieto. Ele está constantemente me testando, e você sempre faz o jogo dele. Eu não sou alguém bom quando o assunto é você Violleta. - falei ainda nervoso

Ela suspirou e se aproximou.

- Acho que isso nunca vai mudar. - ela comentou chateada.

- Do que está falando? - perguntei confuso

- Nós dois brigando a todo momento. Você sempre me acusa de coisas do passado, mas esquece que eu não me lembro de boa parte dele. 

Ela suspirou frustrada e caminhou para seu quarto dizendo:

- Boa noite. Acho que essa noite já durou o suficiente.

- Ok. - falei entre um suspiro.

Vi ela entrar em seu quarto e caminhei até a varanda. 

- Será que sempre será assim? - perguntei frustrado olhando para o céu estrelado.

Peguei a coberta e me deitei no sofá. 

Eu estava incomodado. Não conseguiria dormir assim. Estava frustrado! 

Virava de um lado para o outro, tomei um copo de água, assisti tv, mas nada me acalmava. 

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

Assim que abri meus olhos me lembrei do oppa. 

- Preciso preparar o café da manhã! - falei me levantando apressada.

Depois de dar um jeito no meu 'eu manhã' eu fui preparar o café.

O oppa parecia desconfortável no sofá. Optei por deixá-lo dormir mais um pouco.

Peguei algumas coisas no armário e ouvi um barulho atrás de mim. Antes que eu pudesse me virar fui abraçada por trás. 

- Me desculpe por ontem. - ouvi a voz rouca de Thunder em meu ouvido.

- Pensei que estava dormindo. - comentei ainda assustada.

- Não consegui dormir. - ele falou me soltando.

- Hum.. 

Continuei a fazer o café da manhã e percebi que ele me observava de um jeito estranho.

- O que foi? - perguntei

- Você ainda está chateada por ontem? - ele perguntou

- Não. - falei em duvida

Fiquei na pontas dos pés para pegar xícaras no armário. 

Senti um toque quente em meu braço e depois senti que Thunder estava atrás de mim pegando a xícara. 

Tive outra sensação estranha. 

- Isso já aconteceu antes? - perguntei confusa. 

Thunder pareceu pensar por um momento e assentiu

- Lembrou de alguma coisa? - ele perguntou esperançoso.

- Não. Só mais uma sensação de déjàvu. 

Ele sorriu e beijou minha mão. 

- Ainda assim é um bom sinal. Sua memória pode estar voltando. 

- Oppa, preciso te fazer uma pergunta. - falei sem jeito

- Pode fazer. 

- Se eu não conseguir lembrar de tudo. Continuar vendo imagens vagas ou tendo sensações. O que vai acontecer? - perguntei apreensiva 

Thunder acariciou meu rosto e sorriu.

- Eu vou continuar amando você. - ele disse sereno olhando em meus olhos

Sua declaração me deixou um pouco sem chão. Me segurei na bancada e continuei o encarando.

- Violleta, meu coração é só seu e isso nunca vai mudar! E mesmo que você não se lembre eu vou lutar contra tudo para te conquistar novamente. - ele afirmou sério.

Depois de acalmar meu coração nós tomamos nosso café da manhã. 

Depois que o oppa foi embora eu fui fazer umas compraras. 

Hoje novamente senti aquela sensação chata de perseguição. 

Entrei em uma sorveteria e ouvi o sino da porta tocar logo depois que eu entrei. Olhei para trás e vi um homem alto e forte entrar atrás de mim. 

Senti mal por um instante e me sentei com meu sorvete. Vi o homem pedir uma garrafa de água e sair da loja. 

- Estou ficando louca! - comentei para mim mesma.

Tomei meu sorvete e me certifiquei de que o homem não estava por perto. 

Saí da loja e ouvi meu telefone tocar. O peguei rapidamente e senti um pancada em meu ombro. Um rapaz bateu com tanta força e com minha distração acabou me derrubando no chão. 

Violleta Pov.off

Thunder Pov.On

Eu estava fazendo uma participação especial em um programa de variedade. Sorri comigo mesmo ao lembrar de Violleta.

Ela estava me aceitando. Tenho certeza.

Nós estávamos em um pequeno intervalo e eu peguei uma garrafa de energético que deixaram para mim. 

Peguei  bilhete que estava junto e li.

Fighting! Boa sorte nessa nova empreitada. Você vai precisar! 

 

Sorri e coloquei o bilhete no bolso e tomei a bebida.

- Yeoboseyo. 

Senti meu telefone vibrar e atendi.

- Olá! Como a Violleta está? - uma voz não identificável soou no telefone

- Quem está falando? 

- Oh, você não me conhece! - a voz falou 

- Mas eu te conheço muito bem. - completou

- Que tipo de brincadeira é essa? - perguntei nervoso

- Brincadeira? - a voz perguntou dando uma risada sombria logo em seguida

- Eu vou me divertir muito nessa "brincadeira", mas acho que vocês não irão gostar muito. Principalmente a sua amada Violleta. 

- Onde quer chegar com isso? - perguntei furioso

- Quero que sofram o que eu sofri. Percam tudo que possa lhes dar esperança. - a voz sou rancorosa

- Quem é você? - perguntei assustado

- Seu pior pesadelo! - e a ligação caiu.

Eu me desesperei. Disquei o numero de Violleta e me senti pior quando caiu direto na caixa postal.

Vesti minha jaqueta e corri sem olhar para trás.

Subi na moto e agradeci aos céus por ter comprado essa moto. 

Disquei o numero de G.o e esperei impaciente que ele atendesse.

Assim que ele atendeu falei apressado.

- Hyung, vá até a casa de Violleta,estamos sob ameça. Não sei quem, nem porquê. Estou á caminho,mas vou demorar. O Set de filmagem é muito distante.

- Isso nunca acaba. - ele falou nervoso e ouvi ele gritar Seungho.

- Me ligue quando chegar lá e me diga se ela está ou não.

- Ok. 

- Não diga nada a ela até eu chegar. - falei apressado e desliguei.

Corri o máximo que pude e senti meu coração se apertar cada vez mais no peito. 

Estava calor demais e eu estava me sentindo sufocado.

Eu não podia perdê-la novamente. Eu não aguentaria!

Já estava chegando em Seul e minha visão estava embaçada. Forcei meus olhos e me concentrei em Violleta.

Meu telefone ainda não havia tocado.

Não pode ser.

Tem que estar tudo bem. 

Minha cabeça pesava e doía, junto com o zunido em meu ouvido. 

Corri mais. 

Já estou chegando, mas por que meu coração está tão inquieto? 

Parei minha moto em frente a casa dela e corri até a porta. 

Sentia o peso de cada músculo e tudo doía. 

- Tem alguém ai? - gritei e bati na porta

Bati novamente e a porta abriu. 

Meu mundo parou por um segundo e o silêncio tomou conta da minha mente.

Ela estava bem! 

Ela está aqui comigo! 

Eu respirei fundo e a abracei forte. 

E tudo ficou escuro. 

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

Um homem esbarrou em mim hoje cedo, minhas costas ainda doíam um pouco pelo impacto que houve.

Eu estava chegando em casa quando vi uma movimentação diferente. 

G.o arregalou os olhos quando me viu e correu até mim. 

- Meu pequeno anjo! - ele falou ao me abraçar forte. 

SeungHo sorriu ao me ver e Mir também.

- O que houve? - perguntei

- Vamos entrar primeiro.- Seungho falou olhando em volta desconfiado.

Depois de colocar as sacolas sobre a mesa eu os encarei preocupada. 

- O que está acontecendo? - perguntei vendo G.o andar de um lado para o outro como telefone no ouvido.

- Logo você vai saber. CheonDung está a caminho. - Mir comentou preocupado 

Eu estava confusa e preocupada.

Espero que ele esteja bem.

Ele tem que estar.

- O telefone está fora de área. - G.o falou nervoso.

- Continue tentando. - Seungho pediu

Eu me sentei e senti meu coração se apertar. Uma pequena dor me incomodava. 

Seungho segurou minhas mãos e ás beijou. 

- Vai ficar tudo bem. Mantenha a fé. - ele disse me dando apoio.

Eu assenti e lhe dei um meio sorriso.

Ou vi batidas na porta e me levantei. 

Seungho me segurou e pediu que esperasse.

- Tem alguém ai? - ouvi alguém perguntar. 

- É o oppa! - falei correndo até a porta

Ele batia e chama desesperado isso me deixou mais aflita.

Quando abri a porta ele pareceu em choque. 

Ele sorriu e me abraçou apertado. 

Essa sensação confortável e assustadora. 

Era como se eu estivesse em casa....

Espera já ouvi isso antes...

Senti o peso de CheonDung e percebi que ele estava desacordado.

- Alguém ajude! Ele está desacordado! -gritei em desespero.

Os oppas o pegaram e se entreolharam parecendo em conflito.

- Vamos levá-lo ao hospital rápido! - gritei.

Segui Thunder na maca segurando sua mão, mas fui impedida de entrar na sala.

Foram longas 3 horas esperando um médico. 

Eu estava em pânico! 

Um médico apareceu e nos chamou.

- Oque aconteceu com ele Dr.? -Mir perguntou nervoso.

- O paciente Park Sang Hyun foi drogado. 

Lista de planos.

Violleta Pov.off

Seguir Violleta = Ok

Fotos de Violleta = Ok

Ameaçar Park Sang Hyun = Ok

Desligar o telefone de Violleta = Ok

Drogar Park Sang Hyun = Ok ;D

Plano de vingança iniciado!

- Me aguarde, pois isso é só o começo!


Notas Finais


Bem é isso! Espero que gostem! Eu prometi altas tretas e é isso que vai ter... kkkkkk Podem esperar, isso é realmente só o começos das tretas.. Quem será o ser maléfico heim gent? Aguardem o próximo capítulo.


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